Poemas que dizem sobre Contos de Fadas

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...Sobre o passar dos anos...
Na realidade envelhecer tem la seus méritos... Não nos preocupamos tanto com o TER...mas com o SER.
Ser mais companheira...mais solícita...mais relax...
Menos pessimista...menos perfeccionista...
O certo mesmo é que não envelhecemos...simplesmente nos tornamos experientes e cobramos menos da vida...pois as experiências nos fazem mais fortes...mais preparadas...menos pessimistas...mais amantes de nós mesmas...sem logicamente esquecer do próximo...
Quer saber?...a gente quer mesmo é ser feliz..."

Inserida por eliane_goncalves

...Sobre a vida...ou a morte...
"Faça valer a pena cada minuto da vida...
Antes que chegue a dor da despedida...
Antes que as palavras se calem...
Antes que os olhos se fechem para sempre
E não haja mais emoção...
Que faça bater seu coração.
A vida passa depressa...
como o orvalho da manhã...
E a vida que era...já não é mais...
Pois acabou de morrer."

Inserida por eliane_goncalves

Afinal…O que nós somos, grandão?
Sobre nós dois, eu não sei ao certo o que dizer, sabe?
O “Nós” é complicado. Ele só existe nos meus sonhos e nessa bagunça toda aqui dentro. De nós eu não sei, mas de você sim ,grandão, porque eu sei que foi bom ter você. Você foi a coisa mais pura que eu senti em mim…mais singela…mais sem explicação. Aliás, por que eu te gosto tanto mesmo? Por que que quando te vejo até hoje o miocárdio palpita? E os abraços …ah os abraços… Você grande e eu miúda. Eu juro que ainda aprendo a te abraçar de olhos abertos…porque toda vida que você me aperta eu quase durmo ali dentro daqueles braços. Você é um retardado mas idae? Idae se é com teu retardo que eu me sinto bem?
Você é aquela coisa que a gente sente pulsar forte… Que não deixa a gente dormir… Que faz a gente querer bem
Você é aquela coisa de “Eu amo ele mas não me pergunte o porquê”. Se você soubesse o quanto tua chegada mexe comigo e o quanto eu quase rezo por ela…você chegaria aqui perto de mim todo instante. Sentir seu amor é sonho de consumo…seu gostar…sua preocupação…seu “vem cá menina, fica comigo”. Mas eu não me atrevo a perguntar se você me gosta… Eu sei que eu vou receber um “Sim menina, eu te gosto, mas não desse jeito” … Não eu não tô afim não de ouvir… Deixa eu cuidar de você e do meu gostar forte por ti, daqui de longe mesmo. Só não esquece,moreno, que mesmo não sabendo o que somos e tendo a certeza somente do que você é pra mim….Eu te amo bastantão.
Afinal…O que nós somos grandão?
- Índia Lily

Inserida por s0lde1nverno

"Sabe quando você está entre amigos e todo mundo começa a fofocar sobre uma pessoa que não está na rodinha naquele momento? Pode parecer difícil não cair na armadilha de falar dos outros pelas costas, mas, com o tempo, todo mundo vai perceber que você não participa desse tipo de coisa e confiar mais em você"

Genial!

Inserida por Ser_Humano

MEDITANDO SOBRE TEMPO
Marcial Salaverry

O tempo... o que é o tempo?
Nem sempre temos tempo
de pensar no tempo...
Esperamos pelo bom tempo...
e isto por vezes leva tempo...
Há tempos fiz uma previsão do tempo...
O tempo provou-me que faria bom tempo...
aproveitei esse tempo bom, com algum tempo...
Tive um sério contratempo...
Porque não encontrei o tempo,
e fiquei sem tempo para aproveitar o bom tempo,
pois acabou chovendo terminando em temporal...
E foi uma coisa apenas temporal
que me fez perder todo esse tempo,
explicando-te a indagação sobre o tempo...
Tivestes tempo para ver como estava o tempo...
E a que conclusão chegastes, ou faltou-te o tempo?
O tempo perguntou para o tempo,
quanto tempo tem o tempo...
o tempo respondeu ao tempo
que o tempo tem o tempo
que o tempo tem tempo de ter...

Inserida por Marcial1Salaverry

TITUBEIO

Projetado pelo mar das lembranças
... Navego sobre o barco do vazio
e nas ondas da insônias, eu viajo
sob escuro do sinistro silencio...

