Poesia Amanda
Não me venha com palavras, as únicas pessoas que ganham algo iludindo alguém são os autores da Disney.
E esse rostinho de inocência com um toque de malícia me faz querer sempre mais, e mais, e mais, e mais...
Às vezes acho que estou enlouquecendo, minha cabeça fica dando mil voltas, meu coração dividido entre dois, eu sei, isso não tá certo e, eu já to ficando zonza no meio dessa loucura toda. Eu já nem sei mais lidar com meus sentimentos, meu coração pede por um, mas implora pelo outro. Nunca pensei que fosse possível gostar de duas pessoas ao mesmo tempo, até acontecer comigo. De um lado o cara que eu sempre gostei, que sempre esteve comigo e continua aqui, ao meu lado pro que der e vier. Do outro lado, o cara que conheci à pouco tempo, mais velho, mais maduro, mais responsável, outra vida completamente diferente da minha. E eu no meio dos dois, fascinada, louca, confusa. Quando olho para eles, vejo duas pessoas completamente diferentes, nos gostos e nas atitudes, são peças diferentes do mesmo quebra-cabeça. O que falta em um, o outro compensa, e vice-versa. Eu já nem sei mais o que fazer, eu não consigo me decidir, escolher um só. Os dois me completam de maneiras diferentes, me fascinam, me encantam e, por mim, eu escolheria os dois e seria absurdamente feliz, mas o meu bom senso grita comigo e me lembra diariamente que isso é impossível e, que antes que eu enlouqueça eu deveria escolher um só. O difícil é isso, descartar uma opção de felicidade, talvez fazer a escolha errada e me arrepender mais tarde. Não, não dá, é um caminho sem volta e, se eu não posso ter os dois, vou deixar que a vida se decida por mim. Não dizem que o que tiver de ser, será? Pois é, tô apostando no destino.
Confesso, ao perder algumas pessoas eu fiquei triste, mas hoje eu vejo que Deus foi generoso demais ao tira-las da minha vida.
Valorizo bastante minhas amizades, se tem uma coisa que eu prezo nessa vida, além da minha família, são meus amigos; para eles tudo, amor, carinho, abraços, sorrisos, cafuné. Se eu te chamo de amiga, não é da boca pra fora. Meus amigos eu defendo com unhas e dentes, acho que os amigos são a família que escolhemos, por isso protejo mesmo. Pelas minhas amigas eu faço o que possível, apoio, ajudo, cuido, faço rir quando é preciso, dou bronca quando é necessário, compro brigas que não são minhas e, falo sempre a verdade. Acho que amizade é isso, sinceridade acima de tudo. Não dá pra ser amiga só contando mentiras, escondendo a verdade, apunhalando pelas costas. Mas infelizmente nem todo mundo pensa assim. Não sou santa, pelo contrário, tô longe de ser, mas tem uma coisa que minha mãe me ensinou e que todo mundo deveria saber: dar valor no que os amigos fazem pela gente. É incrível como todo mundo que ter um amigo, mas ninguém quer ser amigo; todo mundo quer sinceridade, mas quase ninguém aguenta ouvir a verdade. Já disse, faço de tudo pelas minhas amigas, mas fico completamente chateada quando não sabem dar valor a isso. Não quero reconhecimento pela 'bondade' que fiz, mas tem gente que é folgada, você dá a mão e eles acham que você é obrigado a dar o corpo inteiro. Não sei lidar com gente assim, mal agradecida, que se diz amiga e na hora do aperto liga desesperada, mas quando a gente precisa é a primeira a virar as costas. Aprendi desde criança a dar valor nos amigos e nos pequenos gestos, mas infelizmente, nem todo mundo é assim.
Mas eu não gosto do certo, do fácil, do caminho mais curto. Eu me interesso pelo errado, difícil, longo. Não consigo querer o que me quer. Não sei desejar o que posso ter. Não sou capaz de cuidar do que já floresceu: sempre acabo dando mais atenção pra semente que ainda vai brotar. O racional não me interessa. Eu não sei gostar do lógico.
Sabem tão pouco de mim. Eu escrevo? Ah, sim, quase na mesma temporalidade em que respiro. Caminho devagar? Tenho um probleminha no pé, olhe melhor que você perceberá. Tenho o olhar vago? Esse é velho, já deveriam saber. Leio com os mais gritantes barulhos? Eu gosto de histórias além da minha, concentro-me rápido nelas para me esquecer. Não sei abrir o coração? É falha da vida, sabe? Ela ainda não me apareceu com a chave correta. Eu durmo pouco e não sei falar de mim? Tudo mania velha. Eu me formei faz um tempinho na faculdade dos jeitos estranhos de ser. Agora, tem que me aceitar assim, e entender que saber de mim sempre será pouco. Eu sempre vou trancafiar um sentimento, segredo ou passado. Eu vivo me escondendo até de mim. Mas posso garantir que tenho bom coração. Eu amo quem eu amo acima das confissões nunca feitas de mim. Amo por me amarem sabendo que pouco me conhecem.
(...) não foi melhor eu ter ido, não.. você estava estranho comigo e eu fiquei me sentindo mal o dia todo por causa disso. Mas não te culpo por nada não, fui eu que insisti.
A verdade é que o amor é lindo mesmo. Ah, o amor é lindo de se ver, sentir, amar e amar... quem vive um amor vive a vida da maneira mais serena que há. Quem vive um amor, vive para amar.
O dia pode às vezes congelar, mesmo que haja sol! Assim como a noite pode aquecer, mesmo sendo fria e escura.
É o seguinte: todo mundo parte de alguma carência. Queremos que nos vejam, nos entendam, nos aceitem, se conectem com a gente. Todos nós queremos que acreditem na gente. A única coisa é que os artistas costumam ser mais… veementes a respeito disso.
Por um lado, os artistas são aplaudidos pelas obras de arte que inspiram respeito e mudam nossa vida, mas ao mesmo tempo são vistos com desconfiança, desdém e outros sentimentos do tipo VAI TRABALHAR.
Quem consegue pedir sem sentir vergonha se enxerga como alguém que colabora — e não que compete — com o mundo. Pedir ajuda sentindo vergonha significa: Você tem poder sobre mim. Pedir ajuda com condescendência significa: Tenho poder sobre você. Mas pedir ajuda com gratidão significa: Temos o poder de nos ajudar mutuamente.
Realmente não há honra nenhuma em provar que você pode carregar sozinho todo o peso nas costas. É algo solitário.
Neste instante, a pena treme nas minhas mãos. As letras são borrões quase indecifráveis, entretanto preciso continuar registrando-as. Estou tão desesperada, descrente e aos prantos que temo não ser capaz de concluir estas linhas, ou manchar com as minhas lágrimas este papel encardido, que será anexado a uma espécie de livreto costurado por mim mesma, no qual eu costumava escrever alguns poemas, mas que depois se tornou o depósito das minhas lamentações. As folhas estão repletas delas, mas também de momentos tão aprazíveis que jamais ousei imaginar que um dia viveria… E eu vivi! Sei que até o último minuto da minha existência serão a essas lembranças que me agarrarei. Somente elas me darão algum consolo, mesmo que tenha sido por ousar tentar ser livre e feliz que hoje me encontro aqui, enclausurada e sem perspectivas.
Sinto latente a angústia de registrar minha vida, como se isso fosse me salvar, como se pudesse! Suspiro, sentindo uma crença quase vã no impossível, fortalecida pelo amor que ainda pulsa forte no meu peito. Sempre pulsará!
"...existem algumas coisas que qualquer homem de bem não pode e não deve deixar passar, fingindo indiferença. As lágrimas de uma moça é uma delas".
Cinco minutos ao seu lado será mais vida do que a que teremos de agora em diante, se ficarmos separados.
Não posso desistir de viver esse amor. Isso será ter passado pela vida sem viver. Não posso sufocar, e sem você eu sufocarei.
Um dia você será minha. E essa sempre será minha visão preferida, você assim, tão perto dos meus lábios, sorrindo, corada e feliz…
