Poemas sobre o Mar
Me chama de sereia,
Diz que vai cair no meu encanto.
Marinheiro tolo, não sabe que o que te espera, são as profundezas de um oceano?
Ondas 'Grãos d'Areia'
Aqui nesta praia...
onde as ondas de areia caminham,
e correm ao sabor das outras 'ondas',
... do mar !
-- josecerejeirafontes
"O despertar ao novo mundo,
Não é fácil,
É o desapegar de tudo que até então era o todo,
É sentir-se nu
É um despir de falsas crenças
É ver doer o coração,
É o deixar a vida fluir
É não mais querer interferir
Nas coisas que são do destino,
É deixar agir a mão do divino, agir dentro de nós,
É desvencilhar-se de todas as amarras e nós,
Aos quais pensamos ser nosso porto seguro,
É olhar sem medo pro futuro
Na certeza
De que tudo
Tem a sua hora
O seu momento de agora
É deixar a vida fluir como água
Que corre pro mar,
É fazer do amor
A lei que rege nossa vida
É acreditar que a cada dia
A vida reinicia".
Água
Água - Substância de maior importância para a vida. A água é fundamental. Apaga o fogo....
A água é um elemento composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula de H²O. Dois elementos inflamáveis... Pegam fogo.
Como é isso de dois que inflamam apagar o que os inflama?
Outra coisa pra você pensar: são dois que separados não se vê, mas juntos correm por entre pedras, cantam nas mais belas cascatas, deslizam tranquilamente por entre vales e caem nos braços do mar.
Sozinhos... onde estão? São?
Claro que são, mas invisíveis até se juntarem cada um na estipulada proporção.
'São todos maus descobridores, os que pensam que não há terra quando conseguem ver apenas o mar.' (Francis Bacon)
Para uma vida feliz
O segredo para uma vida feliz
é essencialmente simples:
consiste em compreender o fato
de que as tartarugas nascem
e caminham para o mar.
“Ah, mas eu sou pássaro e quero voar!”
Há muitas metáforas para a vida,
veste a tua fantasia e voa, ela é real;
veste a tua fantasia e voa, ela cheira a cetim
e brilha como estrelas;
veste a tua fantasia e voa,
como só tu podes voar.
Mas quando vier a noite
e ela trouxer a tempestade,
não bate as asas,
lembra-te: os teus pés estão na areia
e tu caminhas para o mar.
Estou seguindo
Estou caminhando
Nunca jamais dividindo
Sempre O Mestre juntando
Quem sempre divide
Está fora do Poder
Do Real Poder Sagrado
Nunca jamais duvide
Daquilo que lhe é ensinado
Vai chegando o tempo derradeiro
Em que estaremos em outra realidade
O ensino Verdadeiro
Do Mestre ensinando a Verdade
Eternamente caprichar
Entregando ao Arcanjo Miguel
Os valores Sagrados eu amar
Para merecidamente entrar no Céu
O Cérebro é mais extenso
Que o céu de horizonte vasto
Contém todo o Universo
E a ti facilmente ao lado
O Cérebro é mais profundo
Que o mar de azul arcano
Absorve tal qual esponja
Em balde cheio o oceano
"Ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele verdejar.
Aqueles olhos verdes, que me remetiam ao mais belo e profundo mar.
O macio da tez, me causa tortura, ao lembrar.
Deveria tê-lo feito, te pedido pra ficar.
A distância que nos separa, me faz ter o doce do seus lábios, somente no sonhar.
Aqui estou eu e ela está lá.
Longe do seu aconchego, sou sofrimento, longe do seu abraço, não tenho um lar.
Sinto falta do negror dos cabelos, que cobriam-me a alma, naquelas noites de luar.
Eu já não sei o que pensar.
A ausência do vermelho dos teus lábios, me afoga como o mais profundo rio, não posso nadar.
Encontro um suspiro nas lembranças, de outrora, ao lhe beijar.
Recordo-me do olhos verdes, que ao fitarem-me, vieram a calma me roubar.
E eu ainda me lembro dos seus olhos de mata, com aquele doce, sereno e profundo, verdejar..."
Um lugar todinho meu!
Quero uma vida assim de simples;
— Um lugar onde ao amanhecer eu poça acordar, ouvindo o barulho das ondas do mar.
— Ao olhar para o quintal, que eu possa ver o encanto dos barquinhos pesqueiros a balançar, como se estivessem a dançar.
— Numa casa linda, e bem ventilada, pela brisa do mar.
— Banhada pelo sol nascente, porque calor não pode faltar.
— Uma casa confortável, para na minha velhice me aconchegar.
— Um lugar prazenteiro, onde os amigos que vierem me visitar, sintam vontade de voltar.
— Onde as tardes na varanda seja pura tranquilidade, tranquilidade de um lar.
— Uma rede preguiçosa pra relaxar, não pode faltar.
— Com caminhadas à beira do mar, para que eu possa exercitar.
— Que tenha um mirante, onde eu possa me assentar, olhar pro horizonte, e ficar extasiada com a beleza do infinito, onde mesclam terra, céu e mar, e que eu possa agradecer a Deus.
Há, Senhor, me surpreendeste, que presente tão bonito.
— Meu recanto a beira mar!
Rosely Meirelles
(2023)
🌹
Pai
Ó pai
Aqui nesta sacada
Olhando para a noite estrelada
Se é que aí está
Preciso que aí de cima me olhe
E me mostre a melhor estrada
Ó pai
Me diga o que faço
Me ajuda a continuar nadando
Mesmo que já não aguento o repuxo
Mesmo que não quero mais
Me manter boiando
De forma que as ondas da vida
Do meu indivíduo estão ganhando
Ó pai
Me faça lembrar
Me faça lembrar do porquê
Do porquê entrei nesse mar
Quais objetivos queria alcançar
E do quanto vale a pena nadar
Ó pai
Me ajude a recuperar o fôlego
Me ajude a reabrir o olho cansado
Me ajude a me livrar das câimbras e dos machucados
A qual a vida me impõe
Ó pai
Me digas o que te fez tão forte
E me faças tão forte quanto tu eras
Me mostre quais foram tuas escolhas
Das mais graciosas às mais medonhas
Mesmo que não sejam de grande honra
Ó pai
Me dê forças para continuar
Me dê vontade para nadar
E uma luz para me guiar
E por fim peço de joelhos
Que me liberte dessas garras
Que me puxam para o alto mar
E me levam para o fundo do mar
O mar da vida
Sonhei o teu rosto gravado na lua
Sorriso de anjo e olhar divino
Eu vi tua boca para mim sorrindo
Mostrando a risada inocente a tua
Surgiram então cores e luzes na rua
Subi as falésias dançando no ar
O chão se movia para eu cantar
Um azul cor de anil no céu foi surgindo
Assim anuncio: meu filho está vindo
E eu canto galope na beira do mar
A mais bela poesia é lida nos olhos, na energia de uma conexão, no deslumbrante encanto no tom da voz.
A vida é a poesia que em um som,tom, troca de olhar faz modificar todo seu dia.
Vivendo e vendo o som que vem do Ah-mar.
Saudades é uma maldade sem precedentes,
De ranger os dentes,
Devora voraz, sempre que é capaz,
As lágrimas rolam no rosto,
Sente-se o gosto,
Salgado,
Como o mar da distância que nos separa,
Sem saber que não me para,
Porque esse amor não se compara,
Avassala,
Veloz,
Como a voz do meu peito,
Conduzo com jeito,
Maleável, Amável,
Fiel...
À esse Amor que me leva ao Céu,
Tão azul como o Oceano que nos separa,
E que as nuvens trarão de volta,
Num sopro,
Agora falta pouco,
Um mês já se passou...
Sonhando acordada contigo eu vou,
Em cada passo, em cada compasso,
Meu sentimento verdadeiro,
Amor, é certeiro,
Te amo por completo,
E por inteiro.
Letícia Del Rio, com amor...
Sereia do Mar.
15/11/2023
SABABA, CHAMA ETERNA
Sababa é mais luminosa que as estrelas,
Mais maravilhosa que as noites de luar,
Mais reluzente que a luz solar.
Sababa é chama eterna,
Dádiva da natureza,
Tesouro do mar.
É a luz
Que sempre brilhou
E eternamente brilhará.
Alexa, parar o tempo.
