Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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as vezes quero dormir e nao acordar mais para nao ter que aguentar mais um minuto mas lembro que eu tenho alguem que eu posso contar sempre nessa pessoa eu posso confiar e contar tudo

para essa pessoa ja contei o maior segredo que eu ja tive ela e a unica pessoa que sabe tudo sobre min e eu amo ela

Inserida por maggotbrasileira

⁠Faz tempo,
Um ano quase,
Não lembrava da sua face,
mas seus cabelos são inesquecíveis.

Faz tempo,
Quase não lembrava do seu cheiro,
Suas mãos geladas,
Quase não te vi chegar.

Agora que estava mais leve,
Sentia meu corpo flutuar,
Foi como uma paralisia,
Sua presença voltou a me sufocar.

Te esperava,
mas não agora,
Eu precisava de mais um tempo,
mas aqui está você sentada no pé da minha cama,
me vendo dormir
esperando desse sonho acordar.


Eu não quero ir.....

Inserida por TheStrange

Antes de proclamar “Discordo”, responda, se puder:
1 – Com a premissa maior, com a premissa menor ou com a consequência?
2 – Com a forma ou com a substância?
3 – Com a proposição em si ou com as definições dos conceitos?
Se não pode responder, é porque nem sabe do que está discordando.

Surge um cidadão que só faz o bem, cura os leprosos, faz os paralíticos andarem e os cegos enxergarem, ressuscita os mortos, mas, quando ele diz que é o filho de Deus, vem um entojadinho, empina o nariz e e objeta:
— É, mas você não provou que criou o universo.
Cem por cento dos debates sobre Deus, hoje em dia, querem satisfazer ao entojadinho primeiro, à razão depois. Por isso não dão em nada.

“Ética” consiste em dizer o que os outros devem fazer. Mas a primeira coisa que ninguém deve fazer é achar que sabe o que os outros devem fazer.
Por isso os Dez Mandamentos são o guiamento MAIS QUE SUFICIENTE para todas as situações humanas. Só Deus sabe o que a gente deve fazer.

Se há uma coisa que, quanto mais você perde, menos sente falta dela, é a inteligência. Uso a palavra não no sentido vulgar de habilidadezinhas mensuráveis, mas no de percepção da realidade. Quanto menos você percebe, menos percebe que não percebe. Quase que invariavelmente, a perda vem por isso acompanhada de um sentimento de plenitude, de segurança, quase de infalibilidade. É claro: quanto mais burro você fica, menos atina com as contradições e dificuldades, e tudo lhe parece explicável em meia dúzia de palavras. [...].
Ao inverso da economia, onde vigora o princípio da escassez, na esfera da inteligência rege o princípio da abundância: quanto mais falta, mais dá a impressão de que sobra. A estupidez completa, se tão sublime ideal se pudesse atingir, corresponderia assim à plena auto-satisfação universal.

Aderir a uma idéia por simpatia imediata, sem ter idéia das suas fontes e das grandes correntes culturais, políticas, religiosas e ideológicas em que se insere como instrumento, é ser feito de IDIOTA. E, como já expliquei, o idiota útil é sempre idiota demais para saber a quem é útil.
Prestem atenção. Pela MILÉSIMA vez: Não há uma só idéia na sua cabeça que seja da sua própria invenção, que não tenha uma história de séculos ou de milênios e que não seja parte de uma corrente histórico-cultural que talvez não pareça ter nada a ver com ela. A coisa mais importante, para quem começa a estudar filosofia, é rastrear uma a uma as origens das suas idéias mais habituais e queridas e descobrir que deixar de ser um idiota útil É TRABALHO PARA MUITAS DÉCADAS.

Um dos segredos básicos da vida é você conseguir se aproximar de pessoas que têm os mesmos objetivos e os mesmos valores que você. São Tomás de Aquino já definia a amizade no seguintes termos:
'idem velle, idem nolle', ou seja, é seu amigo aquele que quer as mesmas coisas que você e rejeita as mesmas coisas que você. Sem você encontrar um grupo que se identifique com os seus objetivos e valores, é claro que você estará isolado perante grupos que serão ou estranhos, ou hostis — grupos que não compreenderão você e julgarão você um ET, um doente mental ou um marginal —, e isso vai enfraquecê-lo formidavelmente ao longo do tempo.

"É um erro monstruoso imaginar que Deus só perdoa quem Ele quer. Ele quer perdoar TODOS. Só que alguns não pedem. Nem querem.
***
Também é erradíssimo imaginar que Deus só perdoa quem merece. NINGUÉM merece. Ele perdoa quem pede.

