Poemas sobre o Brasil
Dizem sempre que
o amor é um jogo,
Não te escondo
que não sei jogar,
Resolvi correr
o sério risco
de pagar para ver,
porque entre nós
tudo pode acontecer;
Ao menos o A-I-Ú
você pode ensinar,
algo me diz que não
vamos nos arrepender.
Ajê-Xalugá sempre
ajuda quem se ajuda
pela vida a se levantar,
nunca pelo destino
deixa a gente na mão,
Não deixe de acreditar
que sempre de tudo
ele há de nos cuidar.
Manter o coração
devotado seguindo
lado a lado da Iuaô
como gentil Ajibonã
sob a luz da Lua,
Esquecer tudo aquilo
o quê de passa na rua.
Escutando a cantadeira
cantando neste Ajucá,
nesta festa da Jurema
tocando firme o Maracá,
Foi assim que a gente
passou se reparar,
Agora só falta mesmo
é você saber que com
você estou a namorar,
Um hora você descobrirá
e o coração vai me dar.
A dança do tempo
concede o gentil Ajuri
para cada momento,
Para cada um sempre
há de fazer o seu aceno.
Sem você perceber
sempre tem um Alafi
guardando a porta
para proteger a fé,
Se não acredita,
é só respeitar quem crê,
Ninguém precisa ser
igual a mim e a você.
O dedicado Alabê orienta
os tocadores de atabaque,
Não vai demorar para chegar
o tempo de liberdade,
Tenhamos união e serenidade.
Dança o Alabá
entre o Céu e a Terra
mandando o seu
recado para quem sabe ler,
Que agora é hora
de baixar a guarda,
elevar a paz e colocar
as coisas certas no seu lugar
para a gente não andar prá trás.
Cultivo a alegria de viver a dádiva
de conquistar a sua companhia,
e de não me surpreender com a visita
do Papagaio-de-Santa-Lúcia.
Assim tenho o encanto dos dias
mais amorosos da minha vida
repleto de fé, amor e poesias
feitas para cobrir-te com folias.
Em mim nada muda mesmo
em noites sem Lua:
tenho a certeza de ser tua.
Ser assim toda para você,
também serás todo para mim:
um oceano de amor enfim.
Preparar uma Alambica
bem temperadinha,
Te tratar com mimos
e minhas malícias,
Não nego que quero
de dar uma boa vida
além de dedicar minha poesia.
Conquistaram o seu espaço
pela via da guerra,
Não souberam se pacificar,
Não quiseram aprender
que para tudo existe regra,
Querem muito além
da sua conquistada terra,
Outrora maus alunos,
agora são péssimos líderes.
Os alimentos também
são parte do Folclore,
Sejam eles para os vivos
para homenagear os mortos
ou evocações dos espíritos,
Você acredita se quiser,
é você quem escolhe
o quê plantar ou fazer.
Alijenu não
nos alcançarão,
Acreditamos
na força da oração,
Um só coração
está em Deus,
Nós temos
os pés no chão.
Abacaxi é Abacaxi,
sozinho ou virando
outras receitas
pode ser uma delícia,
Abacaxi pode ser problema
e virar até mesmo poema.
Trago um sentimento
afiambrado mesmo
sem você perceber,
Por isso continuo
sempre a escrever
para no futuro viver.
Entre o Angu de Caroço
e o Angu no prato,
Prefiro é o Angu no prato
feito de qualquer jeito
porque é o meu gosto,
Mas o preferido
mesmo sempre será
o Angu à Baiana,
um poema perfeito que
o coração não se cansa.
O Arroz-doce-de-Pagode
de ontem
é o mesmo que
ser de hoje
o famoso Arroz de Festa,
Tem gente que
a este papel se presta.
Os bagos de Jaca
de ontem são
os mandados de hoje,
Prefiro não preferir
nenhum deles,
e sim prefiro a Jaca
que veio da Índia
e nos traz alegria
sempre que a gente come.
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