Poesia

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⁠Trova 310
Em tudo ver poesia
ser da vida eterno amante
viver em plena alegria
em dia edificante

Inserida por aferi

⁠"Enquanto lia"

*

Enquanto lia aquela história, pensava em poesia lembrava de textos da Bíblia. *

E tudo ficando cada vez mais claro, e talvez, eu deveria fazer uma pesquisa mais decisiva, para eliminar aquelas dúvidas... *

Sim, incertezas em tomar uma decisão, afinal os imprevistos estão sempre a nós rodear e eu quero acertar.

*

Desta vez não deixarei ninguém pensar por mim, o tal de faça assim ou assado... *

Eu estou aprendendo a tomar minhas decisões e minhas orações e reflexões, estão me conduzindo o meu alvo, e deste jeito fico a salvo livre daquelas idéias insanas.

Resumo: Boas leituras ajudam a tomar boas decisões... O ***

(Francisca Lucas) ***

Inserida por ostra

⁠Ela

Ela não consegue
Olhar nos meus olhos
Não sabe se sim ou se não
Ela é pura poesia
Mulher, minha inspiração

Minha respiração acelera
Também meu coração
Isso tudo revela minha paixão

Por ela, sem ela
não sei viver
Estrela tão bela
Me espera
Sonhei com você

Inserida por JRAL

Ele me disse:

-"Cura minha loucura com a sua
poesia.
Salva-me do torpor com as suas palavras.
Sacia minha sedeao sussurrar baixinho...
"meu moreno"ao meu ouvido.

Eu lhe respondi:

-Encaixa-me entre as fissuras do
teu infinito.
Não deixe os teus ouvidos ouvirem aquilo que os teus olhos não viram.
Não deixe a tua boca dizer aquilo
que o teu coração não sente.
Eu sinto que deveria falar sobre os seus olhos,
mas aí... isso não teria fim."

Aproveita que o sonhar
ainda é de graça e
eu estou aqui disponível...
💋

Inserida por olhos_tristes

⁠A ciência e a tecnologia profetiza?

Prosa, poesia, literatura atual.
O pensamento, a filosofia milenar.
A ciência e a tecnologia estão a profetizar.

A fé, a igreja, a verdade, geração, filme anual.
A quem se interessa, da fome, da sede, so anseio.
O futuro está definido?
O livre arbítrio está corrompido.
Calado, silenciado, o grito.

Memory reporty, a nova lei.
Soldado do futuro.
Mente brilhante.
A pedra angular.
O livro da vida, a bíblia, o ouro, rubí, diamante.

Uma poesia casual.
Refletir.
Meditar.
Se estamos a seguir.
Dividir, o bem e o mau.

A loucura pela fé.
A loucura da cruz amar.
A loucura do comércio.
A alma a negociar.
Um ato de amor louco.
Intrínseco.
A esquizofrenia do mundo.
O intento do homem suicida.
A ciência tecnológica.
A loucura marginal.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Fico aqui pensando se não fosse
A música
A poesia
Essa gente que
Se anuncia
A cantiga de roda
Que não existe mais
Só quero você
Para amar

Inserida por marcos_amaro_1

⁠Um pouco de poesia e vida 31

O pecado sedutor.
As vozes do mundo.
Alcança criança, jovem, idosos.
A bíblia do novo e do velho.
Muitos estudiosos, mestre, doutor.

A luta pela boa imagem.
A identidade da frequência dos sinais.
A luta pela energia positiva.
O som que ecoa, homem, natureza, animais.

A fantasia das ondas.
As águas da vida se agitam ansiosas e depressivas.
Moléculas, átomos, o coração, cada passo.
Ai meu Deus, que sondas.
Minha mente e coração.
O caráter do homem, a cruz.
A arte, o artificial.
A mão dupla, a ciência que induz.
Quem poderá, a vacina natural.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Um pouco de poesia e vida 32

A ciência política oculta.
O que flui a economia.
A velocidade do engano, mundo torto.
A física quântica, a química.
A matemática binária.
O coral celeste.
O oceano e o mar morto.