Tudo é demarcação articulada...
Eu adentro no ponto vago da saudade
e no momento, flechas pontiagudas
são atiradas aos ventos, a esmo,
e o alvo, é sempre...
Uma ausência esculpida na vida,
aonde o escultor sem ponto,
vaga de posse a uma lamparina vã
e esta as cegas sob a neblina...
Titubeando pelos planos do amanhã.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

Se eu te contasse sobre o Universo,
Você não caberia em si.
Você que já morre com dois verso,
Pelos olhos, derramando emoções.
Se te explicasse sobre as dimensões
Você seria Ícaro, meu caro.
Ninguém é tão expansivo que a verdade possa habitar.
A verdade, tão plena, e sem lar.
Não se diga preparado para ser atemporal.
Suas células envelhecem.
Caem como frutos maduros em dias de chuva,
Em seus banhos diários.
Você ainda é terráqueo. Apenas um, inclusive.
Observe sua civilização em declive.
Você não pode ser morada dos segredos.
Não pode destilar, no veneno das palavras, falsas verdades.
Nada do que me disseres te fará preparado,
Pois a verdade não cabe nas línguas.
Terráqueo, você não poderá se ver como universo,
Porém o universo é você, não somente, mas tem você nele.
Se satisfaça com isso, é o melhor conselho que eu lhe daria.
Terráqueo, se algum dia quiseres socorro,
Não grite a mim, eu nada tenho com suas loucuras.

Inserida por AldoTeixeira

Notas...
Sobre viver
Sobre andar, caminhar e correr.

Demasiado tempo que outrora não passava hoje parece um louco disparado não para por nada.
Medos e receios ual como me dá até calafrios de pensar, porém não fico apenas em pensamento logo parto pra cima com atitude
Procurando mudanças súbitas em tudo quanto è quanto de minha pacata vida social agitada de compromissos.

Hoje por um breve momento meus dedos inquietos me fez rabiscos, como se tivesse gotejamento nos meus neurônios e algo por falta de hábito me parece estranho.

Medo não ès bem vindo
Receios creio que por mais inxiridos não me parece ser bem vindos.

O que rabiscar além de um "viva e seja feliz"
Estaria errado se parasse por um momento e novamente me entregar a procastinar uma etapa de desafios que precisa ser vencidos.
E vamos nos permitir viver mais um presente dá vida ....
Elienai candido
#viver_pra_viver

#nem_tudo_è_flores

#se_nao_entender_entrelinhas_nem_tente_ler_meus_textos

Inserida por Elienaicandido

Sobre o outono,

Sou o vento que sopra no tempo, a vida
Que envolve o momento, e leva o polém
Que esfria e esquenta, levanta a poeira
Traz de volta o cheiro, balançam as florês

Me junto as folhas e viro forte redemoinho
Com a sua chegada apenas um ventinho
Com chuva então, folhas secas no chão...
E quando tudo pára, ficam as lindas cores

O sol desaparece, vem nuvens no céu
E nelas te vejo novamente em figuras
Formando linda paisagem, como sorriso
Nessa hora que me calo e deslumbro

A noite enobrece, as estrelas aparecem
O dia lentamente secam todo orvalho
Lá tem você de novo, como um presente
Soprando novamente, doando novo brilho
No silêncio demonstrando todo seu valor

Neste momento sou quem muda o tempo
Onde tudo acontece esperando alteração
Novos tempos, novas esperaças, transição
Seguir somente com o que realmente importa.

Por isso sou o outono, entre o inverno e verão
Refletir em você o que precisa ser conservado
Deixar as águas levar o que pode ser levado
Surgir o novo, quando chegar nova estação !!!

Inserida por salvafaria

Sobre a Humanidade

Acho que a humanidade
Tem prazo de validade,
Já vencida, passou da hora,
Precisa de uma reciclagem,

Produzir nova embalagem,
Para suportar o novo tempo
Ser de prazo indeterminado
Incluir na sua nova fórmula

Uma alta dose de honestidade
Para aumentar a durabilidade
Excluir do rótulo a fragilidade
Anexar o manual de controle

Descrever no seu conteúdo
Altamente incorruptível,
Tolerante, não comburente
Trata-se de uso contínuo...

Inserida por salvafaria

EFEMERIDADE DOS AMANTES

A efemeridade não combina
entre dois sujeitos amantes,
é passear sobre uma mina
no caminho de dois errantes.

