Poesia

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" A vitória para alguns é apenas um detalhe, para outros o esforço de uma vida.
Fazer valer, essa é a maior conquista...

Inserida por OscarKlemz

VANITAS

Só, em silêncio, a inspiração tímida e fria
Poeta... A prosa sai tremulante e inquieta
Rascunhando a estrofe em uma linha reta
De ilusão secreta, dor e suspiro em agonia

Febril, sua o devaneio, amotina a euforia
Bravia a alma grita, palpita, e então espeta
O nada, por fim, quer ser qual um profeta
Iluminado, falante e de alucinada idolatria

Poeto... cheio da minha imaginação cheia
Nascente do meu mais abismo profundo
E desagregada das paredes da teimosia...

Farto, agora posso descansar a cavalaria:
As mãos nervosas e o coração moribundo.
Arranquei-ti-ei pra vida, vivas tu ó poesia!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

DE UM TEMPO POÉTICO
(23.10.2018).

Acaba que meu interior
Vem contemplando a noite
Que se mistura ao seu verso,
E ao seu modo de viver a vida.

Abre-se então, a realidade da história,
No qual traz em si as filosofias ideais,
De um tempo poético das catedrais,
Em meio ao mundo mergulhado na paz.

Inserida por ricardo_oliveira_1

"" Às vezes sorriso
em outras solidão
vertido, pode até ser lágrimas
mas na essência sempre será gratidão
um pouco de dor
e uma infinidade de desejos
lampejos na alma
amor...

Inserida por OscarKlemz

SOFRÊNCIA

Depois de você
A vida passou a saber
Como é vasta a imensidão
Da noite com solidão

Que horas são?
Que importância tem
Se minha saudade vai além...

Sem você, também,
Me perdi nos por quês
A angústia ficou à mercê
Depois de ter você
Felicidade é querer em vão
Pela rua migalha a emoção
Sem você!
Tudo é sofrência
Num coração de aparência!

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017

Inserida por LucianoSpagnol

ULTIMA MÃE

Prepare-te... Oh minha rainha
que eu estou indo pra ficar
deixarei saudades aqui
e com tudo lá, eu vou chegar
eu, não sei de onde vim
mas para os teus braços...
Sim, sim! Eu vou voltar.

Estou apto de minhas vontades
oh!’ terra bela majestosa
me leva com rimas e prosa
rainha fera bondosa
saiba, que vou sem intimidade
gananciosa mãe... Gulosa.

Eu vou, mas... Pelo teu querer
me adentrar nesse teu leito
tu!’ queres todos após morrer
nessa insaciável fome de você
com defeito, ou sem defeito.

Recebe tudo que te pertence
sem distinção de cor ou raça
religião, nação, credo ou ser
tanto faz, crer ou não crer
se chega o tempo... Você traça.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AGRURA

Tanta fumaça!
Nesse quadrado de lembrança...
enquanto a ausência se faz alvo
A saudade chicoteia o presente.

As lagrimas por certo...
Tentam em vão um aclive reto
e, em deslavo dos pensamentos,
o umedecer do incrível deserto.

E, essa flecha de pontiaguda lembrança
mira em tudo que esta longe
transferindo e ferindo tudo que esta perto.

Nesse ínterim...
O oásis é apenas, miragem de sentimentos
e os sonhos vagam por...
trote desgovernado de ferraduras
e por pedregulhos íngreme de pesadelos.

Por mais uma vez, o encharco do ser
é a única maneira de alvorecer
para logo, despencar no esquecido
e ver a cabeça doer sob o amanhecer.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

ALVORECE DE NOVO NO CERRADO

Alvorece de novo o alvorecer no cerrado
Em cada manhã nasce um novo amanhecer
Num novo dia, outra vez de novo, a haver
De um renovo do velho pro novo, airado

E nesse amanhecer de um novo romper
Quero ser o novo, e do velho desanuviado
Dos gestos gastos deixá-los no passado
Desabrochando o ser prum novo querer

Assim, nesta festa do novo engrinaldado
Deste cada novo amanhecer... o reviver
Em botão, florescendo, amor engalanado

Então, quero crer, no novo, ao amanhecer
Metamorfoseando a vida no novo denodado
Onde amanhece o novo a nos surpreender

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O SHOW

O show da vida
não é viver, por viver
e sim...
É esta pra morrer
tentando viver.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Quem nos ama quer sempre nos ver sorrindo, nossas lágrimas servem apenas para ampliar nossa dor.

"" Aqueles que se foram e nos amavam, jamais gostariam de deixar em nós alguma dor, suas almas tentam nos dizer, mas infelizmente somos pequenos demais para sentir tanto amor, por isso choramos...

Inserida por OscarKlemz

Talvez a gente se esbarre
Numa destas confusões do sentimento
Onde o tempo no tempo nos agarre
E nos carregue nos olhares do pensamento

Luciano spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

"" Qual o segredo do amor
esse que quando aflora
manda embora a razão
irmanado com a paixão
causa rebelião no coração
qual é a sua
ao olhar pela janela a rua
com tanta emoção
como é possível ser tanto
quando quanto
mais se tem mais quer
qual é esse mistério
que nem mesmo um império
pode conter
resta crer que além de ser
o amor também é...

