Poesia Carinho Machado de Assis

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Se alguém lhe oferece a receita de um remédio que traz a felicidade, não se esqueça que alguns remédios são contra indicados.
Não procure sua felicidade em lugares errados, nem alimente as esperanças em relação as outras pessoas. Seja feliz, aqui e agora, tal como você é!

Do livro
Equilíbrio nosso de cada dia

Esse Olhar

Esses olhos castanhos em volta desse cabelo Cor de fogo
Me da fogo
Me da amor
Tampa o oco
E sem sem sufoco
Me da cor.

AMORES E ESTAÇÕES

São quatro as estações
Que mudam o tempo e as condições
Do clima e das paixões
Dos desejos e das ilusões:
A Primavera mais bela
Diminui o tempo de espera
Por um amor tão bonito
Que torne o tempo infinito.
O Verão é a estação
Que incendeia a multidão
Daqueles que ardente anseiam
Por um amor que de fogo queimam.
O Outono vem com tudo
Desabafando sons que são mudos.
Ele faz renascer e viver
Amores quase a adormecer.
Aí chega o frio Inverno,
Com seus calafrios externos,
Convidando o mundo todo
A dormir no aconchego um do outro.

VEM SEM MEDO, POETISA

Um convite, uma indicação,
E eis que nasce em furacão:
A mulher, a poetisa,
De ideias não dormidas
E há muito de emoções sentidas.
Poetisa que, mais que fecha,
Não deixa abrir feridas,
Que acalanta as almas de tantos
Desencantados de encantos
E de outros que jamais sabem
Que é a vida que os poetas invadem.

Nasce a poetisa artesã,
De palavras e de divã,
Que descreve com singularidade
(Des)alentos que a todos invadem
E que diz com alegria
Que o viver faz a alma sortida
De prazeres e de deveres,
De sonhos e fantasias,
De problemas e de dilemas,
De solidões, companhias.

Nasce a poetisa de alma só,
A poetisa de alma só dela,
Que, se encontrando em si mesma,
É no outro que se vê mais bela
De palavras e pensamentos
Que fazem sua inspiração deleitar
No papel, versos e incrementos
Que toda a poesia lhe dá.

Poetisa de almas e delírios,
Acalma aqui seus suspiros
Por uma vida de amor,
Cheia de luz e esplendor.
Que seus textos, em poucos versos
- Mas para a vida tão certos -,
Cheguem aqui a repousar
E à nossa antologia acrescentar
A definição do amor verdadeiro
E a contemplação do amar sem receio.
Que mostre à humanidade
Que é preciso amar com vontade,
De se perder e de se achar
Nos braços que só o amor dá.

Poetisa de vida e de almas,
Cujos versos corações acalma,
Cujos versos vêm oferecer
Calor para tantos do frio se aquecer,
Chega aqui, vem sem medo,
Que este espaço lhe será bom recreio.
Enriquece, pois, seus anseios
E se deleita, aqui, em devaneios.

APELO AO MEU AMADO

Vou inventando palavras e elaborando canções
Que envolvam o meu amado e arrebatem suas emoções.
Não quero seu amor sofrido nem sua dor sentida.
Quero seu desejo mais vivo e sua vontade de vida.

Vem amado que amo! Vem logo pra mim, me amando!
Não posso viver sem ti, pois preciso continuar pulsando.
Aceita o meu amor ardente que do peito está exalando
O desejo de para sempre te amar e viver para sempre sonhando.

uma pessoa vale muito mais do que uma ovelha

Assim como o pastor busca as ovelhas dispersas quando está cuidando do rebanho, também tomarei conta de minhas ovelhas. Eu as resgatarei de todos os lugares para onde foram dispersas num dia de nuvens e de trevas. Ezequiel 34:12

Eram cem ovelhas, juntas no aprisco
Eram cem ovelhas, que amado cuidou
Porém numa tarde, ao contá-las todas
Lhe faltava uma, lhe faltava uma e triste chorou

As ovelhas são animais que precisam de muito cuidado. O trabalho do pastor é cuidar delas, guiá-las e protegê-las. Jesus é o nosso Bom Pastor. Ele cuida de nós com amor e está atento aos detalhes da nossa vida. Veja o que Ele disse em Lucas capítulo 15:

“Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la? E quando a encontra, coloca-a alegremente sobre os ombros” (Lucas 15:4,5).

