Poemas sobre quem Realmente eu sou

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Corpo, meu velho companheiro, nós pereceremos juntos. Como não te amar, forma a quem me assemelho, se é nos teus braços que abarco o universo.

Engraçado é que as pessoas só dão valor pra quem não dá valor pra elas. Percebeu?

Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. Estar sozinho é usar roupas provocantes sem se sentir sexy com elas. É conferir a caixa de e-mails com uma freqüência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada. É morrer de medo do nada que fica no estômago. Estar sozinho é uma coisa física, ou melhor, é a falta dela. Você se sente oco por dentro, por isso aquele respiro profundo de lamentação. É cogitar enlouquecer. O ombro pesa porque é tenso ficar sozinho. E porque não tem ninguém pra te fazer massagem também. Quando chove, venta, escurece, e você está sozinho, você lembra de Deus e do quanto é pequeno. Estar sozinho é se aproximar de Deus por piedade própria e não por agradecimento, que é o que nos faz aproximar Dele quando estamos amando.

Quem não chegou a uma estação tarde de si ,
a pressentir que o último ônibus passou?

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Augusto Cury
CURY, A. Filhos brilhantes, alunos fascinantes. São Paulo: Editora Planeta, 2007.

Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não-palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma coisa se escreveu.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Escrever as entrelinhas.

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O sucesso acompanha quem assume a responsabilidade por si próprio, quem faz a própria vida - quem não espera, mas faz acontecer.

“O conhecimento experimental de Deus e de Jesus Cristo, a quem Ele enviou, transforma o homem na semelhança de Deus. Dá ao homem o domínio próprio, submetendo todos os impulsos e paixões da natureza inferior ao domínio das faculdades superiores da mente. Faz de seu possuidor filho de Deus e herdeiro do Céu. Leva-o à comunhão com a mente do Infinito e lhe abre os ricos segredos do Universo.” (Parábola de Jesus p. 114)

O Sertão é minha terra,
Onde moro e vivo nela,
Se um dia eu sair daqui,
Um pedaço eu levo dela.

Pessoa realmente feliz com profundas depressões passageiras e crises existenciais. Essa sou eu, prazer.

Andando a esmo por ruas estreitas
Que lugar me procura, questiono.
Flutuo por horas sobre respostas largas.
- Não sei onde estou, respondo.

O mar se precipita, mas não estou no mar
A terra me convida, mas nela não estou
Estou em mim, reflita
Não sei se em mim estou.

Se sou esse corpo, concluo
Seria igual eu morto
Mas não me precipito
As palavras me precipitam.

Por isso escrevo esse poema pobre
Ou esse poema pobre me escreve
como qualquer coisa que serve
para dar um fim ao fim.

Inserida por Eu1695

Sobre o imenso continente da vida de uma mulher recai a sombra de uma espada. De um lado dessa espada, estão a convenção, a tradição e a ordem, onde 'tudo é correto'. Mas, do outro lado dessa espada, se você for louca o suficiente para atravessar a sombra e escolher uma vida que não segue a convenção, 'tudo é confusão'. Nada segue o curso regular. O argumento de atravessar a sombra dessa espada pode proporcionar à mulher uma existência muito mais interessante, mas podem apostar que ela também será mais perigosa.

Tenho sorte ter a minha história escrita.

Inserida por Renatapaes

Hoje venho nesta data
falar sobre um ser que Deus criou
Feito pra ser carinhoso
e partilhar de seu amor

Ela é considerada pelos filhos
muito querida
Pois não só os da amor
como os prepara para a vida

Tudo que uma mãe fala
já está decidido
E se desobedecer
podes sofrer um castigo

Mas é tudo para o nosso bem
podes acreditar
Se o mundo se virar contra você
do seu lado ela vai estar
O amor de uma mãe ninguém consegue explicar

Inserida por gui_vilela

A mão sobre o lápis desenha
nosso destino de papel
tão frágil.
Antes molhava bico da pena
Hoje molhava o bico do seio
Se a caneta não presta, saculeja
O lápis é de grafiti, de diamante.

Sou eu, presa a uma folha de papel
é uma representação de mim
mais contente, mais completa
poderia me substituir
é mais eu do que eu mesma.

Mas a folha entra em decomposição
mais rápido que meu corpo
vida curta e feliz
vida longa e duvidosa...

meu corpo é de carbono
o lápis é de carbono
é de grafiti, de diamante
meu corpo de grafiti
meus corpos de carbono
sorriem com a analogia.

Você me desenhou
quantas vezes mesmo?
Você me desdenhou
ou me desdenhará?
Me sinto tão amada
mas amar não sei.
Me vejo desenhada,
desenhar não sei.
Parece que estou viva,
mas não sei viver.

Tentei te desenhar,
ficou engraçado...
as proporções corretas,
como faço?
Ora cabeçudo, ora cabecinha
Ora barrigudo, ora barriguinha.
Pego meu lápis e rabisco
um movimento inconsciente
talvez movido por um subconsciente
o destino do lápis incerto
na minha mão o destino do lápis
e minha vida de rabisco.

