Poemas Vazio
Num mundo em que o que mais vale é o registro, sinto-me só e insignificante.
Sirvo ao amadurecimento humano por gerações; porém agora, além de mal interpretada, vejo-me deixada de lado, trocada por “cliques” vazios de essência que enfeitam aplicativos supérfluos e enchem somente aos olhos imediatistas imaturos.
Na criacao, fui incumbida da evolução emocional; na ressureição, coube-me o entendimento mais profundo do universo; no dia a dia, caberia-me o desenvolvimento pessoal; no entanto, continuo a cada “ clique” me sentindo mais insignificante na rotina daqueles que escolhem cotidianamente a involução.
Ass: A Emoção.
Já se sentiu como se quisesse se tornar uma pessoa que você não é?
Que deseja chegar a algum lugar mas não sabe como?
Isso não é ruim, você está a procura de um rumo.
UMA PARTÍCULA DE AMOR
Te sinto, te vejo, te quero, te desejo, falo de você só pra mim.
És o meu momento de reflexão, amor meu, minha paixão!
Saudades de te sinto por não te ter ao meu lado.Palavras escritas ou ditas, sonhos, paixões... Tudo faz lembrar de você meu querido Amor.
Te sinto na brisa do ar, te quero sempre em meu coração.
És uma simples partícula que preenche o meu vazio.
És minha vida, minha alma e o meu coração.
Criado em: 02/09/2010
Por: Tuayne Hellen
De repente a vida perdeu seu sentido
O brilho que havia em tudo escaldou-se pelo fogo
Onde costumava haver vida, deu espaço pra um imenso emaranhado de dor e sofrimento
Logo pude perceber que estava em outra dimensão dentro do meu pensamento.
Meus pés queimam ao tocar o chão
As chuvas são de maldição
O suave pulsar do meu coração
Doses diárias de pura depressão
Onde posso encontrar uma saída
Para dar um novo sentido a minha vida
Superar toda mágoa e choro engolido, meu irmão
Doses diárias de pura depressão
Um dia você muda.
Muda os planos
Muda os sonhos
ou deixa eles adormecerem
como sementes que já não carregam mais a vida.
Um dia você olha para si mesmo
e percebe que investiu demais
esperou demais
e tudo o que alcançou foi cansaço.
Um dia você deixa de pensar na inocência dos anseios mais queridos
e passa a viver pelo simples fato de que não pode morrer.
Um dia a tristeza bate a porta
e você não quer abrir
porque já nem ela importa mais.
Um dia você simplesmente já não se preocupa com o dia seguinte.
Afinal é só mais um dia.
E só seu e de ninguém mais.
Um dia você só quer esperar pela noite.
Esperar que ela traga o silêncio da voz do céu
O silencio que quando se quebra
cria a luz e da forma ao que é vazio
Um dia tudo é vazio
e o vazio é um eco
que faz tremer o pó.
Um dia você é só pó
esperando pelo sopro de Deus.
As incertezas sempre vem
Mesmo quando tudo parece estar correto
Mas a tristeza está lá
E não da trégua nem sai de perto
A reflexão interna sem sentido
Em nada preenche o vazio
E mesmo cercado de pessoas
Cada vez me sinto mais distante e frio
Busquei uma música que fizesse sentido, que externasse o que tenho aqui dentro
Sem encontrar tentei compor, usando versos e melodias a contento
As melodias saíram vazias, os versos e frases sem vida, frias
Espelho da alma, exposição do sentimento, tristeza aparente, implosão ocorrendo
E quando estiver recebendo o corpo delas, suas intimidades, tocando-as e se sentir o cara mais sortudo do mundo, vai voltar pra casa e se sentir vazio.
V
A
Z
I
O
E nem aí, vai valorizar o que eu te dei, elas de deram tudo o que queriam, e eu te dei tudo o que podia, elas te deram o corpo delas, e eu tinha te dado meu coração.
Ojeriza
A solidão me aflora, os dias contados esfolam cada fio de cabelo.
O tempo se limita...
