Poesia
Te quero,
jamais viverei a felicidade sem você ao meu lado,
sem teu cheiro em meus casacos
e seus beijos guardados.
-𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗮𝘀 𝗹𝗲𝗺𝗯𝗿𝗮𝗻ç𝗮𝘀.
O tempo passa depressa
O tempo passa depressa
Quando todos os dias são iguais
Quando todos os dias se faz tudo igual
Quando não se aprende nada de novo
E tudo de antes se repete de novo
Não há lembranças para lembrar
O tempo passa depressa
Quando parece que vai devagar
Quando parece que nada acontece
Quando parece que não se envelhece
E que o tempo parou de passar
É tempo vazio que se tenta segurar
O tempo passa depressa
Quando não se lamenta uma tarde perdida
Quando em um ano não se vive uma vida
E uma vida cabe em uma lembrança
E se veste a mesma roupa
E se come a mesma comida
E se bebe a mesma bebida
E se vai aos mesmos lugares
O tempo só não passa depressa
Quando é tempo vivido, aproveitado
E quando passa é tempo lembrado
E voa e nem se vê passar
Esse é o tempo que passa devagar
*DESPERTA!*
Muitos jazem,
Porque a vida acabou.
Outros jazem,
Porque ainda não começou!
Alguns vivem pobres,
Possuindo grande tesouro
E acabam morrendo ricos,
Enterrando todo ouro.
Cada criatura,
Carrega a marca do Criador,
Uma estampa encrustrada,
No seu interior.
Deus nos fez assim,
Quando idealizou,
Alguém que pudesse exprimir,
Sua força, seu vigor.
Então, há um propósito,
Para a sua existência,
Pensado por alguém,
Que deve ter a proeminência.
Você consegue ouvir
Aquela fala da criança?
Que um dia declarou,
Com tanta confiança:
-Mamãe eu quero ser,
Como aquela linda estrela,
Que brilha, resplandece,
Clara, reluz esplêndida!
Quero voar como um super herói,
Alcançar maiores alturas,
Ser forte e poderoso,
Salvar quem precisa de ajuda!
Mas, essa criança foi sufocada,
Pelas circunstâncias enquadrada,
Deixando seus sonhos tão lindos,
Largados ao pé da estrada.
Os anos se passaram,
Mas a criança continua falando,
Dizendo: tem algo de errado
Você não está se realizando!
Ela só quer te mostrar,
Que os tesouros ainda estão lá,
Aguardando o nobre momento,
Para se manifestar!
O tempo pode passar,
E você desculpas arrumar,
Mas, até quando irá protelar,
E essa força segurar?
Desta vez, vem como torrentes,
Para te impulsionar,
Porque a voz profética abraça,
Quem deseja caminhar!
O som da criança escondida,
Necessita se manifestar,
Dando vida a esses tesouros,
Que todos precisam desfrutar!
Não resista, apenas se entregue,
Ao novo mover divino,
Que conduz essa história,
Rumo a um destino.
Pode ouvir o alarme,
Que ressoa no interior?
Então, coloque os pés no chão,
Porque o despertador já tocou.
✒️ Autor: Vanessa Ribeiro
☀️ Inspiração: "Despertar - Um Novo Dia" Bispo @jbcarvalho
O Vendedor
Ao entrar numa loja dois senhores maltrapilhos
vestiam roupas sujas e trazia com sigo uma bolsa
O vendedor esperto se esquivou do casal percebendo
que os dois somente pudesse enche-lo de perguntas
e nada comprar;
Fingindo uma dor súbita. Reação de que iria no banheiro,
passou sua vez o outro vendedor.
Levou algum tempo no banheiro até que o casal se fosse.
Ao voltar do banheiro, lá estava o outro vendedor contente,
sorridente como se tivesse ganho seu dia.
Abanava-se com algumas notas e o vendedor agradeceu por
ter passado a venda.
Tratava-se de Donos de Carvoaria e naquele momento compraram
dois veículos e pagaram a vista, trouxeram o dinheiro numa bolsa
velha pra não dar na pinta.
Muitas vezes a insônia me agride, e no meio da noite onde o silêncio impera, faço da madrugada o meu palco, o meu trono onde posso pensar sobre tudo.
Até onde irei? Não sei! Pois foi Deus quem projetou meu destino, o meu passado me importa, porque através dele eu aprendo a viver melhor no presente. Meu futuro é incerto e sem propósitos nem tenho pra onde ir e quem seguir, mas creio que posso ser mais feliz. O mais importante de tudo é a vida, independentemente de tudo eu só quero viver em Paz e Harmonia no mundo que eu escolhi.
tempestade
Uma chuva de verão
no princípio do inverno
E a sã superstição
diz que vaga no Eterno
um espírito pagão
implorando por perdão
na entrada do inferno...
Vinte e três de abril
Guarde a lança, cavaleiro!
No outro lado do alforje
vai a espada do guerreiro.
Eu não sofro mal algum!
Nem sei bem-dizer se Ogum
é devoto de São Jorge
ou Jorge é filho de Ogum...
ode a odé
A imagem no andor
Sete flechas, dor serena
Na cabana, o benzedor
junta folhas de jurema
Na vontade de compor
sete linhas de louvor,
toda arte ainda é pequena...
dois dois
É menino feito santo;
olha a luz dessa criança!
Escondido no seu pranto
um sorriso de esperança
Quando ouve o povo banto
entoar seu doce canto,
faz ciranda, grita e dança...
zi fi
De visita a uma dama
que mexia com o além,
perguntei: como se chama
esse velho sem vintém?
Rindo, disse a tal mucama:
preto-velho não se chama;
se precisa, ele vem...
Maldição de Lilith
Detentora do crepúsculo
Seu cerne angustiante, fará dela meu abrigo
Presenteada com marca condenável
Desafiando a ordem, a natureza proclama
Lilith, a falha proclamada
Jaz solitária, escondida no lado negro
Até a minha porta encontrar, benção melhor não há
Semblante curiosa, a me observar
Com sua beleza macabra, o coração a palpitar
Sem necessitar de permissão para entrar
Desprovida da luz, busca a morte, sem importar
Jogada ao chão, sem nenhuma tensão
Fugaz choque a me vincular
Tentativas desesperadas adornada ao frio
Seu sucumbido corpo a quase ficar
Sem nada mais imediato para ofertar
Minha vida em prol da liberdade, eu desejar
Acionando extrema inquietude
Pois vida já não há
Em obsessão, rezas ao amanhecer, crédulo a ofertar
Amanhecer que nunca chegara
Amanhecer que nunca chega
Agora há de se mostrar
Pois sua maldição não mais jaz em mim
No corpo dela, há de retornar.
"Às vezes é tão complicado lidar com a dor de cabeça.
Às vezes ela vem, às vezes ela
vai.
Tem vezes que ela fica e bagunça onde passa, tem vezes que os olhos se cansam e pedem uma pausa.
Há momentos em que a cabeça resolve pesar mais que o corpo, há momentos que me sinto morto.
Toda vez que tento te esquecer, mais você resolve ficar.
Não sei se isso é amor ou ódio, mas odeio ter que experimentar."
Ai, phone!
Terminar é difícil
continuar é pior,
ainda não sei como contar
pro meu telefone
que vou trocar ele
por outro melhor.
Sua tela
Faz - me sua tela
E com pincel fino
Desenhe-me nela
Pincele as curvas
Os montes e as cavidades
Percorra o caminho sem volta
Que humidece escorre
Uma tela que emite sons
Que vibra e pulsa
Meu artista
Meu mago
Com pincel mágico
Faz brotar sentimentos
E libera a tinta de amor.
Nesse 2 de novembro.
A saudade aumenta
A memória aflora
A tristeza não aguenta
Pelo Pai que já partiu
A saudade vai a mil
No coração que já sentiu;
A perda varonil
A certeza que me anima
É o reencontro no céu
Onde Jesus está acima
Com o arcanjo Miguel
Terminando a poesia
Confesso ser a melancolia,
A culpada de tal ato constrangedor
Querendo rimar sentindo dor.
Não fique triste por sentir solitário.
Pois, estrelas habitam
num céu obscuro
E mesmo perante a solidão
As observarmos brilharem
Dentre sua própria luminosidade.
Asas de fada têm purpurina
Roupas de elfo também
Brilho e magia é comigo mesma
Espera só, também eu quero cintilar
Nunca falta em meu dia
Um tanto de alegria e encantamento
Que nunca fizeram mal a ninguém...
Venham os seres da floresta
Todos, todas, enfim
Bailemos juntos na vida
Sentindo a brisa,a lua, a flor, o capim
Brilhos, brilhantes, purpurina em quantidade
Brincaremos de manhã, a noite ou a tarde
Eu, as fadas e elfos não temos juízo nem idade.
Quem és tu ó morte?
Quem és tu ó morte?
Que faz olhos chorar
Boca a gritar
Sonhos a dissipar
Quem é você ó morte?
Que aterroriza a vida
Que faz aumentar a dor
Causando imenso temor
Quem é você ó morte?
O desconhecido inesquecível
O desejo que consome
O choro sem consolo
Quem és tu ó morte?
Da doença a podridão
Que não há abraço que acalente
Nem palavras que alimente (o coração)
Chego a conclusão ó morte!
Não há o que dizer por exatidão
Só o silêncio em meios a tristeza
O caos na dor da perca
Que consumirá toda nação.
Componho na noite
Nada mais faz sentido
Se não te trago comigo
Como noite sem luar
Meus olhos vivem para te amar
Como o dia sem sol
Os meus pés
Correm para te encontrar
Como o raiar do dia
Teus sorrisos
Me causam alegrias
Oh doce canção
Que componho sem cantar
Minhas mãos em punhos recitam
Sem parar
Como tortura sinto no corpo
A ausência do seu calor
Desejo que sinta também
O desespero desta minha dor
Grito e ninguém escuta
A solidão me atormenta
Só quero os seus abraços
Para me abraçar
Carinhos para completar
O doce mistério que é te amar
Não quero reviravolta dramática
Tô exausta desse morde e assopra
Corações trocando rosas e socos
Só e bonito em rimas de Leminski
Por mim deixamos de lado a poética
e vamos brincar com a lógica
Quero um sentido e quero um depois
E quero a vontade permanente
Sentimento constante
Que se deixa durar…
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