Poesia Amor Nao Realizado Olavo Bilac
O silêncio
não bebo da fonte da superficialidade, sou originário dos ossos até as curvas minha face sem uma vírgula sequer. estou aqui construindo um castelo de areia em um chão solido mas sem ondas para derrubar , sera que isso o suficiente ? em um mundo que banaliza esforços.
todo meu silêncio é uma devoção do que eu poderia dizer mas que me falta palavras.
Não tenho nada a te oferecer
A não ser eu
Eu que sou inquieto
Eu que sou quieto
Eu que busco e mexo
Mexo com a cabeça que insiste em ficar
Ficar naquele lugar
Estranho
Não tenho nada além do eu
O eu que gosto
O eu que está aqui
Procurando nos eus
Eus de todos e de ninguém
Algo que nos tire do eu
Eu que sei
Que falta muito
Sei o barulho que faz
O barulho que não faz
Só mais um Eu
Mas o eu meu só pode ser teu
Se o eu meu
Poder partilhar o seu eu
E ai fazer um nós
Epílogo
Essas benditas estruturas, enredo e rima –
por que não me auxiliam agora
que busco elaborar algo
com a imaginação, não com a memória?
Ouço o ruído de minha própria voz:
A visão do pintor não é uma lente,
ela freme para acariciar a luz.
Mas às vezes tudo o que escrevo
com a arte trivial dos meus olhos
parece um instantâneo,
vívido, premente, chamativo, carregado,
intensificado em razão da vida,
paralisado no entanto pelos fatos.
Tudo são desditosos enlaces.
Porém, por que não dizer o que se passou?
Clame pela graça da precisão
que Vermeer imprimiu à iluminação do sol,
a avançar furtivamente qual maré sobre um mapa,
até sua garota hirta de desejo.
Somos pobres fatos passageiros,
por isso orientados a dar
a cada figura na fotografia
o seu nome vivo.
O Tempo Dirá...
Na verdade, ninguém sabe o tempo que resta, não sei quanto tempo tenho para aprender e se realmente vou conseguir. Nestes anos de minha vida o que realmente aprendi é que tenho muitos erros, e o que mais me chama atenção é o cuidado que tenho de ter com estes erros.
Porque deles também terei a colheita, dizem que nos erros que aprendemos, com certeza que sim, mas o que foi feito está feito, plantei e colherei. Vejo que algumas colheitas não serão simples. Erros grandes colheitas grandes.
O tempo dirá, e aja tempo com algumas colheitas que sei que terei. Sempre pedi discernimento para compreender meus erros e acertos. Não sei se consegui na plenitude o que desejei, mas sei que tenho bônus e ônus com certeza como todos nós para resgatar.
Vida que segue com certeza, mesmo entre acertos e erros está é a essência e o prazer de estar vivo. O que espero e desejo é que no final seja quando for, eu leve o melhor de mim e o melhor das pessoas.
Marcelo Martins
O tolo diz: eu sinto que você não me ama mais!
O sábio diz: seus olhos são mais sinceros que você. Eles são as janelas do coração, e constantemente estão declarando que você me ama.
"Ser rima, ser verso; não ser, nas desventuras, perverso. Ser honesto, apesar dos desonestos. Ser poema no pesar. Ser feliz, ainda assim. Lindamente, seja sim! Eu torço por você, ser humanim."
(21/02/2015)
O ABRAÇO
Tem horas que o peito doi...
Não é dor física, que fique clario.
É abstrato, é saudade.
Saudade de um abraço único...
Intimo, quente, gostoso.
Daquele que parece um grito de...
"Te quero aqui!"
"Me aquece aqui."
"Me protege!"
"Fica?"
Isabela Guaranys
"Quando não se educa uma criança, a sociedade,
com as próprias tendências, supre essa necessidade."
Pra que tanta violência por nada? Se partimos sem nada.
Nada nos leva a nada, Pois na vida não sabemos de nada.
Na vida tudo tem um propósito, Se não deu certo é porque não tem que ser.
Mas se deu certo, continue de pé porque a sua vitória chegará .
