Poemas sobre o Brasil
Na desabitada Black Rock
em plena bela Granada levo
os meus pensamentos
para navegar em dia de Sol.
Nas Pequenas Antilhas
medito sobre as tuas manias
lindas de amar o amor
e te embalo com todo o louvor.
Não faço questão de explicação,
e assim me permito ser também
a tua tripulante da imaginação.
No embalo destas correntes
deixo a sedução do silêncio
de ocasião te trazer para perto.
Entre a Ilha Grande e a Ilha Frigate
a Rose Rock, Ilha da Pedra Rosa,
e aquela vontade de navegar adiante
em busca de não me deixar levar.
Tudo aquilo que me impede
de conviver bem nunca pertencerá,
porque o quê realmente
importa nem o tempo há de apagar.
Sei por onde vou por Granada
aqui nas Pequenas Antilhas
e estou a continuar determinada.
Conheço quem sou e não
permito que nada pare ou pese
para impedir para onde vou.
Seja no pé do morro
ou na beira do rio,
É bonito de se ver
o taquaral de Rodeio
até quando o vento
o tira para dançar
contagiando alegria
o olhar de quem está a passar.
Esvaziar a mente e deixar
tudo se diluir nas correntes
das Pequenas Antilhas
e ir imparavelmente em frente.
Diante das catedrais do tempo
repousadas nas águas de Granada quase perto das Pedras da Irmã
e não se importar com o amanhã.
Sair da pausa e contemplar
a beleza de Sister Rocks
para ali por um instante ficar.
Aprender as lições que só
o silêncio da Natureza pode
vir com sutileza nos moldar.
Aquela que oculta o possível
conhecimento ou algo talvez,
sem deter nem por vontade
por ser a própria liberdade.
Nas Pequenas Antilhas deixar
que as correntes levem até
Calypso Island em Granada
e confiar no desfecho do destino.
Que me faça te encontrar são
e salvo deste mundo em viração
para que me coloque no coração.
Tudo aquilo que mantém a vida,
temos com apaixonada devoção,
e para nós só o amor é embarcação.
Desejar, surpreender
e brindar com carinhos
no meio do azul do mar
das Pequenas Antilhas.
Na Isla Testigo Grande
deixar tudo emergir
e se misturar no ritmo
das ondas do mar.
No salsear o animar
para embalar nos teus
braços o lugar de aninhar.
Não se preocupar
de ter hora para voltar
e nem satisfação para dar.
Deslizando do mar do destino
embarcação feita para dois
e vivendo nosso amor bonito
rumo sereno à ilha perdida.
Em La Blanquilla sem querer
mais nada desta vida,
no paraíso desabitado
nos tornar parte da poesia.
O quê realmente importa
sempre chega na hora,
e sem nenhum impedimento.
O amor como oceano cabe
na embarcação leve do peito,
e com ele sempre tem um jeito.
Navegar nas mesmas
águas onde Luis Brión
obteve a primeira vitória,
e contigo fazer história.
Ler por antecipação o quê
pode vir a nos ocorrer
onde as estrelas sempre
serão mais visíveis.
Por Los Frailes e por todo
o Mar do Caribe navegar
o quê há em nós é deste mar.
Para receber o teu amor
tenho preparado um refúgio
para nada vir nos dispersar.
Nós dois dançando
Caboclinhos,
Jamais prevíamos
que viveremos
só de carinhos,
Foi neste ritmo
que você se colocou
no meu caminho.
O sentimento tem a grandeza
e o azul pleno do Mar do Caribe,
não há o quê nos limite
porque pactuei com o Hemisfério.
Convicta ao redor da Ilha La Sola
com um caderno e uma caneta
em busca da palavra certa
e o desejo de vê-lo sem dilema.
Não quero nada mais do que
nada menos do que ter a real
importância no teu sensorial.
Dos pés a cabeça no teu oceano
corpo construírmos uma a uma
as nossas catedrais do tempo.
O sentimento de desembarque
de um romance que tudo foi feito
para que o amor sobrevivesse
não conhece mais o regresso.
Agora só cabe é deixar-se levar
pelas correntes do Mar do Caribe
e na Ilha de Fraile Grande aportar
e nem mais para o relógio olhar.
Quem escolheu desdenhar
ficou lá para trás e no seu
devido lugar nunca irá mudar.
