Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

Cerca de 510567 frases e pensamentos: Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

seja insegura
em paz
se permita
a inferioridade
saiba que ela é
apenas
um país
no
caminho para quem você é.

Inserida por pensador

Seca

A folha secou, a árvore murchou
o sol se pôs e o inverno chegou.
Lembranças inundam uma mente senil,
que dentro de alguns instantes
também as apagará.

Grito. Alguém ouve?
Você está bem. Logo supera.
A vida se supera, mas não reina.
Queima, mas apaga
com a enxurrada que vem com as lágrimas.

Onde estou? Para onde vou?
Caminho e não vejo fim.
Paro, respiro. Existo?
Nem sei para que
tampouco porque.

Sigo para onde não vejo.
Fico, pois o medo estagna.
A árvore já não balança,
fruto não deu.
Está podre por dentro. Seca viveu.

Inserida por VeraLuzVerao

Aos cães que ladram sobre meu corpo:
Fiquem e se regozijem com meus ossos.
Lambujem-se com minhas carnes
Matem sua sede com meu sangue,
Mas deixem meus sonhos em paz!

Inserida por VeraLuzVerao

Dentro do peito
pelo meu modo e jeito
sou apenas o que me interessa
tenho um coração rebelde
cheio de possibilidades.

Inserida por SoniaMGoncalves

sozinha
penélope desfia
desafia
(abutres, o filho, a multidão)

mas os deuses aplaudem ulisses

Inserida por pensador

Muitas vezes os olhosmostram
algo, que nem eles sabem,
se é alegria, saudade ou tristeza,
as lágrimas que lhes cabem

Inserida por neusamarilda

Caminhe sentindo do novo dia,
as horas, que aos poucos se vão,
todas elas sempre trazem,
mesmo entre canseiras e mazelas,
um tanto de alegrias
e um gostinho de bombom!

Inserida por neusamarilda

Novo estranho
Eu queria que você voltasse a me amar
Como já me amou um dia
Mas sei
Sei que è uma irônia

Acho que vou te amar para sempre
Você diz me amar
Mas não consegue me dar
A atenção
Que fico a desejar

Gosto de você
Assim como você
Diz gostar de mim
Mas sei que não
Não funciona assim

Eu sei que devo partir
Não sou o suficiente
Para alguém como você
Diz que nasceu assim
Diz que não muda
E que não precisa de ninguém
Mas o sentimento e incontrolável
E saudade não è amigável
Quando pensamos estar bem
Ela vem e nos destrói e nos corrói
Aos pouquinhos
Mas não venha me procurar quando perceber que esta sozinho !
Te amo , Ola novo estranho !

Inserida por laura_dias

Sonhos

Minhas memórias lesam meus sonhos
Que tramam tramas em tom abstrato
E em tais sonhos apenas me basto
Bobo, sofrido, esquecido, inato

Pulsa o romantismo perdido
E meu eu lírico tornou-se amigo próprio
Aflito é o coração lesto
Perde-se devasso
No ritmo acelerado

Um pensamento sem rota indeciso
Me torna inconcluso
O subconsciente conciso
É apenas um visitante amigo
Ou um invasor em forma de sonho.

Inserida por Vanessafontana

Lembranças

Em meus sonhos insisto em lembrar sua imagem
E te rever enternece meu ser
Reinvento a cada noite o final
como se nunca o fim nunca tivesse existido
É que os sonhos reinventam a realidade
E o passar dos dias trazem constantes recomeços

Teu nome fez-se epígrafe dos dias vindouros
E a tatuagem do nome lapidada na pele tingiu a alma
Lembrar a sonoridade desperta a memória em forma de litania
E encanto-me como se fosse normal essa eterna lembrança

Consisto em ti
Como nos sonhos mais secretos
Ou nas lembranças mais ousadas
E erige o que já estava perdido
Então lembro que estava consútil em ti

E os sonhos tonam-se meu heróis
É que a possibilidade do esquecimento faz-se impossível
Sonhos, memórias, lembranças despertam meu passado
E o passado então invade o presente quase que inconscientemente
E rumino cada momento como se tudo que me restasse fosse lembrar você.

Inserida por Vanessafontana

Desalinho

Sinto falta daquele pequeno defeito
É que tudo parece perfeito
Essa mania de se passar uma imagem irreal me faz mal
Como pode essa tal aparente perfeição?
Será que não se percebe que os desalinhos compõe a produção
Todo dentinho torto tem seu charme
Temos que parar com essa mania de criar padrão
Porque o branco é mais bonito se a palheta é tão mais extensa?
Porque o exótico não me faz refletir que carrega em si mais identidade?
Esse hábito de padronização tira a graça da diversidade
E a multiplicidade enriquece a composição
Por isso indico
Desalinhe o que está alinhado e tudo será mais interessante.

