Poesia Cômica sobre os Casamentos

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Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima.
Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico...
Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito.
Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa.
Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.
A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma:
- Eu, hein? Nem morta!

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. O amor é sonho dos solteiros. Sexo é sonho dos casados.

Arnaldo Jabor

Nota: Trecho da crônica "Amor É Prosa, Sexo É Poesia", publicada na "Gazeta" em 4 de janeiro de 2012.

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O Leão Apaixonado
Fábula de Esopo

Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com um marido perigoso daquele e disse ao leão que era uma honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu concordava:
- É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de casa.

Moral da história:
Quem perde a cabeça por amor, sempre acaba mal.

É amor.
Eu sei que é amor, pois todos os dias eu penso em você. Eu sei que é amor, não porque digo que te amo, mas sim porque todas as vezes que vejo nossas fotos, eu planejo meu mundo com você. Eu sei que não é fácil, nunca foi e nunca será... o amor será complexo, tanto pela forma de demonstrar, quanto na forma de sentir. Não podemos esquecer da forma de viver e conviver com esse amor. Ele é um sentimento que machuca, machuca de uma forma boa e de uma forma ruim também... pois às vezes ele traz alegrias, mas também traz uma tristeza maldita, que consome a alma e maltrata o corpo.

Eu queria que o amor fosse brisa, assim, mesmo de longe, eu poderia sentir o seu amor tocar o meu rosto. Seu amor doce, leve e que me faz tão bem. Você é verso e poesia, calor e ternura, desejo e paixão. Poxa... como eu amaria estar sempre perto. Assim, mesmo de longe, eu sentiria seu perfume adentrar a minha alma e consumir o meu coração. Se você estivesse perto, eu poderia até sentir o toque do seu beijo, o sabor que alimenta o meu vazio, que empanturra o meu universo e satisfaz os meus mais variados e complexos desejos. Se for perto o bastante, eu posso até sentir o seu toque, toque este que me assegura e me faz sentir seguro... num mundo tão empenhado em se despedaçar, não me parece um mal eu querer poder me sentir protegido nos braços de alguém.

‘Seja para mim o que você quiser, contanto que seja o meu amor.’ Essa é o trecho de música que mais representa o amor entre nós dois. Pois eu não quero que você mude, quero que você seja quem você desejar ser, desde que nunca deixe de ser o meu amor. Eu te amo, e casar com você será o meu mais novo e próximo passo.

O que eu sei do amor…

Amor é desobedecer Newton e dois corpos ocuparem um mesmo espaço, um mesmo tempo, um mesmo abraço.

Amor é receber o que não se pede, mas o que se espera, é ter vaga preferencial, é ser o número na chamada de emergência, é não se preocupar com o leito depois do meio-dia.

Amor é acreditar em horóscopos, é desistir dos infernos astrais e atrair os sorrisos mais bonitos para enfeitar os domingos.

Amor é ter o que se quer quando mais se precisa, é a promessa de andar de mãos dadas, é o silêncio que não incomoda, mas vira pretexto para encontros labiais.

Amor é não deixar os sonhos do outro dormirem, e adiar nossos planos para complementar as buscas de quem amamos.

Amor é não precisar marcar nada no calendário, é brigar com o relógio e abraçar forte para atrasar a segunda-feira. Amor que é amor, não é amor apenas no verão, é um sentimento que te faz tão feliz que a tristeza já nem lembra mais de existir nos dias frios de inverno.

Amor é poesia dos suspiros alheios, é tudo que se encontra nos livros e nada que se compare a vida real, é tato que afeta, é olhar que traduz, é um sem querer querendo.

Amor é tirar a roupa como quem tira os cabelos dos olhos, é fechar o vestido e guarda a camisa, é deixar o rastro do cheiro pelos travesseiros e confessar o desejo para os lençóis.

Amor é amar sem precisar se preocupar com o tamanho da eternidade, e se ainda assim me perguntarem o que é amor eu direi que te amar é tudo que eu sei.

A OUTRA

Ser a outra na vida de alguém
é aceitar ser a segunda opção.
Fingir que se é prioridade
e conviver com a solidão.

É não ter nada por inteiro.
Só momentos, restos, pedaços...
Se contentar em ser a que aquece a cama do Motel
em encontros furtivos e sem rastros.

É viver de falsas promessas
e nunca se planejar o futuro.
Ouví-lo que não pode ser agora, e aceitar,
por mais que lhe seja duro!

É ser mais triste do que feliz,
e achar que é o melhor que a vida pode dar.
Ser submissa e serviçal de um amor
que lhe cansa de machucar.

Ser a outra, não tem méritos, nem glamour:
só desaprovação!
Ser culpada, sem ter culpa,
das burrices do coração!

Exprimir o amor de dois amantes no casamento de duas cores complementares, sua fusão e oposição, as misteriosas vibrações de tons da mesma ordem. Exprimir o pensamento de uma fonte de esplendor. Exprimir esperança num punhado de estrelas.

Vincent van Gogh

Nota: Trecho de carta a Theo van Gogh, escrita em 3 de setembro de 1888.

Ódio produz casamentos duradouros. O ódio não suporta a idéia de ver o outro voando livre, para longe... O ódio segura, para que o outro não seja feliz. O ódio gruda mais que amor. Porque o amor deixa o outro voar...

O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar faltório na vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura. Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento - corte, namoro, noivado, etc...- era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para sua caverna. Com o passar do tempo este método foi abandonado , por pressão dos buffets, das lojas de presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse disraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna.

Trocar beijos não é promessa de namoro, namorar não é promessa de casamento e casamento não é promessa de amor eterno.

Três etapas de um casamento: 1. loucos um pelo outro; 2. loucos um com o outro; 3. loucos por causa do outro.

Entre as prostitutas e as que se vendem pelo casamento, a única diferença consiste no preço e na duração do contrato

Não acredite se alguém lhe disser que casamento e família são coisas ultrapassadas. Provavelmente, trata-se de pessoa que não entende do assunto.

O casamento descansa sobre o fato de que não é possível, ao mesmo tempo, guardar a torta e comê-la. Não se pode dar o coração e ficar com ele.

O que conta para fazer um casamento feliz não é tanto quanto você é compatível, mas como você lida com a incompatibilidade.

Até mesmo mães casadas são mães solteiras. O pai só paga umas contas e lê histórias de ninar, o suficiente para não morrer de culpa.

Ao iniciar um casamento, o homem deve se colocar a seguinte pergunta: você acredita que gostará de conversar com esta mulher até à velhice? Tudo o mais no casamento é transitório, mas a maior parte do tempo é dedicada à conversa.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

O casamento é como uma longa viagem em um pequeno barco a remo: se um passageiro começar a balançar o barco, o outro terá que estabilizá-lo; caso contrário, os dois afundarão juntos.

Eu apoio o caráter, a honestidade, o boa tarde, o chocolate ao fim da tarde, o casamento antigo, as bodas de ouro, a família unida, as amizades verdadeiras, sou do tempo em que as pessoas pensavam mais e falavam menos, os valores do mundo podem estar invertidos - os meus não!

O casamento exige o maior nível de tenacidade, talento e ternura que pode existir no ser humano. Como é bizarro que duas pessoas se ergam diante de um grupo de gente, se olhem nos olhos e prometam andar na montanha russa da vida juntos.