O quê realmente importa é estar
onde de fato há um amor que verdadeiramente se permita amar.
Na tranquilidade de Cayo Nordisquí
vou aproximando a embarcação
e abandonando o peso das bagagens
mentais pelo Mar do Caribe.
Deixo que o azul do mar
de mim se encarregar e a brisa
refrescar enquanto busco
um lugar para mergulhar.
Deixar que a paz bonita
me tome por dentro
e permaneça neste tempo.
Porque não desejo de jeito
nenhum outra rota que não
me leve ao encontro perfeito.
Deixar que o seu olhar
vir como rede a me arrastar
na beira de Cayo Pirata
nas Pequenas Antilhas.
Sob as oito estrelas
o seu coração arrebatar
no vai e vem do mar:
o tempo de amor vai chegar.
Quando o Sol surgir
e a Lua brilhar
tudo há de nos unir.
Viver com grandeza
sem se importar
com satisfação a dar.
Navegar pelas ilhas e cayos
ao norte da enseada até
alcançar o Cayo Simea tem sido
a maior aventura desta vida.
Parar, respirar e respirar
por um e mergulhar
no silêncio quebrado pelo mar
e seguir até a Enseada dos Corais.
Não quero saber o quê passa
ao redor e neste Mar das Antilhas
deixar a vontade o nosso amor.
Cada um que aprenda a viver,
nós dois temos mais o quê fazer
e não temos mais tempo a perder.
O sino da Igreja Matriz
São Francisco dá bom dia,
é hoje que a nossa Cidade
de Rodeio brinda aniversária.
O canto dos pássaros
coloca aurora matutina
para dançar aqui que
é o nosso bonito lar.
Os sonhos de erguê-la
vieram de longe pelo mar,
e são motivos para homenagear.
Temos sonhos e borboletas
oitenta e oito neste lugar,
e muito o quê se orgulhar.
Carpideira para fazer
que o defunto
tem que descansar,
Alguém já descobri
que era preciso ter,
O mundo mudou
e hoje ninguém
mais vai encontrar,
Ao menos escrevi
um poema para lembrar.
...
Uma porção bem feita
de Carne-do-Sertão
para ganhar o seu coração,
Você não vai conseguir
resistir por muito tempo não.
...
Caminhando pela estrada
eu vi o Carneiro Encantado
com a sua estrela cravada
de brilhantes na testa,
Fiquei intrigada e segui
adiante espalhando pela terra.
Olhar e perceber
no teus olhos
que a vida é bela,
Preparar uma Cartola
e jogar canela.
...
Não andar por aí
por enquanto
no meio da mata
para não se deparar
com o Caruara
e não tomar flechada.
...
Por favor, meu senhor!
Só me arruma uns quiabos
para fazer pro meu amor
o melhor Caruru que ele
irá provar e se apaixonar,
e irá pro mundo todo cobrar.
...
São Cosme e São Damião
sempre costumam me lembrar,
que devo me animar e preparar
o melhor Caruru-dos-Meninos
e o Caruru-dos-Grandes
para com os nossos festejar,
e que todos os cantos
ancestrais devemos relembrar.
...
O som do Catacá amazônico
não apagou da memória,
Não adianta me enganar
porque eu conheço a História.
Aprender a observar os próprios
naufrágios como quem está
em Cayo Nordisquí,
descobrir corais e se alegrar.
Nada pode parar quem tem
vontade de seguir em frente
com os seus sonhos navegando
porque sabe onde quer chegar.
Tenho o balanço do Mar do Caribe,
a fúria e a mansidão do vento
que tudo pode pôr em movimento.
Em tudo coloco a alma e o coração
com os pés na Terra e na mente
no Universo sem me perder da tua direção.
A aurora vespertina
quando tinge o rebanho
das ovelhas de algodão-doce
sobre a amada Rodeio
e o nosso Pico do Montanhão
oferece um momento
de encher os olhos e o coração
muito além deste tempo
que ninguém mais presta atenção.
Coleciono mergulhos
e histórias de pescador
na Ilha Mata Fome
para chamar o teu amor.
Nas águas calmas dali
quero contigo mergulhar
enquanto nós dois não
vemos o tempo passar.
Quando tiver como sair
e voltar de caiaque,
o Sol contigo aplaudir.
Planos românticos muito
além de apenas um dia
para dar o toque de poesia.
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