Poemas sobre Horizonte
Guerra
Perguntar ao horizonte
Quem poderia,
Fazer acalento, acalentar
Ninguém há responder...
Ir embora com o vento
Voltar no outro dia
Com raio de sol sustenido
Gritar alto ao tempo
Porque havia guerra
Silêncio pairou a contar...
Ao longe... respondeu
Quer ser feliz
A paz tem que acabar
Pra alguém sorrir
E outro chorar...
FELICIDADE
A felicidade não se encontra fora da matéria,
ao longe, além do horizonte, não.
A felicidade está dentro de nós mesmos,
no coração, na alma.
Portanto, se queres viver a felicidade plena,
mergulhe dentro de si,
e explore o imenso oceano de alegria que aí existe.
dia moderno
o sol aparece no horizonte
pessoas acordam com seu brilho,
correm para olhar essa pintura
e ficam paradas, olhando mais um céu bonito
e tudo era assim
coisas simples, nada ruim
mas as coisas mudam
e as vezes tudo precisa de um fim
noites de insônia
você acorda cansado,
manhã de escuridão
e o único brilho é a luz do celular carregado
rotina sem mudança
começa mais um dia de labor,
padrão da ignorância
você liga o monitor
jornais repetitivos
notícias que você já viu,
mortes sem motivos
e nenhuma emoção você sentiu
saída do refúgio
sua casa começa a ficar longe,
convivência forçada
você passa de mais uma ponte
mente bagunçada
sua música não está ajudando,
olhares julgadores
você continua andando
intervalo sem cor
você come o que sempre comeu,
demonstração do amor
mas isso não existe, você esqueceu
monitores brilhantes
você trabalha a cada instante,
recompensa inexistente
e o futuro não é mais coerente
volta aliviada
finalmente em casa,
cama aconchegante
mas não consegue dormir
noites de insônia
você acorda cansado,
manhã de escuridão
e o único brilho é a luz do celular carregado.
"Se agires com rigidez na condução de tua vida,
Se pela manhã olhares para o horizonte e não admirardes o alvorecer,
Se ficares solto sob o firmamento e não alegrar-te com o teatro das estrelas...
Se nada disso te convida à novas alegrias,
É certo que terás um dia inaproveitável,
E a noite não terás nenhum prazer.
Será que valerá a pena viver para ver o amanhã renascer?"
Mudou meu curso
Velejei suas correntes
fui perdendo o horizonte.
Naufraga dos seus encantos
num instante aprofundei.
A vida toda de relíquias
se deitaram esquecidas....
Do abismo vejo ao longe
Um horizonte
No meu cárcere sou livre
Nesse globo da morte, vivo
Num dia lagarta
Noutro com asa
Vou, voo
Quem sou
Ora fada
Ora sereia
No ar
No mar
Nem tente me encontrar
Sou certa aos loucos
Sou louca aos certos
Não vim para agradar
Deixe-me voar!
pareço sobre o horizonte,
e assim desdenho
o sentimento voraz,
para que esses sejam
apenas um momento,
que se possou,
diante de tantos detalhes...
sendo absurdo...
nas exclamações do amor...
paira sobre a clareza,
bem tons de cinquenta de cinza...
que lhe pareça um clichê,
de puras frações da alma,
sem redenção,
para um mundo ausente,
por estar anonimamente,
vagando pelas frestas do coração...
Hoje olhei para o horizonte,
E resolvi fazer parte dessa linha.
Me fiz em versos,
Virei poesia, saudade e despedidas.
"É preciso observar o tempo
para se entender o amor vibrante
ir além do horizonte redundante
onde carruagens angelicais trafegam
dobrando e unindo as extremidades do tempo
para que se possa conhecer em seu núcleo
o amor da gente.
Olhei na direcção do horizonte.
Franzi o nariz e ri-me.
As circunstâncias sempre mudam.
Depois de ter superado tanta coisa, de ter conseguido chegar onde estou e de ter entrado em mim, a minha consciência absorve um universo múltiplo como um espelho, clara e poderosa, e é desconcertantemente suave.
Se sou um holograma de mim mesma, onde estarei verdadeiramente?
MATUTINA (soneto)
Na manhã matutina do planalto
Vagueia o horizonte tão rubente
Numa dança de cor em contralto
Cintilando o azul do céu nascente
Ultrapassa os jardins do asfalto
Sem esquinas, nuvem ausente
No espetáculo como ponto alto
Riscando o cerrado num repente
E o vento chia, é julho, tão frio
Brasília de curvas retas, feitio
Sereno, num panorama pleno
Rompi o dia em arauto gentil
Ipês floridos, de sertão bravio
E amanhecer nunca pequeno
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Planalto central - Brasília
Olhava o horizonte contemplando,
Não era o mesmo sol,
Nem mesmo a lua,
Nem um céu de sempre,
Naquele tinha muito amor,
Era diferente.
Avistei o mar,
Meus olhos brilharam,
Ele não era só azul,
Nem mesmo verde,
Tinha um tom de cor mágico,
Era fantástico,e reluzente.
Olhei para o meu lado,
Logo entendi o que se passava,
Ver tudo com outros olhos,
trazendo aquela calma,
Estava me sentindo leve,
Apaixonada,
Era meu amor,meu sol,
Você que eu procurava.
Hó, minha bela
Seus olhos são a beleza do meu horizonte
O perfume do meu jardim, minha linda presente;
ALADOS (soneto)
O largo cerrado é um efeito alado
De asa tingida e horizonte intenso
Duma flora varia e chão rebelado
Encarnado em um céu tão imenso
O teu cheiro num diverso intenso
Acoplam o raro em sinal denodado
Feiticeiro, espantoso e tão denso
Em um plural do árido cascalhado
Onde vemos empoar os passos
Entrelaçados entre tortos traços
E prados de dourados alumiados
Aos poucos sucumbimos por ele
Num pouso instável, caindo nele
Suavemente, de encantos alados
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
A cor do mar lembram seus olhos.
São linhas tracejadas no horizonte de teu rosto.
Rochedos alcantilados que recordam a dureza que tantas vezes vi surgir.
A mesma cor, as mesmas linhas, a mesma dureza que tantas outras vezes me esforcei para esquecer.
Mas, se mesmo assim, tão falho que sou; ao me ver incapaz de apagar lembranças passadas; deixo então que as recordações tomem conta de mim e me embalem. Deixo que cada cor e cada traço se transforme na beleza cênica de um por-do-sol.
Seus olhos refletidos neste mar sem fim.
Por fim, é como se cada matiz e cada linha no horizonte sorrisse para mim. Então, sorrindo, me senti em paz por ter tido a oportunidade de sentir o carinho teu.
Podemos Sim!
Aumentar...
Abraçar o horizonte,
gritar,discordar,
expressar sabedoria ...
Nossas mãos tecem a cultura,
os dedos tocam a melodia.
A orquestra da educação ecoa,
a vida dança de alegria.
posso olhar o horizonte ainda vou te ver em meus pensamentos.
a vida se passou como céu azul cobre meu coração de lembranças...
tudo parece magico pois tudo está dentro da minha alma.
como tudo pode ser singular ao sentimento derradeiro em profunda cálida de nossas vidas para sempre.
Poesia sem fim...
Em sussurros fulgentes
Perco-me na vastidão de sentires
Onde o horizonte longínquo
É a ilusão de meus devaneios...
Partilho emoções...
Amor eternizado nos meus versos.
Esta poesia sem fim...
E mergulho em teu mar...
- essência de mim-
Comigo vive esta saudade
A amargura... E a solidão…
Onde habitam meus fantasmas...
Memórias de um passado tão presente...
E adormeço... Sentindo a alma viajar...
E sonhando
Abro as minhas hipotéticas asas cristalinas
e voo onde estão os sonhos teus!
Amanhece
Amanhece,nasce o sol.
Olhando para o horizonte confundem-se
mar e firmamento.
E por um momento o sol das águas saí,
ao mesmo tempo que o firmamento ,
mergulha sobre o mar.
Ambos se confundem.
Aos nossos olhos, parecem espelhos
dos dois lados colocados.
Quadro lindo, por mãos divinas pintado,
como presente, nos dado.
Dois mares, dois sóis.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Desenvolver forças no meio do caos
Demanda tempo, e habilidade
Há um horizonte...vejo diversidade
Cada passo, se certo ou errado
Busco no Senhor capacidade, viabilidade...
Letras Em Versos de Edna