Inserida por OscarKlemz

DISSOLUTO

Como balão, flutuou pelo ar
espatifou-se no chão,
e assim, que debruçou-se
sobre o leito da mãe natureza...
Saiu escorregando da poça d'água
e molhado... Com cara de cachorro,
como se tivesse caído do caminhão...
Foi até o barranco da margem da estrada
e ali se sentou remoendo, como bode
baforando bafos de fogo invisível
como se fosse um dragão.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

PLÁCITO

Tu se lembra, de quando nos conhecemos?!
Tantas juras! Tantas promessas!
Éramos tão felizes!
Você me prometeu, tantas coisas...
Me prometeu estrelas
e eu brilhei com seu cintilar
Me prometeu a lua
e eu, deslumbrei com sua prata,
você me prometeu o arco-íres
e eu, me perdi na tonalidade de sua cor.
Fizeste promessas,
juras de verdades
enquanto eu me saciava de felicidade.

Tantas juras bacanas!
Que pena...
Que pena terem sido todas de: porcelanas
hoje quebradas, eu vejo apenas,
lagrimas desses olhos de promessas,
E esses olhos meus, que antes eram antenas,
e faziam procissão pelas suas promessas
hoje opacos...
Choram por todas as noites de solidão
e por todos os sonhos,
desse abandonado coração.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

CORTINA

Olhos, olhares
quantos olhos que me olham!
Que me ipungna,
que me mira,
e que me admira,
me faz sorrir, e me castiga.

Olhares de lagrimas,
que lava a alma
ou que deslava o ser.

Olhares do mundo
ou de você
olhares que tem que ver...
Só para crer.

Olhares d'aquele ser inocente,
tristes, cheio de fome
causados pelas ganâncias do home
olhares que só de ver...
Nos consome.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

INUMAÇÃO

Em dia de funeral...
As lagrimas e as lembranças
vêem de graça
não cobram nada pelo choro,
ou desespero inconsolado da perca
... E ainda trarão, tristeza fúnebre
para pincelar o momento
afastar e felicidade
e perpetua-se sob o tempo.

Para acomodar-se com esse sepulcro
desse bocado, todo torto,
e a repugnação desse sucumbir
essas catacumbas e d'essas esculturas
gélidas sobre os rostos talhados pela tristeza...
Aparece esse ser... Açougueiro do além,
com sua lâmpada escura
sedento por esse liquido rubro de sangue,
ceifando planos e as esperanças humanas.

Em dia de funeral...
Vem esse evento macabro
essa marcha fúnebre
essa cidade de catacumbas frias
o sepultar desse bocado torto
a perpetua-se sobre as costas do morto.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

A FILA

Lá vai a fila...
No rosto esta a tristeza
no peito a esperança
o plano carrega o futuro
burlando a confiança.

Os olhares d'essa fila
carregam lá suas duvidas...
Nas aglomeradas e procissões
a vida quase perdida
e os corações já sem vida.

Lá vai a fila...
As lagrimas até secaram
de tanto choro sem ouvir
os filhos abandonados
os frutos secos minguado
e água longe daqui.

É fila para saúde
que a doença aglomerou
e das ganâncias dos homens
a onde a fome esbanjou
é fila pra vidas futuras
na secura do amor.

Lá vai a fila...
Para passagens das alturas
já estão vendendo ingresso
para uma vida segura
toda cheia de confesso...
A salvação esta a venda
na fila do grande progresso.

Já tem fila para a fé
pagando o além do além
se pagar mais, salva a mulher
filhos avos nora e um bem
se não pagar vai para baixo
padecer pelo fiasco
e nunca mais será alguém.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Despi-me da velha criatura,
O vento soprou,
Não sobrou nada...
Nem as carcaças,
As peças perdidas,
As histórias mal contadas.
Os golpes da tristeza,
Os copos da embriaguez,
A fuga do eu mesmo,
A vontade de me excluir.
Sou hoje a imagem do que me Criou,
Não busco algo em mim,
Cheguei à compreensão que não a nada em que eu não possa melhorar,
Vontade de conhecê-lo e crescer na Tua vontade.
Conheci a plenitude do mundo,
Nada ganhei,
Quase por completo me dei,
Perdi-me,
Ele me achou aos cacos, e juntando os pedaços,
Deu-me vida.
RESPIREI.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Tecia em pensamentos um rendado luzidio como as estrelas do céu
enrubescia a pálida face emblemática e vazia
suspirando por amores idos, por amores tidos, por amores falidos
Dizia-se superior a mágica instituição do criador
Amargava a dor, da euforia ao desamor
Chorava calada, escrevia mais nada
e calada, calou para o universo dos versos
preterindo-os apática e esquiva,
por sua eterna insensatez

Inserida por siomarareisteixeira

OBSOLETO

As vezes me pergunto...
Para onde vou?
Por quem, venho sendo levado?
E porque fico mais velho
a cada novo dia?!

Bem que o tempo, podia ser meu amigo
... Me esquecer ou fingir,
só para eu renovar contigo.

Mas o tempo, tem lá seus segredos
e a cada ano, me mete...
Mais e mais medo.

Não adianta eu acordar sedo
não adianta eu saldar o novo ano
pois a cada tempo...
Eu me engano, me emperro
eu me desespero com essas rugas
o tempo passa, me deixando velho
e eu, acordo no tempo...
Com meus calados berros.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

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