Poemas Vazio
O Fim
Quando pensamos que tudo acaba, acabamos entrando em um completo vazio existencial, o que enfim, é o Fim?
Estamos a todo momento em uma rota de colisão, dirigindo um carro frágil, prestes a bater, sem freio, sem ré, sem volta, apenas o Fim.
Enfim, temos a noção do quão caótica é a vida, as vezes virar uma esquina pode simplesmente nos salvar da morte, e claramente ninguém se importa
ou dá valor a cada esquina, a cada rua, a cada minuto, minutos? Há, se tornam tão insignificantes perto destas finitas horas, que se transformam em meses,
anos, não damos valor aos minutos, damos valor as horas, quem que fala 11:59 e não 12:00, mas em cada minuto cabe infinitos Fins, em cada minuto nosso destino
se transforma em um novo destino, e o nosso futuro, continua incerto perante a tantos minutos que formam a vida.
Quando aprendemos a dar valor aos minutos, e até aos segundos, entenderemos que a vida não espera dar 12:00 pra acabar, nem espera que estejamos felizes no fim,
não espera que os nossos sonhos tenham se realizado, o fim não espera o último eu te amo, não espera um minuto, simplesmente acaba, e essa incerteza torna tudo
tão mais valioso, os momentos, as risadas, as tristezas, as paranoias, a música, a dança, as cores, o abraço, o "Eu te amo", e acima de tudo, torna o Fim, enfim, pra sempre.
Às vezes, Sem um prévio aviso,
Vem um sentimento vazio sem sentido
como se estivéssemos caindo
continuamente num abismo sem fim,
Depois, assim como chegou,
Não avisa e vai embora
E voltamos para a superfície
pela fé que nos conforta.
Um homem de estômago vazio, divide o seu pão.
Um homem de bolso cheio,
esconde o seu peixe.
BN1996
13/04/2020
Desde que me lembro, há um frio em meu coração, um vazio em minha alma, que nada parece capaz de curar.
Às vezes, contemplo os céus e indago aos deuses: esta solidão, este nada, é o meu castigo por tanto errar?
O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.
o que existe mesmo é a falta de vazio
estou almejando aquela sensação de vazio
indo buscar um pouco dela
e depois eu volto
Palavras que eu escrevo aqui
Foram feitas pra dizer
Que no dia que fui te conhecer
Todo o vazio que havia em mim
Tua presença foi suprir
Sem a inspiração, escreve-se sobre o vazio…
Sem força e ânimo, escreve-se sobre a inércia.
Quando não há alguém para cuidar, escreve-se sobre o amor-próprio!
Quando as palavras não saem, transpomos as tempestades de nosso interior!
Há dias em que a alma grita! Então paralisamos os pensamentos, a fala e a escrita.
Benditos os seres que pouco sentem, que não amam, que não se apegam a planos.
Abençoados sejam os insensíveis, que só vivem, sem a mínima pretensão de felicidade!
Pensando bem… esses super-seres, será que existem?
Quanto a nós, míseros terrenos sensíveis, vivemos da espera do impossível, planejamos demasiadamente, ao ponto de nos pesar nos ombros!
As palavras “vazam” de nós, elas são as lágrimas da alma!
Se estamos felizes, nossos textos exalam dopamina!
Se tristes, abraçamos e compomos sobre o caos!
Quando amamos, redigimos os detalhes da pessoa amada!
Tem dias que tudo se mistura! Aí é fogo!
Dor, incertezas, insegurança, a falta de um amor que nos ame e acompanhe, os desejos, o futuro, a vida profissional, os familiares que amamos, o ócio, a baixa produtividade…
Queremos viver e resolver tudo ao mesmo tempo, e mal nos levantamos da cama!
Nesses dias… petrificamos a alma e estagnamos no transbordar, e todos esses sentimentos represam dentro de nós e isso assusta!
Aí, é o corpo que fala, implora por calma. Pede que abramos os olhos, para o simples, o corriqueiro, para a paz do apenas observar…
Que abracemos a natureza e olhemos nos olhos, os nossos próprios medos!
Como uma aldravia, a vida vai sendo escrita, palavra por palavra!
É quando respiramos que os excessos se dissolvem.
Ao final dessa fase, lentamente avançamos, mais uma vez.
Boa Tarde.
Minhas tardes eram solitárias e sombrias!.
