Poemas pequenos de Paixão
Paixão ou capricho
O que há por trás
deste sentimento
que há em mim?
Amor? Paixão?
Capricho? Vaidade?
O que há por trás
deste sentimento
que é chama em mim?
Brasa que nunca acaba
Nunca se apaga
Apenas fica branda
Mas logo é brasa em fúria
E arde tanto em mim?
Existe a técnica e existe a arte.
Mas não existe arte sem paixão.
Pois arte sem paixão é pura técnica... Assim,para existir arte tem que haver paixão...
Se bem que uma paixão
diferente das paixões comuns:
Uma paixão que dure apenas um momento - o de produzir a obra de arte...
Uma paixão...
Meu São João!
De cantigas, do sertão
De fogueira, de balão
Ai meu coração!
Das memórias mais saudosas
Guardo as mais gostosas
Da pipoca, do milho, do aluá
Do cuscuz ao mungunzá
Anavantu, anarriê!
Merci beaucoup
Não há de quê...
Não importa quanto tempo passe
Se uma paixão não tiver se esvaído
No sacrossanto leito da cumplicidade
Se ainda não se consumiu no frio da ausência
Cedo ou tarde ela ressurge como um Vesúvio
Com mais força, mais dolorida, sem calma e paciência.
As batidas do meu coração
pedem paixão
pedem desejo
querem emoção
ele não gosta do chato
e odeiam o parado
...sou uma onda de Luz
na escuridão
Sou força regada de fé e Paixão...
Sou fogo...
Sou Poder e sedução!
Louca paixão !
No teu olhar existe um segredo,
que ainda irei descobrir.
Pois quando cruzas, com os meus,
eu não consigo resistir.
A tua pele morena, mulher me deixa doidão, não sei se é amor, ou uma louca paixão.
O ADVOGADO LUTA POR JUSTIÇA DIARIAMENTE.
Advogar é uma paixão que nunca perde o encanto.
A sociedade tem o advogado como o guardião que luta para que a justiça não cometa injustiça.
Surgiu na multidão
Furtivo olhar, paixão
Céu negro se encheu de cor
E a lua acendeu o farol
Chama é de queimar
Brilha um pavio
Vela pra saldar
Feitio de oração
Basta a faísca de um só olhar
Queima como veneno
É o que encandeia o nosso altar
Que se revela sereno
Brilho transcendental
Mistério, encantamento, paixão...
do outro lado do vidro, desfile de letras
enigmáticas...quem segura a caneta,
de quem seria a mão?
(a menina que roubava letras)
Série Minicontos
SUBMISSÃO
Viveu anos a fio sob a sombra da paixão. Acordou, e nunca mais voltou para a escuridão...
Não quero ser teu afronto,
É por ti que me apaixono;
Todos os dias só aumenta,
É esta paixão que me sustenta.
Demência essa que nos cega e que não tem cura.
A cada paixão vivida e sentida, menos intensa e desiludida.
Demência essa que dói o estomago e tira o sono.
A cada paixão vivida, menos uma vida.
Na paixão da mocidade,
reside o saber insuspenso,
mas no ardor da experiência,
encontra-se, provérbios de sabedoria.
O beijo não era de paixão;
Era beijo do "te quero".
Do te quero mais e mais. Não era de instante ou algo do tipo. Era beijo de bem querer.