Essa mesma história, volta a repetir-se
Pois muitas ovelhas, perdidas estão
Mas ainda hoje, o pastor amado
Chora tuas feridas, chora tuas feridas
E quer te salvar

Ovelha Querida Não tenha medo
O Pastor Amado foi ao teu encontro
Te buscar Ovelha querida pra longe se foi
deixou seu rebanho deixou seus irmãos
e se foi

refletir e orar
Seriam estas lágrimas por uma ovelha perdida,
Rebelde, desobediente, ou quem sabe caída,
Que trocou o aprisco pelo mundo enganador,
Fazendo sofrer tanto o coração do meu pastor?

Como pastor ele cuida de seu rebanho, com o braço ajunta os cordeiros e os carrega no colo; conduz com cuidado as ovelhas que amamentas suas crias.
Isaías 40:11

LEONINOS SOMOS

Leoninos somos
Chama que queima
Fogo que arde
Amor que invade.
Leoninos somos
Mar em fúria
Vulcão em tormenta
Paixão que alimenta.
Leoninos somos
Flor com espinho,
Abrigo e castigo
Mão boba e sorriso.
Leoninos somos
Presente
E corrente
E enchente
Que supera e alaga
As mentes das gentes.
Leoninos somos
Assim e assado.
O presente e o passado
De um futuro que chega
Por nós programado!

Nara Minervino.

O tempo

É impressionante como o tempo passa depressa, e nós não nos damos conta!
Não nos damos conta de que, ao ir embora, o tempo leva consigo as melhores e as piores experiências; leva consigo os melhores amigos e os melhores inimigos; leva os amigos de infância, os colegas de trabalho e alguns parentes, inclusive.
O tempo leva consigo, ainda, as alegrias, as dores, os sorrisos e as lágrimas; leva as surpresas e as frustrações. Até as lembranças o tempo se encarrega de levar de nós.
No entanto, as pessoas especiais, de algum modo e por alguma razão, o tempo não tira da gente, e elas seguem eternizadas em nossas vidas.

Torne-se eternizado na vida de alguém.

Nara Minervino

Se não poder fazer o Bem.
Mantenha seu corpo inerte totalmente em repouso.
Só assim teremos um imbecil a menos no mundo.

... E era um príncipe
tão encantado,
que se transformou
num sapo malvado!

Não era pra ser o contrário?!

EU SEM VOCÊ

Em dias que sinto frio,
No teu calor eu me esquento,
Mas, quando não estás comigo,
Oh! Meu DEUS!
Como é grande o meu tormento.

Um suor frio, gelado
Toma conta do meu corpo atormentado
E num grito surdo, sem voz,
Eu penso num repente:
O que foi feito de nós?!

Nara Minervino.

POBRE ESNOBE

Eu acho é POUCO
Nesse mundo LOUCO
Quando alguém se ENGANA
Com a máquina da FAMA
E sai HUMILHANDO
Quem só está COMEÇANDO!

Se há quem PENSA
Que a RECOMPENSA
Para alguém ser FELIZ
É passar a ESNOBAR
E, até, ARREBITAR
O seu próprio NARIZ,
Esse é um pobre COITADO
Com certeza DESAMADO
Pois não conheceu o CALOR
De quem já viveu o AMOR!

Nara Marcelino

Quando vcs chegam a gente aprende a lidar com o medo, choramos a todo tempo, aprendemos constantemente a amar incondicionalmente.
Aprendemos a ser doce e enchergar o mundo diferente, de menina a fera que defende com unhas e dentes aos que nos pertence, viramos autor de uma história alicerçada e entrelaçadas no amor da gente, aprendemos na mesma medida que ensinamos e ainda falamos : estou ensinando vcs a ser gente, aprende que ser mãe não e só daqueles que carregamos no ventre mas de todos que tocam a alma e o coração de uma forma diferente. Com a vida a gente aprende que tia também e mãe, e amigos também são filhos que escolhemos amar pra sempre e se como não bastasse ela ainda nos reserva grandes presentes , aprendi tanto e ainda tenho cede do aprendizado que transforma a gente .
Com o tempo a mesma revela que de menina, agora tia, mãe ganhamos também um afilhado de presente vcs são meu maior motivo pra seguir em frente.
Cláudia Moura.

Abelha

Se você diz assim que sou flor, eu te culpo pois é abelha,
Abelha que troca meu pólen,
Abelha que fuça, que me agita,
Que me faz ser flor.
Como flor?
Sou flor que te marco com meu cheiro,
Flor que marco com cor,
Cor que tu, abelha, me deu.

"DOIDA DE PEDRA"

O amor não viu a tua fulgurante beleza

De Aurora Boreal

Que ofusca as visões que contemplam teu semblante.

