Poemas sobre Pássaros

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No lugar onde eu moro, tenho quase de tudo, inclusive, ninho de passarinhos na porta de casa. Uma bênção de Deus.

Depois de tantas reticências, para mim, a nossa última crise não passaria de uma vírgula. Dói saber que para você, era o nosso ponto final.

Me sinto como um passarinho que apesar de ser livre prefere estar na gaiola, porque sabe que o melhor do seu mundo está ali dentro, não fora.

Pensamentos livres, feito pássaros. Alço voos inatingíveis, até mesmo pelas mentes mais articuladas. Em suas asas, ganho mundos nunca revelados.

Olhei pro céu, acho que vi um pássaro ou será um avião, um periquito ou um pavão, talvez um gnomo ou apenas um anão, não, era mais que uma mera ilusão, era você caindo dentro do meu coração.

E cada dor que passei, confesso até pensei, que não passaria jamais. As dores, por vezes, se solidificam em nossos corações. E como água passada não move moinho, não deixei minhas lágrimas transbordarem. Acumulei-as em meu coração. Lágrima batendo na dor, espatifando a dor, dor aumentando as lágrimas. Uma batalha travada. E pouco a pouco, aquela dor latente foi virando água, e como água passada, deixei a dor passar. E agora vou por aí, plantando flor e amor em um asteroide qualquer, sem jamais olhar para traz. Jamais.

Quando tu prendes um pássaro, acorrenta um cão ⁠ou escraviza um cavalo, você está expressando o seu lado mais egoísta e cruel, arrancando destas pobres criaturas, a única posse que elas realmente têm, a própria alma, embora quem age assim, não acredite que elas tenham!

“Aprecio as coisas quietas: um gato no sofá, um pássaro no coqueiro, o santo no altar.”

Mas o mundo não fala difícil. Ele se oferece em silêncio: no canto tímido de um pássaro, na claridade que atravessa a janela, no riso solto de uma criança que nada deve à razão. A vida é simples — somos nós que a cobrimos de véus, como quem teme enxergar o que é demasiado claro.

Sou um pássaro trancafiado desde o nascimento; e vinte anos após, libertaram-me por cuidado de outrem. Eis que pergunto, com desespero e fervor: como pode um pássaro que só conheceu uma realidade, onde suas asas foram inutilizadas, voar para o além — sem ou com direção —, e sentir a serenidade do pôr do sol no sublime horizonte infinito?
Como poderia atravessar o mar, se nunca lhe deram a resistência necessária para deixar o chão?

De que maneira podemos desejar a paz entre as pessoas se o passarinho na gaiola do vizinho implora há anos para ser solto, somente por cometer o“crime” de cantar belamente? E, aos domingos, levamos nossas crianças ao zoológico para contemplar a prisão de criaturas inocentes?

Não somos livres do tempo, mas somos livres do que fazemos com ele
Até o pássaro que voa precisa do céu como limite.

Seguindo aquela estrada Passa carro e placa, passa casa e pássaro, passa o tempo e a vida. Seguindo aquela estrada Passa boi, passa pasto, passa gente e passo, passa bicho, passa o mato, passa paisagem e retrato. Seguindo aquela estrada Passa o mundo — e eu passo. Passa flor — e eu passo.
Passa amor — e eu passo. Mas logo paro. Retrocedo. Passa amor — e eu paro. E não passo mais nada.

É impossível descrever o quanto eu amo escrever, seria como pedir para um pássaro o que ele sente quando voa

Não adianta deixar o seu pássaro preso. Se você abrir a gaiola e ele voar, é porque ele não te ama.

⁠Audir o canto dos pássaros, ver o dançar das borboletas, sentir a brisa leve e o belo tom verde das folhas!
A vida é cheia de detalhes preciosos, agradeça a Deus e contemple a natureza.

"Lembre-se um pássaro da floresta sempre é ouvido e apreciado por alguém ainda que você esteja cantando sozinho nessa grande floresta da vida alguém vai ouvir e apreciar seu belo cântico".

Nem toda FEIURA é Fria. Nem todo Pássaro é Ligeiro. Nem toda DOR é Passageira. Nem toda FELICIDADE é Duradora. Nem todo ESCRITO é Verdadeiro!!! Rolemberg.

Ideologicamente não duvido de que passaríamos muito melhor sem as religiões. Nenhum de seus maiores líderes fundou igrejas. Mas também reconheço que, para muitos que não conseguem andar com as próprias pernas, as muletas ainda são importantes, ainda precisam que alguém lhes dite o que fazer, já que não conseguem pensar por si mesmos. E é no meio desse medo todo de enfrentar suas verdades que os "fazedores de cabeças" encontram espaço para se multiplicar e encher os bolsos em cima da miséria e da boa fé humanas.

Na política, esquerda e direita representam não polos opostos, mas sim duas asas do mesmo pássaro, carregando-o na mesma direção limitada. Ambas surgem do mesmo corpo, com ideais que às vezes divergem em aparência, mas convergem na manutenção do sistema que as sustenta. Não importa qual asa alce voo mais alto ou mais baixo, o pássaro permanece preso ao seu voo circular, incapaz de alcançar altitudes verdadeiramente renovadoras. Assim, a luta entre esquerda e direita torna-se, na prática, um movimento estéril, uma dança mecânica onde se troca o cenário e as palavras, mas o desenho permanece inalterado. O voo do pássaro político é árido, desprovido de novas paisagens, onde o horizonte é uma mera repetição do passado, indivisível das mesmas estruturas que alimentam seu existir.