Poemas sobre Esperança de Vida

Cerca de 197113 poemas sobre Esperança de Vida

Faz de conta

Hoje me
Perdi no meu próprio
Conto e desencontro
Com as coisas, tudo
Em cima do muro se
Virou por um minuto,
O mundo segundo os
Parafusos é confuso e
Inseguro, sem a água
Viva sem cor seria as
Cores vivas, da janela
Um retrato falado por
Um pássaro calado.

Amor, vida

O amor já nasce conosco.
Amor não se faz, se cultiva
deixa-se crescer.
Depois de amadurecido o
soltamos, e pela vida o
carregamos dividindo-o com
quem com ele se afine.
Amor não se define,
é algo que dentro do peito
criado se espalha, só bem faz
aos que conosco o compartilhe,
esparrame, divida.
Amor não se guarda, se dá, e
quanto mais o dermos, maior
quantidade vamos ter.
Amor é vida, melhor tê-lo
para melhor viver, quem ama tem
o coração leve, sabe dar sem se
preocupar com o quanto vai receber.
Feliz é quem em abundância o tem,
sempre terá um motivo maior,
para viver.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

►Horizonte

Estou chorando, pensando em você
O telefone está tocando, mas não irei atender
Não consigo me reerguer, me sinto fraco
Não sei o que fazer, me sinto a mercê da dor
As memórias não cessam o fogo
As minhas lembranças me deixam afoito.

No esquecimento eu reservei um assento
Um lugarzinho, para que você possa descansar
Um vazio, que jamais poderei silenciar
Não tema, digo aqui, em um tolo poema incompleto
Que sempre a amarei, pergunte ao horizonte
Ele sabe bem o quanto sinto sua falta, daquele campo florido
O quanto sinto saudade de nós dois sorrindo
Do seu beijo me causando arrepios
Do meu abraço segurando forte o meu mundinho
Mas, como uma brisa suave, esse tempo se foi
Se foi, para sempre e não voltará, não mais
Hoje vivo a solidão, que sempre te traz de volta
Como uma miragem em revolta, me atacando.

Estou chorando, não sei quando terminarei
Mas sei que contigo sempre sonharei
Prometo que guardarei você nestas minhas rimas
Frases líricas, sofridas, para ti, linda
Guardarei o desejo que eu tento arduamente calar
O desejo de te carregar, te beijar sem parar
Me afogar em seu mar, como um dia eu fiz
Como no dia em que eu fui realmente feliz.

Coisas valiosas nos são apresentadas frequentemente.

O segredo está em como olhamos pra vida.

Observe os singelos momentos com leveza, e conseguirá reconhecer um mundo nos pequenos detalhes.

Violência

Tudo se choca.
Tudo se derrete.
A vida muda
E os rumos
Se perdem.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

COLHE AS ROSAS DO TEU JARDIM
Autora: Lourdes Duarte

Colhe todas as rosas que encontrares
Mesmo entre espinhos, as mais belas
Seu perfume e sua macies nos envolve,
Colhe até mesmo as que em sonho, desejares.

As rosas sem espinhos, não seriam rosas,
A vida sem adversidades não teria sentido
Os espinhos fazem as rosas serem mais belas
As adversidades, desafiam a vida aguçamte.

Entre realidade e sonhos, a vida segue
Entre espinhos a vida ressurge desafiante,
Assim como a rosa exala seu perfume
A vida exala reflexo de luz e felicidade.

Colhe as rosas que encontrares em teu jardim,
Sente teu perfume e observa o colorido belo
Mas, para chegar até ela, deves escalar seu caule,
Vencer os espinhos afiados que fere e sangra.
Assim é a vida!

"Entendo que sempre haverá
algo pra ser reeditado
mas isso é o de menos,
a poesia é livre sentimento.
Deus,
da o Talento pra
cada Ser,
o meu,
transformei em Poesia.”

Elevação

Chega um tempo, que as prioridades são outras
O beijo na boca, a paixão desmedida, é bom, mas a vida metamorfoseia
Os sacolejos, quedas, subidas, descidas, trazem ouras
Aí o silêncio, a cama redolente, a pegada na areia

São os reais sentidos

E este tempo, traz horas, eternidade
Amenizando os minutos feridos
De desigualdade
Então, só se quer pensamentos perdidos
Um abraço, o ombro simplesmente para chorar
Dando a alma sentimentos sem conflitos

Quietude

Sem dizer nenhum termo
Só querendo solicitude
Tal qual necessita um enfermo
Ter uma presença amiga
Com sorriso, neste momento ermo

O tempo de alguém nos presentear com uma cantiga
Musicando o inesperado
E neste apoio a vida prossiga
Com esperança, e não o sentimento de estar abandonado

Um gesto apenas
Um olhar, que diga, você é amado
Acariciando suas melenas
Ao seu lado

Chega um tempo, que o que vale são as afeições do céu e pouco as terrenas...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05/04/2016, 05'30" – Cerrado goiano

SONETO SAUDOSO

Choro, ao pé do leito da saudade
Que invade o corpo sem descanso
Se fazendo de fiel cordeiro manso
E a agrura numa brutal velocidade

E vem me trazer recordações, afeto
Tão apetecida em tempos outrora
Agora na ausência, lerda é a hora
E cruel a minha emoção sem teto

Chorei, choro por esta separação
Neste fado dessa longa despedida
Que partiu a vida daquela posição

Se eu, tenho na sorte malferidos
Aqui sinceramente peço perdão
Movidos nos desfastios vividos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/04/2016, 21'00" – Cerrado goiano

termo

meus poemas são meus olhos
falam com o juízo do coração
na alma destrancam ferrolhos
enferrujados pela corrosão
dos desprezos e embrulhos
dos enganos da emoção
e mesmo assim,
entre rimas de dor
que escrevo sem fim
teimo nas estórias de amor

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ

Em prol de você

Eu quero ser o teu assunto diário,

de verdade, quero ser parte importante na tua vida,

eu quero ser o teu melhor sonho, quero ser a tua melhor realidade,

farei o complicado ficar fácil, o que já é bom pra ti vai ficar fantástico,

haja o que houver, eu garanto que estou pronto para agir em prol do que te faz bem,

Tempo ao Tempo.
O reservatório

Assim como armazenamos água em um reservatório para consumo devemos armazenar resiliência, fé, esperança e determinação para usá-las no dia a dia e, principalmente, nas tempestades da vida .

Tempo ao Tempo.
A façanha

Hoje ao acordar e abrir os olhos percebi que estava vivo. Amanhã espero repetir tal façanha.

Em um dia qualquer, sua vida pode terminar...
e pode perder tudo o que tem em um piscar de olhos.
Mas tem uma coisa que nunca poderão tirar de você.
As coisas boas que fez por quem você ama,
e as lembranças boas que te fizeram quem você é hoje.

Enxugue possíveis lágrimas, e sorria para a vida,
agradecendo o fato de estar vivo...

SORRIA PARA A VIDA
Marcial Salaverry

Com toda a certeza,
a vida fica uma beleza,
se dermos um lindo sorriso,
esquecendo todo siso...
Trocando mau humor
por um bom amor...
Para melhorar o dia,
sempre sorria...
Fazer em alguém um carinho,
é o melhor caminho...
Esquecendo um aborrecimento,
e trocando por um doce sentimento...
Se acordou chateada,
Sorria para a vida e será mais amada...
E, principalmente um beijo para a vida,
vivendo-a como deve ser vivida...

Acontecimento da vida

Nunca vi
Nada tão escuro
Como hoje.
Talvez entrara
Em uma ilusão,
E os acontecimentos
Da vida
Ajudaram.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

O Caos do (Meu) Mundo

Vejo, pela varanda da vida, o mundo transitar confusamente por mim. Eu sigo acumulando novos hábitos e com o pensamento obsessivo de um dia ser imutável. Porém, espero que as experiências me mostrem o valor da flexibilidade, que as fotos tiradas com o olhar não se desbotem e que a paz deixe de ser horizonte, porque não quero mais vê-la se afastar quando penso estar mais próximo. E assim, conseguir – por uma noite inteira – dormir tranquilamente aqui, nesta varanda, frente ao caos do mundo em minha volta, simplesmente por ter aprendido a controlar este caos do qual eu mesmo acabei criando.

Folha Morta

A manhã de outono, varrida pela ventania, anunciava o inverno que daqui a pouco chegaria, o salgueiro quase desfolhado, um estranho "Ser" parecia, já era tardinha e sua última folha caia.

Outrora verde, macia, agora, sem vida, sem cor, a última folha morta, do salgueiro se despedia, sem destino certo, levada pelos ventos, perdida entre prados e cercanias, uma nova história escreveria.

Nessa viagem que a vida é, nas breves paradas, transformada, muitas coisas viveu, a folha morta, da chuva o besouro protegeu, um casulo em sí, a lagarta teceu, com outras se juntou, o ninho da coruja se formou.

Folha morta largada ao léu, entre a terra e o céu, se fez leito pro viajante errante que sua amante deixou, amanheceu o dia, o vento que nada sabia, pra longe a levou, a folha morta, do salgueiro lembrou.

Nessas andanças, arrastada de lá pra cá, a folha morta seus pedaços, aos poucos perdia, não reclamava, ela sabia que outras vidas servia, lá no fim da tardinha, solitaria, em algum lugar se escondia.

Ela mesmo morta vivia, levada pelos ventos pra casa voltou, debaixo do salgueiro, em mil pedaços se deixou, adubando a terra, o salgueiro alimentou, na sombra frondosa sua história terminou.


Autor
Ademir de O. Lima

OFFLINE

Virtualmente esbanja sutileza
E gratidão em uma vida repleta
De artimanhas superficiais na
Tentativa falha de alimentar
O bom espírito. O ego.
Online para o status que acredita
Futilmente em ser o ápice da sua
Fortuna. Offline para a sua
realidade e aquela que acerca.
Offline de sorrisos sinceros,
olhares memoráveis e sentimentos
Que acalentam a alma. Infelizmente
Estão preferindo a luz artificial ao alvorecer, e talvez seja tarde demais
Para recarregar a sua autêntica bateria...

Amor e Vida

Esconde-me a alma, no íntimo, oprimida,
Este amor infeliz, como se fora
Um crime aos olhos dessa, que ela adora,
Dessa, que crendo-o, crera-se ofendida.

A crua e rija lâmina homicida
Do seu desdém vara-me o peito; embora,
Que o amor que cresce nele, e nele mora,
Só findará quando findar-me a vida!

Ó meu amor! como num mar profundo,
Achaste em mim teu álgido, teu fundo,
Teu derradeiro, teu feral abrigo!

E qual do rei de Tule a taça de ouro,
Ó meu sacro, ó meu único tesouro!
Ó meu amor! tu morrerás comigo!

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