Ela despreza qualquer bom sentir,
faz de tudo para omitir
de quem supõe nada querer
o verdadeiro sabor de viver.

Ser efêmero é como o vácuo:
tê-lo do lado de dentro
sem, no entanto, adimití-lo;

com ele não há sentimento mútuo,
só há o inexplicável nada-ser,
um imperceptível morrer...

Inserida por simeaocurralo

Carta de declaração - Alan Maiccon

Sobre cartas feitas por mim , eu escolho
Sobre tanta coisa pra ti falar ,
Eu te digo
Que não a nada, e nem ninguém
Que vai estragar, oque sinto

Eu te falo , que minha história começou a uns tempos atrás
Eu não te conhecia , e me encantei quando te vi , pela primeira vez ?

2x
E digo que te amo , tudo que passamos
Tudo que vivemos, nada mudará
Oque eu sinto, Por você

Nada é maior , sem mesmos os fatos ruins
Oque eu sinto por você, é bem maior é bem maior
..do tamanho do meu coração -

Eu te falo , que minha história.......

Nessa carta eu declaro, que vivi bons momentos
E que não a nada nem ninguém que vai apagar
Os dias que estive, ao lado seu..

Inserida por alanmaiccon

A GEOGRAFIA NA JORNADA DO TRABALHO!

Chegou um momento de atenção,
é hora de dialogar.
Sobre o Mundo do Trabalho,
área instigante de pensar.
Debatendo suas serventias,
incluindo até as “geografias”
e o que devemos investigar.

A fala agora é diferente,
conversaremos rimando.
No intuito de instigar todos,
a interpretar um mundo de desmando.
Onde o capital prevalece,
Com tanta barbárie que enlouquece,
os contrários a esse comando.

Se tratando de um viés acadêmico,
a dialética deve permanecer.
Como o modo de pensar mais lúcido,
para a realidade não se desvanecer.
Priorizando a relação sujeito-objeto,
focando a totalidade do jeito correto,
com a centralidade do sujeito a prevalecer.

A geografia do trabalho se liga à ontologia,
esta do ser social.
E para engrossar esse feedback das categorias,
do universo conceitual.
Aprimoramos a Geografia do Trabalho,
também como área do espaço global.

Como toda a geografia,
pautamos a dinâmica da sociedade.
Contudo nossa referência,
volta-se à subjetividade.
Alinhada as interfaces do Mundo do trabalho,
inclusive nas materialidades.

É por isso que o foco é o espaço geográfico,
pelas redefinições e contradições do processo social.
O território, a paisagem e o lugar dos fenômenos,
movidos pela ação do capital.
Moldados de forma desrespeitosa,
por pessoas melindrosas,
Que (dês)constroem o mundo atual.

São saldos da reestruturação produtiva do capital,
alinhada à competitividade irracional,
sempre em busca de uma escala mundial,
Seguindo características de um planeta neoliberal,
que no resultado final,
A maioria dos seres se dão mal.

Se tratando da relação sociedade-natureza,
devemos nos aprimorar.
Pois a precarização do trabalho cresce,
de modo a assustar.
Junto à degradação ambiental inerente,
que envolve sujeito e agente.
Modificando cada lugar.

O tal do “Toyotismo Sistêmico”,
aparece vinculado a tudo isso.
Mudando métodos de padrões de gestão,
agora com mais compromisso.
Do trabalhador controlado,
dessubjetivado e fetichizado,
menos militante e mais omisso.

Calma!
Esse é apenas um momento da história,
que em outrora,
já possuiu momentos de glória.
Com resultados de vitória.
Bons tempos guardados na memória.

Hoje o trem mudou,
Se distorceu até a relação,
do patronato e o empregado.
Com “parcerias” junto ao patrão,
Enquadrado em toda uma flexibilização,
da informalidade à terceirização.
Essa é só mais uma vinculação.

Falando-se em terceirização,
vinculada à mobilidade do trabalhador.
Seja ele agricultor ou doméstico,
E também camelô.
Enquadra-se todos aqui,
Outro bocado encaixa-se ali.
Sempre nesse vai e vem de horror.

Dentro desse emaranhado todo,
está a interpretação territorial,
resultante de uma processualidade social,
ligada a ditames do capital,
apresenta–se de modo essencial.
Em uma geografia do Trabalho,
ativa do “câmbio” ao canavial.