A riqueza na velocidade da luz.
O som do poder que ninguém escuta.
Medidas, trilhões.
A frequência com que somos escravizados.
A agua que mata sede, moléculas que sufoca o mundo.
Escassez, fartura, olho, guerra na veia.
O pecado, violação da natureza.
Redes perigosas, o pecado, o povo na teia.
Civilização, geração, prisão biológica.
Perigo, modernização, atração, a lógica.
Computação quântica, quem toma essa ceia.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠Eu brinco com os poemas
Para alegrar a minh'alma
E a Poesia traz a calma
Diminui os meus problemas
Enfrentando meus dilemas...
Eu abro meu coração
Mergulhando na emoção
Vou nadando nesse mar
TENHO ORGULHO DE FALAR
QUE SOU FILHO(A) DO SERTÃO.

Mote: Edionaldo Souza
Glosa: Noélia Dantas

Inserida por noelia_dantas

"A tristeza é mãe da poesia
Mas se o Poeta, mesmo triste
Não as faz assim
Seu problema não é de alegria
Tem dias em que o Poeta
Está passando por uma frase ruim"

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Poesia Sutil.

Eu penso ser muito bom
O fato de a flor não saber
Pois, se a flor dedicasse atenção
À tamanha admiração
daquele que a fita
Pode ser que aconteceria
de a flor então desejar
Querer ficar mais bonita
A estranha rareza a que se busca
Alçada no ver da vaidade
é beleza irreconhecível
Pois o olhar da cobiça a ofusca
Conduzindo almas perdidas
Nos caminhos da ilusão
Felicidade ... rara; querida!
Pobre plágio de alegria
A transforma num fácil jogo
E vem a falsa impressão
de estar dando as cartas
Farta-se em vê-las perdidas
Difícil esse jogo da vida
Perceba a felicidade
em andrajos vestida
Fingindo desenxabida
Morando na casa ao lado
Simplicidade é ter um valor
Invisível aos olhos de ver
Que nem ao menos pára para iludir
Infinita ... reluzente
Milhões de vezes mais cara
Real essência da vida
Modesta, invisível
Contrasta ao que não se basta
Do desejo em possuir
Àquilo que a alma enleva
Palavra jamais aludida
Uma entrave obsessiva
Insistente em mentir pra verdade
Suave arremedo, perdida
Enquanto a beleza mais bonita
É o fato de a flor
Ser bela sem o saber
A beleza mais bela da vida
É aquela que a gente não vê.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Eu não sei escrever
poesia bonita
Como as fazem os poetas
Mas a minha é sincera
Tão fingida
e mais mentirosa
Que as deles
Do jeito que se espera
Quando se lê poesia
Um pouco de versos
Um dedo de prosa
E inverdades
Das quais lanço mão
No formato de poesia
Deixo-as aqui
Pra não usá-las
no meu dia-a-dia
Diferente dessa gente
Que traz na ponta
da língua comprida
E não tem paz na vida
Se não conta.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Pterodactilia.

Era doença sem nome.
Uma crença que não tinha um credo.
Era Deus a fazer poesia
Daquelas que o tempo não leva
Tão belas, que leva muito tempo
Para lê-las todas
Um meio-dia infinito
Era um minuto na eternidade
Mas o vento
Sempre as levaria
Pra lugar distante
Pois, diante de força tamanha
A existência do Universo
É breve
A verdadeira força do vento
Se esconde
No ato de soprar de leve
E sem pressa
Transformando
A mais alta montanha
Em algo leve
Em algo que o vento leve
Tão depressa quanto a vida
Era a pterodactilia de Deus
Doença de fazer
Versos
Poesias
Universos
Fazendo-as parecer
Um pensamento esdrúxulo
E em meio a tudo isso.
Durante o correr de Eras
Saber que era o mundo inteiro
Alguma coisa que coubesse
dentro de um cinzeiro
E sobraria espaço
Era somente questão de espera
Outra parada em qualquer estação
Escrito e previsto
Que o começo e o fim
Se encontram num lugar comum
Num ângulo
de trezentos e sessenta graus
Vai e volta e se consome
E assim bem e mal se vão
Todo lugar é um lugar qualquer
E qualquer lugar é lugar nenhum
Aquilo que ontem era tudo
Desaparece em movimento mudo
Em questão de momento
O vento leva
Até mesmo o sinal de igualdade
E tudo acaba
Sendo eternamente igual
Não se divide o invisível
Em partes iguais
Ponto final
Nada mais.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

