Poesia Carinho Machado de Assis

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À BEIRA DO CAIS


De João Batista do Lago


O velhinho sentado à beira do cais
é silêncio puro
num final de tarde febril
no ocaso de um dia de abril
onde o sol não sorriu para os cabelos brancos
feito asas de gaivotas soltos na imobilidade do vento


Sento-me ao seu lado
vazio...
e calado...
e mudo na prenhez do tempo e do espaço…


Os meus cabelos ainda estão viçosos
alinhados e sem quaisquer querelas com o vento
estão nervosos
e bem mais sofridos que aqueles cabelos brancos sustentados de experiências
capazes de tudo falarem sem uma palavra sussurrar


E eu tão jovem querendo auscultar
o lamento que somente as ondas do mar ouvem
caladas e correm como loucas para...
para guardar na profundidade do seu mar profundo e eterno
as minhas queixas...
as minhas querelas...
e todas as minhas
mágoas guardadas na plenitude daqueles cabelos brancos feito asas de gaivotas famintas do peixe


De repente
o velhinho sentado à beira do cais
levanta-se
e sem me dizer uma palavra
sem um adeus
sumiu na plenitude do tempo e do espaço


Fiquei só sentado à beira do cais...

Inserida por joao_batista_do_lago

A vida é como uma obra de arte, cada momento, emoção, cada ação parte do nosso ser.

Tenho em mim todo o poder, paciência e a decisão de tonrar tudo melhor!

Todos os momento, de raiva, tristeza, felicidade e incerteza, são os instrumentos fundamentais para criar a beleza da nossa tela.

Nunca larguei uma coisa, a força para andar para frente, se tiver parado fico louco que nem um demente.

Deixem de chorar, hoje é o dia que tudo vai melhorar.

Inserida por marcos_valdes

Sinto que minha alma volta a ter vida
Sentindo os sabores dos dias
É o outono que me fascina
Me ajuda a lembrar
Que posso ser mais que poesia
Pois as palavras libertam
Mas a vida é que me guia

Inserida por Poema-as-Bruxas

Sou guiada pelo vento
Por sua força exuberante.
Dou as voltas pelo tempo.
Volto sempre ao mesmo instante.

Mudo meu passos as vezes
Vou até o horizonte
Mas quando me sinto sozinho
Subo bem alto e vou
Onde tudo se esconde.

Lá permaneço quieta
Pois o vento é Minha fonte
Meu parceiro discreto.
Meu eterno amante

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Um dia me perguntaram por que meus poemas não falavam de amor
E eu friamente disse que esse tema eu não conhecia
Meu peito cheio de ilusão me inspirava
E com muito remorso eu escrevia

E quando eu encontrei o seu amor
Meu coração demorou a entender
A real felicidade por trás de amar alguém
E esse alguém corresponder

Então você chegou de mansinho
Tão calmo, gracioso e paciente
E eu fugi discretamente
Assim, sem desculpa, meio termo ou explicação

Mas a terra deu sua volta completa
E o destino nos colocou frente a frente novamente
E quando eu te vi não sabia
Com que sentimento me aguardaria

E com o passar das horas me vi querendo
Reparar o erro cometido
Te olhei indiscretamente e aceitei que te queria comigo

Aquele beijo me tirou do eixo
E eu não sabia sequer disfarçar
A vontade que tomou meu peito
De ao seu lado ficar

…E permanecer…

Desse dia em diante eu tive a certeza
Que o tempo coloca as coisas no lugar
Que poderiam passar mil anos, mas no momento certo eu iria te amar.

E te amo
Te quero
E espero

Espero que enquanto houver vida
Que não me falte oportunidades para escrever
Sobre essa mágica sensação
De estar amando você

Que os segundos se tornem dias, meses, anos e infinitos
Para que tenhamos tempo suficiente
Pra viver esse amor tão bonito.

Te amo hoje e sempre, Renato Leitão Cardoso.

Inserida por MenCar

⁠O Bordado das Horas

Neste véu,
fragilmente bordado de horas
de impermanente textura que se fazem dias,
o silêncio é reposto por palavras
emudecidas por dentro...

Agora,
guardar a quietude extraída
das esperas...

Inserida por SuzeteBrainer

⁠Mistérios Infinitos de Ser

Somos instantes
preenchidos de sentires refletidos
na infinitude busca
de ser.
Assim,
somos sempre,
mesmo quando a distância
ancorada na dúvida,
não diz nada
da nossa (im)perfeição.

Inserida por SuzeteBrainer



Entre as Estrelas e um Olhar

Você se perguntou o que há
entre o Universo e um olhar?
Talvez um fio invisível, tecendo histórias que nem o tempo ousa tocar.
Quem sabe, uma melodia que só dois corações podem escutar.

O amor que você sente – tão puro e involuntário –
é como um cometa atravessando a noite: inesperado, raro, arrebatador.
Mas cometa algum escolhe sua trajetória,
ele apenas segue o impulso do cosmos, queimando no vazio, iluminando tudo ao redor.

E se o universo já escolheu?
Se ele já decidiu que duas almas, mesmo separadas por oceanos,
possam se encontrar na convergência perfeita de um instante?

Então, respire. Deixe que o mistério se revele.
E talvez, quando menos esperar, o impossível será apenas a próxima surpresa.

Inserida por Stella-D

⁠E terminou tudo assim
História sem início e sem fim
Um beco sem saída
Uma verdade não vivida
Aquele passo não dado
Aquele grito abafado
Aquela frase abortada
Aquele silêncio gritante
O incógnito semblante
Um poema nunca escrito
Aquele começo infinito
E aquele adeus nunca dito...

⁠Vida
Facil para uns , dificil para outros
E perturbardor fala sobre isso
Se tratando da adolecencia de um garoto
Problematico mais e muito pratico
Fazer uma poesia sem sentido
Mais que os pensamento contido na
Cabeça de um aduto normal
Nessa sociedade rasista em que um negro
Bolsista não e bem vindo numa istituisao
De auto calao e mando mais um recado a vida passa e os pensamentos ficam.

Inserida por jorge_soares_2

Teu chamego.


Ou meu denguinho
Não tem medo não
Sou tua pretinha
Tua inspiração.

E que eu gosto
De muito chamego
Arrepio la no peito
E muita paixão.

Vamos fugir
La pro escurinho
E ficar agarradinho
Não se avexa não

Bem coladinho
Vou te dar beijinho
Te prender no meu carinho
Ser teu coração.

Inserida por Danielacamelo11

⁠VÍCIO

Estou completamente
Condenada aovício
Olha que bonito
Uma realidade composta de ilusões
Qual parte é real?
Qual parte é delírio?!

Se a casa desabar
Com quais mentiras tu sustentará?
Qual realidade tu quer que seja real?!
Repetir o mesmo círculo
Não vai te levar a subir as escadas
Caída na própria farsa é fatal!

Só mais uma vez
(Não caía)
Não vai se repetir
(Não caía)
Se dê mais uma chance
Não fará mal
(Não caía)

O inimigo é ardiloso
Construindo um mundo fictício
Não caía de novo
Todos somos capazes
Não caía de novo
Não caía de novo nesse vício!

#NotasPoéticas

Inserida por llay

⁠Ganância

Vivemos em um mundo sublime
E o tempo voa,
O ar flutua
Entramos em obstáculos, sem volta
Caminhamos no infinito cosmo
Onde a vida vira sonhos.
E enganos.
Os seres brigam entre si
Onde a ganância vira caos:
No amor, no prazer, na misericórdia,
Na guerra...
Tudo vira e cai em si mesmo.

⁠Tudo está azul

Sinto um lindo cheiro no ar!
Alguma coisa vem de longe
Caminhando como uma dança

Cheiros de mar
Dentre as nuvens

De todos os meus sonhos
Ilusão...

É a essência do dia
Que me desfaz de todos os tormentos!...

De todos os momentos
Enquanto isso passa,
Tempo!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠A solidão

Solidão é uma crise de abstinência
Contraria.
As luzes dos céus
Jamais se abrirão
Por completo
Na escuridão da noite.
Constelação noturna
De todos os atritos inesquecíveis,
A constelação mirada
Por dois amores
São estrelas dissidentes
De todas as posições separativas
Dos laços distantes
Que se tornam distinto.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Siga o seu coração

Não quero ficar por baixo
E nem ficar por cima
Só quero mostrar-lhe
Que dentre esse seu ser excessivo
O excesso não a levará a nada
A não ser ao pior
A desgraça não vem só para o pobre,
Mas também para o rico
Do seu ser sem amor
Não há proveito.
Mudarei os meus passos
Que fazem tempestades, redemoinhos,
Furacões...
Para um novo caminho
Que faça o branco
Se transformar em cores
Fantásticas.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠Lasso

Deixei que o vento
Entre em meu corpo
Como a primavera.
Florescendo o meu amor,
Entrei no infinito
Penetrando
Profundamente no gozo
Entrelaçando nas estrelas
O nosso corpo
Como um laço,
Lasso.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠⁠Não me dê o fim!...

Quero entrelaçar o infinito
No nosso gozo
Quente, fulgurante de chamas.
Quero me ausentar,
Presentear
Quando preciso.
...
Não bata os olhos,
E não me dê o fim!...

⁠Não é solidão
digo que é solitude
Não é que eu não goste de pessoas
mas sinto que alcancei a plenitude
consegui curar minhas mágoas
sinto-me em boa companhia
e até que gostei muito de ficar atoa
com meus pensamentos
lendo escrevendo,
me amando..
sim, a viver aprendendo
na minha idade isso é fundamental
por que só assim vamos levando
a vida com leveza
e vencendo as incertezas
Já isso é madureza!

Inserida por juliana_rossi

⁠O relógio

Você olha várias vezes
O relógio,
Pra ver se o tempo
Passa,
Ele não passa,
Ele voa
Como você anda!

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