Poemas sobre Frio
Chica Doida
Hoje o dia está de frio e chuva
Aqui é sul do espírito Santo
Quase Natal e o milharal
Já está bom pra fazer o mingau.
Bolo de fubá para quem vai chegar
E vem de mansinho e sem vergonha
A casa é nossa e a gente tem pamonha.
Tem gente que gosta dimais até sonha.
Certo dia fui por forças do além visita também...
Foi Goiatuba de Goiás um lugar que o povo faz...
O milho cozido ou assado a gente pedia mais.
São Sebastião de coração abençoa nossa plantação.
Aquele brotinho de olhos castanhos eu também tenho afeição...
Pois é tempo de quermesse e a gente merece...
O cheiro da chica doida coisas que a gente não esquece.
Agora que o trem de Goiás fica bom
eu vou para o fogão sem álcool na mão
A lenha é boa e o fogo aquece a imaginação.
Música Sertaneja ralo o milho sem confusão.
A receita eu sei porque aprendir em goiatuba festa de São Sebastião.
Hoje estou de férias com minha família louca.
Para fica mais louca vão ter que comer chica doida.
Obrigado Goiás pela sua receita
É uma beleza a união que o milho trás
Um descasca, outros ralam
e o milho logo se afina tudo vira familia.
No final vem a beleza da partilha
E a gente infinitamente agradece.
E tudo parece com uma abençoada quermese.
Quando tem chica doida a vida é mais alegre.
Gente que nasce do frio -
Há gente que nasce do frio
como a bruma ensanguentada,
triste, só, dilacerada
sobre as águas do Rio.
Gente que nasce do nada
como as ondas do mar
como o vento ao tocar
numa casa abandonada.
Gente que nasce a chorar
como as aves dos Céus
como os olhos de Deus
cansados de esperar.
Gente que nasce perdida
como alguém que ao morrer
não consegue esconder
quanto dói a despedida.
Quando se vive e não sentiu
que a dor nos dá força,
o destino baloiça
e mata gente de frio.
Pensei ter Asas -
Trago um vazio
talvez um frio
dentro de mim
um Amor Maior
que sei de cor
uma dor sem fim.
Trago um segredo
viver do medo
que nos dá a vida
destino ardente
Fado inclemente
minh'Alma ferida.
REFERÃO:
Pensei ter asas
p'ra voar p'lo cais do Coração,
mas meu voar, perdeu a confiança,
pensei ter asas
p'ra rasgar a solidão,
mas fiquei triste e vazio, e a dor, a dor é tanta!
Ando p'la rua
com a Alma nua
já não m'importa
que toda a gente
saiba o que sente
uma Alma morta.
Que mal profundo
que neste Mundo
já não me larga
que no meu seio
sinto e não creio
que o amor é nada.
Desfazendo a FAKENEWS de que Jesus não Nasceu em Dezembro Porque era Muito Frio.
Palpiteiro new-pentecostal de Internet: É impossível que um bebê nasça em uma manjedoura com temperaturas tão baixas! É impossível que os pastores levem seus rebanhos para pastarem ao céu aberto com essa condição.
Resposta: Que digam os bebês Esquimós, os bebês que nascem no Alaska, Mongólia, Finlândia, Sibéria, Rússia, etc... Hahaha... Só lembrando... As temperaturas da Palestina não chegam nem perto dessas citadas acima.
As Escrituras dizem que os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó viviam e tiveram filhos em TENDAS durante todo o ano. (Hebreus 11. 8-10) relata a permanência de Abraão na terra prometida, e que eles eram pastores nômades, habitando em tendas toda a sua vida (Gn 12.8; 13.1-5; 18.1; 24.67; 26.17; 31.3-25; 35.21). Se por acaso existisse um inverno tão rigoroso a ponto dos pastores não poderem estar olhando seus rebanhos durante a noite do nascimento de Cristo, como é que os patriarcas poderiam viver em simples tendas em meio ao inverno tão supostamente rigoroso?
Além disso, as Escrituras ainda relatam que Jacó vigiava o rebanho de seu sogro na geada do inverno na noite (Genesis 31.38-40). É interessante também que, não houve nenhum problema em Jesus estar do lado de fora durante o inverno, então por que haveria problema dos pastores estarem com suas ovelhas do lado de fora? (João 10.22-23)
Podemos conferir no site do accuweather, um dos mais respeitados sites de meteorologia do mundo, que a temperatura média de Jerusalém no mês de Dezembro varia entre 10 e 20ºC em todo o mês de Dezembro.
Mas uma fakenews refutada!!!
Pense nisso e pare de escutar historinhas de velhas caducas (1º Tm 4.6-7)!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.
Quando se é sol , é bem quente e tem seu lado bom e ruim , quando se é lua, é frio e tem sua beleza, na noite que depende da luz do sol para iluminar a noite, e o mar? Ah esse aí é um pouco estável, uma hora uma calmaria, outra hora bem agitado, porém cativa todos , é perfeito os três juntos .💭
E o mar? Ilmar. Pra quem não entendeu a referência 😉
NO SILÊNCIO DA NOITE
No frio da triste madrugada
Encontro-me surrada de saudade
A meus versos conto a verdade
O que meu pobre coração ansiava
A dor de um amor inesquecível
Peito dilacerado arde e dói
Sonhos mais lindos se destrói
E esse amor sobrevive irredutível
Sigo percorrendo os caminhos da solidão
O silêncio da noite me consomem
Lágrimas de angústia meu rosto percorrem
Aos cacos está o meu sofrido coração
Lembranças de um amor perdido
Aquele fogo ardente que não se vê
Espera loucuras de amor acontecer
Vida amarga, versos perdidos..
Lucélia Santos
A razão de viver?
Não existe.
A razão de viver?
O vento, o sol, o frio, o calor, o conforto e o desconforto.
A razão de viver?
Cabe a nós existir.
"Eu realmente não me recordo, se estava quente ou frio.
Só me recordo daquela praça, nosso encontro, suspiro.
Lembro-me meu amor, de esquecer até o meu nome, quando vislumbrei a arcaica igreja e imaginei você saindo dali, de véu, comigo.
O pouco que me recordo, as vezes acho que é delírio.
Lembro-me do aconchego do abraço e da paz que me trazia, aquele seu sorriso.
Eu já me esqueci de viver, amada minha, e o fiz, pois, é só por você, que eu vivo.
Meu Sol, meu ar, meu girassol, meu lírio.
Quando a madruga vem, e me recordo de ti, percebo que, as nossas lembranças, poderiam ser tema de poemas, canções, mil livros.
Rogo, imploro, ao Logos, ao Cristo.
Um dia, um segundo, mil anos, você, comigo.
Lembro-me de tudo, dos nossos momentos, a ternura, os abraços pareciam-me abrigo.
As memórias são prisões, e os sentimentos, castigo.
Levou-me o calor da alma, e sua ausência só me deixou, o frio..."
E eu que sonhei, que estava indo pra casa, junto com a minha filha, e de repente senti frio, olhei pro chão estava congelado, pensei, porque não vim de bota?
Olhei ao redor e estava nevando!
As pessoas felizes brincando com a neve, enquanto isso eu tentava abrir a câmera do celular para fotografar e não conseguia, então já brava perguntei pra minha filha:
- Você fotografou isso?
E ela toda feliz responde:
-Claro, fiz fotos e vários vídeos.
Olhei, peguei, vi a neve caindo, senti ela no meu rosto e falei:
-Então é só isso?
E acordei, e pensei:
Maria, Maria, você teve um sonho lindo, você sentiu e nem ligou, como você está insensivel!
Acordei brava porque não aproveitei a tal da neve!
Do dia o calor, da noite o frio
Pouca água não é tormento
Nasci ao relento junto ao rio
Em desafio ouvindo o vento
Do Sobradinho escuto o pranto
Das cidades submersas
Prezo com o rio santo
Os seus ritos, suas festas
Remanso, Pilão Arcado
Casanova, Sento Sé
Danço e canto seu reisado
Rezo nos ritos de fé
Verto a lágrima na taça
Verto o riso em desalinho
Sou o choro, sou a graça
Sou a vida, Sou o vinho
No frio da noite sinto ressoar o som das sombras e na neblina da escuridão venho me deitar
Uma voz trêmula ouço chamar: -vem! beija me, abrace - me estou com frio essas sombras me dão arrepio
Ao me aproximar senti as trevas que a envolvia
e seu olhar negro me consumia
senti um desejo de deleitar nesta trevas vazias
O cheiro de morte era tão forte
Que ludibriava minha mente
Ouvi uma voz estridente
Vem me abrace e se lamente
A dor que ecoa do peito num lamento de dor aceitou, mas com a condição de ganhar o seu beijo
Beijos vazios cheios de dor e frieza envolto nas trevas que me rodeia
Morte venha abraçar -me com um último suspiro seguido de um som de lamento
O mundo das trevas me espera
A dama me chama com seu vestido vermelho
Seu batom negro sujou a minha roupa
Comecei a suar sangue de agonia porém eu amava essa senhorita que as vezes eu amo e as vezes me irrita
Seu beijo doce e amargo ao mesmo tempo neles eu me deleito sem paz, sem jeito de fuga, neles aprisiono minha alma .
*À deriva no espaço*
Escuro e vazio,
Coração parado e frio.
Apatia que persegue,
O corpo a deriva inerte
No breu a mente alheia se perde .
O amor intenso se acabou,
A felicidade dissipou,
A beleza da vida se perdeu,
O âmago da existência morreu.
O desespero busca lágrimas,
Mas, no fundo mais profundo de um poço sem fim,
Não encontra nada.
Sim,
Está seco o que um dia fora seu refúgio.
Tudo passa desapercebido no olhar caído,
Mas a positividade e o bom humor é visto com repúdio.
Perdido,
Se encontra perdido no próprio “eu”.
Um buraco negro no peito,
Jogado contra vontade aos seus próprios pensamentos,
Revirando-se madrugadas a fio em seu leito,
O passado amargo e sincero traz consigo arrependimento.
Desejos e vontades deixados de lado,
A falta de prazer destrói ambições,
Faz o extermínio ser esperado,
Mutilado, por estar fora dos padrões.
Sozinho retorno ao escuro vazio,
Pendurado ou cortado
E meu coração parado e frio.
A verdade é ausência da mentira
Assim como o frio é ausência do calor
Só pode existir a ira
Na ausência do amor
Inverno
Clima intenso, frio amargo
A tristeza pode ser recorrente
Mas há alegria em saber que sempre dá para se esquentar no calor de seus abraços
Tornando por um breve momento a felicidade, algo iminente.
...
É aqui que se percebe que a felicidade pode ser encontrada nas pequenas coisas
o frio
que faz lá fora
traz a saudade
do teu calor
agora
nesta tarde.
o frio
é intenso
e é só em você
que eu penso.
Não chore não fique triste
Onde estou tô bem
Hoje não sinto mais frio
Hoje não sinto mais medos
Por várias vezes chorei de solidão mas hoje não tô mais sozinho
Hoje estou nas lembranças de cada um de vocês
Lembrem-se de mim nos momentos bons
Lembrem-se dos momentos de alegrias
Transforme a tristeza em lembranças e sigam a vida na esperança que um dia nos encontraremos novamente.
Viver em solidão é amargo e frio,
Chorar em público é forçar um vazio.
Amar, às vezes, fere, pois o amor corta,
E as vozes ecoam mais fortes atrás da porta.
Nas mansões da mente, pensamentos se criam,
Gerando lembranças que martirizam momentos.
Fogo incessante queima florestas sem parar,
E sem chuvas, rios e peixes deixam de respirar.
Assim é o coração, sem amor e compaixão,
O amor gera vida, a compaixão as sustentará.
Para deixar um legado, é preciso viver e lutar,
Criar memórias que nem o tempo poderá apagar.
Esses são dias que sinto frio
Que me encolho e tremo
Que sopro as brasas
E protejo a pequena chama que está acessa
Tenho medo que o vento a apague
E acabe minhas lenhas
Talvez eu seja a cana quebrada e o pavio que fumega
E no chão constantemente é pisada
Mas se recusa a apagar
Que mal se aquece
Mas que ainda queima devagar
A minha esperança é que ele não me despreza
Ecos de Um Amor Infinito
Em um dia cinzento e chuvoso, o céu chora,
E o frio abraça minha solidão,
Trazendo consigo o eco de um amor,
Que a distância transformou em saudade.
O silêncio se torna um grito,
A ausência, um fardo no coração,
Cada instante se alonga em agonia,
Enquanto espero por seu calor.
Os minutos se arrastam como eternidades,
Relembrando dias em que éramos um,
Agora, cada segundo é cruel,
Na espera de te ver voltar.
E quando o sol enfim romper as nuvens,
E seu sorriso aquecer meu ser,
Saiba que esse amor que guardo em mim,
Será eterno, mesmo se um dia tiver fim.
Pois, ainda que não seja imortal,
Que ele seja infinito enquanto durar,
E que nos corações que o acolhem,
Ecoe para sempre, sem se apagar.
