Poesia Carinho Machado de Assis
Observamos por que a geração Z enfrenta tantas dificuldades ao assumir seu papel na sociedade e adentrar na fase adulta.
Um exemplo típico é o da jovem que, ao procurar emprego, inverte os papéis na entrevista, questionando o gerente sobre quantas horas precisará trabalhar, afirmando que não pode cumprir certos horários ou realizar determinadas tarefas devido a outros compromissos.
Apesar de ser uma geração progressista e tolerante em relação a questões de gênero, raciais e ambientais, muitas dessas preocupações são tratadas virtualmente, no conforto do sofá dos pais. Há uma notável dificuldade em sair de casa, vivenciar experiências reais como iniciar a vida sexual, dirigir, trabalhar, manter um emprego, sustentar relações pessoais e defender pontos de vista de maneira consistente.
Essas características da geração Z refletem um cenário onde a tecnologia desempenha um papel fundamental.
Conectados desde cedo, esses jovens têm acesso imediato a informações e interações digitais, o que pode influenciar sua capacidade de lidar com desafios do mundo real.
A dependência digital também pode contribuir para uma menor experiência prática em lidar com as complexidades da vida adulta, impactando seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Portanto, é imprescindível encontrar um equilíbrio entre as habilidades digitais e as necessidades de enfrentar as responsabilidades cotidianas. Isso envolve incentivar experiências offline que promovam o desenvolvimento de habilidades interpessoais, autonomia e resiliência, essenciais para uma transição bem-sucedida para a vida adulta na era digital.
Dificilmente encontraremos em Salvador um condomínio sem uma favela ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que não se trata disso, mas sim da forma extremamente perversa que nossa elite há tempos vem funcionalizando o atraso no Brasil e lucrando com isso.
Passamos a vida inteira cobrando e sendo cobrado para ser perfeito, ser 100% em tudo que fazemos.
E quando envelhecemos, quando ficamos doentes ou quando perdemos a utilidade o sistema acha uma forma de se livrar da gente.
Por isso, precisamos estar preparados para uma invisibilidade tão comum na sociedade capitalista.
Vivemos entre a uniformidade da norma-padrão e liberdade da linguagem coloquial.
Cada qual com seu cada qual.
Em geral, quando nos deixam no "vácuo" (sem resposta) é porque não somos prioridade.
A "correria do dia a dia" não passa de uma desculpa esfarrapada para falta de reciprocidade.
Presenciar "pobres" felizes vivendo o hoje intensamente, com Tv led, carros, Iphone, viajando de avião, tomando cerveja , assistindo futebol, novela , jogando dominó...
Tem incomodado muita gente da classe média que culpam os programas assistencialistas implantados pelos governantes.
Entendem que trabalham muito, pagam altos impostos para bancar escola pública, hospital público, bolsas famílias, programas sociais diversos...
Acham estão sustentando vagabundos e preguiçosos.
Um grande equívoco!
Afinal, pessoas preguiçosas e vagabundas podemos encontrar em qualquer classe.
A inveja é inerente a natureza humana, independe de classes sociais.
Existe o rico com inveja do colega mais rico. E pobre com inveja do vizinho que melhorou de vida.
E isso!
Em geral, a classe média brasileira se preocupa muito com a população pobre, ao invés de cobrar dos ricos, dos banqueiros, dos industriários, das construtoras...
É com essa turma que deve-se brigar, não com o povo.
Lutar para taxação das grandes fortunas visando reduzir a enorme desigualdade social brasileira.
Dividir os escravos para dominá-los é uma prática antiga dos "donos do mundo".
O sistema neoliberal aperfeiçoou essa estratégia, separando os trabalhadores em guetos, criando assim, cada vez mais, novos nichos no mercado consumista.
Precisamos ir além do lugar de fala.
O lugar de fala do índio, do negro, da mulher, do gay... tem e deve ser em qualquer lugar.
Não devemos nos limitar aos nossos guetos.
Não existe cura para o vazio existencial, faz parte da incompletude humana.
Tentar preenchê-lo com trabalho, religião, jogos, futebol, bebidas, festas, rede sociais, entretenimento... Não resolverá.
Precisamos aceitar e aprender a lidar com esse sentimento.
Lógica capitalista
Quem está do lado fora quer entrar.
Quem está do lado de dentro não quer deixar entrar.
E quem consegue entrar, também, não quer deixar mais ninguém entrar.
Vivemos numa "era de excessos"
Excesso de narcisismo
Excesso de informações
Excesso de exibicionismo
Excesso de vaidade
Excesso de ostentação;
Excesso de consumismo
Excesso de individualismo
Excesso de materialismo
Excesso de liberdade
Excesso de violência
Excessos de excessos
Nenhuma revolução é capaz alterar de forma significativa a situação da populacão.
Entretanto, nosso desejo revolucionário não pode cessar. Ele é fundamental para proteger a democracia dos tiranos de plantão.
Os filhos dos "batalhadores brasileiros" não estão muito interessados em sacrificar suas vidas seguindo a mesma trilha tortuosa e cheia de pedras que seus pais percorreram para ter direito a um lugar ao sol.
Optam pelo conforto do lar, herdar bens e nada conquistar.
Dificilmente encontraremos nas grandes cidades condomínios sem que haja uma "favela" ao redor.
Será que todos que moram nessas comunidades são vagabundos e preguiçosos?
Será que todos estão pousando de coitadinhos e de vítimas?
Basta olhar o processo histórico brasileiro para compreender que trata-se de um projeto extremamente perverso implantado pela elite nacional que há tempos vem funcionalizando o atraso em nosso país
Pisam-se, corrompem-se, prostituem-se, drogam-se, matam-se uns aos outros e
todos aqueles que ousam atravessar seu caminho.
Enquanto os maiores culpados dessa realidade caótica chamada Brasil degustam um bom vinho bem distante desse ninho.
Manipulação mútua.
De um lado, pessoas usando doenças e martírios chamar atenção.
Do outro, pessoas usando benevolências e auxílios para chamar atenção.
"Se nós conseguimos, todos podem conseguir"
Uma verdadeira falácia!
Exceções à regra só provam a grande desigualdade social e racial brasileira oriundas basicamente dos processos históricos ligados à escravidão.
Devemos usar o "guarda-chuva" dos direitos humanos para intervir nas questões culturais e políticas de uma país.
Ou, devemos deixá-los resolverem seus problemas seguindo a ótica do relativismo cultural.
Eis a questão!
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