Finalizando esses versos rimados,
deixo aqui mais um abraço.
Sempre com ar de esperança,
Para nunca perder o compasso.
Combinando como Corinthians e Odebrecht
e alegre feito palhaço.

Inserida por tassiocunha

O AMOR POETAL
Marcial Salaverry

Poetas sobre o amor poetam...
Mais que sobre amor poetar,
deve-se o amor saber viver...
O amor deve ser sentido,
deve ser pressentido,
deve ser bem vivido...
Não basta saber amar,
é preciso saber ser amado,
saber sentir o outro lado,
para não deixá-lo desapontado...
Para amar com felicidade,
é preciso amar em reciprocidade...
Um amor vivido com alma e coração,
sempre trará para a vida uma doce emoção...

Marcial Salaverry

Inserida por Marcial1Salaverry

Sobre perdas e danos

Nem tudo são perdas, nem tudo são danos
Mas entre um e outro
Sempre perdemos um pedacinho do coração
Às vezes também aprendemos, então
Se aprendemos,
Nada foi em vão
Desde que não tenhamos deixado
De demonstrar afeto e bom trato
Porque de tudo que perdemos
Ficam os danos e os ganhos
De tudo que aprendemos

Inserida por vivi_da_silva

*Nós vivemos dando forças as pessoas, é impressionante como damos poder a elas sôbre nós. Como nos fragilizamos e pegamos o equilíbrio emocional das nossas vidas e damos a elas.E vão fazendo o que querem, do jeito que querem, porque nós mesmos lhes outorgamos tal direito.
Não lembramos quem nos valoriza, quem nos ama, mas quem nos causa dificuldades nos lembramos a toda hora. Falta de disciplina nossa, não permitir que as pessoas invadam o nosso espaço de alma, não deixar que avancem sôbre os nossos valores de emoção e de sentimentos e por um basta. Que você não dê um basta verbalizado, mas dê prá você em relação a você.
Não se engane, a alegria, a felicidade, o bem - estar incomodam muita gente, preserve-se, seja cauteloso consigo mesmo (a), nem todos querem a nossa paz.
Somos os arquitetos da nossa própria caminhada, cabe exclusivamente a nós torna-la feliz ou não.... pense nisso!!*

Inserida por Yarauchoabarreto1505

Um poema por dia
uma história desmedida
para contar sobre o que sinto em minha vida.

Um poema por dia
assim minha alma aflita
explica cada sentimento desse coração que palpita.

Um poema por dia
nessa mente que a alma entende
inspiração existente,
a imaginação sempre cria
sobre essa vida que surpreende, poesia.

Inserida por DhioneTito

Um dia no Sistema Penitenciário – um olhar sobre a situação carcerária no Brasil

Recentemente tive a oportunidade, como aluno de Direito e jornalista, de conhecer de perto como é a vida por detrás das grades. A visita foi aqui em uma das unidades penitenciárias de Salvador. Não vou me ater aos procedimentos que me levaram a fazer isso, nem aos detalhes do lugar em si (por mais que isso seja relevante), mas somente nos fatos, na observação e nos impactos que isso, de certa maneira, me causou. Foi como se, de alguma forma, pudesse me embrenhar nos intestinos, sobretudo nas regiões mais eivadas de nossa sociedade. Acho que todo cidadão, enquanto parte de uma sociedade organizada deveria ter a iniciativa de visitar a sua própria concavidade.

De longe, parece ficção. Mas de perto, a realidade é repugnante, catastrófica, quase perdida. Pouco se vê de esperança ali naquele ambiente marginal e selvagem. Há um misto de questionamentos e certezas que logo se exalam na impotência de sermos quem somos, de produzir o que estamos produzindo, ao ignorarmos - como sociedade - um fato social que simplesmente pode vir a ser uma avalanche que pode – e deve – nos engolir a qualquer momento. É como uma chaga mortal, escondida por debaixo de nossos mais belos trajes.

