Poemas Quem Sou Eu
Apenas Alguém
Eu sou apenas alguém ou até mesmo ninguém,
Talvez alguém invisível ou insignificante,
Alguém que te admira, mas está muito aquém,
Por se perder diante do seu olhar ameaçante,
Talvez alguém que esteja invisível e distante,
Mas um ser humano que jamais descansa,
Um ser que eleva seu astral deixando-a confiante,
Protegendo a todo o momento e não se cansa,
Eu sou aquele que nasceu pra ti ver feliz,
E a cada dia busca um novo amanhecer,
Sempre vendo em ti a mais linda atriz,
Desfilando pela passarela ao anoitecer,
Eu sou aquele que adora uma dança,
Sei que não possuo o sangue nobre,
Mas tenho a sinceridade de uma criança,
Que diante de tanta riqueza si sente pobre,
Eu sou aquele que vive a felicidade,
Levo em meu peito a beleza do amor,
Na minha fraqueza sinto a saudade,
Mas jamais perderei o meu valor.
Du’Art 21/02/2015
"Eu não sou um corpo. Eu sou um cérebro.
Se o corpo fosse mais importante que o pensamento,
A alma teria formato de gente."
Eu sou azul...
Mas, eu não tinha percebido...
Notava certa distância, uma estranheza da parte alheia para comigo, mas ainda não havia percebido...
Eu sou azul...
Sou azul e agora?
Eu sou azul.
Mas há quem goste de azul.
Azul é o céu, Deus fez o céu,
Ele gosta de azul, ele gosta de mim.
Na minha família ninguém é azul,
Mas eu nasci assim, eu sou azul,
E não importa o quanto as coisas mudem ao meu redor,
Eu sempre serei azul.
A maioria das pessoas estão rasas,
Eu sou a profundidade,
Não sou dada à jogos emocionais,
Isso assusta,
Se eu gosto digo que gosto e fico,
Se não gosto digo que não gosto e me afasto,
Uso a verdade num mundo de mentiras,
Num inteiro mergulhar no profundo de Deus.
Eu sou a Arte,
Não espero compreensão,
Raramente inspiro-me em razão,
Deixo que meus sentimentos voem,
Se entrelascem em olhares,
Apaixono-me com facilidade,
Mas, o que faz a estadia,
Somente recíprocidade,
Pessoas pra mim são Almas,
Almas não se "pegam",
Isso é pífio,
Fulo,
Eu vivo é de histórias,
Poetiso-te,
Pinto em letras meu Amor,
Amo intensamente,
Como combustão incontrolável,
Ainda que só por alguns instantes,
Ainda que só intrínsecamente,
Uma vida inexistente,
Somente na mente,
Simplesmente vôo,
Mesmo sabendo que na maioria das vezes,
Enrosco num fio,
Quebro às asas,
Desmorono.
Monólogo da solidão.
Eu sou assim,
Um quebra-cabeça,
Incompreensível,
Intrínseco e extrínseco,
Criptografia,
Hieróglifos,
Não sei de mim,
Sempre fui assim,
Aí de mim que o destino é o Só,
Sou meus versos,
Sou meus paradigmas,
Sou enigma,
Aí de mim que o destino é o só.
Eu sou um livro,
Complexo,
Uma poesia minha sobre a existência,
Um ser sem lógica,
Mesmo com essa idade cronológica,
Onde a vida é uma cadeia,
Na centelha do pensamento que aprisiona a alma,
Enquanto a ignorância se torna dádiva,
Das caixinhas pré-moldadas de alegria,
Sigo no autoconhecimento,
Dado o momento,
Que o consciente se expande,
Mediante o conhecer do subconsciente,
Sigo voraz,
Insaciável,
Saber eu quero mais,
Mesmo sabendo o preço que se paga,
O incômodo que isso trás,
Como um animal que não cabe mais,
Troco de pele,
O trabalho que se dá para reconstruir,
Me entendo como uma semente,
Onde o pensamento é a fonte que me rega através da compreensão,
Com a expectativa de um dia florescer,
Gerando em mim e consequentemente no reverberar,
Bons frutos.
Desesperadamente,
Sem fim.
Eu sou o Amor,
Ou seria somente Dor?
Ou o Amor é isso?
Alma nua,
Vontade de sair correndo na rua,
Uma saudade crua,
Dura,
A lágrima nos olhos,
A distância que mata,
Aos poucos,
Sádica,
Caótica,
Cruel,
Doce amar?
Entre o Céu e o Fel,
Em paixão me localizo,
Ternura ou loucura?