Por que o cheiro do cabelo dela está no meu travesseiro? Eu deveria ficar alegre?
Pois estou.
As lágrimas secas escorrem rio abaixo enquanto tento segurá-las o máximo que posso,
Surgem possibilidades, sinto aversão de encontro a elas.
Destruição sem fim
Antes eu sentia amor por tudo
Pela vida, por você, pelo futuro...
Hoje já não sinto mais
Serão esses tempos brumais?
Minha vida perdeu o sentido...
Não quero continuar existindo
Não enxergo solução
Para essa situação...
Meus sonhos do passado
Se perderam neste espaço...
Vago na escuridão, no vazio
Buscando explicação
Para toda esta destruição...
O ser humano me entristeceu
Com sua ganância e ódio
Se perdeu...
Não quero fazer parte
Deste massacre...
Não suporto mais viver assim...
Nesta destruição sem fim...
Nada
Nada também é alguma coisa.
De costume
Não é nada!
Não tem nada
Não sei nada
Não deu em nada
Talvez o nada seja uma explosão de coisas que estoura tão rápido que não dá pra interpretar o que foi
Se fosse um lugar, penso que seria um lugar vazio
Vazio porque alguém procura algo pra colocar
Mas há tantas coisas pra escolher, ao mesmo tempo tantas coisas fúteis, tantas coisas que serão tão passageiras ou propicias ao enjoou que não merecem preencher esse lugar.
Nada na verdade é um espaço curvo, um espaço de espera de procura de medo de descanso é o lugar que todos os sentimentos podem estar acumulados.
E um momento Nada
Seria aquele no chuveiro que os olhos fixam em lugar nenhum
E é no chuveiro pro desespero da conta de luz que é impossível não pensar em todas as coisas que se passa
pensa pensa pensa e boom explodi, é como se você estivesse anestesiado por alguns instantes
E mesmo assim dá pra sentir a água rolar pelo corpo, ela é o insight
Desperta sem assustar, aquece e relaxa
Todo mundo tem um nada, e nada pode ser tudo.
Quando olho para trás , vejo rostos de quem eu costumava conhecer se apagando
Em minha memória se apagando
Em meu coração partindo-se
Amigos , essa é uma palavra distante agora
Porque todos foram contra a tempestade
Fiquei sozinha , sozinha novamente
Isso não é novidade quando sua vida inteira foi um livro de memórias apagadas
Rostos desbotados no meu livro de histórias
Não há mais nenhuma história
Porque quem eu costumava conhecer
Não está por perto, afundo na solidão
Parece tudo tão fácil quando tudo em sua vida dar certo
Se está assim, confira , há algo de muito errado
Há algo muito errado com Você
Sua mente é seu pior inimigo agora
Sua mente mata você aos poucos
Existe algo errado com meu cérebro
Ele quer me matar, ele quer me ver mais no fundo do que já estou
Meu coração já nao significa nada,
Meus sentimentos escondem-se debaixo do orgulho
Eu estive sempre rodeada de pessoas
Eu achava que todos eram verdadeiros
Mas a verdade, é que o livro sempre queima
E a história muda seu curso ..
Todos os dias nada muda
As coisas parecem estar nos eixos
Eu não gosto disso, preciso de algo
Preciso de algo para tirar-me de si
Eu achava que isso fosse dar certo
Por um tempo eu estive iludida demais com um rumo que as coisas estavam indo
As vezes as coisas mudam,e você fica sem entender
É um revigorante , ou sua perdição ?
A maior parte do tempo me sinto um peixe fora d'água
Todos os dias , eu estou aqui
Perdida na minha própria mente
Ocupada demais com meus problemas
Talvez , você estivesse só de passagem
Pra deixar algumas lembranças
Perdidos em ruas vazias tantos corpos sem luz
Muros pichados mostram que palavras hoje são meras ilusões
a rua está cheia, mas ao mesmo tempo vazia, que vazio é esse que vejo?
Gente querendo ser gente, perdida em tantos descasos, feridas e fardos.
Sabe eu me sinto triste,
Mesmo estando com alguém,
Que faria o impossível para sua felicidade...
