Poemas que falam de Tristeza
PARTIDA
Creio que não me sinto separada
E sim isolada de tudo que há
Um medo infantil
Tristezas aparecem
Logo passam
Assim como o dia vira noite
Assim como a dor estanca
Quando se perde um amor
E no horizonte longe
Vendo-o partir...
Preocupação, madrugada e vinho
Neblina, tristeza e sozinho
Frio e calor, dor de amor
Sentimento avassalador
Amanheceu e entristeceu
O meu coração é seu...
Álcool queimando, um dia começando
Um sentimento passando
Sono profundo iniciando.
Arranque toda tristeza do seu peito.
Ensaia um sorriso e vai em frente.
Agarre o Sol e tire toda a escuridão
de tua alma. Seque suas lagrimas,
e tente não chorar. Invista na vida,
invente seja diferente, é hora de
recomeçar. Sinta o amor chegando
e não deixa ele passar.
- Sr. Medo, sai da frente...
Antes de morder a língua falando em tristeza,
resolvi usar os meus dentes para arrancar um
a um, todos os espinhos que eu encontrar pelo
meu caminho e isso foi muito bom, pois aprendi
que mesmo dos espinhos ainda podemos sentir
um pouco do perfume da vida.
Também tive a certeza que mesmo se eu não
tiver passando pelo "melhor" momento da minha
vida, ainda assim posso colocar um pouco mais
de beleza nela deixando as tristezas do passado
lá bem escondidinhas em meu arquivo morto...
Não vou ter medo de correr em busca da minha
felicidade, aliás, "Sr.medo" - Sai da frente,
senão eu te atropelo, ou na melhor das hipóteses:
- Eu te mordo!!!
Babhina
A tristeza bate coração adentro;
Estou perdido, seco e sem alento;
Triste sem ela do meu lado;
Meu coração de quente, está gelado.
Uma paixão sem limites de estação.
Sinto em meu coração;
Meu coração bate acelerado, como o de uma criança com medo dos trovões na tempestade!
O meu time preferido é o amor;
Meu jogador favorito é a paixão...
Só que eu que sou o campo;
A trave é meu coração.
Uma dor forte me consome...
...pela presença de sua ausência...
...Já estou a pedir aos céus, e implorar tanta clemência...
Sinto uma grande tristeza, por não poder ouvir tua voz, a saudade me consome, eu fico meio algoz...
Petrifico a minh'alma, junto à ela meu coração,
Que como um jogo de cintura embala, minha ignição...
Estou frio e duro feito o gesso, longe de mim está a emoção...
Choro feito uma criança sem a sua atenção...
Sinto o que nem sei que sinto, confuso está meu coração, nem sei o que realmente sinto, essa é a concepção...
Comigo minto, por não querer dizer-te, nem mesmo eu sei o que falar. É como o verlaine em mim confirma, a chuva está a me matar...
Pessoa sabe o que sinto, mas eu mesmo sei não, talvez verlaine e pessoa decifrem o que sente meu coração...
Álvaro, sabe me falar o que está a me matar?
Alberto, Me ajude a entender o que está a fazer morrer o meu "eu" que ainda existe em mim...
... Eu não sei como estou, caeiro talvez saiba, o que sinto é só calor? É ou não é um mal de amor?
Ricardo Reis me compreende, sabe o que pesa em meu ser?
Tento falar, o que pesa, mas nem eu mesmo sei expressar, essa tortura entediante que está a me matar...
Se é que já não morri..."
LETRA MORTA
Que tristeza a letra morta.
Como é duro vê-las pisoteadas como formiguinhas em um papel branco. Ali, alinhadas apenas para fazer sentido, não sentindo, só sentido, em uma frase igualmente morta. Letras exangues, pálidas, estéreis... letras figurativas nos cemitérios dos documentos. Ali elas não falam, só calam, e caladas, estáticas, cedem, inertes, suas exuberâncias. Cedem o que poderiam ter sido, cedem seus corpos, feitos para viverem das encarnações de mistérios desconhecidos, cedem sua majestade apenas para fazer sentido. A letra fria, tão amada pela burocracia. A letra que não diz nada, que só aponta, com seu cadáver, aonde vai a fria estrada. Letras que não desabrocham nem voam, sem beleza nem desespero, letras sem gosto, sem tempero! Múmias cravadas no deserto, sem nenhuma ideia por perto. Agrupadas em palavras com esmero arranjadas, palavras que não se defendem e que já não podem nada. Letra, palavra, frase, parágrafo, item, inciso, o raio que o parta! No jazigo do documento a letra sinaliza, mas não fala!
Sua sonoridade não canta!
Sua sinuosidade não encanta!
Dissecadas até o talo, parecem dizer: a partir daqui eu me calo...
Ah, mas não há de ser nada, essa morbidez passa...
Que a metafísica do sentido é eterna.
E a letra que no documento jaz morta a dar coesão aos esquemas, há de renascer vitoriosa, flor de Sol, no jardim dos poemas...
Como ando?
Tirando que tem horas que me pego,
numa tristeza efêmera e doida,
E outras horas cheia de otimismo e alegria.
Preservando minha alegria de VIVER!
Estou me equilibrando,
Entre um passo e outro.
Vivendo o meio terno dos meus sentimentos.
Aos curiosos ; Sei que perguntou por educação.
Então espalha por aí que Vou indo muito bem,
muito bem obrigado.
Meus passos são floridos,
E ando dando um passo de cada vez.
Enxergo a vida como mar de rosas,
Com suas belezas e espinhos.
A vida sempre floresceu em mim,
Disso não tenho do que me queixar.
Não sei porque choras.
Choras ou chove.
De um tempo tão distante.
Passado errante.
Tristeza por definir.
Recordação que me faz sentir.
Lembro
Recordo
De tantas, tantas coisas
Que foram, ou não foram
Chuva ou choro
Porque
Porque tive tanto medo.
Resta o infortúnio
Infortúnio do que não foi.
Talvez seja
Por medo do que podia ser.
Será tudo tempo
Tempo
Como cada chuva tem o seu momento.
Momento
Gotas soltas, caídas no chão.
Será chuva ou choro.
Será
Do tempo distante
Passado
Presente
Por medo do tempo!
Quando as águas tentam me afogar,
quando a tempestade tenta me arrasar,
quando a tristeza tenta me dominar,
fecho os meus olhos, e logo sinto
a Tua paz me alcançar.
Não há nada que melhor que teus
braços oh Pai... Em ti quero descansar!
QUANDO REGRESSO A CASA
Quando regresso a casa ,cada tarde,
a minha tristeza sai do quarto dela
com a sua capa
e começa a seguir-me:
se caminho, caminha,
se me sento, senta-se,
se choro, chora com o meu pranto
até à meia noite. E nos cansamos.
Então, vejo que a minha tristeza
entra na cozinha, abre a porta
do frigorífico
tira um pedaço escuro de carne
e prepara-me o jantar
YUSUF AL-SAIGH (Palestina, 1929)
O tempo foi passando e o sofrimento que não se calava
a alma que não se perdoava a tristeza que não me deixava,
eu tentava levantar, eu tentava... e o tempo passou.
A FALSA MORAL
Escrevo esses versos tristes
Sobre essas linhas tortas
E vejo reinar a tristeza
Num mundo de alegrias mortas
Pessoas vivendo entre vermes
Rastejando de porta em porta
Possuem um mal de nome esperança
Que diz que a felicidade se foi
Mas que ela algum dia volta
Mas você não conhece esse mundo
Por isso é que não se importa
Seu falso otimismo me assusta
Mas não se compara a sua caridade hipócrita
Pois se tu doas a um mendigo
Um sapato sujo e costurado
É só porque não mais te serve
De tão velho e apertado
Porém te sentes um ser bondoso
E se diz até "aliviado"
Pensa ter feito uma boa ação
Mas só tirou o lixo do próprio quarto
Ainda fala que sempre ajuda pois não sabe o dia de amanhã
Sempre esperando um retorno
Essa é a falsa moral
A conciência individual
Que transforma toda bondade em afã
Eu procrastino a tristeza. Tenho preguiça em pensar no que me fez mal e depois ter que chorar, lavar o rosto e tal...
Amanhã eu choro. Mas amanhã também direi o mesmo.
Na busca do amor, só encontrei as incertezas
Plantei felicidade! Mas só colhi tristeza
Mas encontrei na solidão. Eu o papel e a caneta.
Sobre ser pai...
Em alguns instantes de tristeza em nossas vidas achamos que não servimos pra muito coisa, até que... E por essa dadiva já valeu toda a pena ter vivido !
" Não lhe ouvir,
Não lhe tocar,
Não lhe sentir...
Uma tristeza
Para Mim...
Mas,em meu
coração há fé
e amor,e sei que
esse dia,
de poder
lhe amar,
não tardará
à chegar..."
Quando a tristeza vier ao seu encontro, Deixe sair dos olhos uma lágrima,
Da boca um sorriso e do coração uma prece,
Pois não são covardes os que choram por amor,
Mas sim aqueles que não amam por medo de chorar...
Se um dia tiver que escolher entre uma lágrima, um sorriso e um olhar, escolha a lágrima, pois o sorriso pode ser falso, o olhar, passageiro e a lágrima, por mais breve que seja, é verdadeira."
A tristeza se abateu no meu coração,
a vida perde o sentido...
minha alma chora por...
sentimentos que nunca compreendo.
estive no cemitério hoje...
vi dentro da minha mente como um filme
o passado numa armadilha
do qual voltei no tempo....
revivi o momento que
a vida deixou corpo
de alguém que conhecia...
pouco, mais compreendia;
a vida é engraçada
mais mesmo tempo
te ensina que todos são predadores...
apenas numa forma diferente de ser...
sua família seus próprios vampiros
que sugam tua vida pelo seu bel prazer...
vida ingrata uma vida se passa...
tudo que resta somente o pó
nem as lembranças são ditas,
apenas um custo um beneficio...
nesse mundo de luxuria...
você é que tem no bolso...
sentimento frio distante de um ser...
que se diz humano...
para que viver dessa maneira
prefiro não me unir a essa raça...
ate os ditos animais são mais dignos
belos no seus sentimentos,
na sua maneira de viver...
bestas serem seres supremos,
são meros abominações...
ainda busca um lugar ao céu...
com perdão de tantas lamentações.
caímos dos céus por amar o amor...
somos calados por ter tanto para amar.
matam pelo direito de amar
matam pelo gostos de amar...
tudo muito doentio no mundo do ser...
humano tanto para amar ser amado...
mais nenhuma fonte de amor próprio....
cruéis nesse sentimento que move os céus.
por celso roberto nadilo
Só é preciso chorar
e esconder em minhas lagrimas que ninguém vê
A tristeza de alguém que precisa tanto de um outro alguém
Que é você
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