Poemas Vinicius de Moraes Mulher Cancer
Paciência
A paciência que muitos procuram
Complicada de se achar
Poucos tem e muitos aturam
Diz a lenda que está em ouvir
Mas antes temos de mudar
Nos destruir e reconstruir
Nossas vontades e nossas verdades
Mas onde realmente ela está?
Falam que está dentro de nós
Mas em nós só existe floresta
Em que muito estamos sós
Mas as árvores devem ser cortadas
Para que as luzes sejam exaltadas
Mas não tema com suas árvores
Pois está por vir muitos fulgores
Lutas desinteressantes
Nossas lutas, nosso empenho
Refletem a vontade que tenho
Pois vê-las bem é o que quero
E através disso sou sincero
E por isso travo minha luta
Mas diante disso pouco me escuta
Minha luta amadurece e corrige
Mas diante disso muito se exige
Cortes deixados pelos embates
Isso ocorre em ambas as partes
E no fim a que resultado trouxe?
Para alguns algo se obteve
Mas para muitos pouco se teve
Então para que tantas lutas serviram?
Sendo que todos mal sentiram
Muitas lutas desnecessárias são
Pois muitas delas nos afetam o coração
Lutas para destruir
Ou paciência para resistir?
Temos o que afinal?
O que realmente temos?
Se tudo isso é uma fase mortal.
Por que hoje estamos.
E amanhã, será que estaremos?
Se hoje eu tenho algo.
Amanhã posso não ter.
Mas quem sabe posso entender.
Que o “ter” não se pode apalpar.
O “ter” pode somente se sentir.
Pode-se conhecer.
Mas vamos admitir.
Quem não gosta de se enaltecer?
Mas lembre-se
Pois o “ter” pode ser ilusão.
E muitas vezes só causa desunião.
Não te proíbo de ter, tenha!
Mas tenha coisas que não se pode ver.
Pois assim estará livre.
E assim então, se desenvolver.
Tempo perdido
Vejo vários dizendo perderem tempo
Mas de onde se tira todo esse sustento?
Será perdido de fato
Ou será algo que isso em nós é nato?
Mas de nada se adianta
Pois não há como perder
Pois também não há como guardar
Então…o que perdemos afinal?
Perdemos de aprender
Perdemos de entender
Perdemos de nos surpreender
Em nossos momentos tudo é singular
E de todos eles podemos nos aprimorar
Então calma, pois não a nada a perder
Pelo contrário ha muito a se conceder
O tempo não se perde
Pois a nós ele não pertence
E assim o tempo se passa
E nós passamos por ele
VOCÊ QUER PERDER OU QUER PASSAR?
Bondade
O pensamento de bondade deve-se conduzir primeiramente ao próximo, e nunca a você mesmo de forma abreviada! Devemos primeiramente agir de forma empática, ou seja, pensar nas outras pessoas como se fossemos nós, a partir disso podemos ter alguma ação sobre a situação da mesma, mas sempre pensando no próximo! Pois quando pensamos em ajudar na intenção de adquirimos algo em troca para nós mesmos se torna egoismo, isso por que ouço muito pessoas falarem que fazem o bem pois se sentem bem...ai me pergunto até quão longe essas atitudes vão se dependem de um se “sentir bem” delas mesmas? Não digo que se sentir bem seja errado, mas o pensamento deve estar atrelado completamente a outras questões que não sejam nossos sentimentos. O “se sentir bem” deve ser uma consequência do ato e não o motivo dele.
É VERDADE:
Não faço provérbios.
Crio verbos.
Não tenho talento.
Eu invento,
mas não sou como você,
porque EU tento.
Será que sabe entender?
Quando o calor
de uma certa palavra
alcança o sentido
de uma emoção,
não há, nesse mundo,
quem não se entregue
a uma doce ilusão.
Assim é a paixão.
Por que não?
OS PORQUÊS DO AMOR
Por um beijo molhado,
um abraço apertado,
um cheiro fungado
e um amasso colado.
Por um alguém quente
que abrace a gente,
que seja envolvente
e encante pra sempre.
Por você e "por eu".
Por alguém que é seu,
que chegue trazendo
tudo o que prometeu.
BESOURINHO CUPIDO
Besourinho, besourinho, que estás a me escutar,
Voas e pousas bem firme no ninho pra te ninar,
O ninho daquele jeito que tem cheiro de amor,
Que tem um passarinho mais mimoso que a flor.
Besourinho, besourinho, tu que és pequenininho,
Voas até a ave que em meu peito faz seu ninho,
Dizes que eu estou aqui, a alimentar a esperança
De um dia tê-lo nos voos que eu dou na vizinhança.
