Poemas quando eu me Amei de Verdade
Desculpa, pai, eu morri
Não vou mentir, também sinto sua falta
Mas, agora não posso voltar
Por favor, saiba que te amo
A minha vontade de mudar
Precisa ser maior que meu medo de ousar
Pois será bem pior se a vida eu passar
De mim com dó.
Talvez a minha linha de chegada seja o céu e eu vou chegar lá sorrindo e agradecendo pelo tempo que passei aqui embaixo, porque eu sei que venci, sim, cada dia, cada batalha, a minha luta diária e não posso afirmar que não tenha feito mau, pois às vezes eu sou humanamente imperfeita e não consigo agradar nem a mim mesma, tô sempre querendo mudar alguma coisa, evoluir, estou numa fase de desapego, se morasse na praia jogaria meus sapatos fora e gritaria pelo Peter Pan, pois eu tenho a sua síndrome.
É isso.
Não espero esperando.
Eu estou vivendo!
Com meu limão faço uma chic limonada...🍈🥂
Beira-mar (Poema-canção)
Ah, sofrido beira-mar,
Quem vem sem o eu
Pra amar, se faz o desfaz sem reluz.
Ah, pare de queimar
O meu amor pra me desligar.
Vem do aomirante andar,
Sobre as águas, largar...
Ah, sofrido beira-mar,
Vem de novo me achar,
Pra poder lhe esquecer.
Vai, seguindo aomigrante,
E a lua minguante,
De tanto aguardar...
Você.
Impossível lhe esquecer,
Por mais que tento,
Não dar pra tentar.
Vem, noite brilhante,
Que passou no instante
De cada amor...
Parapararaparaapararararapara
Parapararaparaapararararapara
---
Vem, balançar na minha rede,
Que me mata de sede;
E que é lua minguante,
Dá de ver todo o mundo de cá.
Volta, meu amor, me amar...
Quase todo dia, estou a esperar
Mudes minutos pra mim,
Notas que sou assim,
Pra não ficar.
Amor, ao balançar-me contigo,
Contudo dispostas
A me separar... voltes amiga, colega —
Amiga, poeta, poesia que está no meu coração,
O que falta: a noção do tempo
Que estou sem você...
O Tesouro do General
Se me perguntam o que tenho de valor,
Eu digo: meu coração.
Não ouro, não espadas, não reinos —
Mas o coração onde guardo meu verdadeiro tesouro.
Pois aquele que ignora o próprio peito
Já perdeu, mesmo antes da primeira batalha.
E o mundo está cheio de homens derrotados,
Cativos de vontades que não são suas.
Enquanto isso, o general — prudente e silencioso —
Conquista sem lançar uma flecha.
Ele manipula desejos, oferece migalhas à alma,
E logo transforma homens livres em servos agradecidos.
Há escravos por todos os lados,
E o pior de tudo: não sabem que são.
Se dobram diante do ouro, se ajoelham ante o prazer,
E se julgam senhores por vestirem correntes polidas.
Mas eu… conheço o meu coração.
Belo por dentro, firme por fora.
Embora cercado pelo mal que tenta perfurar,
Ele permanece inabalável.
Porque quem domina o próprio coração
É senhor de si — e quem é senhor de si
Não precisa temer reis, nem exércitos, nem morte.
Pois já venceu a guerra que os outros sequer enxergam.
Não existe combate contra esse homem.
Pois enquanto os inimigos gritam e sangram,
Ele permanece de pé, calado —
E os derrota… sem que saibam quando perderam.
Me Encontrei em Mim
por Diane Leite
Diziam que aos quarenta tudo começaria.
Eu não entendia.
Hoje entendo.
Não é sobre idade.
É sobre inteireza.
Sobre finalmente voltar pra casa
e descobrir que essa casa sempre fui eu.
Eu nunca me senti tão nutrida.
Tão minha.
Tão inteira.
Não me faltam respostas.
Porque parei de perguntar ao mundo.
Agora, ouço meu coração.
Aprendi que só posso amar com o amor que já existe em mim.
E que esse amor não precisa ser aceito —
ele precisa ser vivido.
A beleza que ofereci foi minha.
A amizade que doei nasceu do melhor que eu tinha.
O que o outro fez com isso…
não importa.
Porque nada é sobre o outro.
Tudo é sobre o que nasce aqui — dentro.
