Poemas sobre o Mar
-Rosa Branca-
Como poderia
fazer a ponte
para chegar
até
o
Mar
O único pedaço d'água
deste mar
é tão pequeno
que mal escorre
dos olhos
verdes
como nossos
passados
que se descruzaram
e foram
pra tão longe
de
si
Entardeceres que me traziam
tanto alívio
só por saber
que a noite viria
e seu acalento
(a)calma(ria)
analfabetizava-me
sentindo com inteligencia
perfeita simetria
era o olhar
ao infinito
de meu ser
nada
sendo
tornando-me ser
de longe
a ti
próximo
Em frente à sua morada
sempre passo
passo a passo
vagas lembranças
do que não aconteceu
mas poderia
ah sim
deveria
Vacilo meu
nosso
talvez
pesar
peso
Mar..
Plenitude
A sereia do grande mar
Nadando em busca do amor
A magia do teu olhar,
Querendo desvendar a flor.
Um caminho forjado na dor,
Esperança e perseverança,
Reenviado,pelo beijo de um beija-flor,
Inspirado por uma doce criança.
Daquele louco desejo,
Atraído por teus segredos,
Me convenci, sem um pingo medo,
Pois está pronto o meu enredo.
Lourival Alves
Era o Mar
Quando vi pela primeira vez,
Já não conseguia respirar.
Havia momentos de lucidez,
Mas só desejava me afogar.
A noite se espelha,
A profundidade se estabelece.
Então nasce uma centelha,
É muito mais do que parece.
Quando à noite está revolto,
Marcas das ondas sob o olhar.
Quando o dia venturoso,
Cristalino e suave põe-se a brilhar.
Vez ou outra, navegar me é permitido
Para isso, sei que meu dever é honrar
Já que as mesmas águas que podem me banhar
Têm também o poder de devastar.
Sua potência é inexorável,
Porém o dano não deixa de impactar.
Receba seu valor inestimável.
Pois, por você, não deixarei de me fascinar.
Ela era o mar.
Questão de tempo, partidas das horas, ventos trazendo a briza do mar, longe está a minha cidade, e perto sinto nós, da nossa liberdade!
Não quero mais nada me indicando as horas! Voltar?
Ou partir para outra história.
BN1996
18/08/2020
Amar na terra dos humanos.
Amarga vida de enganos.
A mar de tantos sentimentos.
A morte enfim extingue os nossos planos
Me encontro perdido em meus pensamentos,
Viajando por entre o saber,
A navegar pelo mar da solidão.
Tento me expressar em um papel,
Demonstrar meus sentimentos.
Não há quem me compreenda,
Pois o que eu escrevo é medonho.
No entanto, um alívio me vem
Por poder expressar além do além
Ouve o som que te acalma
Vê do que transpassa a alma
E caminha devagar nas ondas do teu próprio mar
Nada melhor que uma praia nesse calor.
Nos braços do mar me levo ao infinito, tranquilo e sereno assim eu me sinto, mergulho nas águas e meu interior eu limpo, deixando por lá meus medos e revigorando meus extintos.
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
Navegar em mar de Platão
É subir a bordo da incerteza
Impulsionado por sentimentos
Tentando conquistar
O mais belo tesouro
Atracado em uma ilha
De medos e incertezas
"Na fúria do mar e dos ventos
No gemido das terras e da selva
E na seca dos rios da Amazônia a vida suplicará"
A mulher, que eu busco
sua voz, lembra a brisa que sai do mar e brinca com meus ouvidos, nas tardes de outubro
seu olhar, imagino, lembra o do sabiá no silêncio que se faz entre seus trinados
seus cabelos, rainha que é, tem a cor da acácia imperial, ao sol do verão
seu riso,é remanso de um rio que se faz em seu val
seus lábios, ornados por um batom levemente carmim, decora uma fileira de pequenos marfins a protegerem a bailarina rosa que baila ao som de suas palavras
os perfumes que seus hormônios exalam, me remetem ao Clive Christian Imperial Majesty e me embriagam em sonhos, nunca antes sonhados
sua expressão quando pensativa, é oceano em calmaria
seus pés que volitavam nas areias do meu mar, hoje planam levemente sobre um quintal de magias verdes cuidadas por sua
alma, estendida até aquelas mãos, que meus cabelos anseiam em te-las entre eles
ela se foi da praia, mas o destino a colocou num lugar que de alguma forma lembra o mar
quando me visita através da imaginação, seu colo é berço para o aconchego do menino que inspirado por ela, brinca de poeta e vive em mim
Odair Flores
Luiza tem o cheiro de poema e daquele mar azul em tarde ensolarada
Ao lado dela eu me sinto em um lugar feito de risos e sorrisos.
Ela é forte, decidida, sabe exatamente o que quer e o que não quer ! Ela é mulher de fé, mulher Deus como ela mesmo diz que é.
Ela é intensa, ama, sente, abraça e é verdadeira! Ela sabe se expressar e simplifica a vida.
Ela é prática. É livre de agradar aos outros. Diz aquele NÃO, puro, simples e sorrindo.
Ela tem raciocínio rápido. É inteligente. Criativa. Amável. Amorosa. Carinhosa e
Corajosa. Muito corajosa.
