Poemas Vinicius de Moraes o Lago
Meu amigo leitor
Observe por favor
meus poemas podem ter rima pobre
porém tem alma nobre
não ignore
apenas aflore
O amor que o tempo levou...
Eu sempre transformei meus amores em poemas...
em versos tristes e intensos
que me despedem deles para todo o sempre...
sem mágoa ou remorso...
é um tempo que já passou,
uma página que o próprio tempo já virou...
Hoje na nevoa meu amor padece
Vai num lago sombrio navegando em prece
Num breve assobio sinto você
Mas olho e nada posso ver.
Realmente bela é a vista que se tem, essa do Lago Paranoá
Com certeza poucos lugares nesse mundão são como cá
O JK bem sabia que esse Lago logo precisava ser domado
Com uma barragem erguida por um povo desassombrado
Estes aos poucos foram chegando e o concreto armando
Muito trabalho duro e a nossa gente quase alquebrando
Digo quase porque com muita força a coisa prosseguiu
E eis que no tempo de só três meses a barragem surgiu
Esse grupo muito trabalhador muito mais tinha por fazer
A geração hidrelétrica deles precisava para poder aparecer
O rolar do suor com enorme esforço empreendedor geral
E a força do valor humano fez nascer uma usina no local
Com a inauguração da Capital a todos queriam longe dali
Algo que não se poderia aceitar pois eles ficariam por aqui
Anos difíceis se passaram e a Vila aos poucos se encorpou
O Paranoá já como cidade ao Distrito Federal se incorporou
Urbana, rural, clássica, abstrata ou simplesmente futurista
O Paranoá tem muita cultura a se desfrutar a perder de vista
Aqui o mais importante é que lugar como o nosso não há
Porque do pioneiro ao derradeiro somos todos Paranoá
O Beijo perto do lago
Eu te via passar e pensava:
De onde será que ela vem?
Quantos anos será que tem?
Ao te ver meu corpo arrepiava.
Cinco anos depois nos falamos.
Mas eu nem sabia que era você:
A mulher que eu adorava ver
Que um dia sonhei em nos encontrarmos.
Lá estávamos nós conversando.
Quando ia dizer você disse,
Que há tempos andava me observando.
Um café na padaria
O Beijo perto do lago
Assim tudo começaria. ..
Quer descobrir quem te ama de verdade? Suma. Desapareça. Desligue o telefone... Quem for atrás de você é quem se preocupa.
No sótão da lua...
existe um poema que jamais foi lido.
Existe um canto, um hino, muito bem ocultado,
muito bem escondido, plasmado
na tinta indelével de um pergaminho.
Fino, tão fino!
Fala de brancas tardes, de infinitas estrelas.
Fala de nós meninos, de nós crianças,
de cordas d'amarras e de longas tranças.
Fala igualmente de ignotas rotas
e de uma epístola sagrada.
Fala de um rumo, de um áureo prumo,
de um pirata, de um corsário,
de um marinheiro… de um Mundo inteiro.
No sótão da lua, existe traçado, um beco
e, tal como o da rua, é quelho, solitário, ermo.
Esconsado, sombrio, covil sem fumo, furna
de marés e de rurais chaminés …
Magoada viela, igual aguarela.
E sobre o esconso, passam dispersos,
rimas, poemas, prosas, líricos versos.
E neles, todos os sons, todos os tons,
dos nossos passos, dos nossos abraços.
Do nosso cheiro. Da nossa história.
Dos nossos pés … calcorreados, doridos
de tão magoados.
Na greda e no sal, na lava e na cal.
No gelo e no sol.
Híbridos. Acasalados, colados,
de braços abertos!
No sótão da lua, inteiros, convictos,
de tão completos, percorrem-se lentos,
famintos, sedentos, de lés-a-lés.
Em troféus de fados, atravessam nuvens,
amam-se em glória, rezam-se afetos.
Enquanto sorriu
Aparece um triste vazio
Naquele lago frio e sombrio
Em meio de tantos mistérios e desafios
O mundo para
E a máscara cai
Isso não é raro
E nem atrai
Tudo Vira
Na maior mentira
E eu acabo em prantos
Junto com meus versos e cantos.