De deus belo.

Que atinge o âmago das almas apaixonadas

Perdidamente enamoradas

E nada dela tenho.

Não respeitou o odorífico frescor da tua pele.

De juventude que suscita desejos

De pertencimentos e afronta

A minha idade avançada.

E eu perturbada

Ruei às tontas tentando me aprumar, em vão.

Tão pouco mensurou as nossas diferenças.

A tua graduação

Elevada

Tua sumidade construída não por acaso

Em longo prazo

Entre livros e laboratórios

E a minha pouca, quase analfabeta.

Muito indiscreta

Vontade de te alcançar. Como seu eu pudesse!

Desfazer a abissal fenda

Que nos separa. Tu és A, eu quase Z.

Numa verticalidade de ABCD

Quando te amei...

Estava louca.

"Doida varrida"

"Doida de pedra".

Se eu decidi acreditar que azar e sorte não existem, então o que me resta é assumir a responsabilidade por tudo que acontece em minha realidade. O que me resta são as leis da ressonância e a sincronicidade.
Viva a responsabilidade e nosso poder de criação!

Eu acredito que todo trabalho espiritual efetivo tem que levar seu olhar para dentro, te fazer entrar em contato com suas sombras e transmuta-lá.

O Mantra é: Eu ilumino minhas sombras com amor e compaixão.

Já perceberam quanto tempo perdemos tentando achar a solução para problemas que só existem em nossa mente?
Vamos disciplinar a nossa mente para se ocupar com o que é real. Além de economizar muito tempo e energia, alcançaremos serenidade e paz além de todo entendimento.

Entre as hipérboles ...
Sempre achei que uma das figuras de linguagem mais fácil de ser ensinada fosse a hipérbole. Nós professores de Língua Portuguesa só precisamos ensinar que hipérbole é dar intensidade ... aumentar o que de fato é realmente...
Pois é ...
Me enganei...
Quando proferimos uma frase, seja ela em um contexto literário ou não, sai de nossa boca carregando consigo td o contexto em que foi pronunciada.
"ESTOU MORRENDO DE FOME"
Sim, morremos...
" O calor está de matar"
Dependendo da intensidade e falta de hidratação ele mata mesmo ...
Mas, a minha frase de hoje. .. a que me levou a refletir sobre as aulas é "MORRER DE TRISTEZA"...
Morremos!
A cada nova lembrança de um cheiro. .. de um toque... do sabor de um tempero... ao ouvir uma música. ..
A tristeza nos mata por alguns instantes no presente e nos leva a lugares em que estivemos. .. nos faz saborear com prazer ilícito a saudade. .. e por instantes morremos para viver um outro tempo. .. uma outra experiência. ..
MORREMOS PARA VIVER NOVAMENTE! !!
Só é preciso tomar cuidado para não entrar em coma estando vivo entre os dois universos, vivendo tanto fora do presente que não consigo notar o futuro.
Dizem que um dia para de doer...
Dizem. ..
E então talvez depois que voltemos nossa mente ao corpo. ..
A consigamos dizer outra frase carregada de hipérboles. ..
"MORRI DE TANTA FELICIDADE"
E sejamos nós a dizer aos nossos amigos. ..
UM DIA PASSA...
Por agora só estou morrendo. ..

Convivência

André Luiz


A vida vem de Deus, a convivência vem de nós.

Aqueles companheiros que nos partilham a experiência do cotidiano são os melhores que a Divina Sabedoria nos concede, a favor de nós mesmos.

Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.

As pessoas que nos compreendem são bênçãos que nos alimentam o ânimo de trabalhar; entretanto, aquelas outras que ainda não nos entendem são testes que a vida igualmente nos oferece, a fim de que aprendamos a compreender.

Recordemos: nos campos da convivência é preciso saber suportar os outros para que sejamos suportados.

Se alguém surge como sendo um enigma em seu caminho, isso quer dizer que você é igualmente um enigma para esse alguém.

Nunca diga que a amizade não existe; qual nos acontece, cada amigo nosso tem as suas limitações e se algo conseguimos fazer em auxílio do próximo, nem sempre logramos fazer o máximo, de vez que somente Deus consegue tudo em todos.

Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, ajude-os a ser livres para encontrarem a si mesmos, tal qual deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.

Quem valoriza a estima alheia, procura igualmente estimar.

Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta que você atire água fervente.

Abençoemos se quisermos ser abençoados.



Do cap. 16 do livro Respostas da Vida, de André Luiz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.