Me acho,
Encaixo e desencaixo,
Arregaço,
Esse coração de esculacho,
Ladeira abaixo,
Não sossega o facho,
Acende e queima,
De volta a fogueira ...
E nem é São João.
Eu sou a intensidade,
Embora seja visto como maldade,
O mergulho é inevitável,
Me torno previsível,
Te entorno,
Como bebida de álcool,
Embriago,
Deixo-me levar,
Meu corpo esquenta,
Eu só quero que se aqueça em mim,
No calor das nossas intimidades,
O disparo no peito,
O sorriso no rosto,
O desejo inevitável,
De estar mais do que perto,
Dentro,
Então te pego,
Te ajeito,
Viro do avesso,
De apertos,
Mordiscos,
Ficam as marcas,
Mas,
Como diria tu,
Na hora ninguém reclama,
Me rola na tua cama,
Na minha,
No teu sofá,
Ou em qualquer lugar,
E você sabe do que estou falando!
Quero teus cabelos em minhas mãos,
Gemidos incontidos,
Pensamento pervertido,
Derrete em mim,
Até o fim,
Da amizade ao prazer,
Foi fácil reconhecer.
Eu sou um vidro,
Eu me quebro,
Mas, também eu corto,
Corações feitos de mosaico,
Mas, não são todos que são capazes de reconfigurar,
São tão pequenos os pedaços,
Quase invisíveis,
Se tornam cerol de pipa...
Ao invés de lindas artes,
Se ouve o alarde,
De grande dor, que por não saber ele causou.
Eu sou da madrugada,
Eu sou a noite que cai,
Nunca afirmei ser a melhor pessoa,
Eu sou gente,
Eu sou artista,
Não tenho sexo nem cor,
Minha existência rompe o rótulo.
Dia 10
Eu sou inteira,
Mas, gosto de compartilhar-me em alguém,
Trocar histórias,
Afeto...
Esse alguém é você,
Nem por um segundo duvide,
Nessa nossa trajetória,
O que nos separa, só nos deixará mais fortes,
Você vale a pena,
Minha pequena,
Meu amor,
Minha Vit...
Quero ouvir teu coração,
Numa mesma canção acelerado com o meu,
Ou, bem calminho,
Naquele abraço quentinho de aconchego,
Me desperta o desejo,
A saudade impera como fera,
Mas, a certeza é a melhor maneira.
Te amo...
Não tenho outros planos,
Ainda seremos muito felizes,
Criaremos raízes,
Sinta-se abraçada,
Acolhida,
Por toda energia que te mando,
Te amando...
Na boa, dizem que eu sou o senhor
E pra mim isso é motivo de orgulho
É pra mim um exemplo de amor puro
Afinal, quem não quer ser um lutador
Quem não quer ter bom humor
Quem não quer ajudar quando pode
Quem não quer ser visto como forte
Aprendo contigo a deixar passar
Sim, verdadeiramente a perdoar
E tem gente que diz que isso é fraquejar
Ser fraco é odiar
Aprendo contigo a ser do contra
Ser contra a não sorrir
A não fazer conta
A gargalhar sem reprimir
Aprendo a partilhar
A ter fé, acreditar
Que se não há egoísmo
Não há pessimismo
Aprendo a me sujar
E no ardor, com dor
Poder buscar
Seja o que for
Bem suado
Atrapalhado, armengado
Mas se for nosso
Não nós é tirado
Aprendo a ter fé
Na consepcao do significado
Não é se ter o que quer
É confiar que ser lhe-a o necessário, dado
É aprender a se emocionar
Chorar de alegria
E se triste for um dia
As lágrimas aliviar
Aprendo , aprenderei
Pra sempre
Como confiei
No seu Deus que seguirei
Vc me ensinou assim
Que um dia a vida não terá fim
A eternidade, é na verdade
O nosso futuro, sim
Por isso pai, reintero
E de verdade digo
Com sentimento sincero
Me orgulho de com vc ser parecido
Eu sou burro, dizem.
Não aprendi a ser hipócrita.
Não sei sorrir com o fígado doendo,
nem elogiar quem me envergonha.
Nasci torto pra esse mundo liso,
onde a esperteza é se calar,
e a virtude é caber na média.
Não sei me vender.
Não sei bajular.
Não sei.
Só sei ser inteiro.
E isso, hoje, é burrice.
Vejo os que vencem —
sabem o tom, a pose, o disfarce.
Sabem dizer sim sem concordar.
Sabem pedir desculpas sem culpa,
elogiar sem respeito,
defender sem acreditar.