Um dia
Eu tentei escrever
Poesia
E quando o dia amanhecesse
ter em mãos um poema escrito
Um poema
Bonito, pra quem o lesse
Sem querer entrar no mérito
dia desses, eu queria
Escrever assim, do meu jeito
No pretérito imperfeito
ou no futuro do subjuntivo
Pra falar do Sol
ou do Céu encoberto,
Falar do futuro incerto
e das portas fechadas
ou, quiçá, falar das estrelas
que eu vejo na madrugada.
Eu deixei as janelas abertas
para vê-las
Iluminei meu quarto
à luz de velas
Brinquei com as sombras das mãos
nas paredes escuras
Pensei em todas as esperanças
Concretas e vãs
Que temos ou tivemos
Analisei cada uma
das conjecturas possíveis
Viajei pelas estrelas
e lugares
pra lá de inimagináveis
Adormeci, sonhei e acordei
e quando dei por mim
A vela se acabou,
o dia amanheceu
A noite chegou ao fim
e a inspiração
não tinha vindo
senão
Eu faria um poema lindo
e depois
eu o dedicaria
De mim
Para tudo mundo.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠"Agora é outro dia
Poesia de que?
Hoje é dia de nuvens
São só palavras que se vão no vento
Amanhã é outro dia"

Edson Ricardo Paiva

Inserida por edsonricardopaiva

Cerro meus olhos todo dia
Na esperança de guardar aqui
A toda fantasia
E poesia que se encerra
No final de cada olhar ao longe
E também cada alegria não vivida
Que eu dividi comigo mesmo
Nos tempos mal vividos
Que o caminho abrange
Pois a sorte desta vida
Não consiste em deparar
Com o diamante bruto
Que a cada um de nós
Há de esperar pelo caminho
E, sim, reconhecê-lo
Agradecer-lhe, com o devido zelo
Pois cada um de nós
Um dia há de encontrá-lo
Mas, nem sempre
Vê-lo
E lapidá-lo
Longe de toda malícia
Distante de qualquer olhar astuto
Somente a mansa gratidão
Que qualquer criança
Encerra dentro de si mesma
Quando tem na mão
Um brinquedo de papel
Um desenho que ficou bonito
E um coração escrito
E cerra os olhos
Na esperança de guardar ali
A sensação de fantasia
Que todo dia finge em reviver
No final de cada olhar ao longe
Que o tempo não deixou guardar.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

A Poesia dos Grilos.