Os que berram 'Chega de discussões entre intelectuais! Precisamos agir!' ignoram que foi com 'discussões entre intelectuais', com livros e mais livros, que a esquerda conquistou metade da elite e escravizou a outra metade, privando o povo de todos os meios de ação.
É impossível explicar a força da revolução cultural a pessoas sem cultura.

Nunca afirmei que o mal do Brasil fosse "a esquerda", tomada assim genericamente, mas sim ESTA esquerda que temos nos últimos quarenta anos. Essas coisas não podem ser julgadas adequadamente sem pontos de comparação históricos. Que mal fez a esquerda à cultura brasileira entre os anos 30 e 50 do século passado? Mal nenhum. Só fez o bem. Inspirou, estimulou e promoveu os melhores talentos, produziu literatura de primeira qualidade, abriu o ambiente da capital aos escritores e artistas de todas as regiões do país. A esquerda que faz mal ao Brasil é a que surgiu desde os anos 70, tão pobre de inspiração, de talento, de cultura e de boas intenções quanto ávida de dominação hegemônica a todo preço. A esquerda do "Imbecil Coletivo" e do "Mínimo". Uma esquerda que, esta sim, jamais deveria ter existido e que não tem direito NENHUM de existir.

Eu também nunca disse que havia uma esquerda boa e uma esquerda má. Disse que dos anos 30 a 50 a esquerda foi uma força positiva a favor da nossa CULTURA -- o que não significa que sua POLÍTICA, enquanto tal, fosse coisa boa. Brasileiro nunca perde a oportunidade áurea de não entender alguma coisa.

Chamei o Seminário de Filosofia de seminário porque se trata justamente disso: espalhar sementes. Sementes são o começo da história, não o fim.
***
Minha maior ambição na vida: criar a melhor geração de cientistas sociais que já houve neste país. E já estou perto de alcançá-la.
***
Quando digo que minha ambição é criar uma geração de bons cientistas sociais, esta expressão não entra aí como nome de uma profissão ou disciplina acadêmica, mas no sentido da compreensão efetiva do momento histórico-social vivido e da sua posição no quadro abrangente da existência humana -- pouco importando o meio de expressão do qual esse conhecimento venha a se revestir. Grandes cientistas sociais como Eric Voegelin e Pitirim N. Sorokin admitiam que havia ciência social de alto nível nos romances 'Os Demônios' de Dostoiévski e 'O Estrangeiro' de Albert Camus, por exemplo, ou no poema de T. S. Eliot, 'The Waste Land'.

(14 de agosto de 2017)

Com grande pesar, noto que em quase todas as pessoas, mesmo as mais inteligentes, a evolução do seu entendimento paralisa num certo ponto e não caminha mais nem um passo. Aquilo que entendem, entendem, e o que não entendem já não lhes interessa mais. Entram no ciclo do repetitivo e se mostram incapazes de ajustar seu intelecto a situações novas, questões novas e novos enigmas.
Muitas dessas pessoas são religiosas, mas, pergunto eu, pode haver o amor à verdade sem a ânsia de MAIS verdade? A paralisia da inteligência não reflete uma indolência cognitiva, uma indiferença pelas verdades ainda não conhecidas? E por acaso Deus não ordenou que O BUSCÁSSEMOS, que MEDITÁSSEMOS dia e noite? Santo Agostinho não ensinou que só em Deus a nossa inteligência pode encontrar o repouso, que portanto repousar antes disso é desistir de Deus? Não é patente que só uma grande e permanente tensão do espírito humano em direção a MAIS VERDADE atende ao mandamento do espírito divino? Se a sua inteligência parou, a sua alma se petrificou nas rotinas do culto e acha que com isso está "servindo a Deus". Da minha parte, não tenho a menor pretensão de servir a Deus. Nem imagino para quê Ele precisaria dos meus serviços. Mas sei que eu preciso d'Ele e só n'Ele encontrarei o repouso das minhas inquietações. Sugiro, portanto: Pare de "servir a Deus" e comece a PROCURÁ-LO.

As ciências matemáticas e naturais são um subproduto, uma secreção da busca da sabedoria, nada mais. Quanto mais próximo do centro espiritual e moral do ser humano, mais um assunto é exigente e sério. Para ser um filósofo, no sentido essencial e não convencional e burocrático da palavra, é preciso ser um homem maduro centrado e autoconsciente, um 'spoudaios'. Para ser um matemático ou químico, basta ser um adolescente talentoso, um 'nerd' com certo QI.

A busca da exatidão matematica é um Ersatz da seriedade intelectual.

O mais micho dos computadores tem mais exatidão matemática do que a sabedoria universal inteira.

Não espanta que Bertrand Russell, o apologista máximo da redução da filosofia à lógica matemática, tenha sido sempre um adolescente neurótico.