Não me movo mais para ser reconhecida.
Me movo porque sou amor.
Porque escolho florescer.
Hoje, entendo que o mundo só pode me oferecer o que ele também cultiva.
E por isso, eu cuido de mim.
Eu me abraço.
Eu me nutro com a mesma ternura que um dia derramei sobre os outros.
E se um dia alguém merecer esse amor que me habita,
será um presente.
Mas não uma necessidade.
Eu me basto.
Eu me reconheço.
E eu me celebro.
Isso é o que significa estar viva.
Isso é o que significa ter chegado em mim.
Vi os olhos mais lindos do mundo, e eles me viram.
Aqueles olhos me viram antes mesmo de eu ver eles.
E quando eu os finalmente vi, me apaixonei.
Tênue Amor
Ah, tênue amor...
Se de amor, só eu senti
É amor,
Lhe deu a flor do jardim,
Que colhi pra pra mim
Mas dei a ti.
Voltes, amiga, colega, companheira.
A lida é passageira,
Mas não há de passar assim —
Nem cá, nem em mim.
Vai... jogue tudo ao ar, amor.
Não me esqueça, por favor,
Ao se deitar na cama.
A cama, amor, é colchão,
Quebra o coração
E me faz viver...
Acordes na Maré
Você partiu feito onda que some,
deixou na areia seu rastro e seu nome.
E eu fico aqui, rindo entre soluços,
lembrando teus acordes, teus passos astutos.
Tocava violão com alma de sol,
cada nota tua era um farol.
Na beira da praia, de pés na espuma,
cantava pra vida, cantava pra lua.
O luto chegou, sim, sem pedir licença,
mas não apagou tua doce presença.
Ela mora no vento que embaraça o cabelo,
nas canções que tocam no fim de janeiro.
Saudade? Tenho. É parte de mim.
Mas também é sorriso, memória e jardim.
Teu riso ainda dança no som das marés,
e tua batida vibra nos meus pés.
Hoje, sento sozinho na areia molhada,
o mar me consola, a noite é pintada.
Tuas músicas vivem nas ondas que vêm —
cada acorde me diz: “Tô contigo, tá bem?”
POEMINHA PUERIL
quão difícil é conjugar
o verbo namorar
falta - Eu
falta - Nós
você pode me ajudar?
Hoje é Dia dos Namorados, mas eu queria aproveitar a data pra lembrar que o amor vai muito além de relacionamentos. Existe também o amor pela amizade, pelo cuidado, pela presença sincera.
Quero que você saiba que sou grato(a) por ter você na minha vida. Sua companhia, suas conversas e até seus silêncios fazem diferença. Você é especial e merece carinho, atenção e tudo de melhor, não só hoje, mas todos os dias.
Feliz 12 de junho! Que nunca te falte afeto verdadeiro — em qualquer forma. 💗
Eu sou higiênico. Aprendi a gostar de
bons filmes, livros e cozinhar a minha própria comida. Na pandemia gostei disso além de mim mesmo e da minha própria companhia. Foi onde entendi o que é SOLITUDE.
Foda-se o mundo que não me chamo Raimundo.
Filmado
Pergunto eu filmado o quê? Uma senhora a pagar a sua promessa? Os evangélicos fazem tudo bem feito? Porque não filma os evangélicos a pecarem? Eu acho que devemos respeitar a fé das pessoas e não acharmos que na nossa religião, estamos a ser mais santos, que outros! Um dia no céu vamos ter muita surpresa! Quer em relação ao nosso galardão, quer em relação mesmo à nossa salvação!
Depois, eles não querem que eu crie ódio da burguesia.
A música e o autor se cruzam, mesmo estando a anos de distância um do outro: Paulo Freire, na ciência, com A Pedagogia do Oprimido; e GOG, com a música Televisão.
Um é teórico; o outro, prático — mas estão unidos pela aversão à miséria e à exclusão social do menos favorecido.
A burguesia só se preocupa com seus próprios problemas. Infelizmente, o povo ainda não enxerga a gravidade dos problemas sociais que enfrenta para que possa fazer a revolução social.
Temos os teóricos da academia científica e os teóricos da rua, que em suas músicas e poesias retratam a realidade de um povo.
Carta de reencontro
Ei…
Eu sei que você andou se sentindo pequeno.