Vanessa Fontana

Inserida por Vanessafontana

Inimigo Virtual

Era mais que amigo
Um acompanhante
Um querido
Além do palpável
Estava no virtual
Me tornava viral
E seu teclado derramava likes sobre meu corpo
O nu era quase exposto
Cada toque era um gosto
No entanto certo dia
Tanta poesia virou agonia
Como poderia possuir-me se era apenas fantasia
Se minha criação confundiu-se com a realidade
E a tecla delete tornou-se banal
E sem a menor linha
Apagou toda linha do tempo
Como se a cibernética fosse mais real que a carne
Como se o sangue não fosse todo esse fluxo de informações e mutações constantes
E em forma de rebeldia
Deletou aquela história pública com um simples toque
E tudo que foi construído então parecia desaparecer da memória
Esqueceu que a CPU é um coração virtual
E que formatar deixa marcas n’alma
E o bloqueio apenas deixou o seu choro mais exposto
A realidade vai muito além do virtual
E os cabos que foram rompidos
Tiraram apenas a imagem do monitor
Mas o coração grafou antes nas memórias eternas espelhadas em outras linhas de tempo
E o que pareceu desaparecer com um simples delete
Ficou eternizado na internet.

Inserida por Vanessafontana

Viagens pra que te quero!

Em cada porto algo novo se apresenta
um cais de saudade,
pedra sobre o mar
cheiro de marés que se repetem
no vai e vem de diferentes ondas.
O mar com seus bateis,
místico ao por do sol
ou nas noites lunares.
Em mim, embrenha-se o desejo de aventurar-se.


Sobre trilhos viajo nas probabilidades
prados, paisagens,
janelas para o extraordinário.
Descortinam-se as possibilidades...
Comboios sempre partindo,
pessoas sempre chegando,
meu coração serpenteia e,
em cada estação
se deixa ficar, resolve partir
inquieta_mente!

Do alto, as cidades parecem brinquedos
e as nuvens
desejos infantis de algodão doce,
alvas, sensoriais, inalcançáveis.
A nossa pequenez agiganta-se!
Através do vidro nos debruçamos para o infinito.
Somos tão efêmeros!


O escuro asfalto abocanha
minhas fantasias.
O velocímetro mede os quilômetros .
Quais caminhos nos levarão ao destino?
As curvas sinuosas abraçam a paisagem
E meus olhos vagam desassossegados.
Esta mesma estrada foi percorrida tantas vezes.
Somos meros viajantes.

Em cada canto apalpo a cultura
Os olhos enchem-se e guardam
o encanto.
Por esse Brasil afora
junto os meus vitrais, colores, fotos, impressões.
Toco a madona, viajo em telas,
vivo malabares.
Sob os dedos recrio a sabedoria
da minha gente.
Cultura, fé, beleza
ciência
aprendizagens sem fronteiras

Muitas são as possibilidades!

Em cada viagem deparamos com o inusitado

Inserida por FatimaMotaLopes

Fiz por mim.
Vi que tinha gente olhando,
Parei, olhei a volta,
Vi gente interessada.
Coloquei mais milho na fogueira,
Pois tinha gente de olho na palha assada.

Inserida por pedro_cefas

Na conjugação do nosso estar
distância é verbo irregular
Eu aqui • Tu ai • Nós dois
a se amar.

Inserida por damaris_batista

Incomunicável
Feitas as almas ermitãs
Desassociadas e vãs
Numa sociedade alternativa
Mais um fator associativo
Nada muda nessa operação
Onde está o amor...
De quem é mesmo esse coração?
Digo que amo-me
Para não dizer-te
Amo-te então...

Inserida por SoniaMGoncalves

Perco o sentido do tempo,
Tempo este moribundo.
Com a felicidade já me contento,
Todo o resto é ruído do fundo.

Com muita audição,
De quem este sentido tem.
Já senti o coração,
Entrou a dez saiu a cem.

Inserida por VitorMedeiros

A éssa altura da caminhada,
com a visão experimentada.
O coração salta,
e treme as pálpebras.
Mas a postura confeccionada,
ao longo da estrada,
Continua intacta.

Inserida por pedro_cefas

Cadeira de balanço

Num canto da varanda
em meio a vasos e pilastras
a cadeira de balanço mágica
onde vovó tirava a sesta
Momento único do dia
onde tarefas diminuíam
um luxo ali ficar um pouco
cochilando em venturas mil
Velha cadeira de balanço
em seu molejo natural,
impressão de que a vida era só aquilo,
um espreitar o céu e sonhar
viajando entre nuvens
ouvindo passarinhos na tarde
que dengosa seguia
ah...vovó que saudade imensa
desse tempo onde tudo era apenas
despreocupação e magia !

Inserida por neusamarilda

Desequilíbrio

Tem dias que sou mais corpo,
tem dias que sou mais alma,
às vezes sou sufoco,
às vezes só calma.

Calma - diz o corpo.
Grita - diz a alma.

Num corpo quase morto,
morrendo por sufoco
prestes a gritar feito louco
o que a alma quer falar...

O grito é sempre contido por trás de um sorriso que a alma dá para disfarçar,
mas no corpo o olhar teima em mostrar esse sufoco, que anda escondido à beira do precipício tentando se equilibrar.

Inserida por tiagolupus

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