Inserida por Eu1695

Era um caminho. Aberto. Vago. Alheio.
Pesava sobre meus ombros posses, abstrações.
Não há setas, bússolas, perdões.
Não há um destino, mas vários ou nenhum.
As pegadas dos últimos passos, eu vi adiante.
Que garantias isso me dá?
O que é o destino se não a morte?
Caminho em direção a ela?

E eu tentei ver nas réstias do horizonte onde dará.
Dará na última pegada, ao cair numa armadilha.
E o que será adiante se não um ponto de vista?
20 anos e os ombros pesados.
A dificuldade de se desvencilhar…
É preciso estar leve pra escalar montanhas.

Um dejá vu. Me pergunto se já estive nesse ponto
Ou se os pontos se repetem gradativamente.
Talvez a natureza não seja tão criativa.
Parece que o ar se torna cada vez mais rarefeito.
Ou eu me sufoco com meus próprios ombros.

Fui tirando pedaços da bolsa. Um apelido, uma mentira...
Alguns pedaços saíam com muita dificuldade,
um chiclete grudado aqui e ali.
No final… no final… estava leve?
Mas afinal alguma coisa permaneceu, aguada e inconsciente
e essa coisa afinal sou eu?

Havia um vazio pesado. Como o ar rarefeito.
Como a melancolia que inunda os domingos.
Um cemitério vazio encharcado de medo.
Afinal, quando acabara já estaria acabado?
O mais se temia já teria se adiantado?
Não sei o que eu era e o era um estado de mim.
Nem ao menos sei a diferença.
Sei que quando chegar a hora
a hora já terá passado.
Tão lógico e paradoxalmente.

Inserida por Eu1695

Era um mar de rosas, violetas, jasmins.
Mergulhávamos sobre pétalas, o perfume do primeiro amor.
Mas a correnteza corre e todo o cheio se dissolve.
Deságuam as rosas sobre as cachoeiras.

Então sob as pétalas, no caule, os espinhos.
Os meus espinhos, os seus espinhos.
Qualquer aproximação brusca, machucávamos um o outro.
O espinho é a defesa da rosa, como o orgulho e vaidade na gente.
Espinhos sobre espinhos e todos já estavam feridos.

Feridos, sem lembrar bem do que houve, só o peso do ódio, do mal humor.
Tentamos nos aproximar pouco a pouco
Era quase um estudo anatômico.
Cutucávamos as cicatrizes. Doía.
Eu cutucava suas feridas ferozmente,
queria chegar à raiz, à verdadeira natureza de si.
Não podíamos remover o passado,
mas remoíamos paulatinamente.

Inserida por Eu1695

Sorriso
A tua solidão é a minha incerteza
sobre o que vai na tua cabeça.
Isso é parte dos nossos momentos em que não ouço a tua voz o teu sorriso fica escondido
Nesses teus pensamentos.

Quando me aproximo e tento entrar,
Tu me puxa para trás
Mas eu não sou de desistir
Então pego o teu sorriso e tento puxá-lo para fora desses pensamentos que não deixam ele ir.

Se o sorriso fica e a porta se tranca,
eu te puxo pela mão e te levo a passear
Porque uma hora essa porta irá destrancar

Quando eu perceber, vou usar o meu sorriso para conseguir entrar e perceber porque esses pensamentos não deixaram o teu sorriso ir.

Depois tu irá ver o quão bonito é o nosso mundo
onde eu te puxo pela mão e te salvo com o meu coração
Só para ver esse sorriso e o brilho no olho de quem está feliz.

Inserida por jfs0a

No início a solidão sempre reinou com poder e soberania sobre o vazio
A solidão buscava se preencher no gume de sua própria existência.
No ponto mais alto do vazio a esperança explodiu com beleza e armonia, gerando danças celestiais entre cosmos e estrelas.
A solidão sumiu renascendo com esperança.

Inserida por mathias_oliveira

⁠Sou a soma de músicas, poemas, repentes , folclores
Sou a soma de muitos lugares, pessoas, afetos e desafetos
Eu sou a soma de tudo o que os meus olhos viram e tudo o que as minhas mãos e pés tocaram na terra.

Inserida por Lu_Correia

Sobre Bell

Sua graça é um tanto sutil
Não é daquelas que se encontra
Em qualquer loja de suvenil

Aos olhos dos desavisados ela encanta
Seria uma sereia ou ninfa do mar?
Depende da face que irá encontrar

No geral ela é tranquila
Mas não provoque
Não gosta de birras

E se fala em política
Ah!
Ela tem sempre algo para criticar

Sua voz é adorável
A não ser que use o tom grave
Só pra variar

Seus jogos são um tanto cultos
Há quem diz que sejam brutos
Não sabe se apaixonar

Gosta de simplicidade
Mas é menina da cidade
Nasceu para se arriscar

Na fala um tanto precisa
Usa termos desconhecidos
Desenterrados dos livros que leu

Sempre diz que há motivos
Mesmo que não existam
Sabe se defender

Mas as vezes a máscara cai
E ela não sabe o que faz
Se perde de si mesma

A verdade é meio amarga
Uma vez foi magoada
E não soube perdoar

Seu eu é uma máscara
E o que mascara
Até ela já esqueceu

Inserida por BellCastro

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