Poesia Carinho Machado de Assis

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vi do horizonte brotar uma rosa
feito arrebol na mansidão da aurora
nas tempestades de onde brotou o sol.

Silêncio, silenciosamente
a vida se cala profundamente

no entreter das horas
no último canto das aves candoras
na desilusão do anoitecer

a vida, simplesmente a vida
um dia irá amanhecer.

Inserida por gnpoesia

Adeus, adeus
vou deixando os meus

sem dor e cicatriz.

Sorrir, sorrir
o bom da vida é não desistir

das pessoas que me fizeram feliz.

se restar ainda uma verdade
será apenas a saudade.

Inserida por gnpoesia

na solidão das desoras,
das dores envoltas de maldades,
vai escurecendo a noite tenebrosa,
e chuvas cálidas,
de lágrimas e saudades.

Inserida por gnpoesia

As lágrimas da escuridão
vagando na vasta imensidão
da solidão.

nada se ouve e se ver
sozinho a se perder
nos intervalos do viver.

o acaso solta rojões
de infindáveis ilusões
que só merece orações.

Inserida por gnpoesia

o amor que dedicastes
no êxtase da mocidade
apenas expressava
o quanto eu amava de verdade.

éramos alegria
a pura nostalgia
de sermos um, paixão das idades,
que hoje só resta, só resta saudades.

Inserida por gnpoesia

as águas que correm do monte se acalantam lentamente entre as pedras e se jogam oferecidas ao infinito.

ainda há sangue nas feridas que causou logo pela manhã o destino, quando cantava o novo dia o assobio de um passarinho.

haverá chuva e sol, assobios e caminho, um dia encontraremos nosso ninho...

Inserida por gnpoesia

o tempo é tão inútil quanto seu penar
e vou ter com esse tempo te esquecer
e com você em minha vida morrer
como se eu nunca tive que te amar

para sempre, não posso te chamar de amor
foi alguém em minha vida que tudo alegrou
a minha vida, minha vida de horror

Inserida por gnpoesia

almas sozinhas vagam e se espraiam
nos vazios das saudades desesperadas.

O sol se agoniza ao se pôr em seu próprio ventre com raios luminosos se envermelhando.

as flores despetaladas no caixão acenando para o fim em lágrimas contidas quando a garganta estava chorando.

o sangue que corre todo ser é algo perplexo que invade o peito quando nada dá jeito e o medo assola volta e meia assobiando.

o girassol se curva à noite na fidelidade espúria da natureza, com a certeza do nascer do sol.

Inserida por gnpoesia

as cálidas noites pareciam ensolaradas em quentes desoras no ápice sonoro do meu êxtase.
tudo era eterno e o sol no céu se perdia no lacrimejar de uma madrugada ensolarada.

só exista eu e apenas um eu na união envergonhada de nossos corpos.

o pensamento tem cheiro de alguma coisa com gosto de nada, porém, existe.

ensolarado os restos de nossas vidas, a vagar na escuridão do dia, esperando por alguma coisa que brilhe.

Inserida por gnpoesia

eu sei que nada posso falar
desesperadamente
inconsequentemente
na impossibilidade de um dia te amar

só quero um sorriso seu, um abraço quente e eterno, mesmo sem a magia de sua tentadora e louca nostalgia.

Inserida por gnpoesia

nada se ouve ou se escuta
muito menos se sente
só a noite silente
que o vazio saúda

o silêncio!

Inserida por gnpoesia

aonde você estiver guarde meus pensamentos
que lancei aos ventos

guarde-os, para saber que nunca vou te esquecer.

pois não consigo parar de pensar em você.

Inserida por gnpoesia

eu não posso dizer que te amo

alguma coisa tem

já duvidaram de meu amor

e sentindo esta dor

prefiro não mais amar ninguém.

Inserida por gnpoesia

Se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

os meus lábios esperam pelos seus, o seu corpo, ah, o seu corpo, sou obrigado a dizer adeus, mas não importa a ilusão, se para esquecer um amor é preciso outro amor, prefiro morrer na solidão.

Inserida por gnpoesia

A vida, porém, fria, convém ser parada, as estrelas cintilam, distantes encantavam.

Esperando um abraço na noite estrelada, um beijo escondido, sem saber que se amavam.

O dia vem vindo, adeus, já falava, o sol se abrindo, e eu sem mais nada.

Geraldo Neto

Inserida por gnpoesia

Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.

pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.

Inserida por gnpoesia

nesta noite de luar
não estávamos contando as estrelas
não me achei em seus braços
engoli envergonhado minhas lágrimas
ao saber que de mim não queres nada

e saber que você eu não posso amar...

Inserida por gnpoesia

guardarei o que sinto com a mesma fragrância que te sentem e que lhe tem nas desoras de prazer

e o viver se silencia por debaixo de chuvas e ventos na espera do sol que se escondeu numa noite sem estrelas

e de manhã, na boca, apenas um gosto de café, uma cama me esperando deitar-se novamente e uma vida toda tentando lhe esquecer


enquanto a manhã ainda não amanheceu para vocês.

Inserida por gnpoesia

Inutilmente

Irá anoitecer, este sol quente,
no mar frio e infinito do horizonte.

As aves candoras não mais cantarão,
e os lobos uivantes se calarão.

No silêncio da madrugada,
não farei além de mais nada,
a não ser te amar, e te amar vou viver te amando.

Com os mesmos desejos castos,
que te ofertam no altar dos altos.

Irei beber o teu sangue para que sejais o meu sangue, no pulsar de seu coração e no incomparável sabor de sua fertilização.

Inutilmente vou vivendo,
simplesmente,
com algo não sabido, porém, escondido em meu coração,
inutilmente.

Inserida por gnpoesia

meus pés tocarão o chão de ruas dobradas em esquinas, iluminada pelo sol adormecido nas água do mar, iluminado pela luz da noite e pelas lágrimas de um tímido luar.

a vida arrisca a sorte no destino das cartas de Tarot e a rebeldia desafia a morte que se faz na arte um mondo novo de horror, a cada rosa que eu despedaço sinto o cheiro de você, amor.

e no silêncio de meus passos, nas palavras caladas que o coração intui, nas esperas pelo sol em frias madrugadas, vou viver o amor, esse esquisito ardor que da vida flui.

Inserida por gnpoesia