Poemas Perdi Melhor Amiga
No vento da tarde me perdi
Na sombra da figueira me sentei
Ouvindo o canto do sabiá
As folhas caindo como em um balé
Bastou fechar os olhos e lá fui eu
Para as paisagens distantes da minha mente
Para mim são tão reais quanto a grama
Onde minha cabeça descansa a admirar o céu
Felicidade.
O que é felicidade? Observando cenários, pessoas e ações, me perdi em meus pensamentos...
Já li sobre a felicidade e achei inconsistente.
Um grande filósofo disse que felicidade é uma consciência plena e satisfeita, será?? Outro disse que é uma atividade da a'lma, talvez!
Já vi pessoas que de consciência plena, com tudo que a vida oferece de melhor, não conhecer a felicidade!
Já observei pessoas simples entre amigos, e por segundos, dar o sorriso mais lindo do mundo, sorriram como se fosse anjos sorrindo... Porque a comida da colega estava salgada e não conseguiu comer, dividiram entre todos o pouco que havia, e parecia manjar dos deuses, o sorriso estava no olhar e transbordava... me fez sorrir de onde eu os observava, e senti por dentro aquela felicidade.
Já vi uma criança de rua correr na chuva e sorrir como se fosse um anjo, enquanto eu observava e sorria... Advinha, fomos lanchar e passei horas ouvindo suas histórias.
talvez eu esteja enganada, mas no meu ponto de vista a felicidade consiste em momentos que passam tão rápido que a maioria nem percebe.
Conhecer novos amigos e de cara criar um vínculo que te faz sorrir, receber uma mensagem de alguém especial, que faz seu coração por um instante perder o ritmo, ouvir a música favorita, provar sabor que te leva a infância....
Enquanto para alguns, cenários em que a noite chega causam medo, fazem meus olhos brilharem de um jeito único.
Enquanto a maioria apenas passa pela vida, eu observo constantemente o incrível, porque felicidade são aqueles momentos únicos que jamais podem ser repetidos, mesmo que no decorrer da vida você vai viver inúmeros segundos de felicidade... Mais nunca vai ser o mesmo!
T.L
Já!
Já perdi despedidas, aniversários, datas comemorativas, formaturas...
Já fui chamado de guerreiro, de herói da estrada, de bandido, de ignorante...
Já tive vontade de parar, de chorar, de voltar, para casa e no tempo...
Já se passou tanto tempo, que esqueci que o tempo não pára e não volta...
Já acelerei para chegar mais cedo...
Já tirei o pé para evitar de me atrasar mais, carga atrasada é a que não chega...
Já, já, já... Tudo é prá já... Mas já me dei conta, que já está ficando tarde!
MEDO DA CHUVA
Não, eu não perdi
Medo que não tenho
Amigo do raio
Sempre resisti
E com muito empenho
Fecho a porta e saio!
EMPREENDEDOR TERMINAL
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Já não há tempo a ganhar.
Perdi todo o meu tempo
não tendo tempo a perder.
DEIXAR DE SENTIR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sempre houve um pra sempre; já perdi a conta;
todo amor é assim em seu passo primário;
tudo quanto começa já traz uma ponta
pra buscar outra ponta de mais um sudário...
Imortal repetente ou eterno diário;
cada laço é uma vida que o tempo remonta,
como nosso infinito cabe num aquário
onde o pronto parece que nunca se apronta...
Quanto amor para sempre; quanta eternidade;
a verdade que agora desmenta a verdade,
quando nossa doçura virou absinto...
Aflorou no pra sempre o velho nunca mais;
outro sonho cansado retorna pro cais;
meu amor, sinto muito pelo que não sinto...
LABIRINTO
Andei sem rota,
batendo na porta
que não se abria.
Meu medo sumiu.
Perdi a razão.
Neguei ao oráculo
meu sangue e perdão.
A musa Ariadne
se esqueceu de mim.
Não veio ao encontro
marcado no fim —
no fim da viagem,
da tola miragem
que venderam pra mim.
Eu sei que estou
perdido no caos,
no vácuo do mundo,
sem paz ou redenção.
Sou homem, sou tolo,
vestido de púrpura,
coroa de espinho,
ferida divina,
forjada do barro
que volta ao chão.
Depois de tanta vida, comecei a viver. Veio à mente a lembrança do que perdi em vivências consistentes, por acreditar nas disputas mercadológicas; nas corridas para o sucesso notório. Tudo sempre mais público do que pessoal.
Faz tempo, deixei de viver em razão dos outros. Aprendi a saber que estou em mim. Sei me doar sem doer por excesso de autocobrança. Faz-me bem olhar o mundo com serenidade, sem temer a sombra; o anonimato; a classificação nesse concurso instituído por uma sociedade viciada em superar o próximo.
Demorada maturidade. Não tardia, exatamente. Apenas demorada. Em tempo de me recompor, adaptar as sucatas do meu ser e renovar conceitos. Vencer preconceitos. Preencher vazios e me realizar como repessoa.
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Perdi a soma de quantas vezes venci a morte por doença, inanição, assassinato, acidente, vício... Depois de tantos anos e muitas voltas por cima da quase morte, sei que será difícil, mas vencerei meu maior desafio: Não morrer de amor por você.