Dizer que é isso mesmo, que não estamos nem aí, que tudo é uma questão de escolhas, ou, em uma visão mais invasiva, do quanto pior o sofrimento daqueles seres, melhor para a sociedade é fechar os olhos para uma realidade que a gente sabe que existe, mas que nunca estaremos dispostos a mudar, simplesmente pela questão do justiçamento (que é muito diferente de justiça). Ainda carregamos essa visão, internalizada pelos programas televisivos, que o criminoso para se recuperar precisa sofrer na própria pele a violência de seu crime. Ou que se matássemos todos que ali estivessem, o exemplo desse ato já seria o bastante para inibir um pretenso ato criminoso. Porém, o que não conseguimos refletir é que isso sempre aconteceu aqui no Brasil. As prisões estão dominadas por facções criminosas que produzem consequências devastadoras, seja para o Estado ou para o próprio preso, seja para a sociedade na manutenção desse sistema, que por sua vez, absorve isso e devolve com instintos discriminatórios, reduzindo assim a oportunidade na questão da ressocialização.

E, no meu modo de pensar, é justamente aí a raiz de todo o mal. Se analisarmos pelo lado social, não é preciso ir muito longe para enxergarmos qual a cor que enfeita as prisões e a que tipo de classe social essas pessoas pertencem. Indiscutivelmente, a grande maioria é negra, sem escolaridade e moradoras de bairros periféricos, onde não há orientação ou base educacional.

Desde muito cedo, essas pessoas, seduzidas por uma vida de criminalidade, onde as condições são mais favoráveis, aprendem que viver a margem da lei é talvez a única oportunidade de vida. São esses indivíduos que superlotam o Sistema Penitenciário. Não carregam em si uma importância que estimulem, enquanto cidadão, uma estrutura melhor para o cumprimento de sua pena com eficiência. Sendo assim, o ato da dignidade humana muitas vezes é violado e esse sujeito volta para as ruas (ainda muito mais imoderado do que entrou).

Não é preciso ser especialista para perceber que do jeito que está é impossível a recuperação de qualquer que seja o indivíduo. O modelo está saturado, desestruturado, completamente ultrapassado. Não há investimentos, nem interesse do poder público na questão da recuperação humana. Não há uma política séria nesse sentido, apesar de que muito dinheiro é despejado sobre os telhados do sistema. Simplesmente esses indivíduos são lançados dentro desse cubículo e o Estado apenas mantém o controle parcial de tudo, enquanto o sistema corrói como um câncer os orifícios inóspitos de nossa sociedade.

É preciso rasgarmos os tecidos que encobrem as nossas mazelas e buscarmos outras alternativas que possam aliviar essa trágica condição. Temos sim que punir. Se cometeu ilegalidade tem que ser responsabilizado por isso - com todo o rigor da lei, inclusive. Mas, como disse anteriormente é preciso oferecer uma estrutura adequada para que esse indivíduo possa cumprir com dignidade a sua dívida com o Estado, com a sociedade e com a justiça.

Inserida por leandroflores

Morte aos sentimentos
que assim repugnam
o profundo de cada ser
oriundo da escuridão,
sobre tais circunstâncias,
que devora seus sonhos
e desmantela sua face fira,
de momentos intercalados,
no julgo de sofrência
ao desatino que acumulam
entre esses o paradigma
do amor até a paixão
que se consome
o profundo da alma,
que se expressa na apse
da solidão se tem sua imagem
no coração que sangra
por boa vontade
entre boa esperança
se vê o ardi - o que tuas vestis
até sombras clamam por seu amor
no espaço sem fim
mera imensidão
que aflora e desperta teu amor
sem mais ou menos
descrevo a ti sentimento
que compadece em aflito desatino
mel de meus olhos
frutos da imaginação,
que assim que se dissipa,
como a fuma da ignorância,
se derrete em um sorriso
sem vergonha,
ares que voam
nos demais sopros
pensamentos que voam
entre as linhas do amor
minha paixão sorrateira
como a lua vagante na escuridão
num céus de estrelas
que ao longe suspira por seu amor,
clandestino puramente solidário,
lhe digo te amo.

Inserida por celsonadilo

QUARTO

Quarto simples.
Uma cama, um espelho, penteadeira
com as gavetas abertas perfumes
sobre ela.
Na cama, um lençol branco de seda.
Janela aberta, brisa do dia por ela
entrando.
Deitada estás, com o lençol tentas
cobrir teu corpo, mas não o consegues,
sorris te espreguiçando.
Como és linda,com o teus braços abertos
a mim chamas,teu corpo agora fora do lençol,
mostra o encanto que és.
Durante horas esse quarto, do amor é a residência.
De minha parte, dele sair vontade não tenho,
e de ti , para que eu fique maior é a insistência.

Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires