Poemas sobre a Morte

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Muita coisa eu quero

Muita coisa eu não compreendo;
Deus...
Infinito...
Morte
Você...

Muita coisa eu acho lindo;
Uma casa..
Um cachorro...
Uma criança...
Você...

Muita coisa eu gosto;
Doce de leite...
Sorvete de ameixa..
Dias de chuva...
Você..

Muita coisa eu não aceito;
Injustiça..
Despedida...
Egoísmo...
Perder você...

Muita coisa eu desejo;
Paz..
Liberdade..
Amor...
Você...

Muita coisa eu quero;
Você..
Você..
Você...
Você...

O som da morte chega mais perto, não hesitando em entrar nos meus ouvidos, com uma leve dor fica em todo o meu corpo, tudo parece já não fazer mais sentido, nada mais importa, isso é tão tenebroso, escuro, mas eu não quero me livrar disso, hoje eu gosto; acostumei-me à tristeza que já faz parte da minha vida, e as vontades estranhas me dominam.

Eu já não sei quem sou já não tenho controle pelo meu corpo, ele se movimenta sozinho, aos sons dos meus desejos, e sentimentos, ao comando da infelicidade e da tristeza que me ataca. O vazio, a solidão, essa dor que vem sobre mim, ninguém pode entender; nesse momento, eu estou completamente sozinha, a mercê de mais dor, e mais sofrimento, o que aconteceu comigo? Já não sou boa o suficiente pra fazer tudo feliz, sou apenas um fardo para todos, eu sou um fardo para mim mesma, estou podre, e estou caindo aos pedaços diretos para uma cova funda, onde tudo pode ser esquecido, e descansar de tudo isso, tanto sangue derramado, junto com ele é a marca, de que nada esta bem, nada esta como antes, de que apenas a tristeza domina tudo.

A dor que esta em mim ninguém pode tirar, ferida imortal que não se pode curar, o tempo não está do meu lado tudo isso é tão estranho, o medo me assombra, um mar de ilusões, emoções que eu não posso, não posso lidar, a tristeza domina tudo, alguém venha me tirar desse mar de feridas? O sofrimento é maior do que eu posso suportar nada alem da morte, irei morrer na tristeza, você me deixou assim, não posso mais viver, você tem me tirado toda a alegria, e o que mais quer? Sinto toda a vibração negativa, meu corpo já não suporta mais isso, já deu o meu limite, preciso ir ao alem, preciso sair, preciso sair desse labirinto de ódio, desse mar de ilusões, e tudo isso comigo, eu me sinto tão pesada, minha mente já não consegue mais captar tudo o que eu tinha de bom, que agora se foi e não sobrou mais nada de mim.

A morte é fácil, tranquila... A vida é mais difícil...
Meu pulmão grita todas as dores de não te ter aqui
E assim me sinto sufocada por seu nome.
Meu coração chora por sua partida
Ansiando pela sua volta, que não sei se haverá.
Minha alma sofre por tudo que meu corpo sente
Esperando pelo ar de volta,
Esperando por sua volta,
Esperando pela minha volta...
Noites tristes eu passo sem saber como você está
Com nós na garganta, com lágrimas nos olhos
Com uma vontade enorme de gritar seu nome...
Mesmo sabendo que não poderá meu ouvir...
O vento que bate em meu rosto me acalma
Mas traz você de volta a mim...
Mesmo que eu ou você tenha de partir
O amor não há de ir embora...
Estará aqui intacto, esperando por um oi
Por um sorriso, por um beijo
Por um abraço, por um desabafo
Por você...
Minha alma viajante... Coração independente...
Por você estão pendentes...

Morte não é tristeza,
É fim, é destinação.
Triste, é ficar na vida,
Depois que os sonhos se vão....

Morte

Noite fria.
O vento a soprar.
Paixão doentia.
Desejo de chorar.

A coruja que pia.
A morte anuncia.
O cheiro de falência.
A vida é sombria.

O som da morte na noite.
O silencio é quebrado.
E traz a morte como açoite.
Acaba a espera, o fim é chegado.

Fizeram da morte um horror
Como se a morte fosse um malfeitor
Tiraram da morte o terror
Lá se foi da morte a principal dor

Lamentos

Não sei porque não me abraça morte.
E acaba de vez com meu pranto.
Cerrar esta vida vazia.
De um homem sem sorte
Cobri-me com teu manto.
E não deixa eu amanhecer o dia.

Sinto-me despido de afeto.
Esta fria solidão, sem abraços e muita ilusão.
Nem quero mais sofrer.
Morte debruça no meu leito
E me veste o coração.
Chega rápido, não precisa nem bater.

A porta vai esta aberta.
E caregar pra sempre este sofrimento.
É cruel o desprezo.
Leva a única coisa que me resta.
Esta vida de lamentos
Acaba comigo a qualquer preço.

Até que a morte os separe

O filósofo Arthur Schopenhauer disse que o casamento é uma dívida que se obtem na juventude e se paga na velhice, mas na época em que ele disse isso a separação era algo praticamente incomum, e de fato só a morte separava um casamento, o que fazia talvez com que os maridos mandassem assassinar suas mulheres, e elas seus maridos.

Hoje em dia as coisas estão mais fáceis, as pessoas terminam tão rápido, às vezes só até acabar a lua de mel, mas o padre ainda continua dizendo a sentença final: até que a morte os separe. Seria mais fácil dizer “até quando vocês não aguentarem mais olhar pra cara um do outro”, pois sempre chega esse momento, uns casais preferem terminar, outros preferem se torturarem e empurrar com a barriga, até que finalmente a morte os separe...

Essa coisa de casamento precisa ser inovada, ter novas regras, acompanhar a mudança de século, acompanhar as mudanças climáticas, as vontades. Precisa ter uma nova cara, sinceramente não conheço uma pessoa que seja casada e completamente satisfeita, ou feliz por inteira. O casamento deveria completar os espaços que faltam pra gente ser feliz por inteiro, mas isso só acontece no começo, na lua de mel, afinal a lua de mel é pra adoçar o começo, pois depois é uma amargura que só.

Tudo bem que eu ainda não sou casado, talvez não seja assim mesmo, mas pelos exemplos que vejo já estou traumatizado, mas de uma coisa eu tenho certeza, a sentença final deveria mudar, os padres deveriam dizer: Até que o amor acabe.

⁠Morte por dentro

Ao me olhar no espelho, vejo que não sou inteiramente eu. Sinto que aos poucos estou me matando por dentro. O coração já não bate por querer viver; e sim por ser obrigação dele estar bombeando e bombeando. Acabei mentindo para mim mesmo dizendo que estava bem, mas na verdade eu estou?
A verdade é que eu sou descartável, então, as pessoas me usam, me iludem e acabam indo embora no final. Mas por quê? Sempre fui o mais gentil, o mais atencioso, o mais amoroso pelas palavras delas. Porque sempre tem que terminar assim? Uma despedida de pessoas que eu amo no final. Mas que vivem a vida delas sem pensar, sem me encaixar no futuro delas. Não significa ser uma escolha ruim da minha parte. E sim de entender que existe um coração, existe um amor dentro delas. Mas elas esquecem que existe um dentro de mim, esquecem que eu acordo me preocupando e vou dormir da mesma forma. Odeio viver com a incerteza de que as pessoas podem morrer se não forem amadas. Que algumas tiram a vida por não terem amor.

Mas será que quando tem elas também vão embora?

⁠ A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros

⁠⁠Fechei os olhos para imaginar a minha não existência

Imaginar a morte me removendo da existência

Imaginar ele me transformando
em um "ele existia"

E fê-lo

Na normalidade fê-lo

Como um sujeito sem moralidade fê-lo

Aí que barbaridade por parte da morte

Rigozija-se por ouvir a sonoridade da voz dos que me amam

Sinto que estão a esforçar-se para evitar o sangue incolor que vem dos seus olhos

Queria poder lhes dizer algo, mas me encontro em resignação da morte.

