Poemas Sonho Saudade
É uma saudade que se apodera, que toma conta, que me rouba espaço, que me inquieta, que me incomoda, que congela meu tempo, que invade o peito, que acelera o coração!
É uma saudade que traz brilho nos olhos, mordidas nos lábios, arrepio no corpo, suor nas mãos, água na boca, frio na barriga!
É uma saudade que enlouquece, que enobrece, que maltrata, que cura, que dói.
É saudade que me deixa no pó, que me leva até as nuvens, que me ergue, que me devora, que me constrói!
É saudade que tem gosto amargo, que adoça, que salga, que tempera, que tira o gosto de tudo!
É saudade que me enche, que me esvazia, que me dá paz, que me tira o sossego!
É saudade! É ausência! É sua existência! É sanidade! É loucura!
É este vazio que quero que você preencha!
É você... É TUDO em você!
É única e exclusivamente, VOCÊ!
Que por ser uma pessoa imensamente grande, cabe aqui dentro deste ser tão pequeno e deixa essa saudade que não tem tamanho...
Quem sente saudade de verdade, corre atrás.
Quando a saudade é maior, o barzinho com amigos torna-se fútil, o "Esquenta" na tv torna-se frio e indesejado, o almoço com amigos, ah... este sim se salva e é preciso mas, às pressas, quente ou mal cozido.
Quando existe saudade, um simples torpedo vira uma explosão.
Quando tem saudade, tem pressa.
E só um abraço pode salvar seu dia.
E como disse o poeta:
“Matar a saudade com mensagens é tão eficaz quanto matar a sede com água do mar...”
A saudade
A saudade toma conta de mim.
Enfeitiçada fico pela lua minha amiga.
Já procurei mil maneira pra lidar com a saudade.
Te procuro em pensamento.
Vou tentando ser forte.
Mas sou um ser humano.
A saudade dói.
Sinto a tua falta em mim.
Tento busco em músicas, me afastar dessa saudade.
Mas em cada olhar.
Cada sorriso.
Cada gesto está você.
Tento vencer essa saudade.
Ela se torna mas forte que eu.
Tudo me lembra você.
A saudade.
Tudo em mim cheia transpira saudades.
Meire Perola Santos
09/04/2015
Hora 19:34
Um dia alguém disse que, Amor rima com Dor!
E que Felicidade rima com Saudade!
....
Pois é...
Mas eu como sou teimosa 🌵
Rimo AMOR com COR
E felicidades com amizade☘️🌻 porque dor e saudade, mata a nossa liberdade 🙌
E eu amo ser livre, de dentro para fora!
☘️🙏#Andrea_Domingues
Hoje bateu muita saudade,
Queria muito te ver.
Então olhei para o céu mirando a estrela mais brilhante.
Não adiantou nada,
Só você supre meus olhos, não há brilho semelhante.
SAMBA SEM VAIDADE
Meu sono
Interrompeu na madrugada
Deu saudade de um tempo não vivido
Como diz a velha guarda
Tempos que não ao mais de voltar
O samba que na favela nasceu
Numa roda de partideiro
Hoje vive no apogeu
Samba
De versos improvisados
E o samba sicompado
No terreiro de bamba
Viviam no buraco quente
Que servia de tempeiro
Pra cantar samba da gente
Samba dos tempos de outrora
Que se fazia escola
Pra cantar partido alto
Hoje... só sinto saudade
De cantar as melodias
Samba sem vaidades
A DOR E A SAUDADE
A dor que mora na carne
Causa certa instabilidade
Chega até se confundir
Com a danada saudade
Que tanto arde quanto queima
Sempre da falta de amor
Pois acumula no peito
Que se transforma em dor
Que não quer partir
Pra sofrer não tem idade
Quando se gosta sem medir
Sempre haverá saudade
Que vezes passageiras
Vezes até de momento
Mas a dor e a saudade
Só se cura com tempo.
AMOR EM VÃO/MARIA VOLTOU
Tornei-me um ébrio
Perambulante de rua
Unicamente por
Saudade sua
Você desapareceu
Não deixou seu paradeiro
Eu sentir por ti
Amor verdadeiro
Do que vale amar e não ser correspondido
Eu te dei um lar
Hoje vivo sem abrigo
Sei que aqui se faz aqui se paga
Eu na duvido
Que alguém me rogou praga
De tanto pedir, Maria voltou
Hoje sou o dono
Desse seu amor
A nossa união
foi abençoada.
Quando há feridas
O amor apaga
Meu sentimento, já prevaleceu.
Vou dizer ao seu
Que ele não se acabe
No tempo mar,
tempo ancoradouro,
tempo marola,
maré de saudade
você
Tempo jardim,
tempo flor,
tempo rosa, espinho,
perfume jasmim
amor...
DESPEDIDA
Sentido gosto de saudade
Relembro dos nossos encontros
A alegria não cabe no peito
Uma dor de não suportar
Escorre na face no canto do olhar
Vivemos um para o outro
Soportamos tanta dor
Com você aprendi
Realmente o que é amor
No altar fizemos juras,
Pra toda vida
Só não sei se vou suportar
A nossa despedida
Morro de amor, morro de ódio
Morro de medo, morro de saudade
Morro de cansaço, morro de preguiça
Morro de fome, morro de sede
Morro de tristeza, morro de alegria
Morro de calor, morro de dor
Morro de tanta coisa...