Me sinto vazio,
As peças não ser encaixam, mesmo amaçando.
E como se eu soubesse o caminho mas o caminho estivesse fugindo de min, e estranho pensar assim.
Nada...
(Nilo Ribeiro)
Poetizar o nada,
como pode acontecer,
se não há palavra,
nada pode se escrever
coisa nenhuma,
coisa nula,
em suma,
sinônimo que se rotula,
o nada não tem substância,
o nada não tem matéria,
o nada é vacância,
o nada é miséria
o nada não tem interior,
o nada não tem ingrediente,
o nada não tem teor,
em nada está presente
nada não existe,
nada é o vazio,
nada é triste,
e nada eu crio
nada é ausência,
é o contrário de tudo,
nada não tem presença,
nada é nulo
nada não é bom,
nada não é mau,
nada não tem dom,
nada não tem grau
poesia sem nada,
nem ao menos chocou,
poesia mal começada,
em nada ela acabou
nada na poesia,
de nada vale,
o poeta não sabia,
que nada nem é detalhe
poesia do nada,
nada relevante,
mas se entendeu uma palavra,
o nada se torna um gigante...
A tristeza é inevitável
Incluir-se no ninho = ser sozinho; desespero e tentativa de fugir do próprio coração, e da tristeza - que de tão grande, desistência se torna salvação ao esperar resiliência...
Ao desistir de si, se perde de si, vive pelo outro, pois o mesmo promete bronze ao pobre que nunca viu ouro, mas como é tolo, acha que é tesouro e se perde nessa vida... Vida que já não é mais sua e que se torna crua, fria, vulnerável e por fim, descartável.
O som mais alto e atordoante que conheci veio do silêncio
Essa é uma das coisas que se aprende sozinho
Assim como o vazio sempre estará preenchido com pessoas ou sentimentos vazios
E nada será completo
Porque crescemos com a ideia de que precisamos encontrar uma parte
Uma peça
E na busca inconstante e infeliz de querer ser par
Esquecemos que nascemos ímpar
Tão somente nosso
Que perdemos a chance de encontrar dentro de nós o que buscamos no outro
Como olhos apressados que passam despercebidos
Sem tempo para pousar em outro olhar
No próprio olhar
E descobrimos a face, mas não desvendamos a alma
Mas quando o silêncio chega e o vazio toma conta de nós
Refletimos o grito que há no olhar
E através do espelho da pra notar
Não existe problema na solidão
Basta fechar os olhos do rosto e abrir os do coração.
Reflexões de uma alma rasgada
Tive que rasgar minha alma muitas vezes para que fosse feito o entendimento… E quando me perguntam sobre o que aprendi, choro, pois tudo que me fez aprender, fez-me sofrer amargamente.
Quisera eu não conhecer a dor, mas também não conheceria a verdade… Me questiono se tudo isso valeu a pena… Quando rasgada, quis morrer. Quando vaga, não sabia o que era morte. Hoje, costurada, sei que quero viver. E vejo o brilho da vida, não vejo motivos para reclamar e nem mesmo momentos para querer me rasgar.
Pois já fui o que não queria ser. Sofri o que tinha que sofrer. E aprendi a mais libertadora e cruel das lições:
“Se vivo sem propósito, que propósito tens minha vida?”
A Penumbra do Âmago Melancólico.
Novamente volto à penumbra, um local onde meu âmago melancólico, que um dia virá a ser eu novamente, como uma força brutal da natureza, me obriga repetidamente a ser aquilo que mais me causa náuseas. Essa força me compele a contemplar gritos tenebrosos presentes em signos e códigos indecifráveis que ecoam aflitamente na imensidão oca que habita em mim.
Em vão, tento buscar uma alternativa, mas como Drummond disse, "os muros são surdos". Sinto-me forçado e aprisionado em um quarto decaedro que me puxa em direções opostas o tempo inteiro. No centro desse quarto, onde os gritos dão espaço ao vácuo, aquele ser tão deplorável dá lugar a apenas uma imagem: o "POR QUÊ?".