É verdade que em muitos trechos da sua obra ele busca atenuar os seus excessos de juventude, mas o resultado é apenas uma inconclusividade irritante – o suprassumo da imprecisão.

O segredo do sucesso econômico das grandes nações é o equilíbrio dialético do liberalismo na economia interna com a dose indispensável de protecionismo no comércio com as outras nações. A via segura do fracasso é, inversamente, o estatismo na economia interna aliado ao livre comércio internacional.
Quando alguém na nossa política vai entender que LIVRE MERCADO não é LIVRE COMÉRCIO?

Por que, no Brasil, errar é um dever de humildade? Supondo-se que um cidadão acertasse sempre, isso não faria dele nem um deus, nem um gênio, apenas um bom observador da realidade.

Quando um sujeito acerta sempre, ou quase sempre, ou com muita freqüência, isso só quer dizer que ele guardou para si mesmo as opiniões erradas que lhe passaram pela cabeça.

'Mapa da ignorância' é um conjunto esquemático de interrogações pelo qual tomamos consciência daquilo que nos falta saber para compreender melhor aquilo que sabemos numa determinada fase da nossa evolução cognitiva.
'Horizonte de consciência' é o limite daquilo que compreendemos nessa fase.
Um 'mapa da ignorância' pobre ou vazio assinala um horizonte de consciência fechado e incapaz de ampliar-se.
Qualquer doutrina filosófica insinua automaticamente, pela sua própria existência, seu respectivo mapa da ignorância. O problema é: aos olhos de quem? Do próprio filósofo ou do seu leitor apenas? O filósofo está consciente dos problemas principais e imediatos que precisaria resolver para dar plena razão da sua doutrina, ou simplesmente a apresenta como auto-suficiente, como se o seu horizonte de consciência fosse o limite da consciência humana na sua época? Os problemas que uma filosofia sugere imediatamente ao leitor foram incorporados pelo filósofo no seu mapa da ignorância, ou fazem parte apenas da sua inconsciência?

Quem faz algo por vocação sente que é chamado a isso pela voz de uma entidade superior — Deus, a humanidade, a História, ou, como diria Viktor Frankl, o sentido da vida.
Considerações de lucro ou prazer ficam fora ou só entram como elementos subordinados, que por si não determinam decisões nem fundamentam avaliações.

⁠Certas reações a este livro, ultrapassando a taxa de imbecilidade média prevista, tiraram do autor qualquer dúvida que ele porventura ainda tivesse quanto à credibilidade da tese aqui defendida, segundo a qual alguma coisa nos cérebros dos nossos intelectuais não vai bem.

Primeiro foi o Paulo Roberto Pires que, não gostando deste livro, inventou outro e escreveu sobre ele em O Globo, jurando que era este. Depois vieram André Luiz Barros, Gerd A. Bornheim, Muniz Sodré, Emir Sader e Leandro Konder, que, reunidos numa página do JB de 4 de setembro, nada dizendo do livro, emitiram estes pareceres a respeito da pessoa do autor: Não é de nem homem. É um bestalhão. Não vou servir degrau para uma pessoa dessas. Ė covarde. Se apoia no poder econômico. É direitista. Não tem nem diploma.

Diante de tais perdigotos, só resta ao acusado acrescentar à sua tese as letrinhas fatidicas:

C.Q.D

Detalhes da demonstração o leitor poderá obter no suplemento que reúne nas páginas finais do presente volume as respostas do autor a essas e outras criaturas inquietas que, à simples audição da palavra "imbecil", logo sairam gritando: "É comigo!" E manifestando o desejo incontido de dar com a cara na mão do autor. O suplemento destina-se a pedir a essa parcela do público que se acalme e aguarde na fila, pois, não havendo escassez de carapuças na praça, não há também motivo de afobamento.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

⁠Foi assim que, de cópia em carbono da moda francesa. evoluímos para nos tornar uma reprodução em fax da mentalidade norte-americana. Quando, nas últimas três décadas, a crise do comunismo foi minando o prestígio das grandes divas intelectuais do marxismo europeu, como Jean Paul Sartre. Althusser, Lukács, a bússola intelectual brasileira girou de Paris para Nova York, onde despontavam duas poderosas correntes de modas culturais; a Nova Esquerda e a Nova Era, New Left e New Age. Desde a década de 60 o Brasil foi-se tornando cada vez mais dependente dos EUA em matéria de ideias. E aí somaram-se várias circunstâncias nefastas, para produzir o quadro presente da nossa miséria cultural.

Primeira: A transferência da nossa matriz cerebral para Nova York deu-se justamente no momento em que os EUA entravam num declínio intelectual alarmante.

Olavo de Carvalho
O imbecil coletivo (1996).
Inserida por Mg10

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