Ela é e sabe ser é graciosa, plena.
Me diz que quer ser bailarina, quer amar e se casar. Ela quer ser MÃE !
Eu a admiro.
SIM. Minha doce LUÍZA GARCIA SODRÉ.
A minha garota de faculdade que me foi apresentada pela Tia Grazy em pleno Maternal.
O Vento, a Água e o Mar -
Do teu semblante carregado de infinito
pendem as mais belas histórias de encantar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus olhos cheios de madrugada
pendem os mundos mais bonitos
que poderei um dia encontrar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Dos teus punhos cheios de silêncio
pendem as rendas mais antigas
que te possam adornar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
Do teu corpo cheio de malmequeres
pendem as pétalas mais brancas
sem pensar ...
Pende o vento, pende a água e o mar!
A Vida é dura né? cansaço, tristeza ,insônia, tudo junto num mar onde não tem fim, vivemos de aparência para impressiona os outros? ou será a nós mesmo ?
Preencher a vida com coisas insignificantes, para tentar cura a alma, que esta mais ferida, pois a guerra já esta vencida.
A tristeza , o vazio não consegue mais se preencher . E tanta guerra ,que as vezes mesmo a ponto de explodir, voce para reflete que esta tão cansada que é melhor desistir.
Na casa do mar (Trecho - Livro Momentos /2007)
... Na casa do mar
minha alma e a tua estarão livres
para namorar à vontade
no quarto, e na sala ... sobre as coisas ...
na varanda, e na orla marítima
sentindo o frescor da noite
aspirando o cheiro da maresia.
Amor! Qualquer dia desses te pego no colo
te levo para a casa do mar
para nos amarmos loucamente ...
Vá.
Infinita poesia...
Vá...
Vá pra bem longe....
Vá i cintilando o mar azul....
Só quero que vá....
O luar é todo seu...
O sol e todo seu...
Observe poesia....
Além do teu explendor...
E além do teu olhar...
Existe um lugar que é todo seu...
Vai pelas galáxias...
Vai pelo espaço onde o fim não existe....
A cada instante...
Mergulha nos meteoros...
Traga-me o essencial pros meus poros...
Oh poesia viajante...
Não seja tão relevante...
Segue adiante...
És toda vibrante...
Na brisa da tua viagem...
Derramo-te em cada paisagem que vejo...
Vai contagiando...
Vai proclamando...
Na plenitude dessa simples resenha...
És o cenário da minha imaginação...
Essa sombra que tu meu causas...
Fico em um abrigo de força tamanha....
Teu mistério com a chuva...
Caí e rega as plumas do meu pranto...
Verdejantes cortejos...
Absolutas espumas no imenso Mar....
A águia marinha...
Voa baixo em tua superfície...
Golfinhos salteiam....
Felizes com sua presença...
Oh escrita chorona....
O norte de sua zona...
Madrigais e colossais....
Tal verso do vento...
Tal vento dos tempos....
E na penumbra desse teu olhar....
Me fascino com a tua melodia...
Vibras porque sabes vibrar...
És tu que encanta...
Em cada inspiração minha....
Nesse belo Sol que te abrange....
Horizonte pra quem tem olhar....
Com teus gritos e murmúrios...
Vai tonalizando um colorir azulado..
És realmente tu...
O mistério do meu pensamento....
E não há quem possa...
Isso me explicar...
Tu...
Sabes disso...
E é por isso...
Que peço que vá...
Em busca de resposta...
De todo esse meu inspirar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O Remo
Um dia caminhando achei um remo aquilo me parecia sereno,
E o mar na minha frente resolvi a remar,
Chegando no remo, coloquei minhas tralhas e me dispus a remar,
Talvez eu ainda não sabia o que era aquele remo
Mas depois descobri que era a única plataforma que me separava de me afogar.
Eu ser tão pequeno perante um oceano
Justo eu que me achava tão soberano,
Percebi minha inferioridade,
Talvez seja minha última carta antes que meu remo entre em desgaste
ou talvez um navio me localize e me ache
Mas antes disso estou a deriva, remando…
Sem destino, sem norte, sem sorte.
Talvez eu encontre o caminho das andorinhas,
e siga os pássaros,
Mas já estou tão longe que me parece impossível uma vida sobreviver acima desta água, isto me dói profundamente
Saber que morrerei sozinho nesta mágoa.
Ontem de novo eu tive uma miração
Eu vi um pouco de terra firme,
Me parecia certo seguir para aquela região,
Afinal é sensato no meio de um oceano seguir para onde pede seu coração
E mais uma vez eu remei,
gastei todas as minhas energias, os braços doem de lembrar, aos poucos fui percebendo que não estava crescendo, estava diminuindo e assim foi-se, sumindo.
Isto acontece sempre
Nunca acho terra
Maldito dia que resolvi remar
Agora não consigo voltar,
Meu caminho não é pra lá e nem pra cá,
Talvez eu esteja tão corroído que deva me afogar…
Maria é um mar
Para mergulhar
E... Apaixonar
Se transbordar e:
Afundar ou amar
Mar
Ia
Ah,
Amaria
A Maria
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