Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
Igor quer ser
Igor quer crescer
Igor quer viver
Igor vai vencer
Mas, ser Igor não é fácil
E crescer Igor é um atrapalho
Quem viver Igor vai adorar
Pq Igor nasceu para amar !
Experimente um pouco de Igor para sua vida melhorar =))
Insta: @li.fer.nanda
É, a morte veio buscar
A pessoa que eu amo
Ela veio levar
O meu vazio no peito ela não quis tirar
Mas levou meu sorriso ao levar-te pra lá =/
O que vou fazer sem você para amar ?
Saudade no peito vai aqui ficar =(
Já estou com saudades de você para me abraçar =)
Agora em outros braços
Felicidade vou buscar.
Mas de ti vou sempre lembrar!
A morte nos separa aqui _____________
Mundo de concreto
Mas é correto
Estamos ligados nessa espiral de afetos
Insta: @li.fer.nanda
PERMEIO DA VIDA
Como pode fantasiar-se com a eternidade
se não é capaz de perpetuar-se com a
juventude! Não vês que vivo... Tudo que
faz e, correr para um amontoado de rugas
e ossos fracos! Vivo... Tudo que faz é... ir
de encontro a degradação de si mesmo,
nervos cambaleando, carne degradando...
Trilhando o caminho da fantasia. Vivo...
Tudo que faz é, dormir para o sonho, e
acordar para a promessa.
Sabeis que acabará n'um amontoado
de bactérias, e tão logo chegue ao fim
tornar-nos-emos em pó, mas todavia
permeia as recordações d'um passado...
Sendo que ainda ontem, era jovem e
como tal, corria e sorria com a sua
disposição e alegria, com a sua jovialidade.
Hoje vive a carregar as lendas e acreditar
nas fadas e fendas... No invisível!
Arrastando-se pelas lembranças jovens,
jovem tempo, d'aquela linda criança.
Antonio Montes
Talvez eu não seja aquele que em vossa mente conceberdes, com notório e digno de admiração fulgor
A criação que é, sente e fala de imaculados entusiasmos eventuais, não banais Improfanáveis como o próprio amor
Inspirado em anseios que em teu interior tu retinhas
Criatura controvérsia haverdes projetado nas dimensões de tua avidez
Tecerdes em linhas finas de ideais a famígera teia das utopias
Decerto haja uma maior dose de complexidade
Motivo de minha contradição
Outrora até me deixara revolto
Hoje proclamo, me nutriu de gratidão
Aquele que por ímpeto fala
Por aspirações cala
Por emoção age
Por receios omite
Quiçá nem seja assim tão triste
Avanço, sempre o avanço
Eis a palavra d'ouro
Que à mim sempre interessa
De conquistar eu não me canso
Por existir sempre me envolvo.
O RIO
O rio não volta à sua nascente,
Mas isso não diminui sua beleza,
Que vai, como uma sinuosa serpente,
A um dos mais belos encontros da natureza -
O encontro com a maré.
Um longo caminho teve que percorrer,
De modo algum se deixou vencer.
Sol, seca, vento,
A chuva, seu maior alento.
Através de suas correntezas
Demonstra suas proezas,
Transmitindo paz e suas bravezas.
O rio não volta à sua nascente,
As leis naturais o exigem,
Deixa para trás sua origem,
Mas que o moldou até o presente.
O rio não volta à sua nascente.
Fim.
Ivan F. Calori
Quando será que vamos nos encontrar?
Nessa encarnação, to vendo que não vai dar!
Talvez daqui um tempo
A gente volte a se esbarrar
E quando isso acontecer
A gente queira mais ficar
"Mais", parece que vc vai demorar =/
A vida inteira para notar °.°
O desencontro nos encontra
Parece querer nos separar
Eu quero o que vc queria
Que horas vc vai voltar??
Insta: @li.fer.nanda
Deixe para lá essa mania insana
de querer a todos e a tudo definir,
não há vocabulário suficiente
que explique, na verdade, o que é sentir
ENTENDER
Vai vendo...
O que eu vendo, vendendo
... Eu sei que não é veneno!
Mas não entendo...
E sem entender,
eu até me repreendo...
Pois todas as vezes
em que eu vejo você...
eu me surpreendo.
Antonio Montes
Despedi-me de Morfeu após sono profundo
Hélio anunciava o dia vindouro
Moros não entregava meu destino
Zeus não suspeitava o que me trazias
Dia de luta na palma de Ártemis
Hora da colheita traçada por Deméter
No tempo marcado por Cronos
Atena me ensina
Hermes anuncia
Quem tem a fibra de Héracles
Não se dobra nos meandros de Éris
Nem se entrega nos devaneios de Némesis
Vivi outro dia de cara para o Zéfiro
Nice vitoriosa se fez em mim
Morfeu novamente me chama
Hécate é quem me guia até ele
Parado fronte ao tempo
Quem espera não alcança
Não caminha nem avança
Parado, perdido em esperanças
Vã filosofia de lábios que murmuram
Ouvidos que não ouvem
Mãos que não tocam
Sentimentos que não transformam
Torpe ilusão de mentes errantes
Dos olhos que deixaram ver
Esperando imóvel, apático, no breu
Se brada o socorre não responde
Jaz quieto entregue a toda sorte
Pensa aligeirar-se com impulsos externos
Entregue está ao acaso do destino
Morreu mais ainda vive, inerte
Venturas passaram pelo caminho
O porvir perdeu a rota e o paradeiro
O desalento, inerente a vida do indiferente
Agora percebe o pesar de estar sozinho
Credo
Creio em Deus Pai Todo-poderoso...
– Não. Não me importa a potência divina,
aliás, creio que Deus não carece de tal afirmação.
Sigamos. Criador do céu e da terra...
– Empiricamente falando?!
E em Jesus Cristo, nosso Senhor...
– Olha, o sistema de vassalagem faliu há séculos,
esse Jesus entendo melhor como aquele menino arteiro de Alberto Caeiro.
Que foi concebido pelo Espírito Santo. Nasceu da virgem Maria...
– Será que ela... digo... hã, pra que tanta medicalização da sexualidade?
Padeceu sob Pôncio Pilatos.
Foi crucificado, morto. Sepultado.
Desceu à mansão dos mortos. Ressuscitou no terceiro dia.
Subiu aos céus. E está sentado à direita de Deus Pai...
– Arreparando bem, são jogos de linguagem bem articulados, não é verdade?!
Donde há de vir para julgar vivos e mortos...
– Cansei-me de julgamentos, cumpadre. Do inferno e do céu também.
Acho que cada um deveria cuidar da sua vida ao invés de vestir uma toga no Deus e lhe conferir as desgracenças eternas do julgamento.
Creio no Espírito Santo. Na santa Igreja católica...
– Hã? Nada não. Pensei alto...
Na comunhão dos...
Antes que todos concluíssem com o “amém”, encontrava-se ele fora do templo, sentado no sexto degrau que leva ao coreto, rezando a poesia de Caeiro.
Refração
...E quando, por ventura,
eu não me reconhecer
no mesmo espelho em que me vejo,
surpreenda-me;
olhos vedados por suas mãos.
Irei tatear a sonoridade de sua voz
até encontrar os contornos de seu rosto.
O sorriso seu, escancarado,
que me desperta uma quietude indefinida,
despertará segundos de paixão,
uma imagem refletida em meus sonhos sem nenhum pudor.
Ainda que imagem refratada na distorção do meu querer.
"Saudade"
O seu tamanho
Não sei direito
Tentei medi-la
Não teve jeito
Não coube no espaço
Mas entrou no meu peito
Cala-te no instante e na hora
que se faz tarde, falar...
Não se desarvore diante do vozerio
que te grita dentro;
acolha-os em real sentimento
e veja-te ali recolhida(o),
silenciada(o) e tanto, tanto, tanto...
...de você, ali!
Mesmo quando o tempo é rude,
não há vento que não mude!...
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📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
Que o dia não nos seja traço, risco, marco...
seja ele habitado pela abstrata insegurança
de um poema sem letras
E ali, ouça-se em magia o que nos é único,
inteiro ... faroleiro, oculto em poesia!
Armadura
Eu me desapeguei do mundo inteiro
eu me desapeguei para que o mundo não mudasse o meu jeito
eu me desapeguei pra ter respeito
pois precisei me libertar de qualquer jeito
Deixei de ser romântico
deixei de ser amigável
deixei de ser bonzinho...
Parei de ter carinho
Tornei-me um grosso
bicho solto a me rebelar,
parei de ouvir todo mundo
para aprender a me amar,
e só assim aprenderam a me respeitar
Vesti-me com cara mais emburrada
e minha personalidade mais mal criada
como uma espécie de armadura,
pois foi assim que conseguir a minha proteção,
já que sem a armadura...
Eu seria uma preza fácil no meio da multidão
Os sentimentos se desfizeram
não cultivo mais amor
não cultivo amizade
nem carinho, ternura ou qualquer emoção,
não foi por minha vontade
foi à única solução
Eu me desapeguei de tudo
para assim poder me encontrar
a se o mundo inteiro pudesse saber
como estou feliz por me amar.
A Ponta
Não me julgue não me aponta
conheço sensações que ninguém conta
por causa dessa ponta
Não me julgue não me afronta
tudo é uma questão de faz de conta
e se você já está tonta
então é porque já sabe sobre a ponta.
não me tentes não invente
se até o ultimo biscoito do pacote é disputado
porque o ultimo trago vai ser dispensado?
Não reclame dos meus olhos
não me venha com questão
agora que já acabou a ponta
o poder está na nossa imaginação.
Se você não prestar atenção,
nem ler tudo bem direitinho,
não irá aprender a lição
que o professor ensinou com carinho
ANDA, AMIGO!
Anda, amigo! Não te deixes
afundar em mar vazio!...
Anda, amigo! Não te queixes
das marés de vento frio!...
Anda, amigo! Anda, amigo!
Não te deixes afundar!...
Anda, amigo! Anda, amigo!
Já te espera um novo mar!
Anda, amigo! Não desistas
do teu barco sonhador!...
Anda, amigo! Não persistas
nesse cais de pedra e dor!...
Anda, amigo! Anda, amigo!
Não te deixes afundar!...
Anda, amigo! Anda, amigo!
Já te espera um novo mar!
Anda, amigo! Segue em frente
nessa vaga que te espera!...
Anda, amigo! Só é gente
quem renova a primavera!
Anda, amigo! Anda, amigo!
Não te deixes afundar!...
Anda, amigo! Anda, amigo!
Já te espera um novo mar!
28/09/2016
📜© Pedro Abreu Simões ✍
facebook.com/pedro.abreu.simoes
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