Perdido dentro de um vazio sem fim.
Até que em um belo dia, você apareceu, trazendo luz para escuridão.
Não conheço o futuro, mesmo que ele nunca venha acontecer!.
Acredite sou feliz, por que eu estou vivendo o agora!.
O passado são meras lembranças!.
Não desejo ter você em meus pensamentos somente essa tarde!.
E sim por toda uma vida, não me importando se estou vivendo um sonho.
Em uma realidade alternativa, o que importa é que você esteja nela...
Nova estrada
Página virada.
Esperança por um fio.
No vácuo um vazio.
Segue meu rio.
Uma força que de mim emana.
Um sol que todo dia surge.
Perder o medo urge.
Um toque tocando o corpo carente.
Um abraço forte e comovente.
Página virada.
Segue-se por uma nova estrada.
Ninho vazio
Um palmo de coração de distância
Separa meu coração daqueles que amo
O pensamento vence distâncias
E aproxima a sensação de presença querida
Meu ninho vazio
Trouxe minha atenção à minha casa interior
O cuidar, cuidar, cuidar do outro
Agora privilegia o autocuidado
Retornar à casa interna
Ressignificar metas e objetivos de vida
Ser verdadeiramente minha prioridade
Torna-me plena de mim mesma
Meus pássaros voaram e criaram seus ninhos
Vivem suas alegrias, desafios e tristezas
Meu olhar amoroso e cuidadoso os acompanha
E meu coração está sempre a um palmo de distância.
OS OFENDIDOS
Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...
Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...
Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer
Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG
O amor chegou
Eu não sei, não sei dizer
Mas me queimou como jamais
Quem diria que um vazio
De amor se preencheria
A solidão perdeu a guerra
No seu oceano se deixei mar
Amor é ter coragem
Amor é não ter que explicar
Só sentir, só amar
É ter todos os caminhos
Ainda assim querer ser mar
Tão louco quanto o vento
Tão calmo quanto a noite
Meu amor, meu alento
Soneto de autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 12/06/2021 às 10:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Feliz dia dos #namorados & #namorido
O primeiro dia após a morte
É vago, vácuo, vazio e ócio.
Pois a insatisfação, a tristeza, a dor e o esmorecimento promove a prostração.
0 primeiro dia após a morte
É também o primeiro passo à depressão.
A nostalgia e a angústia causam o dissabor
E incitam a consternação.
A amargura é fruto do
padecimento
Do luto, do infortúnio
E da mortificação.
O primeiro dia após a morte
É sim, um dia de aflição
Da pena , do pesar e da inquietação.
O primeiro dia após a morte !
É dia da infinidade sem fim;
É sempiterno.
04032018
Todo mundo tem um vazio
mais ainda assim fica como se tudo estivesse bem !
pós ninguém precisa saber sempre como estas
a coisas que dependem simplesmente de ti !
Vazio sem sentido, pedaço de solidão,
parte do meu coração. Não sei se te faço
inteiro um vazio na minha solidão ou se
te faço inteiro... meu coração.
Flávia Abib
Eu já procurei um amor-perfeito encontrei um vazio frio no peito.
Já quis uma felicidade percebi que e raridade.
Não queria esta, sozinho com uma taça e meia de vinho.
Querê e um pensamento. Que vagar no tempo
envolve tristeza esperança e sentimento,
envolve-te por pouco ou muito tempo ate cai no esquecimento.
Soneto Da janela da alma
O negro dos seus olhos
Meu lembra o vazio
Que somos seres falhos
Com um corpo servil
O contraste com o branco
Que da vida
E do sorriso que arranco
Deixando tua pele colorida
Mas no fundo vejo tua alma
Onde reclama
Pedindo menos de calma
Esse são os versos de um simples trovador
Escrevendo sem pudor
Tentando mostrar um pouco do meu valor
Como pode um beija-flor ser rodeado de carinho e vazio de amor?
Cultiva bem o jardim que tem para que as borboletas, teu aparo, não o deixem sem ninguém...
Pobre beija-flor, vai sugando o mel de mansinho sem machucar,
Vai de flor em flor com carinho sem deixá-lo acabar;
Usando sempre o sentimento alheio para o coração acalentar.
Depois voa para bem longe, nem sequer olha para trás, não se permite acompanhar.
Triste beija-flor, sente ainda tanta dor que o impede de amar...