Meu coração tinha razão,
Eu te amo de verdade,
Mas agora, querendo
Ou não querendo, te perdi.
Algum dia quem sabe serei feliz,
Quando eu encontrar
Alguém que me ame
Assim como eu te amo.
"Desmascaramento"
Em um labirinto de ilusões, eu me perdi,
Decepcionada pelo eco de uma paixão fugaz.
O nojo cresceu, como uma sombra que me envolve,
Vergonha por ter confiado em um coração de pedra.
Surpresa ao descobrir o monstro disfarçado,
Por trás da máscara de um amor que nunca existiu.
Desgosto por ter cultivado sentimentos verdadeiros,
Por alguém que apenas representava um papel.
No palco da vida, você atuou com perfeição,
Mas eu, ingênua, acreditei naquela encenação.
Agora, resto-me apenas as cinzas da ilusão,
E a certeza de que a verdade é um presente raro.
No silêncio, eu me pergunto:
"O que é real? O que é falso?"
E a resposta ecoa, como um sussurro:
"A verdadeira liberdade está em não se deixar enganar."
16.04.2011
Tayna Cutrim
É um dilema,
acho que perdi a esperança,
mas não quero entregar os pontos,
ainda tenho a lembrança
da vida com você,
emaranhada entre contos.
Mãos vazias
Eu me esqueci na portaria
Do silêncio árido do cerrado
Me perdi no hall da fantasia
De um passado inexplicado
Pensei ter tido só a alegria
Vi que nem tudo é alegrado
O armário está de porta vazia
Confundi o fado com legado
Achei que sendo, seria cortesia
Vi que embutido, sou parado
E nesta surpresa oro teimosia
De um solitário sem sinfonia
De um poeta sem a poesia
Mi vi de mãos vazias...
Luciano Spagnol
Amor com saudade
Nas reticências da vida perdi o meu amor
No evo. Privando nossa convivência a dois
Agora são caminhos difíceis de transpor
De lembranças. Que as deixo para depois
Se as procurei nas esquinas todas do destino
Foi pela urgência de querer sair da saudade
E assim, me vi em um oriundo peregrino
De olhar a olhar, em uma cabula eternidade
Quando na verdade só queria o seu sorriso
Gravados no seu desvelo, no seu carinho
Pois os meus foram seus, os seus ainda preciso
Neles pude aninhar, e agora privado, sozinho
E como lhe dar com está tão inopina nostalgia
Que me invade e me arrasta para um cantinho
Da dilação. Difícil é essa travessia...
Fim do outono
Perdoa-me quimera ressequida
Aos amuos dos ventos, plainar
De ti me perdi nesta sovina vida
Nas trilhas áridas do caminhar
E no choro pela ilusão esquecida
O coração arde no pouco amar
Tal qual folha seca desprendida
Pelo ar... Num voante abandono
Como uma saudade desmedida
Vagindo no beiral do fim do outono
Que desnudo vai-se em despedida.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
na esquina do cerrado
com a sequidão
me perdi calado
me vi na imensidão
me tornei alado
na abstração
na poesia
na imaginação
da noite vazia...
Virei um sobrevivente
me vesti de fantasia
a lua tornou-se confidente
enquanto ruminava ousadia
de uma solidão presente.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Maio, 2016
Cerrado goiano
Xis
Não me perdi numa ilusão. Perdi-me
Na incoerência, entre os devaneios
E no poço sem razão encontrei-os
Débeis, onde a cortesia os oprime
E num inconsequente e fatal crime
Duma imaginação, tive sonhos feios
Onde a inspiração de olhares cheios
Da mesmice, deixou de ser sublime
Mas há tempo no bem, compreenda
Não só os que se tem, - os fugitivos
Os da fé do amor que não nos infama
São tais como o andejar de uma lenda
A alma terá sempre os homens vivos
No afeto, ardentes como uma chama
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018, 14
Cerrado goiano
Ora (direis) ser quem sou! Exato.
Me perdi no caminho, me achei, no entanto
A cada passo, erro e acerto, vários o relato
Vou andando, o atrás se desfez por encanto
orfandade
os soluços secaram
não choro mais
as lágrimas me sufocaram
perdi você no cais
e amanhece o dia
pra vida, tanto faz
o pranto é da minha poesia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
SER QUEM SOU (soneto)
Ora (direis) ser quem sou! Exato.
Me perdi no caminho, me achei, no entanto
A cada passo, erro e acerto, vários o relato
Vou andando, o atrás se desfez por encanto
E o tempo vai passando, veloz, enquanto
O pensamento recusa ser apenas um ato
Cintila. E, saudoso, o trovar é um pranto
Na solidão de ser, em um poetar abstrato
Direis agora: Incoerente e louca quimera!
Que não quero ser quem sou? Que sentido
Pois ser quem sou, deixei de ser o que era...
E eu vos direi: Amando o amor sou valeria
Pois se amei, o meu afeto não terá partido
Assim, pude ouvir e entender minha poesia
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
agosto de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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