O destino nada
Como um peixe no lago
Quase imprevisível
Virando aos lados que sem disponível
E uma hora chega ao fim
Solo ou atropelado por outro
E se desfaz nas águas do impensável
Como a vida
Uma hora esquecida nas águas do lago.
Águas
Águas de um rio, cachoeira
Águas da chuva
Águas do mar
Lago, lagoa
Peixes numa boa
Sorrindo a nadar...
A natureza a água nos dá
Mas, temos que dela cuidar!
Eu preciso da água, você também
A água nos ajuda em tudo:
Limpar, lavar, cozinhar;
Tomar banho...
Mas, eu sei que tenho, que economizar,
Economize também
E cuide da água muito bem,
Pra amanhã, água não nos faltar!
Água limpa no mundo, eu quero
Eu zelo e não jogo lixo no chão
Porque se chove muito
O lixo vai parar nas águas de um ribeirão!
Vamos cuidar bem das águas
Sem água não há vida
Tudo seca, disseca e cai
Então não polua as águas
Não quero ver esgotos nos cais
Sem água não haveria nuvens
E nem chuvas também
A poeira iria cobrir tudo
Até as plantas iriam ficar marrom
E cairiam, murchas pelo chão,
Então...vamos todo mundo
Cuidar das águas muito bem!
Versos de um dia frio
Palavras invadem a alma
Escritas sem pedir licença
E uma imensidão de versos
Pulsando na ponta dos dedos
Nem sempre a rima chega
Nem sempre o ritmo é dança
A arte de ser poeta
Conquista pela constância
Aviso que não cabe pouco
Na fonte do meu dizer
Traduzo em poucas linhas
Meu insensato jeito de ser
DE NATUREZA SELVAGEM
De onde vim deixei um mundo inteiro
Minhas várias gerações
Trazendo opções
De habitar novas versões
Descobri mistérios
Entrei em vales
Acendi fogueiras
Dancei em rodas
Usei ervas
Cantei para lua
Amei ao sol
Pisei na terra
Em cachoeiras lavei-me
No mar mergulhei
Mergulhei em mim
Renasci
Renasço todos os dias
Abraço
Almas que chegam
Lavo pés, beijo mãos
Recebo bênçãos
Aprendo lições
Boas vibrações
Eu me enxergo
Eu sou vista
Eu vivo grandes conquistas
Eu sirvo
Com todos os meios
Eu curo
Com todas as fontes
Eu tenho
O mundo de onde vim
Minha origem
Eu mantenho
A verdade eu carrego
Eu entrego
Eu pinto um livro
Aquarelando as páginas
Com tons, pétalas e
O brilho de lágrimas
De fé e devoção
Que me comovem
Me movem
Me convém
Convencem
A viver a natureza selvagem
De quem eu sou
CHUVA DE OURO
Se não ela, quem?
Ouviu o chamado e foi preparada
Com seu olhar leve e profundo
E esse nome que é chuva de ouro
Que antes usava brilhos e couro
Agora sua veste é leve e fluida
De aparência enfeitada
Anda hoje encantada
Abrindo caminho para a gente passar
A descobrir os grandes mistérios do mundo
Num giro contínuo que faz levitar
Caminho para emoções mais doídas
Trabalhando o que ficou para trás
Honrando e vivendo por seus ancestrais
Convocando a uma grande oração
Transposição do interior que grita e agita
De um exterior que pondera e comporta-se
Conveniente ao meio em que está
Dos mistérios da existência terrena
Guiados pela chama interior
E assim ir rodando e sentindo o chamado do sim entoar
Buscando uma razão para erros explicar
Por que existimos? Sabes dizer?
Um diálogo amoroso, trajeto precioso
Mestre em ensinar pelos caminhos do amor
Os fundamentos da nossa existência
Descoberta que altera os rumos da vida
E reverbera na roda a dançar
Rumo à consciência do propósito da alma
Que pela família viemos para cá
Salve, salve mãe natureza
Nos tornamos canais do amor
Expansão da consciência divina
Vestidos de almas humanas
A nos deixar envolver pela beleza da vida
Te agradecemos irmã mais querida
Chuva de ouro, Cássia mais linda.
Saber viver com os homens é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido.
O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.
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