Poemas que Falem de Destino ou de Vida
Não sei a resposta certa para as adversidades da vida.
Mas seja você mesmo o protagonista da sua história.
É hora de agarrar as rédeas do seu destino, e ser o autor da sua trajetória.
No palco da vida, breve jornada,
Cada alma dança, uma balada.
Efêmero é o tempo que aqui se tem,
Mas na essência da existência, há um além.
Não são anos que contam a história,
É a intensidade que traz à memória.
Na dança efêmera do respirar,
Encontramos razões para amar.
Não importa o relógio que tic-taca,
Mas sim a alegria que em nós se destaca.
Cada batida do coração, um compasso,
A vida, um poema que escrevemos em abraços.
Morreremos todos, destino comum,
Mas como vivemos é o nosso cartum.
No caderno do tempo, o que gravamos,
São os sorrisos, os amores que deixamos.
Que a melodia da vida seja intensa,
Que o amor seja a essência.
Na efemeridade do nosso viver,
A beleza está em aprender a florescer.
SOBRE A VIDA
Abri o meu sonho ao raiar do alvor
E ideei, veio a sorte, então, segui-a
Na ilusão, maciça de colorido vigor
E tão mais venturosa e, com poesia
Fui criando momentos e alquimia
Aos pés da emoção, no tom maior
Assim, no jogo do fado, robusto ia
No sentimento, caminho, no louvor
A gente é realidade, fantasia: lança
Avança, recua e vai na imensidade
Dentro da incerteza e da confiança
No viver tem uma vasta diversidade
Larga vitalidade, tão cheia de dança
Já o passado, uma estreita saudade...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01/09/2024, 14’27” – Araguari, MG
Trilhas do Despertar
Na alvorada, meu caminho se ergue,
Cada aurora uma página, um verbo que aflora.
Não persigas os trilhos que escolhi,
Meu destino vagueia, sem rumo definido.
Não gravarei meus passos na terra,
Sou a brisa que dança, a chuva que não molha.
Em cada partida, sou o desconhecido,
Entre sombras e luz, sou o eco perdido.
Meu caminho é uma melodia sem partitura,
Uma dança sem coreografia, uma aventura.
Não busques razões onde só há mistério,
Sou o verso que flui, o sonho sincero.
Na aurora de cada dia, eu renasço,
Um viajante do tempo, um eterno laço.
Não me prendas ao chão, pois sou o voo,
Em direção ao infinito, sou o próprio eu.
Quanto tempo passara ali, entre idas e vindas de pessoas aguardando o momento de partir, ruminando pensamentos do que se foi e do que há de vir.
Envolta numa maré de rostos esperançosos, entristecidos, cansados... A rotina nos alcança todos os dias.
Encontramos durante as horas, porém, pequenas doses de alegria, motivação e encanto que tornam a batalha diária menos exaustiva. Que bom!
Esses pequenos momentos entre o embarque e desembarque, até durante a jornada, não são desperdiçados
Tudo pode acontecer, assim como o seu oposto é verdadeiro. Todo tempo é momento de reconhecer a vida.
Passar pela vida sem se entregar ao êxtase de um amor desmedido é como caminhar por um campo florido sem jamais sentir o perfume das flores. A paixão é o fogo que aquece os dias frios, a tempestade que revira a alma e dá novo sentido ao que parecia tão comum.
Procure aquele alguém que desperte em você o desejo de ser melhor, que transforme cada olhar em poesia e cada toque em eternidade. Ame loucamente, como quem encontra o próprio destino nos braços de outro.
A vida, sem amor, é apenas sobrevivência. Mas com ele, é dança, é voo, é o arrepio de descobrir que o coração pode, sim, caber em outro peito. Ame sem medidas, sem medo e, acima de tudo, com a certeza de que a verdadeira loucura não está em se apaixonar, mas em deixar o amor passar sem viver sua magia.
Quando uma situação ruim acontecer na sua vida pessoal, profissional ou espiritual, ao invés de creditar este acontecimento ao seu destino, por que você não olha umpouco para trás e presta atenção em todos os seus atos?
Livro das virtudes para geração Z e Alpha.
A Singularidade do Peso que Carregamos.
Por: Alexandre, Aniz
Cada ser humano caminha pela vida carregando um universo invisível de experiências, dores, desafios e esperanças. O que para um pode parecer leve, para outro é um fardo insuportável. O peso que levamos nas costas é feito das histórias que vivemos, das cicatrizes que colecionamos e dos sonhos que insistimos em carregar. E é exatamente por isso que o ato de julgar é tão falho: julgamos a partir de nossos olhos, nunca dos olhos do outro.
Ao julgarmos, projetamos nossos próprios parâmetros, como se todas as dores fossem iguais, como se a resistência humana pudesse ser mensurada por uma única régua. Mas não há medida comum. Cada passo dado por alguém, por mais insignificante que pareça, pode ser um ato de coragem imensurável diante do peso que essa pessoa carrega.
