Poemas Saudades do Emprego Antigo

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ANOS 70.

Nesse tempo meu amigo
não se assaltava ninguém
andava livre sem perigo
era tranquilo o vai e vem
quase não tinha mendigo
o ladrão tinha o castigo
e a polícia ganhava bem.

Antes se admirava
o que a natureza criava
não tinha coisa mais bela⁠
os campos cheios de flores
e gente com muito amores
e uma vida singela!

ARTIFICIAL

Nesse mundo tão vazio de toques na pele
Cheio de toques na tela
Olhares rasos
Conversas secas
Onde não há mais lugar para cartas escritas a mão
Nem se conhece o cheiro do amigo

Nesse mundo sem conversas na calçada
Onde não se olha mais o céu
Não se conta mais estrelas
E os pirilampos são apenas recordações

Temo que a primavera nos dê flores de plástico.

Na bodega!

O fiado não se nega
aqui tudo era anotado
as vezes fazia entrega
num carro de mão lotado
a confiança era cega
meu pai pagava a bodega
e eu recebia o trocado.

Inserida por GVM

Antigamento era assim:
namorava-se no portão,
noivava-se na sala e
casava-se na cama.
Tudo tão simples, e dava certo!
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

Como assim? "você gosta de animais? Como é seu nome?", kkkk.
enfim vossa mercê entrou na minha vida como já dito, do nada, enfrento um martir por você.
tá certo que agente se separou por alguns meses, só peço que tenha paciência assim como eu tenho.
O amor tem como função básica de atravessar barreiras, e como você disse o sentimento é a aliança, o meu seria como diamante,
rígido, inquebrável porém precioso.
Quero que saiba que você é a primeira e espero que seje a única.
Do seu cowboy romântico e amante fora da lei.
sei que perante o nosso sentimento, palavras não são nada!

Inserida por rodrigorody

O Menino, o Jovem e o Velho

O Menino que nasceu
No berço de palha
E que desde cedo
Tirava as terras a brocar

Tornou-se o Jovem,
Ainda brocador, mas
Com irmãos
Para cuidar

A vida desse Jovem
Foi conturbada
E demorada para
Arrumar

O Jovem tornou-se
O Velho
Que tinha que brocar
Para suas 3 crias criar.

Inserida por yvomenezes

Vamos, vou contigo
Faz-me rir, faz-me cantar
Brinque comigo
Quero sorrir, quero sonhar
Quero criar lembranças felizes
Como num filme antigo
Cinema mudo
Gestos e olhares contam tudo.

Inserida por marciabsr

⁠Brilha, enquanto viveres,
não te entristeças demasiado;
a vida existe só por um instante
e o tempo cobra seu tributo.

Inserida por samuel_roberto_1

"Com os anos
a pouco e pouco
a raiz afectuosa
penetrou
no fundo da terra
até chegar
ao mais pequeno
e mais antigo
veio de lágrimas"

Inserida por dia_marti

⁠Os meus poemas são escritos antes d'eu os escrever.
Se eu não tivesse nascido ou mesmo existido,
Os meus poemas teriam ainda assim, sentido.
Pois eles existem antes d'eu mesmo nascer!

Eu os escrevi, não tanto em papel somente,
mas os escrevo nos do mundo lugares.
Nos meus passos, que dou em andamento,
e nos corações, qu'ouvem, meus cantares.

Mas eles existem antes de mim ainda assim,
vêm do tempo sem tempo, mas não antigo.
São filhos do hino sublime e suave, sim!

Filhos do tempo, tão terno e musical,
quando a música no universo, se ouvia, digo.
E não havia mesmo nenhum mal!...

Inserida por Helder-DUARTE

Saudações mundo
As vozes das árvores ecoam roucamente em meus ouvidos
E ao acaso a noite me conquista
E meus olhos negros cegam com tanta nitidez

Viver com histeria não é mais tão frugal
Um nom de plume em nome de cada história
Para que não se percam em um tempo qualquer
Medieval é o amor, e o tempo se desfaz com ele

Benquisto era o romantismo
Hoje é apenas abominação dos bruxos
Saudades do azul da manhã
Lembranças de um viver qualquer

Saudações mundo
Como se faz hoje em guerra
Antes se fazia em paz
E pela mitologia de atena
Vibra ainda a voz rouca das árvores

Como uma singela canção
Que vibra no firmamento do segundo céu
Era tudo extremamente rudimentar
Hoje as árvores falham a voz
Pois não tem mais o que cantarolar

Vozes cintilam na beira da estrada
E eu corro vigorosamente em busca do amanhã
E o amanhã nos meus sonhos é sempre e será eternamente
Como nos dias passados

Como o rei é coroado
Eu coroo a noite como rainha do amor
Entre plebeus e marajás há tanta infinidade
pouco se sabe quando não há o que saber
toda sabedoria é plena quando há pelo que plenar

Planeje o futuro para não prender-se ao passado
Escolha entre ambos para não pender-se em um penhasco
Suba de galho em galho e alcançará o fim e um belo horizonte
Dono de mistérios e mistérios, teu e todo o império

Era assim os dias de antes e será assim os de amanhã
Hoje o mundo se perde
e vaga pobre num vazio infinito.

Inserida por davi_de_jesus

Coragem Geração.

Crítica dessa era, afinal sou produto direto dela.

