Poemas sobre o Brasil
Do lado de dentro
do teu coração divino,
do teu pensamento
sou eu a Vitória-Régia
semeada pelas asas
místicas do Hemisfério Sul
a Primavera eterna,
feita de herança nômade
e indígena desta terra.
(A dança dos deuses nas auroras).
Ainda existem flores
que não pertencem
a grande Pátria Austral
e a América Central
Flores símbolos
de outras terras
que criaram territórios
ultra-marinos
Não posso fingir
que não as vejo e sinto,
que eu adoro flores admito
Flores das circunstâncias
ainda que nosso tempo
não têm nenhum cabimento.
Eu liberto palavras
em dias cinzentos
como quem liberta
dos pensamentos
borboletas azuis
e sentimentos
austrais do peito
pactuando com
o céu e o terreno
(Parnaso em rito imenso).
Duas luas
e um eclipse solar anular
no céu de quem?
No meu há um rio de fumaça
que nem mesmo
o Sol consegue nadar.
Na sua companhia
celebrar a vida ao redor
do Pino amarillo
do nosso destino
Festejar a Pátria de amor
em algum lugar esquecido
nos braços da serenidade
sedutora do silêncio
Sem se importar com
o mundo exterior faremos
festa sem ninguém ao redor
Porque a paz de ficar
a sós nos merecemos
do jeito que quisermos.
Debaixo de uma Ceiba
que nos conecta com
o quê há de mais sagrado
e o desejo apaixonado
Saudamos árvore da vida
que nos mantém vivos
entre a Terra, o Céu
e o mundo dos eternos.
A tuas manhas conheço
muito bem e você sabe
como são as minhas.
Se enlaçar no amor
foi a opção de amar
ou amar por toda a vida.
Sem nada mesmo,
sou pipa voada,
Tipo pré-micareta
pulando que nem pipoca,
Sem nada na cabeça
sem nada oferecer,
E ainda tem gente que
se sente incomodada,
E eu fico dando risada.
(Continuo debochada).
Sublime Flor de Izote
que conquista
com aroma e sabor,
assim quero ser amor.
Desejo que cultivo
assim ser no seu destino,
Porque sei que na sua
mente e no coração já existo.
Florescendo por cada rincão
seu assim sou o seu amor
de perdição e tu és todo meu.
Etérea e terna devoção tu
virá na hora certa e não há
nada no mundo que impedirá.
Lignum Vitae que cura
e enfeita com a mais
estonteante florada
deixando-me inebriada
Quero sempre cobrir
os meus cabelos
com as suas flores
e o maior dos ledos
Em companhia do mais
doce dos segredos
tecer nossos enredos
Com paixão ardente
pelo amor infrene
e imenso benquerente.
A minha bela Rodeio
fica no Médio Vale do Itajaí,
O som dos pássaros
é o coral que ouvimos por aqui.
Na minha querida Rodeio
têm vinícolas para quem bebe
seja suco ou vinho,
Prefiro mesmo é a uva
in natura até debaixo da chuva.
Uma Bearded Fig Tree mística
carregada de flores sob o Sol
enfeita a visão de quem passa
e promete aos animais boa colheita.
Sim, esta figueira de folha curta
das três Américas que é símbolo
de uma terra recém independente
que merece o melhor dessa vida.
E eu quero manter tudo aquilo
que não se deve findar
a coragem de seguir e de amar.
Por isso paro seja para pensar,
para escrever ou para cantar,
para fortalecer a alegria de continuar.
A Lua Nova sobre
o Médio Vale do Itajaí
encontrando o verde
ocultado pela noite
e as luzes da cidade
de Rodeio fortaleceu
uma outra luz que há
em mim de verdade,
O meu elo com a minha
ancestralidade austral
que mantém as raízes
com este chão e vivo
o condoreirismo no coração,
Não há fumaça que oculte
toda a nossa adorada tradição.
(Minha Pátria é Brasileira,
austral primeira e derradeira).
não sei o quê se
passa contigo
São Bento do Sul
é um lugar bonito
tem uma linda
Rota das Cachoeiras
para passear
daqui de Rodeio
não penso outra
coisa também
o dia de voltar
para passear
no Trem da Serra do Mar
não sei mais se São Bento
contínua com a cantar
recordo da época
que fui de perto apreciar
aqui em Rodeio
tem muita História
para contar
e para o Frei Bruno
o povo nunca se esquece de orar.
Sabor de fruta nativas,
de festas folclóricas,
de culinária típica
e da primazia infante
da mais pura poesia.
Ao redor de uma Whitewood
em florada coloquei o mood
poético olhando nos teus olhos
e você se rendeu aos meus olhos.
Trazendo-te com envolvimento
pouco a pouco a colar cinturas,
com as suas defesas desfeitas
faço da tua rendição a perdição.
Escuto o seu coração pelo meu
cantando a desejável declaração,
e nos entregamos ao inevitável.
É óbvio que não somos um amor
de Verão e que vamos muito
além do toque da dança da sedução.
Dançar debaixo da chuva
a música dos tambores
do tempo e no ritmo
dos nossos corações
Transe olho no olho
com uma Flor de Maga
na minha orelha
e te pôr na minha cadência
Seduzir tu'alma e cair
inteira na sua teia
e para você ser imensa
E assim de cobrir
com todos os beijos
dos pés a cabeça.
Num lugar distante
encontrar duas flores
a Rosa e a Marguerite
sob aurora vespertina.
Descobrir onde move
a ilha, a poesia escreve
e o quê te alucina,
e sobretudo te rende.
Agradecer de mãos
dadas a Lua Cheia
e a maré perfeita.
Deixar que a música
noturna convide a dança
e no fim a sós a festança.
Flores rosas da tão
esplendente Soufrière
que carinhosamente
sombreiam a gente
A explicação fala por
si olhos nos olhos
e não devemos nada
a quem por nós passa
Livres aqui neste lugar
e por onde sem
a gente possa ser par
Não há nenhum ímpar
que seja capaz deste
elo construído quebrar.
Espírito antigo guardião
d'água que nos cura
e de Sol a Sol protege
é o Ahuehuete do destino
Não amar mais considero
mais do que amar demais
porque enquanto amamos
sempre estaremos vivos
Por isso ainda no amor
insisto e em tudo aquilo
que o mantém sempre vivo
Para quando chegar
a hora nos teus olhos
ver os meus reconhecidos.
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