Eu não.
Eu sangro na frente de todos,
falo o que penso,
perco amigos,
perco oportunidades,
perco o conforto.
Mas durmo.
Durmo sabendo quem sou.
E isso, talvez, seja o que ainda me mantém
vivo — mesmo fora do rebanho.
Eu sou burro, dizem. Não sei me posicionar, não sei me calar na hora certa, não aprendi a jogar o jogo. Nunca entendi o valor de um elogio falso, nem a importância de um aperto de mão estratégico. Não sei fingir respeito, não sei sorrir com o fígado amargo. Nunca aprendi a ser hipócrita — e isso me custa.
Enquanto outros sobem, eu permaneço. Enquanto fazem alianças por interesse, eu perco oportunidades por lealdade. Enquanto moldam a voz ao que o outro quer ouvir, eu falo o que penso, mesmo que doa, mesmo que afaste. Eu não me adaptei. Não consegui. Há quem chame isso de orgulho, de teimosia, de burrice mesmo. Eu só sei que não consigo ser outro pra agradar. Só sei ser eu — e isso, hoje, é visto como falha.
Não é que eu goste da solidão. Nem que me orgulhe da minha margem. É que a conta que me pedem pra pagar pra caber no mundo — ela custa minha alma. E isso, não. Prefiro perder, prefiro errar, prefiro andar só. Mas durmo. Durmo sem vergonha. Durmo em paz com o homem que carrego dentro. E isso, talvez, ainda seja o que me salva de virar o que todos esperam.
Árvore da vida
Eu vejo uma árvore
Linda, imponente e majestosa
Eu sou essa árvore
Porque quando recostada nela
Sinto o coração da Mãe Terra pulsar
Eu ouço a linda árvore
Porque o vento vindo de longe
Traz até mim o segredo das Eras
Eu amo essa árvore
Desde antes de tudo, antes da vida
Lá no raiar do mundo
Pois o verde que ela emana
Vem do âmago da terra
E preenche tudo
Do chão ao céu...
...com sua Divina trama.
Eu sou romântico...
Dou carinho e trato bem, mas na hora de fazer amor, eu só não gosto de muito requinte e sutileza.
Após o primeiro beijo, o romantismo fica embaixo da mesa...
Farei de você o meu banquete e eu serei a sua sobremesa.
Quando o prazer nos fizer por satisfeitos, dou-te carinho e beijinhos de ursinho.
O que os teus olhos são capazes de enxergar em mim!?
Não é nem a metade do que eu sou capaz de lhe mostrar...
Existem coisas em mim, impossíveis de enxergar...
Mas é possível sentir.
🎶 Espírito de Velho e Amor pela MPB
Eu sou aquele que reclama da modernidade,
mas no fundo, me perco no toque da saudade.
Amo o som da MPB, aquele bem antigo,
e fico me achando o velho sabichão, o grande amigo.
"Se todos fossem iguais a você..."
Ah, como é doce esse violão, meu Deus, que prazer!
Enquanto o mundo corre apressado, sem parar,
eu fico aqui, curtindo o dia a se arrastar.
O espírito de velho, dizem, me acompanha,
mas quem precisa de pressa, se a vida é uma montanha?
A cada verso de Chico, me encontro no chão,
porque essa saudade é uma grande canção!
"Apesar de você, amanhã há de ser outro dia..."
E a música é minha eterna companhia!
Enquanto todo mundo tenta se reinventar,
eu tô aqui, no sofá, pronto pra cantar.
A turma mais nova me chama de careta,
mas eu me dou bem com a velha vitrola e a teta.
Quando toca Elis, ouve-se o som da perfeição,
e quem não entende, perde a emoção!
Cazuza me fala de um futuro meio perdido,
mas eu sigo vivendo como um bom contradito:
"O tempo não para" — eu só paro pra dançar,
e quem não gosta disso, é só me deixar cantar.
Mas o melhor de tudo, nesse espírito de velho,
é saber que na MPB o tempo é mais singelo.
Gil, Caetano, Milton, e a voz de Gal,
eles me ensinam a viver de forma real.
E então, vou seguindo, cantando e rindo,
com meu velho coração, sempre se expandindo.
Porque ser velho não é estar na idade,
é ter alma jovem, cheia de felicidade!
Eu sou higiênico. Aprendi a gostar de
bons filmes, livros e cozinhar a minha própria comida. Na pandemia gostei disso além de mim mesmo e da minha própria companhia. Foi onde entendi o que é SOLITUDE.
Foda-se o mundo que não me chamo Raimundo.
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