Poemas para uma Pessoa Alegre
Se uma pessoa é perseverante, por mais que seja dura
de entendimento, se fará inteligente e por mais que
seja fraca se transformará em forte.
É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.
(O Teorema Katherine)
Uma pessoa vai à floresta colher alimentos e já a idéia de um fruto em vez de outro se formou no seu espírito. Depois, pode ser que se encontre um fruto diferente e não aquele em que se pensou. Esperava-se uma alegria e recebeu-se outra. Mas nunca tinha antes dado por isso... que no próprio momento do achado há no espírito uma espécie de idéia de afastamento, de pôr de lado. A imagem do fruto que não achamos continua a estar, por um momento, diante dos nossos olhos. E se desejássemos... se fosse possível desejar... podia lá continuar. Podíamos recusar o bem real; podíamos fazer com que o fruto real fosse insípido, à força de pensar no outro.
[Eu] Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos, mas parece que não os há. O nosso ir faz o caminho.
Você sabia?
Que quando você sonha com uma pessoa, essa pessoa foi dormir pensando em você?
Você sabia quando a pessoa que você gosta olha para você e depois olha para baixo, ela está louca por você?
Você sabia que quando uma pessoa olha diretamente nos olhos ela te ama mais do que você pensa?
Você sabia quando a pessoa olha para você muitas vezes, ela não pode viver sem você?
Você sabia quando ela sai e diz vários adeus é porque ela não quer deixar você ir?
A gratidão é uma das maiores medidas
do caráter de uma pessoa.
Uma pessoa grata costuma ser humilde, fiel,
companheira e amiga dos amigos.
Uma pessoa ingrata tende a ser egoísta, traiçoeira, individualista e amiga apenas de si mesma.
Toda e qualquer fonte de movimento no mundo, seja uma pessoa, seja uma coisa, seja um
pensamento, é um “motor movido”. Dessa sorte, o arado move a terra, a mão move o arado, o
cérebro move a mão, o desejo de alimento move o cérebro, o instinto da vida move o desejo
de alimento, e assim por diante. Em outras palavras, a causa de todo movimento é o resultado
de outro movimento qualquer, o amo de todo escravo é escravo de algum outro amo. O
próprio tirano é escravo de sua ambição. Deus, no entanto, não pode ser resultado de nenhuma
ação. Não pode ser escravo de amo nenhum. É a fonte de toda a ação, o amo de todos os
amos, o instigador de todo o pensamento, o “motor não movido do mundo”.
Devia ser proibido
devia ser proibido
uma saudade tão má
de uma pessoa tão boa
falar, gritar, reclamar
se a nossa voz não ecoa
dizer não vou mais voltar
sumir pelo mundo afora
alguém com tudo pra dar
tirar o seu corpo fora
devia ser proibido
estar do lado de cá
enquanto a lembrança voa
reviver, ter que lembrar
e calar por mais que doa
chorar, não mais respirar (ar)
dizer adeus, ir embora
você partir e ficar
pra outra vida, outra hora
devia ser proibido... "
O que é o amor?
Amor é quando uma pessoa conhece todos seus segredos... seu mais profundo, escuro, e terrível segredo que ninguém mais no mundo conhece... e ainda no fim, aquela pessoa não pensa menos de você; até mesmo se o resto do mundo o faz.
Eu amo uma pessoa
que nunca confiou em mim...
Ela quer que eu à esqueça, simplesmente.
Mas eu nunca irei lhe esquecer...
Nunca... Nem por um dia...
Poema da Noite
Já chorei vendo fotos e ouvindo música;
Já liguei só para ouvir uma voz;
Me apaixonei por um sorriso;
Já pensei que fosse morrer de saudade;
E tive medo de perder alguém especial... (e acabei perdendo)
Já pulei e gritei de tanta felicidade;
Já vivi de amor e fiz muitas juras eternas...
"Quebrei a cara muitas vezes!"
Já abracei para proteger;
Já dei risadas quando não podia;
Já fiz amigos eternos;
Amei e fui amado;
Mas também já fui rejeitado;
Fui amado e não amei...
Nota: Trecho adaptado de poema de Augusto Branco. Link
Poeminha Amoroso
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
– para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou.
Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste.
Não vejo, sem pensar.
Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter.
(Livro do Desassossego - Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa)
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
Nota: Adaptação de trecho do poema de Fernando Pessoa.
Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens.
A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo.
Nota: Trecho adaptado do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).
...MaisO amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o princípio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Nota: Trecho adaptado de poema do "Livro do Desassossego", de Bernardo Soares (heterônimo de Fernando Pessoa).
...MaisO próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.
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