Poemas sobre Alma
Seu toque inflama meu corpo, como faíscas na escuridão
Brisa suave que acalma a inquieta alma. Na obscuridade nossos desejos acendem queimando fortemente, lançando sombra na noite. No seu tocar encontro abrigo e libertação.
A cada carícia um novo universo se cria, sentidos são aguçados e a realidade abandonada.
Durante a noite nossos corpos dançam, num doce ritmo de amor.
Seu toque inflama meu corpo, como faíscas na escuridão
No silêncio as almas se conectam, criando uma sincronia de paixão.
Pontas dos dedos como sussuros de fogo, traçando caminhos do prazer, levando-me às alturas.
Correntes elétricas percorrem as veias, enquanto por inteira me incendeia.
Num reino onde o crepúsculo sussurra suavemente,
Lá mora uma alma, um andarilho no alto da montanha. Ele aventurou-se em terras da boêmia, onde as melodias dançavam, em euforia rítmica.
Foi pra boemia, com o coração em chamas, trovador de paixões, perdido num labirinto, pelas ruas de paralelepípedos.
Vagou com graça, procurando consolo no abraço da música.
Sob o céu enluarado encontrou seu palco,
Os salões sagrados de uma taverna, sua página sagrada, o toque do violão, uma serenata suave… Enquanto ele cantava seus versos, sua alma se manifestava.
Sua voz, um coro de apelo melancólico ecoando pela noite, em harmonia
Com cada nota, seu espírito ascendia, para os reinos desconhecidos, onde os sonhos transcendem. Ele foi pra boemia.
Amigo de poeta, onde o amor e a saudade se entrelaçam e se misturam,
Ele pintou quadros com palavras tão profundas, seus versos sussurravam com um som sincero. Ah, como as paredes da taverna ganhariam vida.
Com histórias de desejo e superação, ele cantou sobre o amor perdido e o amor ainda encontrado. De corações partidos e almas libertas. Através da névoa de fumaça e do tilintar de vidros.
Seus versos perfuravam, como o aperto de um amante. Ele revelou sua alma, com cada letra cantada, no abraço da boêmia, seu coração se apertou.
Foi pra boemia, um bom trovador.
Uma paixão
Paixão é o céu azul! A alma com canto
O que entorpece e alimenta a sensação
É o olhar que roubou o tom do encanto
A poética lua em serenata pro coração
Paixão é emoção, sedutora, um recanto
No peito: tão cheio daquela doce ilusão
Sentido, sede, tentador, contenta tanto!
Dando entusiasmo a nossa imaginação
Paixão é arrebatamento que nos aloja
A beleza balsâmica do amor que forja
É a matiz que aquece o toque, arrepio...
Paixão, explosão de desejo, sentimento
Sussurros, suspiros, ignoto seguimento
Pois, vida sem paixão, um poema vazio!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/09/2023, 11”54” – Araguari, MG
Você é a certeza dos meus dias felizes.
Só você faz minha alma transbordar.
Com você eu quero tudo.
Alê Buckler
Moça
Sua alma
é bem mais que florida.
Nela eu vejo
o sol...
A arte de florir e iluminar;
só um girassol sabe mostrar.
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
No silêncio da madrugada
Onde minha alma chora por estar farta
Onde meu ego e consciência se elevam
No frio da solidão
Uma pedra que habita em meu coração
Alma inquieta
Corpo pede para acabar
Mas mente pede para se torturar
Um frio que esvondo a tempo
Onde se passa despercebido como vento
Um solo de vida
Onde na. De mim habita
Vazio corroendo
Tudo está doendo
De que adianta um mundo com cor
Se o meu só tem dor
Oh, moça!
O jardim te inveja...
Tem girassóis na alma
Tem borboletas no estômago
E no olhar uma calma
É bem mais que palavras...
Tem o olhar que confessa
Tem o sorriso que prende
E até em silêncio expressa
Já superou tantas coisas...
Banhou na própria tempestade
Dormiu triste, deserto
Acordou feliz, liberdade
O jardim te inveja...
Da coragem de seguir
Sabe que o silêncio faz crescer
Sabe que o tempo faz florir
Por favor moça?
Nunca pense em desistir
No caminho tem espinhos
Mas até o jardim espera você agir
#autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos direitos autorais reservados 29/09/2023
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Repara bem
Como é perfeita
a tempestade.
Ela lava a alma e a mente.
Desafia a lutar;
Recomeçar, regar, crescer;
Para então florir.
Seguir, ir...
Todo rio deságua no mar
#Andrea_Domingues
30/09/2023 às 08:15 hrs
Manter créditos de autoria
O que mais estimula a alma do poeta?
O amor…
A dor…
A dor de amor…
A dor do amor vivido…
A dor do amor não vivido…
Saudades da melodia
dos nossos lábios se tocando
das nossas línguas se desejando
das nossas almas se amando...
Alimente sua alma somente com aquilo o que for bom.
Deixe o passado no passado, o futuro no futuro e viva somente o presente.
O agora é exatamente tudo o que temos.
Os erros e acertos servem para nos levar ou afastar daquilo o que almejamos, merecemos e no local onde nos colocamos.
Enquanto isso, viva, experimente, explore.
Antes do café, da relação, da refeição, da vida esfriar...
ao olhar seus olhos, me tornei refém
refém de corpo e alma
apenas sua refém
ao sentir teu beijo, me aprisionei
me aprisionei na tua vida
e me apaixonei
ao sentir teu toque, ah, me arrepiei
um arrepio intenso, como nunca senti outra vez
é tudo sintomas de amor
falando em sintomas, preciso de ajuda em uma dor
é a tal da saudade
ela me atormenta toda vez que penso em você
e só piora
pq eu não consigo te esquecer
te esquecer é tipo missão missão impossível
por isso, prefiro ficar agarrada com você numa tarde de domingo
coberta de beijos e carícias
que eu não trocaria nem por férias em Maldivas
seu olhar me fitou
seu beijo me conquistou
meu coração você ganhou
e meu para sempre você se tornou.
Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.
Teu olhar
Quando olho pra você e foco no seu olhar vejo
Na sua alma
um enigma a ser desvendado,
Na sua mente
um mistério a ser solucionado,
No seu coração
Um lugar imenso para o amado,
No seu corpo
Um mundo vasto de prazer, ainda não explorado.
Se encante pelo tanto que há para se encantar
E pelo cantarolar da sua alma...
Como quando pensa e escreve poesias...
Viva a mil; chegue a dois mil e pare somente para o impulso de ir além.
Além das coisas, das pessoas,
além da mesmice de ser você mesmo.
Deixe o mundo cabisbaixo aos seus pés.
Submerja e emerja do seu mar de sonhos quantas vezes quiser.
Faça dele o seu caminho de roça;
Aquele, do qual você já conhece cada conchinha; cada grão de areia.
E seja sempre a sua melhor companhia...
TRISTEZA
Minh’alma é como o deserto
De dúbia areia coberto,
Batido pelo tufão;
É como a rocha isolada,
Pelas espumas banhada,
Dos mares na solidão.
Nem uma luz de esperança,
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram
E as ilusões que fugiram
Nunca mais hão de voltar!
Roem-me atrozes idéias,
A febre me queima as veias;
A vertigem me tortura!…
Oh! por Deus! quero dormir,
Deixem-me os braços abrir
Ao sono da sepultura!
Despem-se as matas frondosas,
Caem as flores mimosas
Da morte na palidez,
Tudo, tudo vai passando…
Mas eu pergunto chorando:
Quando virá minha vez?
Vem, oh virgem descorada,
Com a fronte pálida ornada
De cipreste funerário,
Vem! oh! quero nos meus braços
Cerrar-te em meigos abraços
Sobre o leito mortuário!
Vem, oh morte! a turba imunda
Em sua miséria profunda
Te odeia, te calunia…
– Pobre noiva tão formosa
Que nos espera amorosa
No termo da romaria.
Quero morrer, que este mundo
Com seu sarcasmo profundo
Manchou-me de lodo e fel,
Porque meu seio gastou-se,
Meu talento evaporou-se
Dos martírios ao tropel!
Quero morrer: não é crime
O fardo que me comprime
Dos ombros lançar ao chão,
Do pó desprender-me rindo
E as asas brancas abrindo
Lançar-me pela amplidão!
Oh! quantas louras crianças
Coroadas de esperanças
Descem da campa à friez!…
Os vivos vão repousando;
Mas eu pergunto chorando:
– Quando virá minha vez?
Minh’alma é triste, pendida,
Como a palmeira batida
Pela fúria do tufão.
É como a praia que alveja,
Como a planta que viceja
Nos muros de uma prisão!
S. Paulo – 1861.
PARALIMPÍADA DA ALMA
Ontem chorei ao ver pela tv,
A paralimpíada dos verdadeiros fortes.
Eu sou chorão, muito chorão,
Choro em todas as modalidades e categorias,
Sou batedor de recordes.
Ontem mesmo bati vários recordes,
Chorei bronze, chorei prata, chorei ouro,
Chorei até pelo o último lugar.
Chorei, chorei, depois, depois sorri,
Sorri com a minha ilusão,
O de sonhar em um dia ver os tais “perfeitos”,
Mutilarem seus próprios corações,
Cortarem a dureza de suas almas,
E competirem para serem mais humanos.
A minha paralimpíada é singular,
Sou um mutilado de esperanças,
Na minha raia tenho pouca perspectiva,
Os humanos estão se desumanizando,
Mas na minha fraqueza ainda aspiro luz,
Onde os homens terão menos ganância,
Mais sensibilidade e mais afeto.
Sugiro uma prova a ser inventada,
A maratona do quebrantar do coração,
A linha de chegada é amar o próximo,
E o vencedor seja o ser humano.
PEÇO A DEUS urgência,
Que nos crie logo esta modalidade,
Que o mundo seja um só estádio,
E que no pódio do amor,
Todos sejam medalhistas.
Independentemente de qualquer ANOMALIA,
Que o derrotado seja o desrespeito e o preconceito.
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