Poesia Carinho Machado de Assis
Era uma vez parte 2
Mais reza a lenda que essa sombra era luz e brilhava como luz e derrepende por um breve instante essa luz se tornou sombra.
A luz se apaixonou pela sombra, mas não podia toca-la pois quando se aproximava a luz acabava com a sombra, isso deixou a luz triste pois só podia contemplar a sombra a distância.
Era uma vez parte 3
A luz começou a vagar por todos cantos do universo atrás de uma resposta.
E muitas respostas foram sem sucesso.
A luz se perguntava por que eu não posso está perto da sombra pois eu a amo.
E toda vez ela ia até a sombra para falar do seu amor e não podia ser correspondido.
A luz com toda força sempre dissipava a sombra.
Se a calúnia pertuba a sua vida o caluniador conseguiu perturbar o seu caminho.
Erguer a cabeça olhem para o horizonte e siga para frente imperturbável.
Quando fizer uma boa ação não anuncie a todos.
Ajude sem dá alarde para não humilhar aquele que sua generoside ajudou.
Ajude sempre ,mas em silêncio.
Deseja,reflita,conquiste,
Faça o melhor para si,logo tudo a sua volta
Resplandecera com o seu brilho.
Mas seja sempre você.
A persistência vai levar ao seu objetivo.
Não desanime com as adversidades
Faz parte de todo o processo de construção.
SÓ OBSERVO!
FAZ SOL: ôh calor do Saara, tô derretendo...
FAZ CHUVA: odeio pés molhados, chove o trânsito para...
FAZ FRIO: frio dá preguiça, vem verão...
A busca da felicidade começa quando a gente para de reclamar das coisas que não são responsabilidade nossa! Viva os dias de sol certo de que na hora certa a chuva chegará e permanece apenas enquanto for seu tempo. Assim é a natureza, assim são as oportunidades da vida.
No calor tome banho de mangueira, na chuva brinque na lama, no frio se aconchegue com uma boa companhia... Crie novos hábitos, atitudes ao invés de inventar desculpas!
Diga não a roteiros pré-definidos por situações que pessoas estabelecem como verdades verdade absoluta.
Tenha a sua mente aberta para novas possibilidades. Temos a liberdade de modificar quantas vezes forem necessárias as nossas ideias ,até que não exista mais possibilidade.
Independência ou morte aos manipuladores da existência.
Como uma pedra! Queria ser.
Queria ser tão forte quanto.
Tão dura quanto.
Quem me dera, saber ficar parada como.
Não, não queria conhecer a fragilidade.
Não quis nunca, sentir tão intensamente.
Jamais quis ter um coração vermelho.
Mas tenho.
Ele é feito de carne e pulsa sentimentos.
O Despertar da Fonte**
Despertar…
É lembrar o que a alma já sabia,
Que a Fonte que te gerou,
Nunca esteve longe, nunca partia.
Não é em templos de pedra,
Nem em vozes que gritam no altar,
É no silêncio do peito aberto
Que Deus começa a falar.
Procurar fora é se perder no véu,
É tentar achar o céu
Num mapa que não leva
Ao centro do teu papel.
O verdadeiro templo?
É você, em carne e luz.
É quando a presença se firma
E tua essência reluz.
É abrir o canal do sentir,
Com verdade e frequência vibrar,
Ser ponte entre céu e chão,
Sem mais precisar buscar.
Deus não está em um lugar,
Está em tudo o que há —
Mas é dentro de ti, no agora,
Que Ele mais brilha, que Ele está.
Às vezes, eu me atento,
No auge do meu alento:
“Quero um futuro!”
Mas logo tudo turva,
Escurece-se o céu, a esperança, a alma...
Às vezes, queria ser de Marte,
Voar pra Vênus, buscar acalanto na Lua,
Esquecer a vida dura,
E as lembranças obscuras.
Mas então, no meio da noite crua,
Um sopro leve, uma luz quase nua,
Me lembra: enquanto respiro,
Ainda há trilha,
Ainda há fôlego,
Ainda há dia.
Sentir-se desconfortável, desalinhado, desajustado aos padrões impostos não é sinal de fraqueza, mas de que mudar é preciso — mesmo que, no começo, doa. Porque, acima de tudo, prevalece a vontade de encontrar a paz.
Envelheci o suficiente para entender que quem tem paz na vida, independentemente de como a conquista, tem tudo.
Sozinha, desnuda, livre do exibicionismo e da proposta ideal de ser perfeita o tempo todo, a tristeza a corrompia.
Tinha medo da solidão e das relações rasas. Sofria de amores, chorava de saudades. Ansiava por mudança, por um milagre, por atenção e afeto.
A insatisfação era predominante. Queria viver da coragem que ainda possuía. Experimentar novos sabores, sentir o vigor do inédito, reencontrar e descobrir pessoas.
Diz a mãe em forma de deus e Deus por intermédio dela:
Cuidarei de você.
Vou cuidar do seu jeito, a cada gesto.
Vou ensiná-la a dançar, a cantar, a ler, a escrever.
Vou abraçá-la quando se sentir sozinha.
Vou ouvi-la quando quiser falar.
Vou protegê-la quando sentir medo.
Vou enxugar suas lágrimas e acolher seu pranto como meu.
Serei seu ombro amigo, sua conselheira, sua alma gêmea, sua professora particular, sua guia… Enfim, serei sua.
Assim diz a mãe, com a voz de Deus.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
Cara Clara,
conte à vida como anda o coração —
reclame dos amores errados, passageiros, atordoantes.
Relate o que houve com aqueles que quase deram certo,
mas que não eram pra ser.
Fale dos seus romances de contos de bruxas.
Pergunte pelos anjos negros:
ficaram loucos? Ficaram cegos?
As flechas foram lançadas — mais de uma, algumas,
mas não se fixaram, só feriram.
É, porém... pensando bem, querida Clara,
senhora do insano,
quem pode permanecer em meio ao caos?
Você é o caos, dona do desvario!
Aturde, espanta seus príncipes —
a culpa é sua!
Admita.
Conte isso à vida também.
O mundo se opôs.
Eles viam semelhanças entre si —
havia uma comunidade significativa para eles,
mas não era suficiente para convencer quem os cercava.
Ele despertou num berço de ouro,
enquanto ela cresceu na senzala sórdida da pobreza.
Ele frequentava cárceres protegidos por nobres e ricos;
ela vivia no mundo da lua, distante e esquecido.
Ele degustava bons vinhos,
sabendo distinguir o valor de cada um;
ela se embriagava com líquidos baratos.
Ele pensava em tudo,
racionava emoções,
expunha apenas o que parecia de bom senso.
Ela era adepta da loucura,
agia pelos impulsos do coração.
Ele aprendia algo novo a cada dia,
falava sobre qualquer assunto,
tinha embasamento científico e circunstancial para tudo.
Ela queria despir-se do conhecimento adquirido,
libertar-se da pressão que lhe impunham para acumular informações.
Contudo, com tantas diferenças escancaradas,
eles se assemelhavam — principalmente na afeição um pelo outro, o queparecia bastar.
Todavia, o mundo venceu.
O mundo era mais forte.
O mundo se opôs!
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