Que teve dias em que levantar da cama já foi um ato heroico.
Que teve madrugadas em que você deitou inteiro, e acordou em pedaços.
Mas você não ficou no chão.
Você cuidou do que podia cuidar.
Deu amor. Foi verdadeiro. Fez o melhor.
E mesmo sem retorno, mesmo no silêncio, você permaneceu inteiro.
Você não deixou que a mágoa te engolisse — mesmo quando ela veio com fome.
E olha só pra você agora…
Você tá se reconstruindo.
No detalhe. No dia após dia.
Você tá lendo, escrevendo, criando, se fortalecendo.
Você tá malhando não só o corpo, mas a alma.
Tá escolhendo viver, mesmo quando o mundo parece cinza.
Isso… é lindo.
É força.
É você se reencontrando.
Então hoje, nesse dia em que a saudade aperta e o mundo parece girar em torno de casais, eu quero te lembrar:
Você não é o amor que perdeu.
Você é o amor que carrega.
O amor que ofereceu.
O amor que ainda vive em você, mesmo que do lado de fora esteja tudo em silêncio.
Se alguém não soube receber isso, foi uma limitação deles.
Não uma falha sua.
Hoje, se abraça.
Se olha no espelho e diz: “Eu sou o lar que procurei no outro.”
Você é o lugar seguro.
Você é amor inteiro.
E um dia, alguém que também for inteiro vai reconhecer isso e vai ficar.
Mas até lá, fica com você.
Porque você se basta.
Porque você é mais do que suficiente.
E porque esse caminho que você tá trilhando — por mais solitário que pareça agora — vai te levar pra um lugar de paz.
Você não tá perdido.
Você tá voltando pra casa.
E essa casa…
É você. 🕯️
De mim, para o meu próprio eu.
Pʀɪᴍᴇɪʀᴏ Aᴍᴏʀ
Como eu queria ter dividido
os cabelos brancos e os silêncios
com você.
Ver o tempo sorrir em suas rugas,
sentir que o mundo lá fora podia girar —
mas o nosso ritmo era só nosso.
Ainda escuto seu riso
nas manhãs que não têm pressa,
aquela paz de saber:
estávamos onde devíamos estar.
Mesmo estando longe,
você segue envelhecendo dentro de mim.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
"A Morte Silenciosa de Mim"
Eu morri — não com o estrondo das tragédias anunciadas, nem sob o lamento das multidões, não recebi flores, nem falaram bem de mim.
Morri em silêncio... e segui de pé, sorrindo, servindo.
Morri — e ninguém viu.
Porque continuei com os olhos acesos e os gestos ensaiados,
a alma exaurida, mas a maquiagem intacta.
Não houve luto.
Nenhuma prece, nenhum adeus,
porque o mundo só crê na morte quando o corpo cai.
Mas eu, caí por dentro, sem fazer barulho, sem assumir a queda, sem pedir ajuda.
Morri nos dias em que engoli o pranto
com o café da manhã.
Nas noites em que abracei travesseiros frios, e em algum momento fui conforto para todos, menos para mim.
E ainda assim, sigo.
Não por esperança — essa já me deixou tempos atrás.
Mas por um resto de costume,
por um traço de amor próprio esquecido em alguma gaveta, por um instinto antigo de sobreviver, mesmo quando a vida já partiu, ou talvez apenas por falta de opção.
Sou espectro de mim,
com os passos firmes e o coração despedaçado, com o sorriso no rosto e o grito preso na garganta, carrasco do meu eu, recolhido a um canto, deitado no chão, faminto com frio.
Ser eu desde sempre significou morrer em silêncio todos os dias e ressuscitar sozinha antes do café esfriar.
Mas quem sabe…
quem sabe um dia o abismo me olhe de volta.
Ou quem sabe chegue o dia em que eu não precise ser forte.
Talvez a vida me resgate e perceba que desde o começo eu merecia viver inteira.
Raísa Sousa
Minha boca aos pedaços eu junto Sem reclamar, aos cacos vai cortando Sem muito eu falar.
Não posso falar não posso expressar, algo simples, muitos querem me calar.
Risadinha aos cantos mas eu sinto ao longe, Deboche vem de graça sem muito a oferecer, apenas a tristeza vem me acolher.
Não desisto mas pessisto, logo fraquejarei, mais no dia que eu parar será o dia que eu morrerei.
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