Poemas sobre Livro

Cerca de 8504 poemas sobre Livro

Acendo um cigarro e bebo um gole vinho,
até que o livro crie vida
o suficiente para atrair a minha...

Este livro pertence aos homens mais raros. Talvez nenhum deles sequer esteja vivo. É possível que se encontrem entre aqueles que compreendem o meu “Zaratustra”: como eu poderia misturar-me àqueles aos quais se presta ouvidos atualmente? — Somente os dias vindouros me pertencem. Alguns homens nascem póstumos.

As condições sob as quais sou compreendido, sob as quais sou necessariamente compreendido — conheço-as muito bem. Para suportar minha seriedade, minha paixão, é necessário possuir uma integridade intelectual levada aos limites extremos. Estar acostumado a viver no cimo das montanhas — e ver a imundície política e o nacionalismo abaixo de si. Ter se tornado indiferente; nunca perguntar se a verdade será útil ou prejudicial... Possuir uma inclinação — nascida da força — para questões que ninguém possui coragem de enfrentar; ousadia para o proibido; predestinação para o labirinto. Uma experiência de sete solidões. Ouvidos novos para música nova. Olhos novos para o mais distante. Uma consciência nova para verdades que até agora permaneceram mudas. E um desejo de economia em grande estilo — acumular sua força, seu entusiasmo... Auto-reverência, amor-próprio, absoluta liberdade para consigo...

Muito bem! Apenas esses são meus leitores, meus verdadeiros leitores, meus leitores predestinados: que importância tem o resto? — O resto é somente a humanidade. — É preciso tornar-se superior à humanidade em poder, em grandeza de alma — em desprezo...

A violência contra a mulher sempre ocorreu em todos os níveis sociais.
Maria Madeiro
Livro -As Mulheres Invisíveis

"É só teu o meu livro; guarda-o bem;
Nele floresce o nosso casto amor
Nascido nesse dia em que o destino
Uniu o teu olhar à minha dor."

"A Vida de um Livro:

Acredito que a vida de um livro enquanto está nas mãos do autor não é mais importante do que quando está nas mãos do leitor. O leitor é quase sempre um autor ele próprio. É ele que dá significado às palavras e por isso até acho muito interessante quando as pessoas me vêm apontar coisas que não eram minha intenção, mas que de fato estão lá. E há muitas outras coisas que foram minhas intenções e que nunca ninguém me referiu, e no entanto também estão lá. Se calhar alguém reparou nelas ou ainda vai reparar. Tudo o que um leitor leia num livro é legítimo porque nessa fase o leitor é tudo, é ele que faz o livro.

PRAZERES

O primeiro olhar da janela de manhã
O velho livro de novo encontrado
Rostos animados
Neve, o mudar das estações
O jornal
O cão
A dialéctica
Tomar duche, nadar
Velha música
Sapatos cómodos
Compreender
Música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser amável.
(in Do Pobre B.B.)

Como está seu status no Livro da Vida:

Online = Ligado
Ausente = Fui ali e já volto
Ocupado = Agora não posso atender
Offline = Desligado

BHAGAVAD GITA


Um dos símbolos máximos do hinduísmo, o livro é basicamente um diálogo entre o Senhor Krishna e o Príncipe Arjuna – o que, num primeiro momento, pode não passar de uma simples conversa entre um guerreiro cheio de angústias e dúvidas e o seu deus. Porém, o Gita vai muito além disso. Os ensinamentos contidos neste livro ultrapassam até mesmo as – imaginárias – diferenças entre cristianismo e hinduísmo. O Bhagavad Gita teria sido ditado pessoalmente pelo deus Krishna muito tempo antes do surgimento do cristianismo, mas esse misto de filosofia/mitologia/religião que é o hinduísmo nos remete imediatamente às palavras de Cristo. Essa percepção de proximidade se torna mais evidente graças às explanações do tradutor (filósofo e estudioso das religiões) Huberto Rohden. Todos os termos, exemplos e parábolas ditas por Krishna a Arjuna são traduzidas por Rohden de modo a notarmos, sem dúvida alguma, a sua semelhança com as conversas entre Jesus e seus apóstolos. É importante salientar que o tradutor não nos induz a acreditar nisso; basta uma leitura dedicada e atenta para enxergarmos essas paridades. É o tipo de obra para ser apreciada de mente aberta, sem ter os olhos cobertos pelos véus desta ou daquela religião. O Gita pode ser encarado tanto como obra literária, filosófica, mitológica ou religiosa; é uma introdução básica e elucidativa, um “aperitivo” diante da magnitude que é a cultura hindu.
Namaste.

E agora JOSÉ?
Sera que vale a pena trocar seu ano novo agito e sei lá mais o que, por u bom livro, um filme um Cappuccino e qualquer coisa que engorde?
José meu ajuda!
José,
José,
você não ajudou nada, só me deixou mais confuso...José vai tomar banho, cansei de você também, volta pro teu pai Drummond que é teu lugar...
VAI!
VAI!!!
Ja foi??
...
?Não volta, volta José, não me deixe aqui sozinho, por que depois da fúria...depois da fúria vem a solidão...