Era de mitos e mitos,Saca?
''Mitos'' salvadores e mitos de contos de fada.

Máximo respeito aos antigos sábios que vão te falar: ''essa geração é aquela da informação...'
NÃO, MUITA INFORMAÇÃO E POUCA DIGESTÃO.

Geração de idiotas, "eu me amo cada vez mais" ta preparado? Viver na solitária tem um preço que eu não corro jamais..
Arquitetam o amor próprio com fotos sozinhas da propia cara querendo likes, views ....pera ai, ta de palhaçada?

Faz textão das suas idéias compartilha o tempo inteiro, não cria, não muda, não ajuda, só só pensa em si mesmo, pesadelo.
Lembra lá atrás das máquinas criadas para repetição?
Então.....voltamos ao tempo substituiriam por nossa geração.
Se for pra fazer certo, máquina do tempo dois mil anos atrás... ame o seu próximo na mesma medida, esvaziando cada vez mais.

Inserida por felipexima

Prosa e Verso

Te canto em prosa e verso, és o meu
sonho mais completo de um amor só
de ternura e encanto.
Sempre te vejo junto a mim, e mesmo
assim te olho sempre.
Todas as vezes que o faço, um outro
motivo encontro para te olhar novamente.
Procuro-te sempre, me sinto mais feliz
contigo.
Meu doce amor e encanto antigo,
fazes parte de uma longa e doce poesia,
que se nome eu a ela desse, seria o teu.
Minha doce prosa, se sobre ti começo
a dissertar, o pensamento voa e a caneta
entre os dedos sozinha vai, parece que o
papel fica pequeno, quando de ti me ponho
a escrever e a lembrar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

Tô ficando com alguém
Que terminou faz pouco tempo
E ainda guarda sentimento

Olha eu aqui também
Ainda to me remoendo
Por causa do meu antigo relacionamento

Inserida por pensador

Onde estão os amores de antigamente?

Aqueles que duravam séculos
Que enfeitavam os jardins da vida
Que entoavam cânticos e declamavam poesias
Juras eternas, espaços de tempo em que o tempo não passava e nem a vontade de estar na presença desse amor
Verdadeiros presentes
Inspirações à alma

Amores que resistiam ao tempo, às brigas e aos apelos emocionais por que tudo era uma prova em si desse amor
As mulheres conheciam o sabor da espera e por elas eles permaneciam sofredores e guerreiros de suas tormentas
Gentis com o tempo e donas de suas verdades elas não colecionavam amores

Onde estão os amores de antigamente?
Que passeavam pelas calçadas nas tardes de domingo
Espreitavam uma única que fosse a razão de encontrar esse amor
E por esse amor sofriam calados
Esperavam uma vida inteira
Até que esse amor se revirasse em um

Ah, esse antigo amor que desconhece as razões de novas ilusões
Desprendido desse árido deserto de sentimentos em que profanam as paixões contraditórias e abandonadas à própria sorte
Contrário ao ciclo vicioso de poucas descobertas e de muitas aventuras exaustivas e obscuras
Esse amor - quem sabe - refeito pela dureza e a beleza de sua época há de florescer novamente um dia.

Inserida por aline_d_alves

⁠Eu carrego a saudade
Da vida de antigamente
Do abraço, do beijinho
Do calor da nossa gente
Parece que a epidemia
Congelou a alegria
Tornou o mundo doente

Inserida por RomuloBourbon

VIVEU um LUTO. Fez velório e enterro desse AMOR.
E pra ele renascer, teve PAZ?
Não, teve mais DOR!

Inserida por Flavioof

Eu era o vazio...

Uma velha casa abandonada.
Há muito tempo não habitada.
Vandalizada e menosprezada.

Tu era uma moradora das ruas.
Encarava o calor do sol nos dias e o frio massivo da lua.

E ali estávamos nós...
Frente a frente pela primeira vez.
Tu com fome e frio, e eu debruçada sob a terra úmida imaginando o calor do teu corpo.
Tua fadiga da procura por paz estava evidente já que estavas ali perdida e sozinha no mundo.

Esperando nas pessoas bondade e alguém que entendesse o seu desespero.

Seus olhos me cativaram, seu sorriso me conquistou.
Tudo em você era como a paz de um novo dia.
Pois você era resplandecente, assim como o brilho do sol.

Mas o mundo, sempre cruel não te deu ouvidos.
E você passou a viver no frio das ruas, sob o sussurros da noite.
O alvorecer era a morada da sua angustia, e nada a fazia sorrir, pois a alegria se dissipou do seu interior.

Então...Você viu a mim.
Uma velha casa vazia, que outrora já foi atrativa, com sorrisos sinceros, olás e bom dias.

E em mim você finalmente encontrou abrigo, e com o passar do tempo, com poucos gestos me trouxe de volta a vida.
Você me limpou cuidadosamente, cuidou das minha rachaduras.

E reviveu o meu jardim... Enfim.

Desde então habitas em mim, e o meu vazio se preencheu com a tua doce presença.

Já não sou mas uma antiga casa vazia.

Hoje sou parte importante do teu aconchego.

Inserida por RodrigoLGomes

⁠MARCO ZERO

Onde o mar encontra o céu
Onde o céu encontra o barco
Onde o barco encontra o rio
Onde o rio encontra o marco
De onde contam as distâncias
Às cidades, às estâncias
E Recife faz seu arco

Inserida por RomuloBourbon

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