Da mesma forma, comparar-se é uma armadilha que desvia o foco do essencial: o crescimento individual. Quando nos comparamos, ignoramos o contexto único que molda cada trajetória. Buscamos equivalências que não existem, medimos nosso valor com uma régua alheia e esquecemos que a verdadeira superação não está em ser melhor que o outro, mas em ser melhor que ontem, em carregar nossas dores com dignidade e resiliência.
Respeitar a jornada do outro é um ato de sabedoria e empatia. Não precisamos entender completamente o que o outro sente para respeitar seu peso. E, acima de tudo, devemos aprender a acolher nossas próprias dores sem culpa ou julgamento. Porque, no fim, o que nos define não é o peso que carregamos, mas a maneira como o sustentamos; e como encontramos forças, mesmo nas quedas, para continuar caminhando.
Viva Direitinho
Aniz
JORNADA DA VIDA
No dia em que
nascemos começa
uma linda jornada
chamada vida uma
jornada veloz com
destino ao fim cada
dia que vivemos é um
dia a menos nessa
jornada louca porém
maravilhosa chamada
vida buscamos tantas
coisas e no fim não
podemos levar nada
VIAGEM
Alguns migram, vão embora
Outros se mudam para cá...
Alguns não sabem se voltam
Outros vêm sem avisar.
Alguns partem por vontade
Outros por necessidade
E tantos são os motivos
Que fazem a gente migrar
Por saúde, educação,
Reunião familiar...
Por trabalho ou investimento,
Esperança ou desalento...
Por cultura ou religião,
Por refúgio ou diversão...
Nessa vida de migrantes
De chegadas e partidas
Nós estamos de passagem
Não sei quando irei partir,
Mas quando eu me despedir,
Deseje-me boa viagem.
RIO
Tal como um constante rio
Ora calmo, ora bravio
Eu vou seguindo o meu curso...
Meu destino é alcançar
Em algum momento e lugar
A imensidão do lindo mar
No caminho há remansos
E momentos de harmonia
Mas também há cachoeiras,
Rochedos e ribanceiras.
Muitos são os desafios
Que eu tenho enfrentado...
E tantos são os problemas
Que eu tenho contornado.
Mas há também as alegrias
Que inundam meus belos dias
E vou seguindo, sem parar
Quer apressado ou devagar
Como um constante rio
Em busca do lindo mar.
Renascer
O sol nasce… Mas se põe
O sol se põe… Mas renasce
Ele sempre faz assim.
Talvez seja o destino
Deste ancião-menino…
Este é o seu ciclo sem fim.
A lua nasce e então cresce
Vê-se plena e vai minguando…
Mas depois rejuvenesce
Ainda com mais vigor
Ela sempre faz assim.
Talvez esta seja a sina
Desta anciã-menina…
Este é o seu ciclo sem fim.
Não tenho o fulgor do sol
Nem o esplendor da lua
Mas quem dera eu possa ter
Esse dom de renascer.
A espera da vida, passou despercebido.
De olhos fechados, tentando enxergar o brilho cintilante, morreu cego.
Viver é entender que a vida não é destino, é caminho.
Meu Mundo Estrelado
Sem você este meu mundo
É muito mais que confuso.
Os motivos são todos vazios
Como se em cada passar tardio
Houvesse a procura de um coração.
E assim no meu amor amar é,
Como um contar de estrelas.
É um acalento na imensidão
Que não tem fronteiras.
Estampa uma verdade crua
Que na eternidade se inspira.
Ao destino que o real flutua
Num universo que conspira
Para tudo que é Amor.
Jorge Jacinto da Silva Junior
O conto de fadas da sua vida
Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo e juntos sermos felizes para sempre?
Ele respondeu de maneira bem objetiva:
- Não!
E mesmo assim a moça viveu feliz para sempre, e o rapaz também!
Ambos saíram de suas torres, e cada um para um lado, foram viajar, conhecer outras pessoas, visitar muitos lugares. Ele foi morar na praia, ela já preferiu a cidade grande. Ele terminou a faculdade, trabalhou muito, comprou um carro, mobiliou sua casa. Ela terminou seus estudos e não quis fazer faculdade, mas conseguiu um bom emprego, financiou um apartamento e comprou uma moto. Como sua audácia e criatividade sempre a fizeram se destacar em tudo que fazia, conquistou muitas outras coisas. E ele também! Sempre estavam sorrindo e de bom humor, nunca lhes faltavam nada, bebiam uns drinks com seus amigos sempre que estavam com vontade e ninguém mandava neles.
Mas a vida não foi esse conto de fadas tão lindo e perfeito. Enfrentaram dragões e florestas escuras pelo caminho. Lobos em pele de cordeiros e bruxas tentando os envenenar. Tiveram algumas perdas, e às vezes não conseguiram acreditar em si. Até pensaram em desistir de seus sonhos. No entanto, perceberam que não haveria um gênio da lâmpada para lhes conceder seus desejos e tudo que quisessem haveria de ser conquistado com o próprio esforço.
E, assim, os dois jovens seguiram em frente, contando suas próprias histórias, escrevendo suas narrativas em primeira pessoa. Descobrindo que o seu amor verdadeiro, são eles mesmos, para todo o sempre!