E cada vez que morro mais vivo sinto estar
Queria escrever um poema de saudade
Mas meu coração não aguentou
Tentei falar de liberdade
Ele logo retrucou
Perguntei, quer falar de que?
Ele respondeu, de Amor!
RECORDAÇÃO DRAGÃO
Quando a tarde cai e a distante saudade
entra em sena... A tristeza com suas
palmas, aborda o escuro denso da solidão
fazendo da noite... Um dragão voraz...
Com sua bocarra escancarada dragando
as migalhas do auto astral, articulando
o medo dorsal e expelindo as lagrimas frias
projetadas, ao ladrilho de um universo de...
Lamuria cálida e gemidos surdos.
Ali... Conselhos atirados ao ventos, ficou
perambulando em passado jovial...
Conselho esse, que se perdeu no tempo,
burlando a mistura de uma felicidade ilícita
e deteriorando a integridade de uma
vida integra. Ali... As hora passam com apatia
e a noite é a infinidade de sonhos com
reflexões de ensino antigos. Ensinos que,
agora perdido, voltam como flechas do
mal agouro despedaçando a coerência de um
coração traído pela intempestividade
sentimental. Agora... Ecoa pela noite
o cantar nítido do galo, cutucando os
sonhos com suas esporas pontiagudas.
A ansiedade avança pela ampulheta
da aurora, e o tempo navega para mais
um alvorecer. Renasce o dia, trazendo
com ele, um quadro com o reflexo
do sol, emoldurado a ferro, e mais uma vez
as muralhas farão parte de um horizonte
a sete chaves onde o tic-tac passa a ser
o maior sonhos do olho mágico.
Pela janela intercalada de sonhos e paixão...
a luz se faz consciente e medo acolhe o presente
... E mais uma recordação se faz dragão.
Antonio Montes
Momentos, lembranças
Saudade...
Cadê você?
Passou...
Ainda dói?
Ah, se dói...
Chora não,
Isso passa,
Mas, enquanto não passa
Dói,
Como dói...
@veraregina14
Pedras de solidão...
correntes amargas
no sangue apenas...
a dor e saudade...
lembras fragmentadas...
por sentimento passados,
por aonde esteve,
as portas estão abertas
quedas de águas...
inundações,
créditos de uma noite
apenas o desespero...
a luz definha em revolta.
até quando vou relaxar,
nessa morte súbita...
compromissos desdem falsos pretextos,
a depressão tem muitas desculpas...
mais um gole apaguem por um estante...
sonhos feitos de farpas...
uma foto diz quem é...
mais profunda tristeza.
DENTRO DO VERSO
Eu quis uma frase bonita pra colocar em meus versos
Um cheiro de saudade
Uma pitada de desejo
Uma pele molhada
Um gosto de quero mais
Um querer dolorido daqueles que nunca terminam
Acho que eu quis dentro do verso colocar você
Só não soube entender.
Elis Barroso
Você, parado
Sentado ou de pé
Olhando um lugar onde havia Sol
Recorda com saudade
O brincar de esconder-se
debaixo da pia
na casa da tia
Uma corda, uma árvore
As moedas tilintando
Era o troco da hora que foi à venda
A graça de olhar ao longe
A fumaça se esvaindo
Saindo da chaminé do trem da vida
Na estrada do tempo
O alegria da hora da saida
Correria no portão da escola
na hora da entrada
A festa na igreja
Veja que naquele tempo
Os sinos dobravam
E eu, na minha inocência de menino
não via e não perguntava por quem
Assim são as coisas
Eu olhando o lugar que havia Sol
Agora sei que era por mim
Que os sinos dobravam assim
Os adeuses e despedidas
Acenos sem lenço que ao longe sumiam
Sem saber em qual tempo
E nem mesmo a estação
Fui vivendo sem noção da vida
Penso que dormia
E quando a gente desperta
Pensa que pode ter se dado ao luxo
de nem ao menos espiar pela janela
Pra saber que paisagem
era aquela
Nas cartas que a vida põe
Não se encontra curingas
O caminho de volta pra casa
é descida
E olhar pra trás, dá tempo de ver ainda
A fumaça que ao longe se dissipa
A presença, que de tanto se ausentar
Tornou-se ausência
As cascas de amendoim espalhadas
Lá no chão da saída
As figurinhas do álbum
Mal coladas, perdidas
A festa, a escola, o dia de Sol
O menino que brincou de vida
E que foi perceber só no fim
Que os sinos dobravam por mim.
Edson Ricardo Paiva.
Se foi destino ou sacanagem
Foi malícia ou vaidade
se foi fogo ou foi saudade
Já não consigo decifrar.
Se fosse fácil eu te contaria
você bagunçou a minha vida
me deixou de pernas bambas
e saiu sem me explicar.
Não me ligou de madrugada
me deixou sozinha na sacada
foi difícil superar.
Não vem agora com essa mara
que eu já estou com outro cara
e aprendi a me valorizar.”
Teus olhos fixados nos meus,
tua boca colada na minha,
teu corpo encaixado ao meu
e a saudade que permence em minha mente
ainda.
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