Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Olho-te fundo a alma.
Olho na ânsia de te
Alcançar. De poder te
Abraçar entre olhares.
Quem dera te tocar,
Sentir tua pureza,
Despida de qualquer
Malicia e te amar.
Dir-te-ia tanta coisa
E silenciaria para
Ouvir-te pulsando
Docemente.
Far-te-ia sol em noite
De lua crescente
E iluminaria esse breu,
Lacuna vazia.
Não choro esse mergulho,
Essa lágrima abranda
Essa tempestade e afaga
O coração ainda alagado.
Me recordo muito bem,
eu, maestro do silêncio sabia te silenciar,
meus métodos impecáveis te jogavam pra longe
lembro da imagem do seu rosto inocente reluzindo
como um cometa e me acertando em cheio,
eu acordava suado no meio da madrugada
e ficava acordado até meu corpo se apagar,
porque minha mente nunca se apaga,
ela está sempre ligada repetindo meus erros
me levando para um passado recente
transbordando minhas lembranças.
O passado é um trem carregado apitando e saindo da linha, eu nunca fui bom corredor e sempre perco essa corrida.
Roney Rodrigues em "Memória Fumaça"
AO POETA MÁRIO GOMES
Me perco por ai
Dentro de
Qualquer rua
Que me
Aceite,
Que me
Conforte,
Que me
Descreva.
Pelas praças,
Pelos grandes
Centros,
Me embriago
Com bebida,
Poesia
E com meus
Próprios
Pensamentos.
Toda a minha vida fui um aventureiro,
pra andar pelo mundo inteiro.
Conheci lugares bacanos no estrangeiro,
k me tornei logo um forasteiro.
S2
Do jeitinho do coração
Parece nós no retrato
Uma ponta liga em cima
Outra ponta liga em baixo
São as cabeças se beijando
E em baixo mais apertado
Escuta com atenção,aquilo que eu digo irmao,
Enfrenta os teus problemas sem medo da situação.
acredita em ti nas tuas capacidades e para de viver nessa ilusão,
sabes por qué, porque és mais do k isso,és um grande campeão.
Na luta aprendemos dois golpes fundamentais, o "Jab" e o "Direto".
O Jab é um golpe que mede distância, já o direto é aquele golpe que vem pra arrebentar com tudo.
Na vida tem pessoas que inventam golpes "indiretos", mas esses eu desconheço e não me preocupo, não consigo ver ameaça alguma neles.
Se quer me derrubar venha com golpes "diretos", mas cuidado a vida me ensinou a esquivar e contra atacar.
Diga alguma coisa
Pondere esse silencio
Transmita algum som
Quero sentir sua suave voz
Tocando minhas cordas
Quero sentir meu interior todo se alimentar
Já que estava afugentado
Pelo teu silencio
Fale alguma coisa
Mas não desista de cantar
Sua voz me encanta
Me da forças para continuar
Diga alguma coisa
Por favor
Te imploro até demais
Para que quebre este silêncio
Una nossos corpos em meio ao vento
E comece a me beijar.
Voo me para um mundo distante
Aonde ninguem possa me ver
Me sentir
Me tocar
Disperso-me para pensamentos de bem longe
Faço o mundo mudar de cor
Apodreço e envelheço minha alma
E todo amor que ainda há
Nas sobras de meu coração
Canto essa canção para me manter acordada
Já que estive sobria por tanto tempo
Hoje só quero uivar feliz
Como já viverá outra vez
Pitanga
Pitanga madura
Sonha uma alma pura
Em sua secreta arquitetura
Pitanga pura
sonha uma alma madura
Em volta em arte e escultura
Escultura pura
Arquitetura madura
Sonha uma pitanga purpura
Gosto de escrever,
Ainda mais sobre vida,
E colocar vida, no que escrevo...
Gosto de falar de sentimentos,
Do que sinto... Do que vejo... E desejo,
Escrever, nem que seja,
Por terapia ou prazer,
E mesmo sem talento, continuar escrevendo...
As minhas prosas e poesias
Quando tento ser melhor do que sou,
Quando busco ir além dos meus interesses,
E quando me torno mais grata,
A poesia brota em mim.
E me torno melhor no que sou de verdade!
Há tantas palavras guarda,
Que chego a pensar
Que nunca poderei conte la
Dentro dos meus pensamentos,
Uso o papel para aliviar os excessos
delas dentro de mim!
E há quem julgue erroneamente como poesia.
Há momentos que são tão bonito,
Cheios de encantamentos,
Que vale a pena transformar em palavras,
E consigo fazer deles belas poesias.
se tem uma coisa que eu jamais faria é: reciclar poesias.
nunca vou entregar a alguém palavras destinadas a outro alguém.
Gosto quando...
Você inesperadamente surge de mancinho
Olha nos olhos rapidinho
Oferece sua mão como guia
Me leva e coloca esguia
Então seus braços me envolvem num abraço
Não dou sequer um passo fora do seu traço
Nossos corpos se unem numa comunhão de sensações,
Que tensionam, aliviam, cativam e suscitam
Estamos juntos no mesmo compasso
Se me disperso, lá vem o seu laço
E flutuando de olhos cerrados,
novamente fico entregue aos teus braços
Ouço nossa respiração e pulsação,
No mesmo ritmo da canção
E quando está ficando bom, que pena
Agradeço, me despeço e espero novo recomeço.
Zarfeguiana
Te amo porque te amo
No São João sou capaz
De me queimar todo na
Fogueira elétrica
No Natal me visto de Papai Noel
E saio distribuindo
Mimos às criancinhas
No Dia dos Namorados
Faço declarações ridículas
Só pra te agradar!
Não preciso esconder
Meus parcos sentimentos
De ninguém
Muito menos de ti
Meus versos têm sabor
De pera
Maçã
E água com açúcar
Que estás esperando?
Vem no meu disco voador
Me dá um beijo quente
Sê minha musa decadente
Que um poeta
Pouco original
Pode te oferecer
Exceto um filho virtual?
Instantâneo
o mar adormece
e as gaivotas vão planando…
o sonho acontece
e a vida vai-nos chamando
para a derradeira prece
que o silêncio vai rezando.
enquanto a brisa arrefece
o mar realmente adormece
com gaivotas a planar…
e no sonho que acontece
o silêncio é uma prece
que nos parece chamar…
Na simplicidade do reflexo, encontro a essência de um encanto sereno. O sorriso leve, que brilha como o amanhecer, reflete uma paz que só os corações puros carregam. A suavidade do toque, a firmeza do olhar e a harmonia do momento são testemunhos da beleza que vem de dentro, como um raio de sol que aquece sem precisar ser intenso.
Nesse instante capturado, vejo mais que uma imagem: vejo uma alma que ilumina e inspira, como uma poesia escrita em silêncio. É como se o tempo parasse para contemplar a delicadeza de ser e existir, de ser luz mesmo sem querer, e de, em um só olhar, contar histórias que só o coração entende.
Nos sacolejantes quadris
dos calendários e das horas
do Oriente e do Ocidente,
Mantenho a inspiração de pé
para impressionar porque
voz sei que nunca irão me dar,
O pouco que tenho querem
me furtar e até a poesia colonizar,
O braço a torcer nunca darei
e a resistência nunca trairei,
A autossuficiência escreve a lei.
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