Poemas para uma Pessoa Alegre

Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento.

Qualquer pessoa capaz de te irritar se torna teu mestre; ela consegue te irritar somente quando você se permite ser perturbado por ela.

Você, o seu ser, tanto quanto qualquer pessoa em todo o universo, merece o seu amor e sua afeição.

No casamento, cada pessoa deve realizar a função que lhe compete. O homem deve ganhar dinheiro, a mulher deve economizar.

Passamos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando aprendemos a ver perfeitamente uma pessoa imperfeita.

Age de modo que consideres a humanidade tanto na tua pessoa quanto na de qualquer outro, e sempre como objetivo, nunca como simples meio.

O nosso maior erro consiste em tentarmos colher de cada pessoa em particular as virtudes que elas não têm, e de nos esquecermos de cultivar as que de fato são suas.

Ler um livro é para o bom leitor conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.

É impossível para um homem ser enganado por outra pessoa que não seja ele próprio.

Tolo e muito tolo é aquele que, ao revelar um segredo a outra pessoa, pede-lhe encarecidamente que não o conte a ninguém.

Ninguém pode achar que falhou a sua missão neste mundo, se aliviou o fardo de outra pessoa.

Raramente conhecemos alguma pessoa de bom senso além daquelas que concordam conosco.

A pessoa que concorda com tudo o que você diz, ou é tolo, ou está se preparando para enganá-lo.

Aqueles para quem a roupa é a parte mais importante da pessoa acabam, geralmente, por valer tanto quanto a sua roupa.

É muito fácil viver com pouco desde que a pessoa não gaste muito para ocultar que tem pouco.

O desejo é a autodeterminação do poder duma pessoa pela imaginação dum fato futuro, que seria o efeito desse poder.

As biografias são apenas as roupas e os botões da pessoa. A vida da própria pessoa não pode ser escrita.

A pessoa amada é sucessivamente o mal e o remédio, que suspende ou agrava o mal.

Todo o humorismo sublime começa com a renúncia de se levar a sério a própria pessoa.

Toda a pessoa normal se sente tentada, de vez em quando, a cuspir nas mãos, içar a bandeira negra e sair por aí cortando gargantas.