Dizes que o meu peito explode de tanto encantamento
Por com ele estar, um dia, bem perto do firmamento
E juntos voarmos unidos, pelo céu lindo do amor
E, mesmo tão plenos de nós, distribuirmos calor.
Aproveitas que estarás perto da ave mais linda do mundo,
Dizes que estou sabendo que o seu tesouro mais vivo,
Que é a vida recebida do nobre sopro divino,
Hoje encerra outro ciclo de voos plenos e compridos.
Contas que, aos quatro cantos dos lugares em que voei,
Gritei forte e gritei alto - porque tanto me emocionei! -
Que essa ave nobre, a quem dedico parte da vida,
Hoje faz aniversário e inicia outra linda partida.
Dá-lhes os meus parabéns e desejos de felicidade,
A mesma que, nessa hora, o meu coração invade.
Apresenta-lhes os meus sinceros, verdadeiros e profundos:
Parabéns para você! Felicidades, saúde e tudo além de tudo!
Aproveitas, ainda, o momento que estarás com a ave,
Revelas o meu amor e tudo aquilo que só tu sabes.
Dize-lhe que a cada dia, quando cai a gota de orvalho,
Meu coração regozija por saber-me enamorado
Dessa ave tão bela e nobre, por quem estou apaixonado.
Dizes por fim, finalmente, sem uma palavra esquecer,
Que ela é a ave dos sonhos que me fazem percorrer
As idas e vindas do amor que à humanidade aquece,
O mesmo amor que, eu sei, só sentem os que merecem.
Nara Minervino
AMOR, RAIZ E ASAS
Não me canso
NÃO,
Pois, sem você,
Não há
RAZÃO
De ser tão
FELIZ,
Como semente e
RAIZ!
Você vem
E me
DESPERTA
E da solidão
Me
LIBERTA,
Dando à minha
SINA
Asas de
MENINA
Capaz de
VOAR
Para no seu
Ninho (quentinho)
POUSAR!
RECADO BEM DADO
Lá vem ela
Que não se esconde e
Chega bem de mansinho.
Não avisa
Nem prepara,
Vem chegando com carinho.
Aí... de repente...
Parece que enlouqueceu
Ela vem com tanta força
Batendo em quem lhe bateu,
Arrebatando
E gritando:
Quem manda aqui sou eu.
E agora
Despreparados
Ficamos encurralados.
Ela não perdeu o tempo
E nós ficamos afogados.
Pera aí....
Eu não te disse?
Mas que bobeira
E tolice!
Eu falo da chuva que cai,
No plano
E na planície,
Que molha
E traz de volta
Aquilo que o homem solta
E transforma em
Imundície.
Ela dá o seu recado.
Se liga aí,
Descuidado!
Nara Minervino.
Agradeço a Oxalá por tudo que tenho na vida;
Que a vida que eu tenho seja de sofrimento ou de alegria eu sou o merecedor;
Agradeço por acordar mais um dia;
Pelo ar que respiro;
Peço forças para enfrentar as batalhas diárias;
E que eu consiga ajudar o próximo a ter tanta força quanto eu;
Que tudo que aconteça tenha sempre a permissão de Oxalá.
POR UM TRIZ
Minha vida
Por um
Triz:
Você era semente,
E hoje virou raiz.
O que foi
Que eu fiz,
Para ser
Tão
Tão
Tão
F E L I Z?!
Nara Minervino.
SALVE, SALVE TIC-TAC!
De repente,
Bummm!!!
Me deparo com você.
Meu coração faz
Tum-tum,
Pela alegria de te ver.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque!
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Você veio
E me mostrou
Como é alegre o amor.
Você chegou
Me conduziu
E o meu sorriso se abriu.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Tudo foi.
Tudo acabou,
Você a mim me deixou.
Minha vida
Foi rasgada,
E eu por você fui deixada.
Tic-tac.
Tic-tac.
Eu vou ter um piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração tá num empasse!
Sozinha
E solitária,
Eu era uma frágil florzinha.
Hoje, forte
E bem astuta,
Tornei-me uma árvore robusta.
Tic-tac.
Tic-tac.
Não vou ter mais piripaque.
Tic-tac.
Tic-tac.
Meu coração saiu do empasse!
Nara Minervino.
Quando as lembranças não são boas, preferimos tapar os olhos, fechar as cortinas e viver no nosso mundinho irretocável. Mas, o que ganhamos com isso? Claro que, às vezes, elas surgem como um veneno, envenenando nossa mente e nos deixando tristes... Mas, quem não tem lembranças, sejam elas tristes ou alegres, é sinal de que não teve passado...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro
"Viajando nas Lembranças"
Conselhos para novos escritores, que desejam participar dessa estrada maravilhosa, que é a literatura.