Adeus! Eu não disse, eu imaginei.

⁠TENHO UMA RELAÇÃO DE AFEIÇÃO

Tenho uma relação de afeição
Com a morte, ela me visita
A todo o momento, a todo o instante

Na transparente alma que me embala
Mesmo na água que inflama os sorrisos
Num mar quieto que larga as lágrimas

Da saudade em palavras, ermas quietudes
No bordado dos dedos do nosso silêncio
Criei a saudade nas folhas das árvores

E os desejos na janela dos teus olhos
Talvez tenha uma relação com a morte
De afeição que me rasga a alma ferozmente

Como um velho farrapo qualquer esquecido
Neste tempo que vai passando depressa demais
Deste amor que vou sentido e sinto de ti

⁠LUTO


O amor dói.
O amor dói na vida e estraçalha o coração na morte.
Mas se não doesse, seria amor?
O bom de amar, talvez seja o fato de que a dor cruel que sentimos é a maior prova de que tudo valeu a pena!
Ao partir um ente querido, um pedaço de nós parte com ele mas é a parte de nossa alma que pertencia a essa pessoa e, se dói quando arrancada, é porque realmente, como dito acima, valeu a pena!!!
O luto talvez não seja pra nos acostumarmos com a falta de quem foi embora, mas pra nos habituarmos a viver sem o pedaço de nós que foi junto. E, sabemos, não nos pertenceu. Por isso valeu a pena!
Amar alguém é entregar parte de nós a esta pessoa e, mesmo na morte e principalmente nela, sabermos que não temos direito a esta parte que entregamos por amor.
Por amar sofremos e somente por amar, é que vivemos.

Ah, o amor
Me disseram que o amor é dor
Que é a morte em forma de ilusão
Me disseram que ele p'ra quem foi machucado
É sofrimento, não salvação

Ah, o amor
Porque vem de forma tão avassaladora
Queria poder lhe defender
Mas, esses corações machucados
Perdoe-me, preciso compreender

Ah, amor
Você realmente é inevitável
É impossível lhe previnir
Mas, por Obséquio...
Nesses corações machucados
Entre, costure retalhos
Porque, p'ra quem tanto sofreu
O amor é pura ilusão

A morte
Quando chegar em minha casa
Me encontrar despido e preparado
Me faça um café, acenda meu último cigarro e me realize um outro desejo:
Seja gentil.

Não basta ter sonho é preciso de barragem.
Não basta ter vida é preciso ter morte.
A cada passo que dou é uma mina, não sei o que se faz mas destrói tudo onde toca.

MADRUGADA DE JULHO DE 2015

Nesta madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2015
Cerrado goiano
Falecimento do meu velho pai.
(José Lino Spagnol)

Batendo na porta

Quem bate a porta?
Liberdade dizem
O que?perguntei
Liberdade é a morte

Morte?
O que a morte diz?
Seu tempo acabou
Por que?em lagrimas perguntei
Por que você já esta morta
Eu queria viver,implorei

Seu tempo acabou disse a voz
Você almenos e real?
Do que falas?eu sou você
Mais eu estou morta
Sim,como milhares de você
Seu tempo acabou como o meu?
Sim,a muito tempo atrás.

Às vezes simplesmente sento e olho para céu e tento entender: A morte.
E concluo que tudo que sei sobre a morte é…
Essa será com toda certeza a última resposta de um dos meus inúmeros questionamentos.

Permita que a morte chegue e lhe encontre vivo, cheio de sonhos e realizações.

O triste será, se ela chegar e lhe encontrar morto em um canto qualquer,
sem esperança e sem fé.
"Bora' viver..

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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