Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac

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A MENINA BURRA

A menina burra
Na lama turva
Não queria fazer a tarefa
A dificuldade era essa
Fazer um simples cordel
Numa folha de papel.

Pediu a um poeta
Que enquanto vio o atleta
Escrevia o cordel
Não podia ver o céu
Mas sonhava com ela
A jovem donzela.

Suja de terra
Não vem da guerra
Mas trava uma batalha
Contra a seca que até a mortalha
Deixa cheia de poeira e o vento
Lento faz torturante o tempo.

Mas ela é burra e tem alegria
A poeira tem alergia.
Levanta-se e corre
Mais rápido para o norte
Querendo água
E não mais uma batalha.

Inserida por jasonwallace1991

SE UM DIA NÃO HOUVER, VOCÊ SERÁ...

Se um dia não houver a luz,
Você será o meu farol
E vai me mostrar a senda
Que conduz ao sol.

Se um dia não houver
Água para a sede matar,
Você será meu poço e vai
Dar-me a chance de levantar,
A cabeça mais uma vez,
Teu olhar – fitar.

Se um dia não houver
O tão amado ato de respirar
Você será o meu ar
Do oxigênio tomará o lugar.

Se um dia não houver algo
Para a utopia dar sustentação.
Você será o meu sangue
E vai dar força ao meu coração.

Se um dia não houver
A esperança de algum dia
Chamar-te: minha namorada!
Sua lembrança será
O meu infortúnio, minha alegria.

Poema retirado do meu livro (Canção De Fantasma) a venda no clubedosautores.com.br

Inserida por jasonwallace1991

Já não importam as noites não dormidas
Os dias intermináveis que terei de suportar
Todos os equívocos que já cometi
Ou ainda as certezas que perdi.

O tempo é amigo das grandes causas
Alimenta
Alivia
Transforma...

No entanto, jamais esquece.
Tece sua teia incompreensível
Aos olhos cegos e insensíveis.

Sim eu o procuro!
Apesar disso, eu sei.
Eu o encontrarei.
(Juro que o encontrarei.)

Inserida por OYV

SÓ A RAZÃO NÃO É SUFICIENTE

Só a Razão não é suficiente.
Uma pessoa passa por vivências usando a Razão, e não crê em Cristo.
A mesma pessoa passa por vivências diferentes usando a Razão, e crê em Cristo.
Disso, percebe-se que a Razão é apenas uma ferramenta, a qual pode levar a conclusões diametralmente opostas, dependendo das experiências de vida de cada pessoa, dependendo do acaso.
Com a Fé, a pessoa deixa de depender do acaso, pois as experiências de vida são apreciadas pela Razão sob uma perspectiva ampliada de discernimento.

Inserida por mskawanami

Em versos e poesias procuro me expressar
Fico presa em mim mesmo e não consigo falar
Eu escrevo tudo que guardo em meu coração A maneira que eu achei para me expressar está na beleza de toda vida
contida em versos e poesias

Inserida por LariBom

Tira o pé do acelerador,
descansa este par de asas.
Não vês que estás exausta
girando em torno de si,
perdida na encruzilhada?

Esquece as demandas urgentes
dessa gente desesperada.
Ignoram que em tuas palavras tem gente:
poeta desamparada.

Tira o pé do acelerador,
descansa o teu par de asas,
nem todo poeta finge a dor
enquanto recolhe os passos
da busca insana, desarvorada.

Desabotoa tuas lágrimas, poeta:
tem gente aí dentro de tuas palavras
retome a pessoa ausente
ressentida por ter dado sempre,
por ter recebido às vezes,
mas por não ter trocado, verdadeiramente, quase nada.

Descansa teus pés, poeta.
Desacelera teu par de asas.

Inserida por CacauBezerra

VENDAVAIS...


[...]...não quero mais chorar lágrimas
Iguais a um lamento...
Meus suspiros se soltam nas sombras das noites
nas horas perdidas do esquecimento...
Quero esquecer as nebulosas
cores dos vendavais
todos que passaram na minha vida e lança-los
Ao vento para que o tempo os apague de mim... [...]

Inserida por celinavasques

Abandono...

Não deixes que a onda do mar destrua
Tudo aquilo que fomos juntos
E que os nossos momentos
Seja apenas uma recordação do passado!

Muito te amei e grito bem alto
Esta paixão para que todos ouçam...
Agora... Que me abandonas!

É que a afeição só avalia a sua profundidade
Na hora da partida...
No meu desesperar o meu coração sangra...

O vento te leva para longe... Além Mar...
E a brisa em suaves murmúrios toca a minha alma
com suas lamentações de dor e amor magoado!

Inserida por celinavasques

BORBOLETA

Eu não farei poema à borboleta,
inseto que esvoaça sobre a rima
furtada da inequívoca obra-prima
jamais escrita por esta caneta.

