Poemas sobre Pássaros
Passarinho azul pousou na minha janela e me contou um segredo muito triste.
Disse que sem mim seu sorriso ainda existe.
Chorei.
Codifico uma senha
na hemisférica de mim
passarinho quase etérea pelas voláteis nuvens azuis matizadas ao marfim...
A vaidade causa tola impressão de eternidade
Na verdade nada nos pertence nem é usufruto de infinidade...
Serei um sonhador e atravessarei os limites
E como os pássaros, irei voar sobre o infinito céu.
Sergio Macedo
Ela me ama
Ela me ama
Eu sei que me ama
As flores não mentem para mim
E os pássaros me dizem que sim
É madrugada
Acordo do nada
Sorrindo pensando em você
E quando enfim vou te ver
Quando
Quando o sol estava para nascer, as nuvens chegaram.
Quando o pássaro pensou em voar, o temporal começou.
Quando o filhote pensou em se alimentar, o ninho se estraçalhou.
Quando o homem pensou em colher, a tempestade tudo levou.
De repente tudo passou, e o sol brilhou novamente,
Mas, para outras vidas.
Vi um pássaro
Tinha mel
Vi as águas
Tinha flores
Vi o vento
Tinha estrelas
Senti a lua
Vi o mar
Tinha rosas
Vi os sonhos
Ouvi teus olhos...
Dancei !
11/05/2017
ENGAIOLADA PAIXÃO
O passarinho escapou...
Ficou a gaiola fechada
seu dono, com amor
a saudade engaiolada.
O amor bateu as asas...
O peito tombou paixão
cheio de lagrima d'água
se afogou o coração...
Volta, volta passarinho
a voar nos olhos meus
não me deixe aqui sozinho
volte pelo amor de Deus.
Não vá embora, não vá...
Fique comigo, meu amor
se você for eu vou chorar
na solidão do meu pavor.
Antonio Montes
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
Rubem Alves disse:
“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”.
E disse também: “Amizade é o encontro de duas solidões. Quando duas solidões se encontram, acontece a comunhão”.
Portanto...
A época, a fase, o momento da vida não importa. O que importa é viver o hoje!
Experimente, Vale a pena!
Nunca se esqueça que a amizade é base de todos os outros sentimentos. É um dom divino e poucos têm.
Brinque de se entregar e curta até a distância, afinal “A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar”.
DEIXE-ME VOAR
Passarinho, pense e me diga
Porque que escolhe casas
Se teu viver no mundo arriba
Todavia foram as asas?
Vejo-te voar pelos espaços
Em canto com seu cantar
Segue com seu encanto ao leu
Chilreando sobre o azul do céu
Passarinho eu já sei
Que o seu viver é amar.
Passarinho... Ensine-me a voar?
Não me deixe aqui no chão.
Eu tenho sido arrastado
Por terríveis corações
Voando, ganharei os céus
E plainarei pela imensidão.
Aqui no chão sou arrastado
Pelas leis que me rodeiam
E ao imposto condenado
Que sempre me trouxe peia.
Antonio Montes
I
A luz se confundiu,
A hora sucumbiu,
Dos pássaros escuto os assobios
E a natureza os arrepios.
II
Vi passar a fala que reluzia,
Mas a minha mente te conduzia
Tudo fiz, mas no final, se desfazia.
Onde está a paz que trazia?
III
Aquela que foi atropelada pelo destino
Aquela que morava naquele cantinho
Aquela, que cuidava como um filinho
Aquela que a garra parecia de um felino.
IV
Aquela? Sim Aquela. Aquela desceu
A sua cor desapareceu
E a sua luz aos poucos enfraqueceu.
Naquele riacho onde tudo aconteceu.
V
Pena, muita pena
Pensava que que a sua luz era plena
E quando olhava parecia que valesse a pena.
Não, não, tudo era uma farsa, apenas uma milena morena.
BATEU A SAUDADE
Da vida na fazenda daquele tempo criança
Subia em árvores livre como pássaro
Tirava frutas chupava ali mesmo
Assanhava os passarinhos
Espantando dos seus ninhos...
Brincava de esconde, esconde.
Colecionava formigas andando nos troncos
Pareciam fileirinhas de carros
Com pressa de chegar a algum lugar
Ou com medo que pudesse lhes pegar...
Bateu a saudade das travessuras
Quando pulava a cerquinha brincava na rua
Sentava na praça tomava sorvete
Lambuzava-se comia pipoca
Voltava pra casa fingia ser inocente...
Ralhavam-me, nem ligava,
Dormia tranquila parecia carente
E logo que o sol raiva tudo voltava
A gente esticava as horas
Assim o dia não acabava apressado...
Versos passam pela minha cabeça igual a filhotes de pássaros que acabaram de sair do ninho
Passam voando rapidamente quase invisíveis, mas quando eu penso no seu sorriso esses versos passam com a calma da brisa do mar.
Mas logo depois esse mar se agita trazendo toda tristeza que seu sorriso lhe traz
Não tenha pressa, porém, não espere para ser feliz,
Faça a vida cantar,
o pássaro dançar,
o sol brilhar,
Com um lindo sorriso a iluminar,
Seja a flor mais bela a desabrochar.
PASSARINHO CANTADOR - João Nunes Ventura
Queria te mandar um beijo
Matar assim o meu desejo
Nessa linda manhã de amor,
Para ti que estás partindo
Leva meu beijo sorrindo
Meu passarinho cantador
As asas dos seus sonhos atrofiarão
tal qual as asas dos "pássaros esquecidos do voo"
que ficam à mercê dos predadores... se você esquecer
de mantê-las sempre em movimento!
Por isso, sonhe grandes voos, não tema as alturas
e não permita que lhe digam os limites dos seus voos.
Cika Parolin 05 de novembro de 2016
DOIS PERUS
Dois perus... Glu, glu
pássaros novos...
Pelados embaixo do céu azul.
Lá vem o tempo,
tempão...
Nuvens carregadas d’água...
Levadas por ventos
relâmpagos
trovão.
É hoje que água cai...
Cai liquida molhada,
correndo enxurradas
apagando poeira
fazendo sementes nascer.
Cai pra mim,cai pra você
cai para amar, cai para se vê
Peru, vasa! Vasa! Lá vem a chuva
cuidado com o natal
vamos correr.
Antonio Montes
Como os passarinhos cantam para dar cor ao dia, assim é sua voz que me motiva a ser feliz todos os dias.
Reflexões. Resende, dia 08 de novembro de 2016.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp