Poemas que Falam de Esperança
Carrego uma dor antiga, dessas que não gritam,
apenas sussurram e mesmo o sussurro pesa.
Não desprezo o mundo... Eu apenas temo desmoronar na frente dele.
Minhas lágrimas não caem, se acumulam por dentro, como rios represados, até virarem pedra.
E cada silêncio que ofereço
é um lamento que não teve lugar para existir.
Escolhas ecoam na vida,
cada atitude abre ou fecha caminhos.
Diante do câncer e da perda de movimentos, escolhi o verbo em vez do silêncio, tornei‑me narrador da minha própria história. A dor não desaparece,
mas, ao escrever, reencontro o controle
que pensei ter perdido.
A densa aura visível
afastaria olhares impacientes.
E, em pétalas de silêncio,
meu isolamento floresce.
Dia após dia, levanto palácios invisíveis
com tijolos de desejo moldados em palavras. O corpo se rende às limitações, mas a mente ergue pontes de esperança, cada linha escrita, um alicerce de legado. Sonhar em voz alta é recusar o silêncio eterno,
é semear promessas no coração de quem lê.
Na noite chuvosa, a sonata se dissolve na chuva, um murmúrio que envolve o silêncio onde me escondo. Cada acorde é um suspiro que congela o tempo, abraça a dor calada,
faz da angústia um manto suave
que me protege entre gotas e sombras.
Não desanimar é o passo inicial, mas há dias em que finjo e dias em que afundo.
Como em “Raindrop” de Chopin, sou um corpo submerso, gotas caindo, insistentes, a melodia abraça meu desamparo, cada nota reforça a prisão da dor, e eu luto para emergir,
preso à corrente silenciosa da resignação.
Minha voz, ferida e firme,
rasga o silêncio das telas frias,
onde almas se perdem na superfície, e o vazio dança disfarçado. Palavras são flechas lançadas na sombra da indiferença.
Quando o mundo me afunda,
a música clássica me resgata, faz do caos, compasso, da dor, silêncio. Em cada nota,
reencontro o passo que quase perdi.
As noites me desfazem devagar.
A mente, inquieta, tropeça em pensamentos longes.
No escuro, o piano sussurra e cada nota, pesada e só, parece chorar comigo. Na ausência do sono,
a música me embala como quem
cuida de uma dor antiga.
Sempre fui melancólico, como Chopin. Ele chorava em teclas, eu, em palavras. Sua dor virou partitura, a minha, tinta nos ossos.
Nesse espelho triste, reconheço a linhagem dos que sentem demais
e transformam a dor em arte.
Sou mais da chuva… Ela desce como quem lava os silêncios que me habitam, desfaz a poeira invisível que cobre meu espírito.
Enquanto cai, borra as dores, dissolve as arestas do peito.
O sol, ao contrário, me expõe como vitrine vazia: sua luz varre os cantos,
revela rachaduras, escorre sobre minhas lágrimas… as que finjo… não existir.
Você não precisa estar pronto… precisa ter coragem. Coragem de levantar
quando o chão parece um abismo. De dar o primeiro passo
mesmo com as pernas tremendo, de enfrentar o dia quando tudo em você grita pra desistir. Cada movimento é uma ruptura, uma rachadura nas correntes invisíveis que tentam me manter no chão. E, a cada tentativa, destruo um pouco mais o cárcere que me foi imposto.
E não tem outro jeito, é preciso ir adiante, seguir em frente..
Querendo ou não.
Forte ou não.
Fácil ou não, é preciso seguir.
E quem sabe, ali na esquina ela apareça de novo, no formato que for, a esperança surja de novo.
Um meio sorriso apareça.
E a gente segue.
O MAIOR AMOR DA MINHA VIDA
Vou viver esperançando,
Pois Ele me ensinou a esperar
Foi tão paciente comigo
Tantas vezes me disse não
E eu teimosa continuava
E com paciência incomparável
Ele só dizia: Siga-me!
E quando eu aprendi
A simplesmente O seguir
Quanta luz
Quanta clareza
Meus dias escuros se iluminaram
Vi o sol mesmo na chuva
E na tempestade eu sorri
Pois sei que vou chegar ao outro lado
Pois Ele o maior amor da minha vida
Está no barco comigo
E a gente caminha sobre as águas
E a gente anda pelo fogo
E o vento não me derruba
Porque Ele, o maior amor da minha vida
Está comigo
Está no barco comigo
Jesus, o maior amor da minha vida!
Acordei está manhã, e olhei o céu.
E lá no alto vi o sol
Lindo, brilhante
Como sempre esteve,
Mas eu nunca tinha reparado.
Junto à janela do meu quarto,
No galho de uma árvore
Tem um passarinho,
Que grita todas as manhãs.
Mas hoje, percebi que não é um grito,
É um lindo canto.
Olhei ao meu redor, e vi móveis, coisas e cores
Que sempre estiveram por aqui,
Mas hoje, reparei nas cores e texturas
E descobri coisas lindas, fotos brilhantes,
Sorrisos guardados em porta-retratos!
Por fim, fui até meu quarto e olhei no espelho,
Onde olho todos os dias,
Onde olho todas as manhãs,
E me vi refletida lá,
E pela primeira vez
Depois de muito tempo, sorri.
Porque vi todas as Marias que moram em mim,
Todas as mulheres que eu sou, e me formaram.
Vi a menina que vivia de joelho ralado,
Vi a adolescente sonhadora,
E vi a moça cheia de planos,
E de repente nos vimos todas ali.
Bem em frente do espelho,
Sorrimos.
E acabamos de descobrir que a vida é bela,
Estamos todas bem, ao ver quem nos tornamos,
E que ainda existe sorriso.
Que ainda existe brilho no olhar,
Que a vida ainda pulsa em nós.
E este brilho é único e só nosso,
Pronto para ser distribuído, em gotas de vida
Por onde quer que passarmos.
Segue o barco!
Muitas vezes o caminho é inóspito e pensamos:
" Parece que acabou, enfim, deve ser o fim."
Sem perceber nos vemos caminhando numa estrada sem fim, sem verde, sem cor, sem brotos e seguimos, assim como a corsa caminha pelo deserto suspirando, por um pouco de água. (SALMO 139)
E achando , então que é o último suspiro, ela sente o cheiro das águas... (Jó 14.9)
E suas forças voltam e ela corre até chegar a fonte e sacia a sua sede.
Assim, a nossa vida.
Então, lembre-se de suspirar, pois sempre existe uma fonte com cheiro de águas.
Histórias de um casamento
Eles brigavam, brigavam ao acordar, brigavam no almoço, e brigavam ao deitar.
A mulher reclamava do jeito dele, reclamava da voz dele, do comportamento dele, e nada que ele fazia era bom.
Ela vivia mal humorada, saiam juntos e parecia que iam para uma guerra, nunca sorriam um para o outro.
Nunca se olhavam nos olhos, procurando aquele olhar que um dia era apaixonado.
E um dia ele adoeceu, se internou e morreu.
Ela, então chamou o pastor para a cerimônia, e após o enterro, o pastor que conhecia toda a história, olhou para ela e disse:
- Pronto, agora acabou. Ele morreu, agora você está livre.
Ela olhou, com os olhos cheios de lágrimas,talvez pela morte, tristeza, talvez, por arrependimento,
por não ter dado chance a si mesma de ser feliz, e tristeza talvez por finalmente descobrir que o amava.
Cuide de quem você ama.
Jesus está voltando.Sim, Ele vem.
Mas não sabemos o dia...
Então, prepare-se, não para a morte, porque morrer em Cristo é viver.
Mas, prepare-se para envelhecer.
Cuide de sua saúde.Beba água.
Poupe. Sorria.
Para quando chegar a ser velho, você tenha uma vida tranquila, com esperança.
Porque, o dia que perder a esperança, perde-se tudo!
"Não dá pra compartir felicidade com alguém sem primeiramente ser feliz consigo mesma."
─By Coelhinha
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