Persigo a perseguida de veneta,
mas voa a rima alheia à minha estima
a qual “torce, aprimora, alteia, lima
a frase”, que se esconde numa greta.

E o muro, “paredão todo gretado”,
é sóbrio, é careta, e é quadrado,
mas guarda para si aquela greta.

Solitário empunhando esta caneta
por ser da borboleta rechaçado,
achei-me, em outra greta, contentado.

Inserida por mskawanami

É a todo instante, o instante que passa e já não me pertence, passou, fugiu.
Com as mãos não o retenho. Nem com os pés.
Eu tento. Apanhar. Guardar, reter.
Segurar no olhar. Na palma da mão.
Mas passa. Ele. O instante.
Sem seguro. Solto e fujão, escorrega.
Mandou-se.

Fiquei. Fui. Arremeto. Arremessada sou, a todo instante.
Deste instante para outro. Logo ali.
Talvez. É a Soma? Somo todos. Indago.
Mas o que resta, é só um. Este.

Somos instantes. E num instante já não somos.
Nem estamos.
Fomos.

Inserida por DriKzaa

Poder para os que não possuem alma e
sua visão só enxergará o próximo muro...
Seu horizonte será mais próximo que o teto de seu quarto.
Seria assim ou seria o que não havia pensado,
se de repente suas diferenças se diluíssem na multidão.

Inserida por raphaelcampos

Estamos parados, mas não foi por querer,
Foi ao acaso que tudo parou
Será que eu posso realmente te esquecer???
Mas quando eu sofrer (caso eu sofra) não vai prestar,
Eu vou quebrar tudo e desligarei os monitores.

Inserida por otiagom

De bolado pra bolado,
qualquer coisa vale,
só não vale o que passou da validade,
o que parou pra poder virar do avesso
e o pior é que conseguiu;
Meio que pra fora,
Meio que de lado,
Meio torto:
Avesso como ninguém.

Inserida por otiagom

A praga não paga
A entrada duma festa pagã,
E pega a pulga pra pagar
O pato, e a pata segura o pão.

Inserida por otiagom

Me sujei...
ia atraz de brilho
em nem um caminho, ou caminho algum

me sujei...
eu não sei crescer
ou acontecer

então vou me molhar na chuva
pra limpar a minha voz
minha sorte e minha vez
ter cabeça limpa e pés

vou me molhar na chuva

Inserida por gomesmarcelo

Comigo não levo cadeado
Nem sonho perdido
Não tem fato impossível
Tudo que sente se expande
Nu pensamento que tange
Não soul de vento,
venho e vou do tempo doutro levante
Onde lamento e versos
Eram brisas de errantes

Inserida por 1andreluz

Hipnose

Concentro as atenções em nada
Penso em nada
Procuro-me sem sair do lugar
Onde não me encontro
Fujo da sombra que poderia ser minha
Mas não é porque a fujo
Corro sem sentir o chão
Sinto suor vermelho escorrendo
Lentamente pelo pulso

O suor desconcentra-me
Volto a reiniciar a minha concentração
Vejo-me com o rosto molhado
Pelo suor já sem cor, mas salgado
Que vai gotejando pelos olhos

O coração bate forte
Pois sente-se amedrontado por nada
Fecho os olhos, ouvidos, a boca e as narinas
Logo morro sem ter nascido
Mas, três segundos depois
ressurjo da hipnose sem ter morrido.

Inserida por lagunadejesus

Meu maior desespero

É saber que vives dentro de mim
Mas não posso te tocar
É sentir que te amo imenso
Mas sem poder me declarar

Meu maior desespero
É te querer enquanto ausente
Te ver no meu passado fazendo juras
Para o futuro
Mas sem te ter no presente

Tudo me desespera quando fico desesperado
Mas o verdadeiro desespero
É quando não te tenho do meu lado.

Inserida por lagunadejesus

Este poema, seu poema

Este poema
Na verdade foste tu a autora
Eu sei,
Não te lembras do dia nem da hora
Mas foste tu
Quem escreveu este poema

O que fiz
Se é que algo fiz
Foi desenhar em palavras
Cada gesto seu
Adicionei beijos e juras
E este poema nasceu

Este poema é todo seu.

Inserida por lagunadejesus

Bassopane Vafana

Eis que vos advirto rapazes
Ainda que não seja do vosso agrado
Doravante leveis isto em cartazes
Há um mal que nos ameaça
Há uma eclosão demográfica
Que nos amordaça
Só para que tenhais noção da gravidade
Na verdade
Este mal é tão forte,
Quanto o ferro que tudo quebra e esmiúça
Ainda podemos personifica-lo em
Coelho – o animal e a astúcia
Este mal é mão por natureza
Ludibria até aos santos
Sempre que se monta de beleza.

Enquanto eu tiver voz vos advertirei;
Bassopane Vafana!

Inserida por lagunadejesus

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