Tem horas que a vida
Não é que ela parece
Que perdeu todo sentido
Tem horas que eu olho pro mundo
E a impressão que eu tenho
É dela nunca ter tido
Minh'alma descalça e nua
Passeia em olhares perdidos
Por breves trechos, preces leves, tão compridas
Curtos pedaços da vida, uma viagem
Pelas ruas, pelo céu, pelo passado e presente
Perdidos no correr da vida
Outro dia, talvez a gente encontre algum sentido nela
Vou buscar na lembrança dos meus olhos
Um resto de olhares felizes
Eu me vejo quando embarco numa balsa e atravesso
Um pequeno espaço... tão vasto é este universo
Valsa a atmosfera
Meu olhar espera ao menos
Ver estrelas parecer felizes
Cá da terra as sei como são falsas meretrizes
Intocadas, infelizes
Inspirando aos grilos a mais linda poesia
Profundas como as jamais ouvidas
Deste meu lado da vida
Belas como aquelas
Que eu quis fazer e não fiz
Pode ser que por amor
Pode ser de solidão
Pode ser que de cansaço
Pode ser de pés no chão
Pode ser de limitada alma de gente
Tem horas que a bela vida
Não faz sentido
Eu disse só isso, somente
Como a terra abrisse a boca e me engolisse
Sobre a gente desistir?
Não, nada disso eu disse.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Bela era ela
Poesia entre acordes
Beleza que se beija
Mordida que se deseja
Ela morde
Espinho que ardia
Que ardia atrasado
Era dor que era viva
Como são vivas as saudades
Como eram vivas
As árvores em cujas sombras
De mãos sujas estávamos
Todo dia, na hora do almoço
Onde a gente semeava
Sementes de sonhos
Que permaneciam
Aguardando que lágrimas de tempo
Viessem regá-las
E era vida e morria
Mas ficaram chaves escondidas
Em meio a frases sem sentido
Que nos vem nas falas, nos acertam
Nos momentos em que a alma
Te parece que deseja desertar
Bela era ela
Beleza que deseja ter por perto
Como belo é o olhar
Quando a gente só quer ver
Sem medo de perder
Nem prender e nem tocar
Assim que nos pertence
Por ter conquistado
Pois o tempo vence a quase tudo
No silêncio que se escuta
O poder que se oculta
Temeroso aliado
Que luta em favor do outro lado
É assim que nos parece
Vida à toa
Alegria que dói
Dor da boa
Amor que faz sentido
Bela era ela
Poesia que transforma a gente
Em ser pensante
No momento em que descobre
O fruto da vivência
O ser vivente
Que devia sempre ter sido.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Era uma vez, um dia que amanheceu
Simples, puro e singelo
E que nos trouxe uma poesia
Um poema que versava sobre o dia que nasceu
Onde o sol brilhou pra mim e pra vocês
Como uma folha em branco
Um tecido de linho
Um pássaro num ovo em casca
Uma garrafa ainda cheia de vinho
Uma lasca de madeira que queimava
Pra acender a fogueira do longo da vida
E que logo se espalhava
Pelo dia, pela vida toda; inteira
Era uma vez uma manhã
Que não era como outra qualquer
Era a primeira
Tão pura, a ponto de desconhecer
Que de fato nem sempre a primeira
Chega a ser a mais importante
Apesar da primazia
Com o tempo ele tornou-se
Apenas um outro qualquer
Só mais um dia
Os sinais do mundo
Espalhados pelo caminho
Assim como o branco do linho, de vinho entornado
Um pássaro que alçava voo
E o galgou pra distante do ninho
O poder sutil do tempo
Uma tarde se setembro
A flor que se abriu
O olhar que se foi
Existe uma parte na vida
Que se chama nunca mais
Tempestade em tempestade fez o rio
O leito, a corredeira
Que correu do seu jeito a vida inteira
E que um dia secava
Porque nada é pra sempre
Além do nascer dos dias
No seu ciclo eternamente interminável
Onde a ausência de regras
Era a única que se seguia
Amanhece pra que pássaros acordem
Que se entreguem a formidáveis canções
Em poemas que versassem
Sobre cada dia que corresse
E que fossem ímpares aos pares
À espera de nada, nem de olhares.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva

⁠Nasce o dia na janela
Bela luz que resplandece
Cresce o canto de pássaros lá fora
Poesia infinita pra olhares falantes
Olha o ar com olhar de ouvinte
Um certo manto vem cobrir-me a alma
O momento, o instante, o segundo seguinte
Um mágico nascer de dia
A magia sobrepõe-se à lógica
Transcende ao frio caminhar das horas
Põe as coisas onde estão
Aquece o caminho
Navega o mar sem pressa
Atravessa bem devagarinho todo o ar que me permeia
Se compõe, se sobrepõe, vagueia e aquece
Nasce o dia como a prece que agradece a poesia primeira
Tem que ver como é bonito
Quando o espírito da gente
Volta lá na primeira manhã
Relembra o quente que era
Cada sol que alvorecia e mostrava
Toda gota brilhante
Cada instante percorria a nova primavera
Vivida ou vindoura
Cada lágrima chorada
Pois a vida é nada, se a gente não chora também
Se são elas que douram as lembranças
De todas as dores e alegrias
Noites bem ou maldormidas
Manhãs orvalhadas
São as horas da vida e há de sempre faltar
Vamos sempre carecer daquele mero instante
Irmãos e irmãs, um olhar aos ponteiros
Corre o tempo, passa tudo
O nada, a saudade, a solidão, um sorriso e a gratidão
Nasce o dia na janela, é preciso viver
E se a vida é bela ainda
Cada um de nós precisa ouvir
A voz que tem o coração
Só ela pode dizer.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva