Poemas sobre Ate breve Abraco
Desse jeito é meu jeito
Eu fico aqui só no meu mundo
Você pode entrar nele se quiser
Pode até tentar me compreender
E não me ver como um ser absurdo
Sou autista sim e sou assim
Deus cuida de você e de mim
Me respeita e me queira bem
Eu sou gente e sinto também
Nós somos todos diferentes
Eu sou de tal forma ausente
Até mesmo sou um distante
Mas, me acolhe que existo
Tenho sim esse meu jeito
Mas mereço amor e respeito
”Matéria não manifestada
Garante mesmo que sabe o meu nome?
Perseguiras o coelho até o fim da ilha
Sem ao menos ver as pegadas
Sem êxito de capturar o não-físico.
Do coelho a raposa
Da raposa ao pássaro
Enfim uma moça.
Caro Investigador,
Não há provas ou fatos que, confirme minhas manifestações concretas.
Erro ter me teletransportado , em sua janela aquela tarde ou aquela noite ou quando estava sobre efeitos químicos.
Desmaterialização do corpo, a alucinação faz refém.
Esta enlouquecendo ao dizer que está apenas, vivendo lucidamente.
Não sou nem uma assombração
Você deveria intervir em seus pesadelos, não me chame mais!
Agora abra o seus olhos
Não existo, porém te sigo em oculto.”
-Luisa Corviello
”Figura de fogo
Materialização de chamas
Queimas meu coração até sua última batida
Não está esclarecido o suficiente?
Que somos mais que a claridade deste incêndio?
Deixe que nossas energias se tornem faíscas.
O fogo não acaba em cinzas
Nessa condição, em momentos, tornando-nos;
Água e reflexo.
Tentei olhar através do riacho, encontrei seu rosto em meio a tantas folhas caídas na água cristalina.
Me contou certa noite sobre a minha aparição em seu aquário.
Somos brilhantes, diamante e safira
Sem anulação
Retratos não embaçados
Há mudanças em minha aura na sua presença
Se não existem almas gêmeas,
Me permito a protestar.
Este casal é jardim
Diferenças e descobertas
Raizes entrelaçadas jamais serão replantadas em outro vaso.”
-Luisa Corviello
Amo subir o morro até a praça da igreja de Nossa Senhora do monserrat.
Lá do alto tenho o Rio aos meus pés.
A visão do relógio da central do Brasil
marca uma hora qualquer
de um dia qualquer
de um momento único.
A menina de trança amarrada com fita pensa ser a dona do mundo.
Faz o sinal da cruz diante do altar
Abraça a árvore da praça
Faz do coreto um castelo.
Desce o morro contado casas e espalhando sorrisos
Essa menina de trança desce a rua onde mora entra em casa
com a alma carregada de sonhos reais e concretos.
Você pode até discordar de mim
Mas penso que mesmo o dinheiro sendo meu, ganhado com meu esforço;
Não me dá o direito de gastar duzentos e oitenta mil dólares, só para dar um passeiozinho no espaço; com tantos irmãos nosso morrendo de fome, sem ter o que comer. Não me é permitido comprar uma obra de arte de doze milhões de dólares ou uma coleção de carros importados, com tantos sem moradia, sem saúde, sem educação, vivendo a margem da miserabilidade. Essas gordas quantias não iam resolver o problema do mundo, mas com certeza aliviaria a vida de muitos. Tudo para satisfazer o meu ego. Para alimentar minha soberba e ostentação. Como nós seres humanos muitas vezes somos milionários de bens materiais e miseráveis de Espírito. Pense nisso!
Vulnerabilidade ao perigo.
Infelizmente, tanto para a maioria dos homens e até para algumas mulheres, só o fato de nascer e ser mulher, já é uma tradução de se expor ao perigo. Dessa forma é praticamente não ter como evitar o perigo.
A única solução viável para nós mulheres é a postura e o ato de exigir ser respeitada.
*Somos mulheres - Mulheres humanas*
Não cabe mais aceitar que somos expressão de vulnerabilidade a quaisquer tipo de perigo!
"As vezes você só quer se enfiar
num buraco apertado.
Onde só caiba você.
Até tudo se acalmar e
a dor desistir de te esperar sair.
Amadurecemos com os danos;
Não com os anos."
Eu estava em um mundo, que eu mesma criei pra mim, em que eu fugia da dor, até que você chegou, e me fez sentir, algo que eu não sentia mas.
Eu sei que é amor, o que eu sentir.
Obrigada amor, por me tirar da dor, por me estender suas mãos, por isso te fiz essa canção, eu vou cantar pra você, eu vou cuidar de você, eu vou sorrir com você, eu vou amar você, por que eu sei que é amor o que eu sentir...
Ah paixão, o corpo estremece, o coração acelerar
e pensa que tudo pode para sentir até os fios dos sentidos
o que dois corpos proporcionam.
E quando tudo passa, deixam marcas que nem mesmo o tempo apagar.
Marcas dolorosas, mas que exalam ainda o desejo vivido de outrora.
Ah paixão, se eu tivesse o dom de volta aqueles momentos novamente
experimentaria de ti outra vez. Estaria agora mais preparado para ti,
de coração blindado para que não pudesse mais me ferir e
assim vivermos sem compromisso.
Fui até o espaço com um beijo teu
Pra você abri meu coração
E você entrou, e você entrou...
Em meus braços você amanheceu
Depois seguiu sua direção
E nunca mais voltou, nunca mais voltou...
A qualquer momento, ele vai dizer que é amor
Você nunca chamou isso do que era
Até estarmos mortos e enterrados
Já sabes que a ti pertenço...
Desde meu primeiro adoentado suspiro,
Até meu derradeiro, imerso no imprevisível.
Por vezes devo me esgueirar pela porta da reguarda,
Mas na ida do sol e vinda das estrelas,
Com meu coração fragmentado e a morte à sua silhueta,
Cruzarei outra vez o imponente portão de sua residência,
Onde ao mal não é tolerado a prevalência ou espreita.
Vida morta: mate-a e viva!
Viver até que um dia venha a morrer;
Florir para no fim de uma tarde murchar;
Ajuntar até que um tempestuoso vento termine por espalhar;
Construir para a constante ação do vento corroer.
Crescer pra desgastado e cansado, envelhecer;
Sorrir até que o desencantamento leve a entristecer;
Lutar para ao fim exaurido e vencido, se entregar;
Amar até que desiludido do sonho, acabe por odiar.
Corroer a flor até que novamente torne a sorrir;
Destruir o ódio para que purificada a alma, cresça o amor;
Murchar o rancor até que em relacionamentos possa confiar;
Perder o medo para fazer recomeçar um fulgurante viver.
Morrer o desencanto até que em um momento consiga voltar a sonhar;
Amadurecer o interior para fortalecido continuar a lutar;
Espalhar a tristeza até que o tempo a faça desvanecer e o coração florir;
Abolir o mal para assim, supremo, o bem surgir!
Jeismalli G. F. Fernandes
Eu sou filha de meu Pai
Sou forte e destemida.
Às vezes eu posso até cair diante as batalhas, mas eu não desisto.
Posso até ser teimosa e competitiva às vezes, mas isso ajuda equilibrar o meu caráter e minha essência.
Posso até ter o meu lado doce e chorão de Oxum, sendo ela a minha mãe e quem tanto respeito e amo. Mas quando, as coisas ficam sérias demais, é Ogum que vem na frente para resolver tudo.
Ogum é dono do meu Ilê.
Ogum é dono do meu viver.
Ogum dono dos meus caminhos.
Se Ogum e meu pai...
Por que eu? Justo eu deveria abaixar a minha cabeça para os desafios da vida?
Por que eu deveria me calar diante a verdade?
Por que eu deveria temer os meus inimigos?
Por que eu deveria desistir de tudo ao sentir medo?
Ogum é o grande guerreiro e com ele do meu lado, eu não temerei mal algum.
Patacori Ogum!
Ogunhê!
As vezes é meio comum ficar pensando no que vai ser, no que pode acontecer e até mesmo o que poderia ter sido e o maior arrependimento é não ter vivido o momento.
Os dias tão parecidos, sempre com os mesmo espaços de tempo.
Quando observo o escorrer do dia, a partir da manhã, assim que meus olhos se abrem, penso em você. Penso na calmaria do teu rosto deitada, sem saber de nada, apenas descansando no seu próprio mundo dos sonhos.
Confesso que as vezes me perco nas ideias e imagino coisas além do pensamento, como quando estou contigo na mente.
Sempre falo do teu sorriso, do quanto é lindo de se ver, mas com o seu olhar, tão profundo que parece escanear minha alma em apenas um segundo, me deixo entorpecer.
Esperança e Cura
Oh! quão bom e quão suave viver unidos os irmãos
Até que um dia essa laço foi restringido
Nosso templo adormecido
Carecemos lavar as mãos
E o óleo tão precioso
Na barba ocultado
Por um mal insídioso
Vidas perdidas, povo assolado
As vestes empoeiradas
De tanto ficarem guardadas
O senhor derrama suas bênçãos pro mal que parecia eterno
Aos homens da medicina
A cura pela vacina
A vida, esperança e o abraço fraterno
És intensa,
grande é a tua sensibilidade,
muitos até pensam,
mas poucos te conhecem
ou querem te conhecer de verdade,
pra te abraçarem nos momentos
de fraqueza,
pra desfrutarem da tua graciosidade, entretanto, não precisa ser motivo
de tristeza ou de dor
e sim uma oportunidade
de experimentares o teu próprio amor.
Olhar para trás e ver a situação que eu saí e até onde eu cheguei, tudo que conquistei e realizei nesse último ano mesmo ouvindo que eu não conseguiria que não tinha capacidade...
Apesar de tudo, da perda de pessoas e a angústia, a pandemia trouxe para mim em um momento de prisão a liberdade, perspectiva de um novo olhar para a vida, o amor e a felicidade.
Renasci das cinzas para um olhar diferente para tudo que me rodeia e sou extremamente grata por isso!
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