Dirigindo e bebendo

Já é agosto e eu não
leio um livro há seis meses
a não ser por um troço chamado A Retirada de Moscou
de Caulaincourt.
Ainda assim, estou feliz
andando de carro com meu irmão
e bebendo um pint de Old Crow.
Não estamos indo a lugar nenhum,
só estamos indo.
Se eu fechasse os olhos por um minuto
estaria perdido, contudo
eu poderia facilmente deitar e dormir pra sempre
na beira desta estrada.
Meu irmão me cutuca.
Para que algo aconteça, está por um triz.

aviso I:

este livro não é
um conto de fadas.

não há nenhuma
princesa.

não há nenhuma
donzela.

não há nenhuma
rainha.

não há nenhuma
torre.

não há
dragões.

há apenas
uma garota

diante da
difícil tarefa

de aprender a
acreditar

nela mesma.

Acordar é sublime, é sagrado, é dádiva.
É Deus abrindo o livro da vida e nos deixando escrever mais um capítulo.
Suave é o coração que se deixa caminhar por linhas traçadas pelo próprio Deus, que capricha em cada detalhe do nosso caminho.
Ter paz é saber que se andamos com Deus jamais nos sentiremos sozinhos.

Não gosto tanto
de livros
como Mallarmé
parece que gostava
eu não sou um livro
e quando me dizem
gosto muito dos seus livros
gostava de poder dizer
como o poeta Cesariny
olha
eu gostava
é que tu gostasses de mim
os livros não são feitos
de carne e osso
e quando tenho
vontade de chorar
abrir um livro
não me chega
preciso de um abraço
mas graças a Deus
o mundo não é um livro
e o acaso não existe
no entanto gosto muito
de livros
e acredito na Ressurreição
de livros
e acredito que no Céu
haja bibliotecas
e se possa ler e escrever

Com um livro sobre o colo estéril
versejo uma ideia que me foge,
aquela frase exata que sempre busquei.
Com o exato momento da palavra,
que tivesse o tom do improvisado jazz
e a razão de um vidente esquizofrênico.
Ai, como eu gostaria de ter escrito
certos versos que neste livro leio!
Cercaria meus sonhos com grandes muros,
no jarro de minha mesa sorririam flores
e tudo isto já não mais seria plágio.

A vida é como um livro
Cada página é
como um dia vivido
Que não podemos reescrever
e nem apagar

"Não vire ou rasgue a página..
Troque o livro, viva nova história, viva o novo enredo, com novos personagens, novos objetivos..
E sinta o sentimento mais intenso.."

(Para uma amiga especial Lai Castro -Bey-.. Agradecido por que através de sua história fiz esse preceito)..

Eu sou um livro, leia-me.

Sou uma trilha, caminhe.

Sou um mistério, desvenda-me.

Sou uma incógnita, decifra-me.

Sou o mar, navegue-me.

Sou o abismo…

Atire-se!

Desaba(feio)

É por não querer ser refém de nenhuma palavra que me livro delas. Assim não posso ser considerado negligente nem tão pouco um ser centrado, bitolado ao silêncio ou fadado a meias palavras. Eu nem preciso ser ouvido, nem lido, nem interpretado... Vou falar, vou escrever e vou blefar. Sim, vou blefar. Quero minha privacidade explicita, quero ser espalhafatoso discreto. Mas não posso me negar ao grito, ao sussurro e as letras. Mesmo que não consiga dizer nada. Mesmo que nada que eu escreva tenha clareza. Quantas músicas não possuem rimas? Quantos poemas não estão sob a organização rigorosa da métrica? Quantas pinturas são abstratas? Deixo que elas surjam em minha mente. Que venham de uma experiência de vida, que venham de uma mancada, que venham da interpretação tirada de uma música, que venham do meu olhar ao céu e claridade do dia ou que venham do escuro da noite. Que venham do nada. Mas que venham... Que não me faltem palavras para musicar, para falar ou simplesmente para calar. Elas nunca estarão presas a mim.

No livro da minha história,quero aprender com os erros, interpretar com sabedoria a POESIA DA VIDA.
Vencer os conflitos mais íntimos, eternizando o que brotou AMOR e ALEGRIA no jardim do coração.
Afastar do peito as trevas das queixas e lamúrias, do rancor e da mágoa, da falta de esperança que acinzentam o brilho da alma.
Responder a Deus com GRATIDÃO pela vida que ELE, com sua bondade nos concede.
Que nos momentos mais difíceis, onde muitas vezes damos espaço para revolta na metade do percurso, saibamos compreender as lições transmitidas nas circunstâncias da vida, para a nossa própria evolução!
Vencer é superar e resistir com fé, humildade e gratidão!

Criação rosângela soares valencia (Página Caminho de Otimismo/ r.s.v) 12/04/2015 às 12h

Ela tem um sorriso tão grande
Que cabe em um livro que fala de amor
Que cabe em um poema de amor
Que com poucas palavras, descreve seu sorriso.
Mas são apenas palavras, que fala de amor...