1) Marilina Baccarat de Almeida Leão, escritora brasileira, escreve pela madrugada adentro, até as 4h00... Quando o sol desponta no horizonte, ela já escreveu e, dorme até ao meio dia. Escrever pela madrugada, ou, pela manhã o rendimento é melhor...
2) As redes sociais e o celular, são os maiores aliados da procrastinação, por isso, Marilina Baccarat desconecta-se de todas as suas redes sociais durante as horas em que se dedica a escrita.... É claro que, a vontade de checar as novidades do facebook, do twitter, do Instagram, as fotos de nossos amigos é uma vontade, mas, se o escritor quiser realmente ser um escritor de sucesso, o autocontrole, a disciplina e o compromisso com o trabalho, devem vir em primeiro lugar.
3) Cobrir-se de doses diárias de novas ideias, este é um dos segredos da escritora brasileira Marilina Baccarat, manter um fluxo constante de pensamentos...
4) A escritora aconselha que todos os escritores iniciantes, separem alguns minutos do dia para um relaxamento, antes de começar o trabalho. Uns minutos de reflexão, onde devemos rever tudo o que está a nossa volta e, aliado à sua criatividade e imaginação. Construir um universo que será posteriormente materializado pelas suas palavras...
5) Escrever todos os dias, mesmo quando não tiver veleidade para escrever.... Não deixe de exercitar constantemente a sua escrita.... Pois, a cada escrita, surgem novas nuances, novas perspectivas e passamos a enxergar com os olhos da alma...
Pensamento do escritor Russo Tolstói:
“Devo escrever a cada dia sem falhas, não tanto pelo sucesso do meu trabalho, mas para não sair da minha rotina”
Tolstói (escritor Russo, que distribuía seus livros de graça para o povo Russo)
Eram 3 socós,
Um socó pediu pra o outro socó coçar,
só que tinha 3 socós, e o outro socó estava com inveja do socó que ia coçar o outro socó que pedido pra ele coçar, como o socó que ia coçar o outro socó não queria coçar só um socó então como são 3 socós, um só socó queria coçar os dois socós, então são 3 socós pra um só soco coça.
Qual socó coçou os outros dois socós?
Claro que sou complicado.
Bruto e estressado.
Mas, eu me deixo envolver.
Só pra ficar pertinho de você.
A DISTÂNCIA
Não há distância quilométrica
Que o amor não afeta,
Que o coração não injeta
Numa saudade tão certa.
Não há distância de espaço
Que não meta no embaraço
O amor sem cansaço
E tão carente de um abraço.
Não há distância de amores
Que não provoque dores,
Que não cause dissabores
Na vida de quem colhe flores.
Mas há a distância que existe
No coração de quem insiste,
De quem no amor só persiste,
Porque dele jamais desiste.
Há a distância que incomoda,
Que mais emagrece que engorda,
Que torna a poesia prosa
E que ao amor só renova.
Há a distância, enfim,
Que põe um aqui e outro aí,
Que não permite ir e vir
E faz qualquer peito explodir.
Há a distância que dói,
Que a alma do peito corrói,
Mas que nem de perto destrói
O desejo de se ter logo após.
Nara Minervino
Somos motivados pelos nossos próprios sentimentos, sempre! Jamais damos ao outro a chance de se explicar e de esclarecer o que, para nós, já está tão claro.
Assim somos nós, quando somos vítimas de alguma situação que nos faz sofrer muito. Imediatamente achamos um(a) culpado(a) e jogamos nele(a) toda a nossa raiva, todo o nosso ódio e (por que não?) toda a nossa responsabilidade também.
A vida é feita dia-a-dia. Nada do que plantamos hoje não será colhido amanhã, assim como nada do que colhemos hoje não foi plantado por nós mesmos num passado que tivemos, remoto ou distante.
Às vezes nós mesmos abrimos brechas em nossas vidas, e elas acabam sendo preenchidas por outras luzes, por outras matérias, por "invasores", por "coisas" bem diferentes de tudo aquilo com que desejaríamos preencher essas lacunas, e, se isso acontece, essas brechas são de nossa inteira responsabilidade.
Contudo, há quem não deixe brechas em sua própria vida?! Há que se culpar quem deu este ou aquele espaço, permitindo que "invasores" se apoderassem daquele cantinho (ou daquela pessoa) que "era só nosso"? Há que se culpar o invasor pela invasão deliberada ou há que se culpar o "proprietário" que abriu as brechas e permitiu que o "invasor" chegasse?!
A vida nos surpreende com perguntas para as quais não temos respostas, mas é disso que ela é feita: de surpresas e decepções, de alegrias e frustrações.
O que nos cabe, portanto, é viver, um dia de cada vez.
Nara Minervino.
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