Não Procuro Palavras
As palavras me procuram
acasalam em mim
entre si procriam
pelas minhas mãos vem ao mundo
em forma de versos
para assim
gerar outros mundos.
Jogar futebol não é apenas correr atrás de uma bola
Jogar futebol é poder estar entre pessoas queridas
Mesmo que durante a partida você se estranhe discuta, brigue
Mas após tudo é amizade e respeito
Jogar futebol não é apenas defender um clube
É defender uma história, e a honra do torcedor
Jogar futebol é amor, paixão, entrega
Jogar futebol, não é por dinheiro, é por amor
Jogar futebol... É tudo
Sabe aquela sensação de não se sentir amado ou até ser amado, mas o outro não corresponder na mesma frequência? Não, sorte a sua. Mas me deixa tentar descrever para você, é como se a gente estivesse tentando escalar uma corda e quanto mais a gente sobe, maior ela fica, é a mesma sensação de corremos em uma pista e a cada 100 metros que conquistamos, outros 200 metros surgem... Infelizmente hoje vivemos em uma sociedade onde o banal e o casual é o que importa, as pessoas se blindam, se fecham e cabe a nós, os corajosos que demostram sentimentos engolir o que nós é retribuído, mas então você me pergunta porque oferecer se não tem na mesma frequência? Na teoria era só irmos embora e vida que segue, os frios de plantão com certeza estão pensando isso, mas na prática, para nós, meros mortais e crentes do amor, é difícil ir embora ou deixar aquela pessoa ir sabendo que está levando seu coração junto, difícil saber que aquele sorriso que para você tem um oceano de significado, pode parar na mão de alguém que não vai valorizar.... E caímos mais uma vez no, mas se a pessoa não demostra porque se importar? Me responde então, como seria ter um tesouro e deixar o cofre aberto? Você assistiria o roubo dele? Ou correria para fechar e guardar?
Hoje ainda não sei te responder se vale o esforço disso tudo, de sempre estarmos escalando essa corda ou percorrendo essa infinita maratona, quem sabe um dia eu não vire um frio de plantão, torço para que não, pois o mundo já está cheio deles, sigo a vida para que alguém olhe por mim um dia como eu olho para o sorriso dela e rezo para ser ela, mas que se não for, que nesse dia eu possa amar e ser amado na mesma frequência.
Palavras de alguém que pensa demais, tem ciúmes até do vento e que coloca a felicidade dos outros acima da própria, errado? Talvez, mas quem é você hoje, um frio ou um crente do amor?
Pesares -
São tantos os pesares que a vida dá
que, não há quem, sobre a terra permaneça
agarrado à saudade! Também ela passará
quando a memória de nós se desvaneça!
Porque a saudade come à mesa da memória
e a memória alimenta-se da vida
e a vida dá lugar à nossa história
e a nossa história, um dia, será tolhida!
E só a morte nos salvará
deste mundo injusto e infiel
onde nada, além do escuro, nos tocará!
A vida é amante do vazio, mãe da solidão,
neta do cansaço com um toque de cruel,
gerada por quem, nunca teve um coração!
Precisava -
Queria tanto que alguém gostasse de mim ...
Esta ansiedade no meu corpo já não quero!
Precisava ser amado até ao fim,
pois ser poeta, nesta vida, não tolero!
Precisava de um olhar no meu olhar
alguém que me visse como alguém
queria tanto dar silencio ao meu penar
e arrancar do meu sentir tanto desdém!
Dizem que sou fraude, sou mentira,
que mereço ir à forca ...
Pobre de quem tanta pedra me atira!
Mas eu sou como a água, vem e vai,
não fura a pedra pela força,
mas pela persistência com que cai!
Num dia de ninguém -
Da vida que me deram
sobrou pouco para mim
só os sonhos que não quiseram
e o que resta além do fim.
Tantas vidas, tantas calhas
sem amor nem coração
que só me deram as migalhas
caídas pelo chão ...
E eu sozinho nesta escola
mendigando caridade
fui vivendo só de esmola
com destino à saudade...
Mas num dia de ninguém
numa triste madrugada,
prometi: Serei alguém
com tão pouco ou mais que nada!
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