Poesia
Segunda-Feira
Eu, você
Despertar
Sinto sua respiração
Na mais pura sintonia
Com os pássaros a cantar
Na cama, uma sincronia
Os mirins sentem a paz e energia
Um encontro de almas
Fenômeno que ali acontecia
E eu, de gratidão, sorria todo menino
Sentindo nossas pernas acalentadas
Sem cadeado, pelo universo acorrentadas
Tão enroscadas quanto o nosso destino
Recado a uma sereia
O mar é sua casa, lar e estadia
Se agitado
Desafia tentando torna-la pequena
Quando calmo
Reflete grande alma serena
Eis que surge
Em meio ao caos de uma vida vazia
Uma bela sereia, Senhora do mar
Brilhando junto com o sol a se por
Sorte a minha, não poderia imaginar
Há nela uma semente de paz e amor
Tamanha seria a atração, sereia
Pelas curvas desse sorriso aberto
Como a cumplicidade do mar e areia
Quem sabe um dia estaremos por perto
Uma sereia do mar, uma Senhora bela
Mania de bom dia com sol e flor
Se onde há mar, amor
Gratidão por você ser ela!
" Talvez eu devesse tentar
mais uma vez,
insistir
ouvir quem sabe outro não
a vida tem mostrado
que não é interessante correr atrás de coisas difíceis, impossíveis
mas que fazer se sou assim determinado
insensato
quando a procura é por algo
que não sei
resta tentar e tentando vou vivendo
buscando o que acho que é meu
esteja onde estiver...
FILA NA SENHA
Já fazia uma cara, da pegada da senha!
E o cara estava de cara, por está na fila
Uma fila que todos estavam de cara, com ela
... De cara, porque a fila, nunca desandava.
Primeiro, por mais de hora ele quarou lá fora,
e para engolir o tempo... Ele começou
a ler os avisos, a frente dele.
Um aviso em particular, chamou atenção
.... E ele caiu em si
... E agora! O aviso tinha sido escrito a
mão e dizia... Não cobramos contas
separadas; obrigada.
Antonio Montes
Latência
Talvez a latência existente
Seja ocasionada pela falta de contatos labiais
E o estímulo seria um sorriso após o beijos.
guardarei o que sinto com a mesma fragrância que te sentem e que lhe tem nas desoras de prazer
e o viver se silencia por debaixo de chuvas e ventos na espera do sol que se escondeu numa noite sem estrelas
e de manhã, na boca, apenas um gosto de café, uma cama me esperando deitar-se novamente e uma vida toda tentando lhe esquecer
enquanto a manhã ainda não amanheceu para vocês.
PELAS PATAS DO BOI
O sapo, foi
_ O sapo, não foi...
_ O sapo foi!
Foi aos pulos e aos saltos,
foi ao sapateiro, encomendar sapatos...
Alpargatas de couros, rasteiras e de saltos
para saltos altos e baixo!
Para escorregar na lama,
saltar na poça d'água
e pular pelo asfalto...
Viu o sapo foi,
_ Não foi
_ O sapo foi, foi o sapo....
Disputar aquele campeonato
o sapo é nato, pra correr no saco
ensacado na estopa, quase trapo!
Sapo fraco, na sopa de poça
o sapo gosta... Das margens da roça.
_ O sapo foi?
_ Foi! Foi cantar oi, oi...
foi coaxar na prata da lua
mirabolar os transeuntes das ruas
O sapo foi... Foi, foi, foi!
Foi pular pelas patas do boi.
Antonio Montes
CONVERSANDO
Tudo bem amor?! Tudo bem...
Estou só conversando;
eu não quero arengar com você...
Você é meu mundo!
Eu não poderei ficar sem ti, não posso
ficar, sem você que é o meu jardim...
A pétala, que n'essa vida me faz florir.
Sem ti, meus dias serão longos...
Sem horas sem auroras,
nem cantigas de senhoras.
E quando a noite cair!
Como figura, eu estarei as escuras,
juntando lagrimas de solidão e
nunca mais, poderei sorrir.
Sei, sei... Me calarei se quiser...
Se quiser, me calo! Não falarei, não falo!
Mas te peço, não me expulse de ti...
Sem você, sou oásis sem água,
pantanal sem jacaré, sem ti, fico
zanzando por ai, sozinho a pé!
Sem você.... Estarei por ai, vagando,
vagando... Vagando em sonhos...
As margens de um caminho qualquer.
Antonio Montes
EXORTAÇÃO DO AMOR
Eu estava no ápice da via, em dispara,
voando as margens das flores...
Lutando pelo primeiro lugar da corrida!
Almejando o primeiro lugar ao pódio.
Ai veio você...
Com sua bandeira maldita!
bandeirou o meu amor
assinalou o meu fim...
Me exortou-me p'ra escanteio.
Parei no meio...
Emperrei na partida,
fiquei seco como lagoa do norte...
Chorei na despedida.
No labirinto, sem prumo, em choque...
Zanzei sem rumo...
Sem tato para felicidade, adoeci.
Sem ti, padeci. Sem ti...
Almejei o sopro da morte.
Antonio Montes
Vazio
Há tempos que não sinto nada ao me mover
Que estou inerte numa estranha ambição de me preencher
De encontrar algo ou alguém que traga-me à vida
De criar apreço por qualquer coisa que seja-me querida
Por vezes submeto-me à futilidade, por vezes a algum vínculo profundo
Mas ainda sinto-me só, incompleta, um poço sem fundo
O essencial falta-me, não vivo nada verdadeiramente
Como se não existisse passado, futuro ou presente
Algumas pessoas contentam-se ao molhar os pés, outras a cintura
Outras um pouco mais profundas mergulham de cabeça nessa aventura
À mim seria necessário o afogamento
Talvez eu fosse completa, por pelo menos um momento
Uma Supernova que passou a vida a buscar
Algo ou alguém para se afundar
Para dar fim ao vazio de dentro de mim
Explodi e parti, para um oceano sem fim.
As ondas batem nas rochas como se estivessem com raiva,
E pretendessem quebrá-las.
Por mais que agitado, o som do mar parece solitário,
Como uma moça inquieta esperando seu marido voltar da guerra.
A água é azul, um azul tão escuro que se você observar durante muito tempo,
Terá a sensação de que está submerso no fundo do oceano,
E que dali não conseguirá escapar.
Amar é de uma magnitude inimaginável e de uma incumbência heroica.
O prazer e a felicidade são viés imponentes e o sofrimento inevitavelmente nos mostra que estamos amando.
Pois amar também implica em chorar.
Chuva é canção de liberdade, a alegria também
A chuvinha amainou e passando por alguns caminhos fiquei pasma com a transformação deles. Ou não havia notado bem estes dias ou foi assim de repente? As chuvas deixaram o verde muito mais brilhante do que já conheço dessa cor e as plantas parece que cresceram centímetros de um dia para o outro e isso sem falar nas ervas daninhas que transbordam por todo canto. Ainda bem que agora rios e lagos estão cheios de água vida, até o sapo na lagoinha canta mais feliz em meio ao seu brejo.
Qual seria a canção para arrematar tudo isso? Agradecer ou apenas festejar, dando pulos como o fazem os animais em liberdade? Já viram cavalos presos em baias ? Quando soltos, saem em tresloucada corrida aos pulos pelo campo. É necessário sair da frente porque entram em desvario. Pássaros infelizes em gaiolas, quando saem para a liberdade, batem em obstáculos na fuga para o vazio do espaço que dominam com suas asas. A vida é assim, a liberdade traz alegria, temos que dar valor a ela, não só a do corpo, mas da alma também, como agora, quando venho rabiscar aqui simplesmente algo singelo, sem receio de que pensem que meu mote parece sempre o mesmo.
Seus dias florescerão como flor
em primavera sempre no coração
tenha sempre um olhar de amor
vendo no outro um irmão.
Não repare minha ausência,
nem sempre meu tempo conduz
a caminhos e presenças,
mesmo tão cheios de luz
Sigo as horas buscando quimeras,
versos, flores sob o vento,
dançando sob colorida primavera
junto ao coração em contentamento
Só assim consigo caminhar
os passos que preciso a cada dia,
ninguém pode e nem deve estranhar
o que a alma poética fantasia
Quando sai de casa para trabalhar
Minha mãe disse que agora era a hora de não mas ela mas sim a vida me ensinar
Em fim cresci ,aprendi chorei, errei cai
Mas evolui
Aprendi oque é amar, Errar é Humano mas humano ainda é acertar
Aprendi a ter postura
Nos momentos que a Vida mais tortura
Aprendi a Perdoar até então se não existe perdão não posso dizer que aprendi a Amar
Aprendi a Ouvir, Falar na Hora certa
Aprendi a Dar o melhor de mim, Ficar parado pensando na vida sem fazer nada
Não é papel de quem quer progredir
Vivo assim
Vivendo e aprendendo sei que minha caminhada Deus esta vendo
Confio e espero pois o meu futuro sei que Deus esta escrevendo
Aprendi a dar valor ao tempo
A Família aos Amigos aqueles que
sempre estiveram por perto
Até mesmo quando eu pensei que ninguém estava me vendo
Mal sabia eu que de oração e proteçao eu estava coberto! E hoje pela graça do pai estou Liberto!!
Sob o céu estrelado
distenso no gramado...
Entre galhos, folhas e frutos da amoreira...
Admira as estrelas...
Ouve os sons que a noite produz...
Grilos e sapos cantam e coaxam em harmonia...
No horizonte as sombras das árvores
Formam enormes montanhas...
O leve sopro do vento
Junto a minúsculas gotas de orvalho
dá o toque especial...
No alto a Lua sorri...
Um enorme calidoscópio...
O perfeito
O tempo
O infinito
Os instantes
A essência
Com suas disposições simétricas...
A constante mutação poética...
Vivemos tempos soturnos.
Tempos tristes...
Tempos rudes!
Tempos de louvação à morte.
Teremos tempo de ver mais humanos tempos?
Roubava...
Sem remorso
Todas que podia
Depois as amava
E as soltava pelo mundo
Em forma de poesia
As palavras roubadas
O poeta.
O Instante Esquecido
Raiva está canalizada em formas sublimes do ser humano
Raiva está em formas de agir
Raiva está no modo de falar
Pois ela vem silenciosa
Possuindo a sua mente
O que torna ela mas forte
Despreza os sentimentos alheios
Pois ela sabe como te dominar.
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