Poemas sobre Livros
"[...]Respiro fundo me preparando para mascarar a minha verdadeira face, tendo comigo somente a que todos queriam ver."
Nenhum livro existe até alguém adentrar a primeira página e conhecer um mundo que até então era só do autor.
Liberal education é, para resumir, a educação da mente para os debates culturais e cívicos mediante a leitura meditada dos clássicos. Acabo de escrever esta palavra, 'clássicos', e já vejo que não sou compreendido. A falta de uma liberal education dá a esse termo a acepção estrita de obras literárias famosas e antigas, lidas por lazer ou obrigação escolar. Um clássico, no sentido de Adler, não é sempre uma obra de literatura: entre os clássicos há livros sobre eletricidade e fisiologia animal, os milagres de Cristo e a constituição romana: coisas que ninguém hoje leria por lazer e que geralmente são deixadas aos especialistas. Mas um clássico não é um livro para especialistas. É um livro que deu origem aos termos, conceitos e valores que usamos na vida diária e nos debates públicos. É um livro para o homem comum que pretenda ser o cidadão consciente de uma democracia. Clássicos são livros que criaram as noções de realidade e fantasia, senso comum e extravagância, razão e irrazão, liberdade e tirania, absoluto e relativo – as noções que usamos diariamente para expressar nossos pontos de vista. Só que, quando o fazemos sem uma educação liberal, limitamo-nos a repetir um script que não compreendemos. Nossas palavras não têm fundo, não refletem uma longa experiência humana nem um sólido senso de realidade, apenas a superfície verbal do momento, as ilusões de um vocabulário prêt-à-porter. A educação liberal consiste não somente em dar esses livros a ler, mas em ensinar a lê-los segundo uma técnica de compreensão e interpretação que começa com os eruditos greco-romanos e atravessa, como um fio condutor, toda a história da consciência ocidental.
Parecia que qualquer jovem com problemas para encontrar seu lugar na vida (…) podia encontrar um lar mais feliz nas páginas de um livro.
Mas todo mundo sabe que a leitura deixa as pessoas insolentes, e o mundo de amanhã com certeza vai precisar de algumas pessoas que se rebelem, não acha?
Com todo respeito, o que a senhora lê é mais importante, a longo prazo, do que o homem com quem se casará.
Aproximei o rosto até o papel branco. O cheiro familiar de biblioteca entrou nos meus pulmões fulminando; uma devastadora alegria me dava um frio na espinha. Era o odor que até o famoso estilista Karl Lagerfeld tentava reproduzir em perfumes, para mostrar a paixão de todos os seres pelo papel.
Inspirou profundamente o aroma de romances decompostos, história em frangalhos e versos esquecidos e, pela primeira vez, notou que uma biblioteca tinha o mesmo cheiro de uma sobremesa: um lanche doce feito com figos, baunilha, cola e inteligência.
Escrever um livro é ou deve ser semelhante à obra de construção de uma casa ou moradia: Trabalhar todo dia um pouco na edificação. Senão, não haverá casa.
Assim é na escrita e construção de um livro, se não escrever rotineira ou constantemente, não haverá livro!
Para mim, uma pessoa completa precisa ter escrito um livro, ter formado uma família e sem de bem com Deus e com a vida.
Um livro é um passaporte para outro mundo. Pra uma viagem transformadora. E qdo vc retornar, já não será a mesma pessoa.
Leomirandaperegrino
Apesar desta decadência literária, muitos escritores perseverantes continuam a embrenhar-se por esse caminho, mostrando que o Brasil pode sim elevar o interesse pelos livros não só nacionalmente, mas a níveis mundiais.
‘Comprem livros, incentivem seus filhos, amigos e parentes no hábito da leitura.’
Já discuti muito sobre isso (novamente: não comecei ontem); existe um desafio básico em fazer literatura de gênero e fazer "alta" literatura (sim, ainda acredito nisso). Como respeitar as convenções do gênero sem recorrer (apenas) a clichês, como fazer "alta" literatura sem provocar apenas estranhamento, e sim respostas objetivas (no caso do terror, "provocar medo"). É um desafio que eu mesmo (como autor) acho que não consegui vencer. Mas eu prefiro criar o estranho, a dificuldade, do que recorrer a uma literatura rasa.
As ideologias mudam por conformidades e discordâncias da sociedade em seu tempo mas os conceitos históricos e filosóficos, não. Nem mesmo se queimarem todos os livros do mundo sobre os assuntos.
O amor provoca um turbilhão de sensações, trás consigo um autoconhecimento para quem o sente. Fora nos enriquecer grandemente.
Sonhar é bem melhor que viver enquanto não consegue se falar por não saber quem e que de fato, é você. A vida nos cobra respostas absurdas e fica surda diante das tentativas de nossas tímidas respostas. Onde estão as portas se vivo espiando me no mundo debruçado na minha janela.
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