Tenho um ticket só de ida na mochila.
Um sonho de ainda ser feliz e uma esperança no bolso que sobrou de troco da última desilusão.
É a hora de esconder do mundo a dor e deixa-lo no próximo ponto, sem permitir que torne a pegar carona.
Ir de encontro ao horizonte, tomar chuva, pisar na lama e dançar no meio da estrada.
Abrir minhas asas, voar, tocar o céu, ver o mundo lá do alto.
O meu destino já está aí e de mãos dadas descemos juntos, sem pensar em um desfecho, somente na próxima parada.
Nossa vida é construída por ciclos em espiral.
Já dizia o pregador: "Não há nada novo debaixo do Sol, o que foi, isso é o que há de ser".
Tudo se repete com diferentes níveis de conhecimento.
" Há tempo de derrubar e tempo de edificar".
Em outras palavras; tem fases que subimos pela escada da vida, em outras descemos. É um processo natural!
Para quem hoje está em baixo, já vem se aproximando o tempo de subir.
Com um coração humilde e ciente que; quem sobe desce, e quem desce um dia sobe.
Porque tudo isso também é vaidade!
Renovação da Vida
A vida é pura renovação
Uma forma de sustentação
Nada acontece em vão
Pois renovar é necessário
Nos faz um ser extraordinário
Se não passar por essa etapa
Vai levar muito tapa na cara
Não pense que a vida é ingrata
Renovar faz parte da retomada
Isso significa ter uma vida plena
Encarar tudo de forma serena
Nessa hora os erros vão ajudar
A tomar a decisão sem remediar
Pensar que servem como lição
E não podemos usar de punição
Senão vai seguir na contra mão
E o que era pra ser renovação
Se tornará como uma maldição
Agora, se fizer para merecer
Irá em pouco tempo perceber
Que bastou seguir para ver
Acreditando que vale a pena viver.
A doce ironia... de quem pensa que sabe.
Somos passageiros da nossa própria ignorância, da nossa falsa bondade disfarçada em palavras enganosas, quando queremos sabemos e fazemos o mal. Somos ardilosos e impiedosos com nossos próprios sentimentos. Causamos mais dor muitas vezes a nós mesmos do que há outras pessoas.
A dualidade da vida, ou seja, a coexistência simultânea dos sentimentos, (bons e maus) das atitudes (caridade e avareza), tudo junto e misturado num só corpo, numa só alma. Somos a prova viva do controverso que existe do começo ao fim de nossa existência.
Nossos conflitos internos (e quem não os tem), são de tal forma avassaladores e destrutivos senão soubermos como lidar com eles. Achar as soluções e as respostas se tornam muito mais assustadoras do que o próprio problema em si. Somos o problema e somos a solução também.
Quem em seus pensamentos sobre um problema não percebeu a solução, mas por vários fatores não se atentou em reconhecer a saída. Somos a duvida e a certeza ao mesmo tempo.
Alguns pensam que são donos do seu destino, que fazem as regras e traçam seus caminhos. Pura ironia de quem nada sabe, nada vê, e nada comanda. Quem nos deu a vida foi de uma expertise fenomenal em nos dar uma falsa sensação de que tudo gira em torno de nós mesmos e que temos o controle. Eis ai a dualidade, achamos que sabemos, acreditamos nisso, mas ao mesmo tempo temos a certeza que nada sabemos.
A doce ironia é achar que temos o comando e sabemos o destino, ao mesmo tempo entender e descobrir que nada comandamos e muito menos sabemos pra onde vamos. Simples né...
BARCO À DERIVA
A vida é uma jornada incerta, repleta de altos e baixos, e às vezes, pode nos levar a lugares inesperados. É fácil se deixar levar pelo fluxo e esperar que as coisas aconteçam, mas essa não é a maneira de seguir em frente.
Há uma história de um homem que estava à deriva em seu barco e é um lembrete de que precisamos tomar as rédeas da nossa própria vida e não deixar que o acaso decida o nosso destino.
Na história, ele partiu em sua jornada com um sonho, mas conforme a vida foi passando, ele se deixou levar pela correnteza e esperou que as coisas acontecessem. Ele dormiu e quando acordou, tudo havia mudado. Ele não era mais o mesmo, o lugar não era mais o mesmo e as águas não eram mais as mesmas. Ele se perguntou onde ele estaria se não tivesse conduzido o seu próprio barco.
Infelizmente, ele se deixou levar pelo acaso e acabou se perdendo no meio do oceano. Hoje, o mar o engoliu por completo e o que restou dele está nas profundezas de seu próprio oceano. E essa história serve como um alerta para que não cometamos o mesmo erro. A vida é curta e não devemos deixá-la passar sem seguirmos nossos sonhos e metas.
Não espere que a vida faça acontecer, segure os remos e não os solte um só minuto. Não deixe que o acaso decida seu destino, você é o único responsável pela sua jornada. Então, se você ainda tem a chance, não perca tempo, pegue os remos e comece a remar em direção ao seu sonho.
