Poemas que Fala sobre Adeus
POESIA TE DESEJO
Quero fazer amor com você,
Juntos somos diferentes de tudo
Somos sem juízo pela força imensa
Desta paixão, por ti dou minha vida
Porquanto te amo sem explicação essa
Explosão por ti pequena minha.
FILOSOFIA NILO DEYSON
Entre a religião e a política existem muitos interesses e, entre a realidade e às ilusões existem a complexidade. Porém, de verdade tudo é vaidade e nada está acontecendo no mundo da real natureza, somente no mundo rotulado e das experiências do ser politicamente social.
- O telefone está chiando.
Parei, impaciente. Era uma senhora, a voz estava fanha.
- Menina, preciso da sua ajuda. Ta me ouvindo? - Ela berrou.
- Estou ouvindo, senhora.
- Nem acredito que consegui te ligar, menina.
- Diga em que posso te ajudar.
O outro lado da linha silenciou. Ué, desligou?
- Minha neta está doente. Eu não sei o que fazer, médico nenhum resolve.
- E acha que vou resolver?
- Claro! Espera, espera. Deixa eu te dizer os sintomas.
Apertei o telefone nos ouvidos.
- Ela não come, e nem dorme. E fica só escutando uma tal de Sfit.
- Swift? - Interrompi.
- Foi o que eu disse. Minha neta só escuta essazinha, e ainda fica rindo à toa. Endoidou.
Comecei à gargalhar, suprimindo um soluço.
- É amor, senhora. É amor! Isso nem eu nem médico algum resolve.
- Lascou.
O telefone chiou e chiou, e a ligação caiu.
— Minha mãe disse que a fada do dente não existe. E eu chorei e chorei.
Uma criança? Tinha um criança me ligando na rádio.
— Sua mãe sabe que está usando o telefone? — Perguntei.
— Ela está no banheiro, fazendo o número dois e chorando. Ela briga muito com o papai.
— Porque está me ligando?
— Eu já disse. — ele choramingou.
Fada do dente. Ok. Que merda eu sabia sobre fada do dente?
— Pequeno, acredita em papai noel?
Ele ficou em silêncio.
— E em coelhinho da páscoa?
— Acho que sim. — Ele respondeu.
— E no amor? — Perguntei.
— Amor? Mamãe acho que me ama mas acho que não ama o papai. Esse amor? Eu não sei.
Ele parecia em dúvida.
— Tem tanta certeza sobre coisas que não existem, mas o amor ele existe. Mas não podemos vê-lo e sim sentir.
— Ah não. — ele dava gritinhos. Afastei o fone do ouvido. — Papai noel e coelhinho da páscoa não existem? Não existe amor também. Não acredito.
Nem eu, eu quis dizer. Nem eu.
Os gêmeos Gordon me ligaram, outra vez.
- É o Joe ou o Josh? - A voz me perguntou.
Apertei o telefone no ouvido, girando na cadeira.
- Josh? - Arrisquei.
A risada aguda ecoou do outro lado da linha.
- Tu ta ficando esperta, menina da rádio.
Silêncio.
- Me dá um conselho aí. O que não fazer num primeiro encontro? Meu irmão vai sair com uma mina hoje e eu também.
Peguei uma caneta mordendo a ponta dela.
- Para de ser o malandrão, sacou? E coloca essa merda no viva voz pro babaca do seu irmão ouvir.
Ouvi um "click" do outro lado.
- Sejam educados, e não sejam um completo babacas como sempre são. Não falem de futebol, as garotas vão querer assassinar vocês.
- Putz, acho que não vou mais não. Olha o tanto de coisa, velho.
Josh reclamou.
- Mas as mina são gostosas, mano. - A voz de Joe soou ao fundo.
Eu estava ficando impaciente.
- Não tratem as garotas como se fossem pedaço de carne, seus merdinhas. Estão ouvindo o que eu estou dizendo?
O telefone chiou um pouco, e parou.
- A gente entendeu.
Antes de eu apertar o botão de desligar, Josh interrompeu.
- Depois a gente te liga e avisa se seus conselhos serviram. - Ele abafou um riso.
- Vão servir se vocês praticarem.
- Se a gente não trocar as minas, né.
Eu parei.
- Espera! Elas também são gêmeas?
Eles desligaram.
- Coração partido.
A garota choramingava. Eu estava sem paciência, minha cota de telefonemas no dia já tinham literalmente se esgotado.
- Use cola, se não servir apenas ache alguém que o cure.
Eu desliguei o telefone antes que a garota começasse à chorar mais.
Me espreguiço em minha cadeira e me preparo para atender a última ligação do dia. Quando o telefone toca, deixo-o tocar duas vezes antes de retirá-lo do gancho.
- Alô! Quem fala?
- Meu nome é Tony e eu te acho bonita.
Simples. Direto.
- Nunca me viu, Tony.
Ele sorri. O sorriso sai abafado, é quase bonitinho.
- Não preciso. Digo não aparência. Digo a alma. E você parece ter a alma bonita.
Tu tu tu. Caiu a ligação.
Dessa vez foi um tal de Roberto que ligou. Tinha a voz afeminada (não que eu tenha algo contra.)
— Em que eu posso te ajudar, Roberto?
Ao fundo, eu podia ouvir um forte batidão sertanejo.
— Sinto falta daquele canalha.
Voz afeminada. O que foi que eu disse?
— Vai ficar nessa foça até quando? Desliga a merda dessa música sertaneja, coloca uma eletrônica e vai dançar. Sabe dançar né, bem?
— S-s-sim. — Ele gaguejou.
— Ótimo. Achei que só sabia apanhar da bad.
O telefone ficou mudo.
"A garota chorava ao telefone, por causa de homem. É mole? A garota dizia se chamar Lizza, o que achei que fosse mentira. Nem todos revelavam seu nome. Lizza, enquanto soluçava contava.
— Ele me traiu, com aquela vaca.
E eu refletia. Que vaca? Vaca melhor amiga, colega ou inimiga?
Lizza jorrava emoções engraçadas, por vezes tentei acalmá-la. Pobrezinha.
— Lizza, conte-me sua história.
E ela contou.
— Estavamos casados há três anos, e ele conheceu uma garota na academia. Foi embora com ela, sumiu. Lizza não chorava mais, sua voz de criancinha tinha sumido. Mulher, ela era uma mulher.
— Ele vai ter o que merece, Lizza. Passa um batom vermelho e vai beijar na boca.
Lizza riu e desligou. Acho que ela foi."
O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüencia disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feirúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.
Por algum motivo, os homens agonizantes sempre fazem perguntas cujas respostas já sabem. Talvez seja para poderem morrer tendo razão.
Olhou para o rosto sem vida, e então beijou a boca do seu melhor amigo, Rudy Steiner, com suavidade e verdade. Ele tinha um gosto poeirento e adocicado. Um gosto de arrependimento á sombra do arvoredo e na penumbra de coleçao de ternos do anarquista. Liesel o beijou demoradamente, suavimente, e, quando se afastou, toucou-lhe a boca com os dedos.
-Que tal um beijo, Saumensch?
Ficou parado mais alguns instantes, com água pela cintura, antes de sair do rio e lhe entregar o livro. Tinha as calças grudadas no corpo e não parou de andar. Na verdade, acho que ele sentiu medo. Rudy Steiner ficou com medo do beijo da menina que roubava livros. Devia ter ansiado muito por ele. Devia amá-la com uma intensidade incrível. Tanto que nunca mais tornaria a lhe pedir seus lábios, e iria para sua sepultura sem eles.
Ele era o segundo boneco de neve a derreter diante de seus olhos, só que esse era diferente.
Era um paradoxo. Quanto mais frio ficava, mais derretia.
O amor é assustador: ele se transforma, ele murcha. Faz parte do risco. Não quero mais ter medo. Quero ser corajosa…
Ela era a roubadora de livros que não tinha palavras.
Mas, acredite, as palavras estavam a caminho e, quando chegassem, Liesel as seguraria nas mãos feito nuvens, e as torceria feito chuva.
As pessoas são só cinzas de estrelas mortas. Somos um conjunto de átomos que ficam juntos por um breve período, e depois... nos desfazemos. Quando tudo isso terminar, e nos dispersarmos pelo nada novamente, teremos um novo começo. É como ter nossos pecados apagados.
Quando uma pessoa fica longe muito tempo, você começa a guardar na memória todas as coisas que quer contar. Tenta manter tudo organizado na cabeça. Mas é como tentar segurar um punhado de areia: os grãos mais finos escapam da mão, e, de repente, você só está segurando ar e grita. É por isso que não se pode tentar guardar tudo assim.
O amor é uma reação química que vai e vem. Essa é a boa notícia: a decepção também é assim. Seu cérebro se acostuma. Sua química corporal volta ao normal.
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