4/5 Outubro, 2023,
Saiba que te amo todos os dias,
Desde esse exato momento,
Tomo meu lamento,
Engulo,
Como fel desse gosto amargo da distância,
Abstinência,
A minha inocência em querer-te pra mim,
Em mim,
Somos estrelas,
Eu cadente,
Tu do mar,
Como Sol e Lua,
Eclipse,
Raro,
Mas, certeiro o reencontro,
Física quântica,
Lei da atração,
Universo,
Mais uma dose de você,
Enquanto as ondas do desejo nos devoram,
Até o amanhecer,
Você já mora em mim,
Porque tem que ser assim?
Que seja eu teu lugar,
Teu Porto,
Teu conforto pra que possar revigorar,
A vontade é te virar do avesso,
Entre suor e cordas, desassossego,
Depois de tanto encanto,
Do canto que canto para a Sereia,
O peito,
Com cafuné disposto,
Café da manhã na cama,
Meu coração enganoso,
Não se engana,
Lugares inóspitos,
Conchinha sincronizada,
Ainda tenho cartas na manga,
Segura na minha mão?
Vamos dominar o mundo,
Ainda que em um segundo,
Profundo,
Com um adendo,
Alexa, parar o tempo.
No turbilhão em meio a vida, nos desafios, nos sentimentos...
Que me leva a lugares desconhecidos, através dos pensamentos...
Nesse turbilhão descubro a complexidade da minha alma,
sigo navegando mesmo nos momentos mais densos,
buscando paz e harmonia, numa jornada que acalma.
Em meio ao vendaval de emoções intensas, emoções profundas...
Que me desafiam a encontrar o equilíbrio no momento,
nele que descubro minha força, ganhando aprendizado e crescimento.
Como ondas agitadas em um mar revolto, me arrastando em um redemoinho de sensações...
Alegria e tristeza se misturam
dançando em sintonia, nesse labirinto de emoções.
As vezes ondas agitadas, as vezes a calmaria de ondas tranquilas...
Emoções que se chocam e se entrelaçam, como o eclipse,
sol e lua que se abraçam.
De tudo houve um começo...
De asas abertas...
Alguém que nunca voou...
Rios que perdi sem os ver chegar ao mar…
Tudo o que guardo...
São muitas palavras de ilusão...
Quando eu sonhava de amor...
Quando em sonhos me perdi...
Eternamente em fuga como as ondas dos mares...
A ti mostrei o meu olhar...
Mas serei sempre o que sou...
Meu destino esconde-se entre a bruma...
Achando sem nunca achar o que procuro...
Onde tenho a alma...
Mãos alheias não tomam...
O amor eterno que te ouvi jurar?...
Diga-me, agora, onde está...
Mãos de renúncia que não puderam me entender...
Este abandono custa...
Poque estou contigo e tu não...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Quando o que há é só o agora...
Como existir no esquecimento?
Fugindo com o vento sem ter onde pousar?
Sandro Paschoal Nogueira
A verdadeira liberdade não está em fazer o que queremos, mas em escolher conscientemente o que de fato pertence a nós."
(@marcellodesouza_oficial)
Quando foi a última vez?
Quando foi a última vez que escutou o silêncio,
Ou o barulho de tudo, em seu violento desalinho?
As gotas da chuva, em cadência, no chão em relento,
E você, na pressa, perdeu-se do caminho.
Quando foi a última vez que encarou o mar,
Sem pensar, apenas vendo a imensidão engolir o céu?
Onda após onda, o mundo a sussurrar,
E você, vazio, preso ao próprio réu.
Quando foi a última vez que olhou as estrelas no manto,
Sentiu o frio cortante da verdade infinita?
A Lua, em seu brilho, despiu seu encanto,
E você, esquecido, sob a noite maldita.
E a última vez que de uma árvore colheu,
Saboreando o fruto, sentindo sua seiva correr?
Ou passou sem notar, sem saber o que perdeu,
Correndo da vida, deixando-a escorrer?
Quando foi a última vez que realmente viveu,
Sentiu o pulsar, o ardor em cada veia?
Ou será que, sem perceber, já morreu,
Na correria insana, sem lutar por uma ideia?
Feche os olhos, deixe o desconforto invadir,
Permita que o silêncio, com fúria, te abrace.
Quando foi a última vez que parou de fugir?
Ou será que nunca... Vai deixar que a vida o ultrapasse?
